Tag: polícia civil

  • Preso por matar mãe e três filhas em MT; Também matou jornalista em GO

    Preso por matar mãe e três filhas em MT; Também matou jornalista em GO

    Um homem foi preso na última segunda-feira (27) por estuprar e matar uma mulher e três filhas dela, em Sorriso (MT). O criminoso também é acusado de outro homicídio, ocorrido em Goiás em 2013.

    De acordo com a polícia, o homem trabalhava em uma obra na vizinhança das vítimas. Ele confessou o crime e disse que estuprou a mãe e as duas filhas mais velhas antes de matá-las. A filha mais nova morreu asfixiada.

    O crime ocorreu no dia 24 de novembro. As vítimas foram encontradas mortas por vizinhos, que estranharam o sumiço da família durante o fim de semana.

    Além do crime em Sorriso, o homem também é acusado de matar um jornalista em Goiás em 2013. Segundo o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), o homem matou a vítima asfixiado, usando a camiseta da vítima. Ele se irritou, pois a vítima teria tentado se relacionar com o acusado.

    O homem ficou preso por mais de 160 dias pelo crime em Goiás, mas foi solto em 2014. Ele não foi encontrado depois disso e, em 2018, a Justiça expediu um novo mandado de prisão preventiva contra ele.

    De acordo com a polícia, ele também é autor de outro crime, ocorrido em setembro deste ano. Ele teria invadido uma casa em Lucas do Rio Verde (MT) e cometido abuso sexual contra uma vítima, que estava dormindo.

    O homem está preso em Sorriso e será transferido para Goiás para responder pelo homicídio.

  • Polícia de Mato Grosso participa de operação nacional que derruba 100 sites de acesso ilegal ao Campeonato Inglês

    Polícia de Mato Grosso participa de operação nacional que derruba 100 sites de acesso ilegal ao Campeonato Inglês

    A Polícia Civil de Mato Grosso participou da sexta fase da Operação 404, que resultou na derrubada de 100 sites de acesso ilegal ao Campeonato Inglês. A operação foi realizada em conjunto com policiais civis de outros 11 estados.

    Foram cumpridos 606 bloqueios de sites, sendo 238 hospedados no Brasil, 328 no Peru e 40 no Reino Unido. Cerca de 100 das páginas derrubadas eram especializadas na transmissão da Premier League, primeira divisão do Campeonato Inglês de Futebol. Também foram retirados do ar 19 aplicativos de streaming.

    A sexta fase envolve a atuação de policiais civis do Distrito Federal e de 11 estados – Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

    A operação integrada contou com a participação autoridades de cinco países. Além do Brasil, participaram Estados Unidos, Reino Unido, Peru e Argentina. Tais países conduziram também ações coordenadas nesta terça-feira.

    O setor privado também coopera com as investigações, por meio de organizações como a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura. Nesta fase, a própria Premier League também colaborou com os investigadores.

    O delegado Alessandro Barreto, do Cyberlab do Ministério da Justiça e Segurança Pública, responsável por coordenar os trabalhos no Brasil, frisou que o combate à pirataria não se restringe a questões de propriedade intelectual, tendo um impacto amplo sobre a economia e a sociedade.

    Pirataria no Futebol

    “Pirataria é crime, pirataria deve ser enfrentada. Não é apenas a violação do direito do autor, tem crime de associação criminosa, tem lavagem de capitais, e tem outros crimes anexos ou correlatos que trazem prejuízo imenso para a nossa sociedade”, disse Barreto.

    Ele citou estudo da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) segundo o qual 47 milhões de pessoas já utilizaram ou tiveram acesso a algum serviço ilegal de streaming (transmissão de conteúdo online) ou acesso clandestino a TV por assinatura. O número representa prejuízo de R$ 12 bilhões ao ano, destacou Barreto.

    O delegado assinalou ainda que o foco da Operação 404 está na derrubada dos sites e aplicativos ilegais, ainda que quem faça uso desses serviços também esteja violando a lei. “O foco da operação é a repressão às pessoas que ofertam esse tipo de serviço”, disse Barreto.

    Entre os alvos da operação desta terça está, por exemplo, um homem de Londrina que ofertava acesso ilegal a canais por assinatura para 106 mil pessoas. Em Mato Grosso, outro investigado registrava 60 mil clientes das transmissões ilegais.

    O nome da operação faz referência ao código 404, que é exibido pelo browser quando uma página na internet não é encontrada.

    Edição: Juliana Andrade
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  • Criminosos ateiam fogo em trem na zona oeste do Rio

    Criminosos ateiam fogo em trem na zona oeste do Rio

    Criminosos incendiaram, na noite desta segunda-feira (23), um trem que havia saído de Santa Cruz, na zona oeste do Rio, em direção à Central do Brasil, no centro. Segundo a concessionária Supervia, o maquinista foi obrigado pelos bandidos a abrir a porta, descer da composição e teve que retornar à estação. Todos os passageiros desembarcaram em segurança, de acordo a empresa.

    Desde o início da tarde, criminosos têm promovido ataques contra o transporte público na zona oeste do Rio de Janeiro. Até as 18h, 35 ônibus haviam sido incendiados em diversos bairros da zona oeste da cidade. Os ataques ocorrem após uma operação da Polícia Civil contra a maior milícia do Rio, que atua na região.

    Com o ataque à composição de trem, a Supervia informou, por volta de 18h30, que as composições do Ramal Santa Cruz, que atende à zona oeste, passaram a circular da Estação Central do Brasil somente até a Estação Campo Grande, deixando de passar por seis estações, incluindo a terminal, Santa Cruz.

    “Por conta da violência instaurada na Zona Oeste nesta segunda (23/10), para a segurança dos colaboradores e passageiros, temporariamente encontram-se fechadas as estações entre Benjamim do Monte e Santa Cruz. Os trens circulam somente entre as estações Central e Campo Grande”, informou.

    Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, por causa da dimensão dos ataques, a cidade entrou em estágio de atenção às 18h40 de hoje. O estágio de atenção é o terceiro nível em uma escala de cinco e significa que uma ou mais ocorrências já impactam o município, afetando a rotina de parte da população.

    A mobilidade está comprometida em corredores como as avenidas Santa Cruz, Cesário de Melo e das Américas, vias principais de bairros da região. De acordo com o órgão municipal, o impacto no trânsito da cidade causou congestionamento de 121 quilômetros às 18h de hoje, enquanto a média das últimas três segundas-feiras foi de 73 quilômetros.

    A MOBI-RIo, que opera os ônibus articulados do BRT, informou que seus ônibus também foram alvo de ataques e interrompeu a circulação do corredor TransOeste, que liga a Barra da Tijuca a Santa Cruz e Campo Grande. Além dos veículos, a Estação Santa Veridiana foi incendiada, e houve tentativas de atear fogo em mais três estações.

    Edição: Nádia Franco
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  • Mil policiais atuarão em operação conjunta com forças federais na Maré

    Mil policiais atuarão em operação conjunta com forças federais na Maré

    Mil policiais militares e civis irão atuar na operação conjunta com as forças federais no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro. O anúncio do efetivo foi feito pelo governador do estado, Cláudio Castro, nesta terça-feira (3). A ação ocorre no âmbito do apoio emergencial oferecido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para combater organizações criminosas.

    De acordo com Castro, serão utilizados na operação drones com sistema de inteligência artificial de reconhecimento facial e de placas, 50 viaturas, 12 blindados, três aeronaves, cinco ambulâncias e a unidade de demolição da Polícia Militar, que vai trabalhar na retirada de barricadas. Segundo o governador, a ação está sendo planejada para que ocorra “com muita inteligência, tecnologia e investigação”.

    Nessa segunda-feira (2), o governador se reuniu com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que disponibilizou 570 agentes – 300 da Força Nacional e 270 da Polícia Rodoviária Federal –, 50 viaturas e 22 blindados. O ministro também anunciou que há R$ 95 milhões destinados para presídios de segurança máxima no estado do Rio.

    “Na reunião com o ministro ficou decidido que as forças federais irão trabalhar em apoio às estaduais. E que não vai se resumir à Maré. Vamos fazer um trabalho de investigação mais amplo, de bloquear recursos financeiros, combater a entrada de armas e drogas no Rio, prender os líderes dessas facções criminosas e enviar para presídios federais. É uma ação mais completa e complexa do que as que temos visto”, disse o governador.

    O emprego da Força Nacional e as ações em conjunto com as autoridades fluminenses fazem parte do apoio emergencial que o primeiro escalão do Ministério da Justiça e Segurança Pública definiu nos últimos dias e que inclui a liberação de R$ 20 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública para o governo da Bahia adquirir viaturas, armamentos, equipamentos de proteção individual e custear despesas de órgãos de segurança pública e defesa.

    MPF questiona operação

    Também na segunda-feira, o Ministério Público Federal (MPF) enviou ofício ao secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, solicitando informações sobre o apoio federal que será prestado na operação de cumprimento de mandados de prisão no Complexo da Maré.

    No documento, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro (PRDC/RJ) dá um prazo de dez dias para o ministério informar se as ações promovidas obedecerão aos comandos da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Entre esses comandos, estão a determinação do STF do uso de câmeras, inclusive o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e a Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core) sempre que houver emprego de força não relacionado às atividades de inteligência. As informações das câmeras deverão ser enviadas ao Ministério Público e disponibilizadas à Defensoria Pública, além de ser franqueado o acesso a eventuais vítimas da ocorrência e seus familiares, por meio de seus representantes legais.

    Além disso, o STF também determinou que sejam elaborados protocolos de atuação policial públicos e transparentes, inclusive mediante garantia das atividades da comunidade escolar e prévio aviso a ela sobre a atuação das forças de segurança. A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial poderá ocorrer somente quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas posteriormente, e que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados.

    Devem ainda ser prestados serviços médicos aos feridos em decorrência da atuação dos agentes de segurança do Estado, por meio da disponibilização de ambulâncias em operações policiais previamente planejadas em que haja a possibilidade de confrontos armados.

    De acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP), em 2022, 1.327 pessoas morreram em ações das forças de segurança do estado do Rio, o equivalente a 29,7% de todas as mortes violentas registradas no ano. Segundo o Instituto Fogo Cruzado, que reúne dados da violência armada, no Rio e em outras localidades, nos últimos sete anos, entre julho de 2016 e julho de 2023, as ações e operações policiais foram o principal motivo para vitimar crianças e adolescentes. Nesse período, 112 foram mortas e 174 ficaram feridas.

    Edição: Juliana Andrade
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  • Amigo é principal suspeito por assassinato de jovem em Nova Mutum

    Amigo é principal suspeito por assassinato de jovem em Nova Mutum

    Um chocante evento ocorreu na noite de uma recente segunda-feira em Nova Mutum, a 264 km ao norte de Cuiabá. O jovem de 25 anos foi tragicamente assassinado em circunstâncias perturbadoras. O suspeito principal é um indivíduo que era considerado um ‘amigo’ da vítima.

    Segundo informações oficiais, a polícia foi alertada para uma ocorrência envolvendo arma de fogo por volta das 19h40. Chegando ao local, a equipe de resgate já estava prestando os primeiros socorros à vítima, que foi rapidamente encaminhada ao Hospital Hilda Strenger Ribeiro. Infelizmente, os ferimentos foram fatais.

    O local do crime foi imediatamente isolado para investigação da Perícia Oficial (Politec) e da Polícia Civil. O cenário é complexo, abrigando uma oficina de motos no térreo e várias residências na parte superior. Segundo testemunhas, a vítima e o suspeito haviam saído para comprar cerveja momentos antes do incidente.

    Quando retornaram ao local, a vítima estava subindo as escadas quando o suposto amigo sacou uma arma e efetuou múltiplos disparos. Pelo menos dois dos tiros atingiram a vítima, selando o trágico destino.

    Após o ataque, o suspeito fugiu rapidamente para um posto de gasolina próximo, subindo em uma motocicleta onde uma mulher o aguardava. A polícia realizou buscas na região, mas até o momento não localizou o casal. O caso permanece sob rigorosa investigação.

    O terrível evento chocou a cidade e reacendeu discussões sobre segurança pública na região. Moradores e autoridades estão em alerta enquanto aguardam mais informações sobre este caso perturbador.

     

  • Brasília ganha delegacia de repressão a crimes contra animais

    Brasília ganha delegacia de repressão a crimes contra animais

    A população de Brasília já conta com uma Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais, a primeira do país com estrutura física e de pessoal dedicados exclusivamente ao tema. Em Aracaju, Sergipe, há a Delegacia de Proteção Animal e Meio Ambiente, com finalidades semelhantes, inaugurada em junho de 2021. 

    Criada pelo governo do Distrito Federal e a Polícia Civil nessa terça-feira (22), a unidade especializada da capital federal nasce com o objetivo de garantir os direitos dos animais, combater os crimes contra eles e investigar mais detalhadamente as ocorrências de maus-tratos, crueldade, negligência e abandono de animais domésticos e de rua, como cães e gatos, além de animais silvestres.

    A nova delegacia está instalada no Complexo da Polícia Civil – perto do Parque da Cidade e do Sudoeste – e tem uma equipe policial exclusiva, composta por seis servidores, sendo um delegado, um escrivão e quatro agentes. A previsão é aumentar o quadro para 11 servidores.

    O delegado-geral da Polícia Civil, Robson Cândido, afirmou que a nova delegacia atende a um anseio da população. “A criação da Delegacia de Repressão aos Crimes contra os Animais é resultado de uma grande demanda da sociedade que acompanha com preocupação as ocorrências de maus-tratos e crueldade contra cães, gatos e outros bichos”, explicou.

    Protetores de animais

    Entidades protetoras dos animais, que reclamavam da falta de punição dos agressores, veem com otimismo a implantação da delegacia para combater os crimes contra animais.

    Regina Corvello, da organização não governamental SOS Pets Brasil, descreve que, diariamente, se depara com situações de abandono e maus-tratos ao resgatar cães e gatos de rua. “[Resgatamos] até mesmo bichos que viveram cinco ou dez anos com uma família e sofrem agressões ou são abandonados muitas vezes por motivos fúteis,” revela.

     “Uma delegacia especializada, que compreende o contexto em que ocorrem os maus tratos, as consequências físicas e comportamentais nos animais vítimas de violência, bem como a importância do bem-estar animal para a sociedade, será excelente. Um grande incentivo para coibir os crimes contra os animais”, comemora Regina.

    Elaine Monteiro Mariz Campos, protetora de animais independente e artista plástica, começou adotando animais em situação de rua e passou ao resgate de mal tratados um tempo depois. Ela chegou a ter 25 gatos sob sua responsabilidade. Foram 18 filhotes acolhidos com suas mães felinas. Hoje, abriga dez gatos e três cães, todos resgatados, sob cuidados veterinários e alimentação adequados.

    Sobre a nova delegacia, Elaine presume que, além de reprimir e investigar os crimes contra os animais, a atuação policial poderá resguardar os protetores da causa animal, como ela.

    “A autoridade policial já impõe respeito e vai poder dar proteção ao protetor [de animais], em um momento de perigo, quando fazemos resgates na casa de tutores irresponsáveis e, muitas vezes, violentos”, avalia Elaine Mariz.

    “A maioria dos protetores é de mulheres que, muitas vezes, se colocam em enfrentamento com pessoas que maltratam animais de rua ou mesmo seus próprios animais. Algumas se indispõem com vizinhos. Há casos em que vamos alimentar animais em situação de rua e os moradores da região querem impedir”, revela.

    Serviço

    Para denunciar e ajudar no combate a crimes contra animais no Distrito Federal, as pessoas podem entrar em contato com a Polícia Civil com o maior número possível de informações, por meio digital, no Denúncia On line, por telefone, para o número 197, ou enviar mensagens de texto e fotos por WhatsApp (61) 98626-1197 e  e-mail. Não é necessário que o denunciante se identifique.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Menino de 8 anos encontra pai morto

    Menino de 8 anos encontra pai morto

    Na noite de quinta-feira (10), uma tragédia ocorreu em uma propriedade rural de Santa Terezinha, a 1.312 km a nordeste de Cuiabá. Um menino de apenas 8 anos encontrou seu pai, um homem de 47 anos, ensanguentado e caído no quintal de sua casa. O impacto dessa descoberta em uma criança tão jovem é difícil de medir e deixará cicatrizes emocionais profundas.

    Após a descoberta, as equipes da Polícia Civil e Militar foram rapidamente acionadas, encontrando o corpo da vítima logo na entrada da casa. A cena foi marcada por disparos de arma de fogo e munições deflagradas encontradas próximas ao corpo. O Instituto Médico Legal (IML) esteve no local, encaminhando o corpo para exames de necrópsia, um passo crucial na investigação em curso.

    O Caso em Andamento

    A Polícia Civil assumiu a responsabilidade de investigar este caso horrível. A motivação e as circunstâncias do crime ainda estão sob análise. A comunidade local está em choque, e a empatia para com a criança e a família é palpável. Este evento devastador levanta questões sobre segurança e proteção nas áreas rurais, bem como a necessidade de apoio psicológico para os afetados por tais tragédias.

    A morte trágica em Santa Terezinha é um lembrete sombrio de que a violência pode invadir até mesmo os lugares mais isolados e afetar os mais vulneráveis entre nós. O olhar inocente de um filho em seu retorno da escola foi alterado para sempre por uma visão que nenhuma criança deveria presenciar. A investigação está em andamento, e espera-se que justiça seja feita neste caso doloroso.

     

  • Caso de abuso sexual: líder religioso é detido por supostos crimes sexuais em Lucas do Rio Verde

    Caso de abuso sexual: líder religioso é detido por supostos crimes sexuais em Lucas do Rio Verde

    A Polícia Civil de Lucas do Rio Verde cumpriu um mandado de prisão contra um líder religioso acusado de usar um centro espírita para cometer crimes sexuais. Três mulheres denunciaram as supostas práticas criminais, e outras vítimas também podem estar envolvidas.

    De acordo com as investigações conduzidas pela delegada Ana Carolina Terra, o líder religioso agia por meio de manipulação psicológica das vítimas, convencendo-as a participar de rituais para suposta cura espiritual.

    Ele atuava com base em manipulação psicológica das vítimas no intuito de que fossem aplicados alguns rituais. Nesses atendimentos, ele aplicava atos libidinosos falando que seria para cura espiritual. Falava que precisa renovar as energias das vítimas, alguma coisa nesse sentido, e acabava ali com essa fraude, aplicando alguns atos libidinosos”, descreve a delegada.

    Três mulheres compareceram à delegacia para denunciar o líder religioso, e as investigações apontam para abusos ocorridos após a ingestão de um chá em um dos casos, enquanto nos outros dois casos foram relatados toques inapropriados, sem a ingestão do chá.

    Um caso já teria sido abuso propriamente dito, após a ingestão do chá, enquanto os outros dois casos foram questão de toque mesmo, no sentido de que houve uma renovação de energia, aonde as vítimas não chegaram a tomar esse chá”. disse a delegada.

    As investigações ainda indicam que outras mulheres, não residentes em Lucas do Rio Verde, também expuseram situações semelhantes por meio de redes sociais.

    “Nós fizemos outros levantamentos que identificaram vítimas fora da cidade. Existem denuncias que estão expostas em páginas do Facebook. Então iniciamos essa investigação e chegamos a um arcabouço de elementos mais sólidos, representamos pela prisão preventiva do suspeito que foi cumprida na tarde de hoje” comentou Ana Carolina Terra.

    A polícia, que cumpriu o mandado de prisão preventiva do suspeito, espera que a divulgação da detenção encoraje outras possíveis vítimas a denunciarem. A delegada enfatiza a importância de coletar mais provas e evidências para finalizar o procedimento policial e encaminhá-lo ao judiciário.

    “Nós vamos com essa exposição, tentar localizar mais vítimas. A última vítima, ela veio após ter conhecimento de que a segunda vítima teria vindo, e nisso ela ganhou força e conseguiu ter voz para representar e relatar o que teria acontecido com ela também. Então, com essa exposição que a gente consiga novas vítimas. A partir aqui vamos terminar de coletar provas, evidências, vamos realizar o interrogatório dele e de outras testemunhas com o intuito de arrecadar maior numero de elementos possíveis para finalizar o procedimento policial e encaminhar para o judiciário”, concluiu a delegada.

    Representantes do líder religioso optaram por não se manifestar sobre o caso.

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  • Polícia mira o bolso do tráfico em Mato Grosso

    Polícia mira o bolso do tráfico em Mato Grosso

    Dá uma olhada nessa história: essa manhã a galera da Polícia Civil em Mato Grosso se levantou cedo e botou a mão na massa para tentar desmontar uma operação bem articulada de tráfico de drogas. Eles até deram um nome todo especial pra operação: “Teia de Aranha”. A ideia era focar nos caras que cuidam da grana da organização criminosa.

    Conforme a Polícia Civil contou, eles estavam a todo vapor, executando 40 ordens judiciais, incluindo 9 mandados de prisão, 20 buscas e apreensões e 11 bloqueios de bens dos suspeitos. A investigação descobriu que essa quadrilha atuava em Rondonópolis, sul de Mato Grosso, e que eles tinham espalhado o dinheiro do tráfico por várias contas bancárias para dificultar o rastreamento do dinheiro sujo.

    Em abril de 2022, a Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) de Rondonópolis prendeu um dos caras da quadrilha, um tal de “colega”. Quando pegaram o cara, ele estava com um bom montante de cocaína e uns R$6,5 mil em dinheiro vivo. Esse “colega” controlava o tráfico em pelo menos 7 bairros da cidade e era o responsável pela distribuição da droga e pela coleta do dinheiro.

    Através das prisões de outros traficantes e de conversas interceptadas em celulares, a polícia conseguiu identificar mais membros da quadrilha, inclusive um sujeito que fornecia as drogas para o “colega”. Segundo a Derf, pelo menos 16 pessoas estavam envolvidas na operação.

    E tem mais, um dos caras que foi preso já tinha sido pego em outra operação contra o tráfico em 2019. Depois disso, ele assumiu uma nova identidade, falsificou documentos e até abriu uma empresa de transporte para lavar o dinheiro do tráfico.

    Teia de Aranha

    Esse nome “Teia de Aranha” veio da forma como o dinheiro do tráfico era movimentado, passando por várias contas bancárias para dificultar o rastreamento dos ativos ilícitos. É uma operação complexa, mas parece que a polícia está fechando o cerco.

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  • Disque-Denúncia leva à prisão 445 criminosos no Rio de Janeiro

    Disque-Denúncia leva à prisão 445 criminosos no Rio de Janeiro

    O Disque-Denúncia, serviço que auxilia no combate ao crime, criado em 1995, quando a cidade vivia uma onda de extrema violência, divulgou um balanço dos primeiros seis meses deste ano. Até junho, o serviço registrou 36.375 denúncias anônimas sobre atividades criminosas em todo o estado do Rio de Janeiro. Foram passadas aos órgãos de segurança informações que levaram a prisão de 445 criminosos, apreensão de 32 fuzis, 190 pistolas e revólveres, 30 granadas e 2.593 munições para variados calibres de armas.

    Após denúncias passadas às polícias Civil e Militar, foram retiradas das ruas, no primeiro semestre deste ano, 647 toneladas de barricadas instaladas por traficantes e milicianos para impedir a entrada da polícia nas comunidades, 9.779 unidades de crack, 700 frascos de cheirinho da loló e mais de uma tonelada de maconha e cocaína.

    O Linha Verde, canal voltado para denúncias de crimes ambientais, recebeu mais de 9 mil denúncias de desmatamento florestal, guarda e comércio ilegal de animais silvestres, comércio e soltura de balões e de maus tratos contra animais. Ao todo, 315 balões, além de 3 toneladas de carvão foram apreendidas em fornos irregulares. Mais de 340 pássaros silvestres foram retirados de cativeiros e devolvidos à natureza.

    O serviço recebe denúncias pelo telefone (21) 2253-1177, pelo WhatsApp e pelo aplicativo Disque Denúncia RJ, disponível gratuitamente nas plataformas Android e iPhone.

    O denunciante fica no anonimato e recebe uma premiação em dinheiro, em caso de denúncias que levem à prisão de criminosos, que tenham o rosto divulgado no Portal dos Procurados.

    Edição: Fernando Fraga