Tag: Polícia Federal

  • PRF prende carreta que transportava aproximadamente 435kg de cloridrato de cocaína em Mato Grosso

    PRF prende carreta que transportava aproximadamente 435kg de cloridrato de cocaína em Mato Grosso

    Na tarde de ontem, terça-feira (12), as equipes do GOC (Grupo de Operações com Cães) e COE (Comando de Operações Especializadas) da Polícia Rodoviária Federal em uma fiscalização orientada pela inteligência, abordou no km 1122 da Br 364 em Sapezal/MT, o veículo Iveco/stralihd de cor branca, tracionando o semi-reboque do tipo basculante.

    A equipe da PRF iniciou buscas minuciosa no veículo, localizando sob o assoalho um compartimento especial preparado para transporte de ilícitos.

    No local preparado foram localizados 399 tabletes de droga, que pesaram aproximadamente 435,60kg de cloridrato de cocaína.

     

    Com essa apreensão a Polícia Rodoviária Federal causa um prejuízo superior a R$54 milhões ao crime organizado.

    O condutor de 40 anos, foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Campo Novo dos Parecis/MT , juntamente com a carreta e a droga. Ele informou aos policiais que recebeu o veículo já carregado com o entorpecente em Comodoro/MT e que levaria para São Paulo/SP.

  • Edital para concurso da Polícia Federal deve sair em janeiro, diz Bolsonaro

    Edital para concurso da Polícia Federal deve sair em janeiro, diz Bolsonaro

    O presidente Jair Bolsonaro, publicou em sua contano Twitter, na manhã de hoje, domingo (10), informando que o edital para o concurso da Polícia Federal deve ser publicado ainda neste mês de janeiro.

    Em dezembro, o Diário Oficial da União publicou autorização para a realização do concurso para o preenchimento de cargos na Polícia Federal. No total, o concurso prevê a disponibilização de 1,5 mil vagas de nível superior para os cargos de delegado, escrivão, papiloscopista e agente de polícia federal.

    De acordo com a Portaria 14.358, que trata do assunto, o prazo para a publicação do edital de abertura de inscrições será de até seis meses.

    São 123 postos para delegado, 400 vagas para escrivão, 84 para papiloscopista e 893 para agentes.

    O último concurso da PF foi realizado em 2018 e ofereceu 500 vagas de nível superior.

    Edição: Denise Griesinger

  • PF cumpre mandados de busca e apreensão contra fake news eleitoral

    PF cumpre mandados de busca e apreensão contra fake news eleitoral

    A Polícia Federal cumpriu na tarde de ontem (20) três mandados de busca e apreensão nos bairros Buritizal, em Macapá, e Fonte Nova, em Santana (AP), a pedido do Ministério Público, para averiguar se houve crime de divulgação de fake news eleitoral.

    A medida cautelar foi motivada em razão da propagação em massa de notícia falsa relacionada ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão ontem (20) pela Polícia Federal em uma investigação que apura compra de votos.

    As notícias falsas partiram de grupos de aplicativo de mensagens de WhatsApp e foram disseminadas em todo o Amapá. Segunda a mensagem falsa, na ação de sábado, a Polícia Federal teria apreendido R$ 300 mil que supostamente seria utilizado em compra de votos para favorecer um candidato que está concorrendo às eleições municipais. O segundo turno de Macapá ocorre neste domingo.

    As notícias falsas ainda utilizaram foto contendo uma carteira funcional do Ministério Público, colocada em cima da quantia apreendida, na tentativa de induzir os leitores à veracidade da informação.

    Os investigados poderão responder por divulgação/disseminação de fake news e, se condenados, cumprir pena de até 8 anos de reclusão.

  • Polícia Federal investiga desvio de recursos públicos do Into

    Polícia Federal investiga desvio de recursos públicos do Into

    A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) cumprem hoje (9) oito mandados de busca e apreensão em casas e escritórios de suspeitos de envolvimento com recursos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). A operação Talha está sendo realizada no Rio de Janeiro e em Brasília.

    A ação de hoje é um desdobramento da operação Fatura Exposta, realizada em 2017, que mostrou a existência de uma organização criminosa que atuava no desvio de recursos públicos em unidades de saúde no estado do Rio.

    A PF não informou o período em que funcionou o esquema de corrupção no Into. Segundo a assessoria de imprensa da PF, há indícios de lavagem de dinheiro recente dos recursos desviados.

    Durante as investigações, a polícia constatou que um ex-parlamentar federal, cujo nome não foi divulgado, atuava na nomeação de diretores do Into e tinha influência direta em questões administrativas do hospital, incluindo a marcação de exames e cirurgias de pessoas de seu interesse.

    “O ex-deputado é suspeito de exigir vantagens ilícitas a pretexto de conseguir a liberação de recursos de emendas parlamentares para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, recursos que eram posteriormente desviados pela organização criminosa desarticulada nas operações da PF Fatura Exposta e Ressonância”, informa a nota divulgada pela PF.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Origens dos incêndios no Pantanal estão sendo investigadas

    Origens dos incêndios no Pantanal estão sendo investigadas

    A Polícia Federal (PF) e órgãos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão investigando as origens dos incêndios que, até a última quarta-feira (16), já tinham destruído cerca de 2,8 milhões de hectares do Pantanal, sendo 1.732 milhões no Mato Grosso e 1.110 milhões no Mato Grosso do Sul.

    Cada hectare corresponde, aproximadamente, ao tamanho de um campo de futebol oficial. O que significa que a área do bioma destruída pelo fogo chega a quase 30 mil km², segundo os dados recentemente divulgados pelos dois estados. O que representa um território maior que todo o estado de Alagoas.

    Queimadas no Pantanal

    Vídeo: Wellington Fagundes: comissão poderá propor Estatuto do Pantanal
    Governo libera R$ 10,1 milhões para combate a incêndio no Pantanal
    Senado instala comissão para fiscalizar ações contra fogo no Pantanal
    Senado instala comissão para fiscalizar ações contra fogo no Pantanal
    Deputados e senadores farão diligência in loco no Pantanal
    Delegacia de Meio Ambiente busca responsáveis pelos incêndios no Pantanal
    Cinco tratores usados para desmatamento no Pantanal são apreendidos
    Luciano Huck pede socorro pelo Pantanal ao Governo Federal
    Silvio Fávero pede reforço do Exército no combate às queimadas em MT

    A Superintendência da PF em Mato Grosso do Sul centrou esforços na região de Campo Grande e Corumbá, cidades distantes cerca de 400 quilômetros uma da outra. Por meio da análise de imagens de satélites e do sobrevoo em algumas áreas, agentes federais tentam traçar o percurso percorrido pelas chamas desde o ponto onde o fogo começou. O objetivo é apurar eventual responsáveis e responsabilizá-los por crimes ambientais.

    Na última segunda-feira (14), 31 policiais federais sul-mato-grossenses cumpriram dez mandados de busca e apreensão autorizados pela 1ª Vara Federal de Corumbá. Os agentes também periciaram áreas incineradas e colheram os depoimentos de algumas pessoas. A ação fez parte da chamada Operação Matáa.
    Operação Focus
    Órgãos estaduais sul-mato-grossense também estão realizando uma apuração conjunta com o propósito de identificar a origem dos incêndios.

    Nesta quarta-feira (16), servidores do Instituto de Meio Ambiente (Imasul), bombeiros, policiais militares e civis e peritos da secretaria estadual de Justiça e Segurança Pública foram a campo a fim de começar a cumprir o plano de inspecionar 35 propriedades rurais apenas nesta primeira fase da apelidada Operação Focus.

    “Com auxílio de imagens de satélite, levantamos os prováveis inícios de alguns focos de incêndios na região do Pantanal”, disse, na ocasião, o diretor-presidente do Imasul, André Borges, explicando que a expectativa é produzir um balanço parcial da inspeção até amanhã (19).

    De acordo com o secretário estadual do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, além de identificar a origem do fogo, vão ser apurados “os motivos desses incêndios terem saído do controle”.

    Entre as hipóteses investigadas está a de que proprietários rurais autorizados a queimar parte da vegetação para limpar suas terras tenham perdido o controle das chamas, que avançou pela vegetação seca devido a mais severa estiagem das últimas décadas. Outra hipótese é a de que as queimadas tenham sido intencionais.

    Em 16 de julho, o governo federal proibiu as queimadas em todo o país por 120 dias.

    A medida visa reduzir o número de focos de incêndio em florestas durante o período de seca, que se agrava entre os meses de agosto e outubro. A mesma medida já havia sido adotada em 2019, mas no fim de agosto e com validade de apenas 60 dias. Na última segunda-feira, a situação levou o governo de Mato Grosso do Sul a decretar situação de emergência que foi no mesmo dia pelo governo federal.
    Mato Grosso
    Na semana em que decretou estado de calamidade devido ao descontrole dos incêndios florestais, o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, afirmou que quem incorrer em crimes ambientais será identificado e responsabilizado.

    “Não vamos amaciar para ninguém que cometeu crime ambiental no nosso estado”, disse Mendes ao conceder entrevista à CNN Brasil.

    Segundo o governo estadual, peritos da Delegacia de Meio Ambiente (Dema) já atestaram que vários focos de incêndio registrados no Pantanal mato-grossense começaram de forma criminosa. Até o momento, no entanto, as autoridades locais não apontaram quaisquer suspeitos.

    A Polícia Judiciária Civil já instaurou inquéritos para apurar aos incêndios em cinco pontos do Pantanal mato-grossense. Na Reserva Particular do Patrimônio Natural Sesc Pantanal, na região de Barão de Melgaço, peritos apontaram que o incêndio foi causado pela queima intencional de vegetação desmatada para criação de área de pasto para gado.

    Nas imediações da Fazenda Espírito Santo, próximo ao Sesc Pantanal, o fogo se espalhou pela vegetação depois que uma máquina agrícola usada para limpar a área pegou fogo.

    Faíscas na fiação elétrica de alta tensão foram apontadas como possível causa do incêndio registrado próximo a um condomínio de luxo próximo à Rodovia Helder Cândia, o Brasil Beach, em Cuiabá. Outro acidente, este automobilístico, causou a destruição de cerca de 6 mil hectares de vegetação nativa ao longo da Rodovia Transpantaneira.

    De acordo com a Polícia Civil, o veículo caiu em um barranco e pegou fogo após o motorista ter perdido o controle, e as chamas logo se espalharam pela mata.

    O quinto resultado da perícia sugere que outro foco de incêndio tenha sido precipitado pela prática de uso de fogo na retirada de mel de abelhas silvestres, por produtores de uma região de mata fechada conhecida como Moitão.

    De acordo com a Polícia Judiciária Civil, quem é responsabilizado em casos como estes pode ser condenado a penas de reclusão de dois a quatro anos, além de ter que pagar multas cujos valores podem variar entre R$ 1 mil e R$ 7,5 mil por hectare de vegetação afetada.

  • Facção Criminosa: Mato Grosso é alvo de megaoperação “Caixa Forte 2”

    Facção Criminosa: Mato Grosso é alvo de megaoperação “Caixa Forte 2”

    Polícia Federal cumpre 623 mandados no país contra grupo criminoso


    A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (31) a megaoperação Caixa Forte 2, para investigar tráfico de drogas e lavagem de dinheiro praticados por facção criminosa. Para a ação, foram mobilizados 1,1 mil policiais federais, que cumprem 623 mandados judiciais em 20 unidades federativas (Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) e no Chile.

    Em Mato Grosso equipes da Polícia Federal estão cumprindo mandados nas cidades de Cuiabá e Cáceres. São três mandados de prisão, dois na capital e um em Cáceres, e três de busca e apreensão, na mesma ordem.

    Cerca de R$ 252 milhões em contas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) foram bloqueados. As informações são da TV Globo. Segundo informações, mais de 200 pessoas que estão atualmente encarceradas em prisões federais recebiam um auxílio mensal da facção por ocuparam altos cargos no escalão da organização criminosa ou até mesmo por terem realizado missões como execução de servidores públicos.

     

    Pol%C3%ADcia Federal cumpre 623 mandados no pa%C3%ADs contra grupo criminoso 2020 08 31 10:24:00

     

    Ao todo, foram expedidos pela 2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte 422 mandados de prisão preventiva e 201 mandados de busca e apreensão. Também foi ordenado o bloqueio judicial de R$ 252 milhões.

    Em nota, a PF informou que, na primeira fase da operação, descobriu a existência do núcleo “Setor do Progresso”, que tinha como função promover lavagem de dinheiro dos valores gerados com a atividade de tráfico de drogas.

    As investigações também conduziram a polícia ao chamado “Setor da Ajuda“, criado para recompensar membros de uma facção recolhidos em presídios e que mantinham contas bancárias para onde parte do dinheiro oriundo das atividades era destinada. Em alguns casos, as quantias eram depositadas em contas de pessoas que não pertenciam ao grupo criminoso, para despistar as autoridades policiais.

    A PF apurou, ainda, que 210 suspeitos desempenham as funções no alto escalão da facção criminosa, como a execução de servidores públicos. Todos cumprem penas em presídios federais. Os presos deverão responder por crimes de participação em organização criminosa, associação com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas podem chegar a 28 anos de prisão.

  • Flávio Bolsonaro contesta acusações de suplente, e oposição quer ir ao Conselho de Ética

    Flávio Bolsonaro contesta acusações de suplente, e oposição quer ir ao Conselho de Ética

    O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) se defendeu das acusações de que teria recebido informações privilegiadas de um delegado sobre a Operação Furna da Onça, da Polícia Federal. A denúncia foi feita pelo suplente de Flávio, o empresário Paulo Marinho, que foi um dos apoiadores da campanha do presidente Jair Bolsonaro. Enquanto isso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) avisou que pretende entrar, nesta segunda-feira (18), com um pedido de investigação no Conselho de Ética do Senado para apuração dos fatos.

    Flávio Bolsonaro publicou uma nota dizendo sentir pena de Marinho, “um homem que preferiu virar as costas a quem lhe estendeu a mão”. O senador disse ainda que o empresário trocou a família Bolsonaro pelo governador de São Paulo, João Dória, e pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, por ambição.

    “É fácil entender esse tipo de ataque ao lembrar que ele, Paulo Marinho, tem interesse em me prejudicar, já que seria meu substituto no Senado. Ele sabe que jamais teria condições de ganhar nas urnas e tenta no tapetão. E por que somente agora inventa isso, às vésperas das eleições municipais em que ele se coloca como pré-candidato do PSDB à Prefeitura do Rio, e não à época em que ele diz terem acontecido os fatos, dois anos atrás?”, diz na nota.

    Já pelas redes sociais, o parlamentar alegou que nunca foi alvo dessa operação da Polícia Federal e aproveitou para publicar uma nota emitida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRT-2) dizendo que o caso envolvendo o ex-assessor dele Fabrício Queiroz é de competência estadual e nada tem a ver com a PF.

    “Nem eu nem meu ex-assessor éramos alvo da operação da Polícia Federal denominada Furna da Onça. Mas, segundo meu suplente Paulo Marinho (agora assumidamente representante de Dória no Rio — PSDB), eu teria recebido informações de que a PF investigava meu ex-assessor”, disse.

    Investigação

    Parlamentares de oposição já se manifestaram sobre o caso. Além de pedir que o Conselho de Ética investigue o caso, Randolfe Rodrigues afirmou também, via Twitter, que poderá até mesmo pedir a cassação do mandato de Flávio Bolsonaro:

    “A matéria da Folha [o jornal Folha de S.Paulo, que publicou as declarações de Marinho] revela que a interferência de Bolsonaro e de sua família na Polícia Federal já ocorria antes mesmo do início de seu governo. As revelações feitas por Paulo Marinho são gravíssimas! E em decorrência disso estaremos, na segunda-feira [18], protocolando no Conselho de Ética do Senado um pedido de investigação e, caso comprovados os fatos, entraremos com pedido de cassação do senador Flávio Bolsonaro”, informou.

    Randolfe informou ainda que vai pedir que o ministro Celso de Mello ouça o empresário no inquérito em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as acusações do ex-ministro Sérgio Moro de que o presidente tentou interferir indevidamente na Polícia Federal.

    “A Nação não suporta, em meio a uma pandemia, o presidente da República criando crises políticas e se envolvendo em todos os tipos de crimes. É urgente superarmos Jair Bolsonaro. O impeachment é urgente! Só assim reconduziremos o país a um caminho seguro”, afirmou.

    Críticas

    Outros senadores oposicionistas também comentaram a notícia e defenderam a investigação dos fatos. O líder do PT, Rogério Carvalho (SE), considerou a existência de uma fraude eleitoral:

    “As revelações do empresário Paulo Marinho, amigo íntimo da família Bolsonaro e suplente do senador Flávio, são gravíssimas. Elas configuram claramente uma fraude eleitoral ao atrasar uma operação envolvendo Queiroz para não prejudicar a eleição de Bolsonaro”, disse.

    O senador Otto Alencar (PSD-BA), por sua vez, indagou por que Paulo Marinho resolveu somente agora fazer tais declarações comprometedoras. Além disso, o senador disse não se recordar de tantas tentativas de interferência na PF por parte de um presidente da República.

    “Polícia de Estado, instituição que valorizo e com grandes serviços prestados à Nação, não pode continuar sendo assediada para acobertar desvios de conduta, mesmo que envolva membros do Congresso Nacional. São gravíssimas as revelações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, agora acentuadas com as denúncias de Paulo Marinho. No mínimo, ele prevaricou com o seu silêncio na campanha para conseguir a vitória. Por que só agora, após romper com o presidente, faz essa declaração que compromete um delegado? A ‘bromidrose’ [suor fétido] dessa campanha de 2018 no Rio de Janeiro vai exalar até quando?” — criticou.

    Entenda o caso

    Paulo Marinho foi um dos principais colaboradores da campanha do presidente Jair Bolsonaro e é suplente de Flávio. Ele, que também é pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro pelo PSDB, disse em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que o parlamentar foi avisado por um delegado da Polícia Federal de que Fabrício Queiroz seria um dos alvos da Operação Furna da Onça.

    Marinho afirmou também que a operação teria sido adiada para não prejudicar a campanha do então candidato Jair Bolsonaro à Presidência da República. Fabrício era assessor de Flávio Bolsonaro quando este era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio Janeiro.

    A Furna da Onça foi um desmembramento da Operação Lava Jato e investigou a participação de deputados estaduais fluminenses em esquema de corrupção envolvendo o pagamento de propinas mensais, apelidadas de mensalinho.

    Fonte: Agência Senado

  • Rolando Alexandre de Souza é o novo diretor-geral da Polícia Federal

    Rolando Alexandre de Souza é o novo diretor-geral da Polícia Federal

    O presidente Jair Bolsonaro nomeou hoje, 04 de maio, o novo chefe da PF.

    A nomeação foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.

    Rolando Alexandre de Souza ja foi chefe do Serviço de Repressão a Desvio de Recursos Públicos e passou pela Divisão de Combate a Crimes Financeiros e pela superintendência da corporação em Rondônia.

  • PF deflagra operação de combate a crime ambiental

    PF deflagra operação de combate a crime ambiental

    A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (4) uma operação para combater organização criminosa que atuava na extração ilegal de aroeira na região da Terra Indígena Sararé, no município de Conquista D’Oeste, Mato Grosso. O local fica cerca de 538 km da capital Cuiabá.

    A investigação apontou a participação de lideranças indígenas na estrutura da organização. De acordo com a PF, os índios envolvidos permitiam a exploração da reserva em troca de pagamentos periódicos ou outros benefícios.

    Cerca de 65 agentes cumprem 25 ordens judiciais, entre eles, 12 mandados de prisão e 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de Nova Lacerda/MT e Conquista D’Oeste/MT. A ação inclui a prisão de indígenas e madeireiros.

    “Os presos estão sendo conduzidos para a Delegacia de Polícia Federal em Cáceres onde serão ouvidos e encaminhados à cadeia local permanecendo à disposição da Justiça”, informou em nota a assessoria da PF.

    Policiais também apreenderam uma propriedade rural de grande extensão apontada como receptora da madeira da reserva indígena.

    O foco da exploração ambiental investigada na operação foi a extração da aroeira, espécie que tem o corte proibido em floresta primária desde 1991 por uma portaria normativa expedida pelo  IBAMA.

    A investigação teve início em 2017, a partir de uma prisão em flagrante durante fiscalização de terra indígena para coibir a prática de crimes ambientais no interior das reservas.

    No período da investigação foram apreendidas mais de 1200 lascas de aroeira avaliadas em mais de 50 mil reais. “A operação visa também identificar outras pessoas responsáveis pela aquisição da aroeira, as quais serão indiciadas pelo crime ambiental e pela organização criminosa, bem como os imóveis serão apreendidos para ressarcimento ambiental”, acrescentou a PF.

     

  • 4ª fase da Operação Carne Fraca faz busca e apreensão em cidades de MT

    4ª fase da Operação Carne Fraca faz busca e apreensão em cidades de MT

    Sessenta e oito mandados de busca e apreensão são cumpridos, na manhã desta terça-feira (1º), na deflagração da 4ª fase da Operação Carne Fraca em nove estados do país.

    De acordo com a Polícia Federal (PF), esta nova etapa da Carne Fraca apura crimes de corrupção passiva praticados por auditores fiscais agropecuários federais em diversos estados.

    A BRF colaborou com as investigações. O grupo empresarial, segundo a PF, passou a atuar de maneira espontânea com as autoridades públicas e apontou 60 auditores fiscais agropecuários como favorecidos com as vantagens indevidas.

    Há buscas na União Avícola, no Mato Grosso, que era usada pela BRF para repassar propina para fiscais agropecuários federais, segundo uma fonte da PF. As buscas estão sendo feitas no endereço da empresa, em Nova Marilândia, e no escritório, que fica em Cuiabá

    A União Avícola pertence ao ex-senador Cidinho Santos.

    R$ 19 milhões para pagamentos indevidos

    Aproximadamente R$ 19 milhões foram destinados a pagamentos indevidos, conforme a PF. Os valores eram pagos em espécie, por meio do custeio de planos de saúde e por contratos fictícios firmados com pessoas jurídicas que representavam o interesse dos fiscais.

    De acordo com a PF, as práticas ilegais ocorreram até 2017. Elas pararam depois de uma reestruturação internada realizada no grupo, como informou a PF.

    As ordens judiciais são cumpridas nos seguintes estados:

    • Paraná
    • São Paulo
    • Santa Catarina
    • Goiás
    • Mato Grosso
    • Pará
    • Rio Grande do Sul
    • Minas Gerais
    • Rio de Janeiro

    ‘Romanos’

    Cerca de 280 policiais estão nas ruas para cumprir os mandados expedidos pela 1ª Vara Federal de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.

    A 4ª fase da operação foi batizada de “Romanos”, em referência a passagens bíblicas do livro de Romanos que abordam temas como confissão e justiça.