A Polícia Federal, em ação conjunta com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), realizou entre os dias 12 e 13 de março a Operação Rondon, com foco na repressão a crimes ambientais e crimes contra a ordem econômica na Terra Indígena Sararé, em Mato Grosso.
A ofensiva teve como objetivo combater a extração ilegal de ouro e a desintrusão de áreas ocupadas por garimpeiros. Durante a operação, foram inutilizados diversos equipamentos empregados na atividade ilícita, incluindo escavadeiras hidráulicas, motores estacionários e outros instrumentos usados na degradação ambiental.
Além da destruição do maquinário, as equipes apreenderam munições de vários calibres, celulares, anotações e outros itens que podem auxiliar nas investigações.
A PF destacou que a operação busca conter o agravamento da situação na região, onde os garimpos ilegais têm sido palco de crimes como usurpação de bens da União, porte ilegal de armas e até homicídios motivados por disputa de território.
As investigações continuam para identificar os responsáveis pela extração ilegal e outros crimes relacionados à exploração clandestina de ouro na área protegida.
A Polícia Federal dará posse ao novo Superintendente Regional em Mato Grosso, Delegado Federal Fabrício Fernando Diogo Braga.
Braga tem 45 anos e é natural de Andradas/MG. Assume o cargo em substituição à delegada Lígia Neves Aziz Lucindo, que atualmente desempenha suas atividades na Adidância da PF na Colômbia.
Graduado em Direito pela PUC/Campinas, Fabrício Braga ingressou no serviço público em 2006, como analista processual do Ministério Público da União.
Em 2009, tomou posse no cargo de Delegado de Polícia Federal. Iniciou sua carreira no órgão como Chefe da Delegacia de Imigração e Representante Regional da Interpol na Superintendência Regional de Rondônia (de 2009 a 2012), sendo que, entre os anos de 2011 e 2012, coordenou a Base de Análise. Ainda em Rondônia, conduziu a Operação Termópilas, a qual desarticulou organização criminosa que agia na Assembleia Legislativa de Rondônia e diversas secretarias de estado.
Nos anos de 2013 e 2014, atuou como Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado na Superintendência da PF no Amapá. Após, foi removido para integrar a equipe da Delegacia da Polícia Federal em Varginha/MG, onde permaneceu pelo período de 2014 a 2022, tendo sido Chefe Substituto e Coordenador da Unidade de Inteligência (2015/2022).
Em 2023, assumiu a chefia do Setor de Inteligência da Superintendência da PF em Minas Gerais. No ano de 2024 atuou como Delegado Regional de Polícia Judiciária da unidade.
Durante toda carreira, atuou na aérea de polícia judiciária e inteligência policial com grande experiência na coordenação de operações policiais.
Realizou Curso de Aperfeiçoamento Profissional para Classe Especial pela Academia Nacional de Polícia e de Processo Penal pela Fundação Getúlio Vargas, entre outros cursos.
A Polícia Federal, em ação conjunta com a Receita Federal, deflagrou a Operação FINIS ACTIONES, com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada no contrabando de cigarros do Paraguai para o Brasil, com distribuição principalmente no estado de Mato Grosso.
A investigação apurou que o grupo atuava desde a internalização das mercadorias pela fronteira com Pedro Juan Caballero/PY até a entrega da carga para distribuição local, utilizando entrepostos logísticos estrategicamente instalados nas cidades sul-mato-grossenses de Ponta Porã, Dourados e Nova Alvorada do Sul. A partir desses pontos, as cargas eram transportadas por rodovias para Rondonópolis e Cuiabá/MT.
As apurações indicam que a organização criminosa operava em formato de “negócio familiar”, tendo como líder um indivíduo cuja companheira atuava no apoio logístico e, ocasionalmente, como batedora de cargas. Os bens adquiridos com os recursos ilícitos eram ocultados em nome da genitora do líder, que também mantinha conta bancária para movimentação financeira do grupo. Já o genitor do líder atuava como gerente de uma loja registrada em nome de sua companheira, utilizada como entreposto da organização e para dissimular a origem da renda.
No escalão operacional, o grupo contava com motoristas e batedores, responsáveis por atravessar a fronteira com as cargas e transportá-las até a cidade de Dourados/MS, onde eram armazenadas antes de serem distribuídas para outros pontos da rede criminosa.
Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, contrabando e lavagem de dinheiro.
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (11), a Operação Escambo Eleitoral em Várzea Grande/MT, para combater o crime de captação ilícita de sufrágio (compra de votos).
Cerca de 16 policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo das Garantias do Núcleo II do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.
A investigação teve início em 6 de outubro de 2024, dia do pleito eleitoral, quando dois indivíduos foram presos em flagrante pela prática da compra de votos. No decorrer das apurações, a PF identificou que dois vereadores eleitos se beneficiaram do esquema, oferecendo dinheiro, água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos.
As medidas cautelares executadas nesta terça-feira têm o objetivo de coletar provas que reforcem a investigação. Caso a autoria dos crimes seja confirmada, os envolvidos poderão responder pelos crimes de captação ilícita de sufrágio e associação criminosa, cujas penas podem chegar a sete anos de reclusão.
O concurso da Polícia Federal (PF) está oficialmente autorizado, trazendo a oportunidade de ingressar em uma das instituições mais prestigiadas do país.
Com mil vagas distribuídas entre os cargos de delegado, agente, escrivão, perito e papiloscopista, o edital tem previsão de ser publicado até agosto deste ano, permitindo que os candidatos iniciem sua preparação com antecedência.
O que estudar para o Concurso da Polícia Federal?
O que estudar para o Concurso da Polícia Federal? Imagem: Agência Brasil
Para garantir uma preparação sólida, é fundamental focar no ciclo básico de disciplinas, comum a todos os cargos:
Direito Administrativo
Direito Constitucional
Direito Penal
Direito Processual Penal
Língua Portuguesa (exceto para delegado)
Essas matérias foram a base dos últimos editais e são essenciais para todos os cargos, com exceção de Língua Portuguesa, que não é cobrada para delegado.
Estrutura das provas do concurso da Polícia Federal
Estrutura das provas do concurso da Polícia Federal – Foto: Governo Federal
O último concurso da Polícia Federal, organizado pelo Cebraspe em 2021, avaliou os candidatos por meio de diversas etapas, incluindo:
Prova objetiva
Prova discursiva
Exame de aptidão física
Prova oral (somente para delegado)
Avaliação médica e psicológica
Avaliação de títulos (somente para delegado)
Prova prática de digitação (somente para escrivão)
Investigação social
Curso de formação
A prova objetiva, com 120 questões no estilo “Certo ou Errado”, foi dividida em três blocos para os cargos de agente, escrivão e papiloscopista, abrangendo diversas disciplinas como Língua Portuguesa, Direito, Informática, Contabilidade, Arquivologia e áreas específicas como Biologia, Física e Química. Para o cargo de delegado, a prova objetiva abrangeu um leque de disciplinas jurídicas, incluindo Direito Civil, Empresarial, Internacional, Previdenciário e Tributário.
Concurso da Polícia Federal 2025: Mil vagas em 2026
Concurso da Polícia Federal 2025: Mil vagas em 2026 – Foto: Gov
A portaria que autoriza o concurso PF 2025 prevê mil vagas imediatas, distribuídas da seguinte forma:
Agente de polícia: 630 vagas
Escrivão de polícia: 160 vagas
Delegado de polícia: 120 vagas
Papiloscopista policial federal: 21 vagas
Perito criminal federal: 69 vagas
Todos os cargos exigem nível superior e CNH. As graduações aceitas variam, com algumas áreas específicas para perito criminal e bacharelado em Direito para delegado.
Além das vagas imediatas, o governo federal já confirmou a convocação de mais mil candidatos em 2026, selecionados do cadastro de reserva.
A melhor forma de iniciar os estudos é focando no ciclo básico de disciplinas, utilizando os editais e provas anteriores como guia. Além disso, a prática de questões e simulados é essencial para se familiarizar com o estilo da prova.
A Polícia Federal apreendeu 820 kg de agrotóxicos contrabandeados na BR-163, nesta quinta-feira (27), durante uma abordagem no km 733, sentido Sorriso, a 420 km de Cuiabá. Os produtos estavam escondidos entre embalagens de insumos agrícolas permitidos no Brasil.
A operação foi realizada em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e a Receita Federal do Brasil. A carga foi encaminhada à Delegacia da Polícia Civil de Sorriso para os devidos procedimentos.
O motorista do caminhão não foi identificado. As autoridades seguem investigando a origem e o destino dos produtos ilegais, que representam riscos ambientais e à saúde pública.
A Polícia Federal desarticulou uma organização criminosa que agenciou a ida ilegal de 669 pessoas aos Estados Unidos, via México. De acordo com a PF, a Operação Siblings tem como foco um grupo liderado por uma família em Governador Valadares, Minas Gerais. O esquema teria envolvido 1,5 mil pessoas, alguns menores de idade.
A organização criminosa contava, segundo a PF, com núcleos especializados na captação de migrantes, na compra de passagens aéreas, na reserva de hotéis, na falsificação de documentos públicos e na criação de contas bancárias em nome de terceiros.
Ao todo, 14 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Minas Gerais, Espírito Santo e no Distrito Federal, na quarta-feira (26), além de 11 medidas cautelares e bloqueio de contas bancárias em valores que podem chegar a R$ 43 milhões.
De acordo com os investigadores, em muitos casos o contrabando de migrantes tem relações com redes que também praticam tráfico de pessoas, entre outras atividades ilícitas.
Se condenados, os envolvidos poderão responder pelos crimes de participação em organização criminosa, promoção de migração ilegal, envio irregular de crianças ou adolescentes para o exterior, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsificados.
Como denunciar
A PF informa que existe um canal destinado a denúncias anônimas. Por meio do Disque 100 é possível informar às autoridades sobre situações de violações de direitos humanos, de crianças e de adolescentes.
Denúncias sobre violações contra mulheres e meninas o canal é o Ligue 180.
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) fazem, nesta quarta-feira (26), operação contra uma organização criminosa especializada em fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A Operação Renascimento cumpre três mandados de busca e apreensão no Grande Rio contra suspeitos de participar do esquema.
Segundo a PF, o grupo criava identidades fictícias para a obtenção de aposentadorias. Os benefícios previdenciários eram retirados em nome de pessoas fictícias, por meio de procurações e documentos falsos. Estima-se que o esquema tenha causado prejuízo superior a R$ 1,5 milhão à Previdência Social.
As investigações começaram depois da prisão em flagrante de uma pessoa que tentava desbloquear um benefício previdenciário suspenso por suspeita de fraude. A partir da prisão, os investigadores conseguiram identificar outros suspeitos de integrar o grupo.
De acordo com a PF, os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsos. As penas somadas superam os 30 anos de prisão.
O advogado Celso Vilardi, representante do ex-presidente Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira (24) que vai pedir a anulação da delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
A declaração do advogado de Bolsonaro foi dada após uma audiência com o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso.
Ao deixar a reunião, o advogado disse que “fez várias petições ao ministro”, mas não quis adiantar o teor.
O advogado também disse que a divulgação de novos áudios da Polícia Federal (PF) sobre a investigação que baseou o inquérito do golpe “não complicam” a situação de Bolsonaro.
“Não tive acesso a todas as mídias. Isso precisa ser analisado dentro de um contexto, e não frases separadas“, completou.
Na semana passada, Bolsonaro e mais 33 investigados foram denunciados ao STF.
A denúncia será julgada pela Primeira Turma do Supremo, colegiado composto pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.
Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.
A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025.
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (19/2), em Cuiabá, Mato Grosso, a quinta fase da Operação Infância Maculada, que visa combater o compartilhamento e o armazenamento de imagens e vídeos com conteúdo de exploração sexual de crianças e adolescentes.
Foi cumprido um mandado de busca e apreensão, expedido pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, em um endereço na capital mato-grossense. O objetivo da ação era obter elementos que auxiliem na investigação em andamento.
As investigações da Polícia Federal apontam que o suspeito armazenou em nuvem, ao menos, 1.154 imagens contendo material de abuso sexual infantil. Além disso, o material era compartilhado em grupos de redes sociais, o que configura um agravante no crime.
Preso em flagrante
O investigado foi preso em flagrante e poderá responder por armazenamento, compartilhamento e/ou venda desses arquivos. A pena para esses crimes pode variar de acordo com a legislação brasileira.
Combate à exploração sexual infantil
A Operação Infância Maculada é mais uma ação da Polícia Federal no combate à exploração sexual infantil em Mato Grosso e em todo o país. A PF tem intensificado o trabalho de investigação e repressão a esses crimes, que causam graves danos às vítimas.
A Polícia Federal ressalta a importância da denúncia para combater a exploração sexual infantil. Caso você tenha conhecimento de algum caso, denuncie através dos canais da PF ou do Disque 100. A denúncia pode ser feita de forma anônima e sigilosa.