Tag: polêmica

  • Durante apresentação de elenco, dirigente do Luverdense fala sobre contratação de meia da capital

    Durante apresentação de elenco, dirigente do Luverdense fala sobre contratação de meia da capital

    O início da pré-temporada do Luverdense não gerou notícias apenas no campo e com as apresentações do elenco que vai defender o clube de Lucas do Rio Verde nas competições de 2025. A polêmica contratação de um jogador da capital foi abordada em entrevistas com dirigentes do Verdão do Norte. Na próxima temporada o LEC disputa o Campeonato Mato-grossense e o Campeonato Brasileiro Série D com a intenção de retomar o protagonismo no futebol estadual e fazer boa participação em competições nacionais.

    O vice-presidente do Luverdense, Felipe Reolon, comentou sobre a polêmica envolvendo o jogador Giovanni, do Mixto, que assinou um pré-contrato com o Verdão do Norte para a temporada 2025, mas não compareceu para iniciar a pré-temporada, marcada para esta semana.

    Reolon detalhou o caso, afirmando que foi o próprio atleta que demonstrou interesse em se transferir para o clube de Lucas do Rio Verde.

    Em agosto, Giovanni voltou a manifestar interesse em jogar pelo Luverdense, mesmo tendo recebido uma proposta financeiramente superior do Manauara, clube do Amazonas. Segundo Reolon, o jogador aceitou uma redução salarial para fechar com o clube. “Ele assinou o pré-contrato, estava tudo ajustado”, afirmou o dirigente.

    No entanto, Giovanni não se apresentou para a pré-temporada e, surpreendentemente, renovou com o Mixto. Reolon mencionou que o atleta chegou a alegar desconhecimento sobre a renovação, o que levantou dúvidas sobre a situação.

    Medidas jurídicas

    O Luverdense agora avalia as medidas legais cabíveis para lidar com o caso. “Vamos verificar com o jurídico as tratativas necessárias para garantir o cumprimento do contrato ou, no mínimo, a aplicação da multa prevista”, disse Reolon.

    Ele reforçou que o clube agiu de forma transparente durante as negociações e lamentou que o atleta tenha mudado de decisão após firmar o compromisso.

    O caso ainda aguarda desdobramentos, e o Luverdense se mantém focado em resolver a questão de forma profissional, evitando maiores conflitos com o atleta ou com o Mixto.

  • Abiove promove reunião para discutir ajustes na Moratória da Soja na próxima semana

    Abiove promove reunião para discutir ajustes na Moratória da Soja na próxima semana

    A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) realizará na próxima semana uma reunião para debater mudanças na Moratória da Soja, um acordo firmado em 2006 que proíbe a comercialização de soja oriunda de áreas desmatadas na Amazônia após 22 de julho de 2008. O tema tem gerado polêmica entre produtores e ambientalistas devido ao impacto nas práticas agrícolas e nas exigências de conformidade.

    Entre os tópicos centrais da discussão está a proposta de mudar o sistema de monitoramento do pacto. Atualmente, o controle é realizado em nível de fazendas inteiras, o que, segundo os produtores, pode penalizar áreas que seguem as regras. A nova proposta sugere uma análise individual por campo, permitindo maior flexibilidade e incentivando a conformidade sem prejudicar a produtividade.

    A Abiove busca um equilíbrio entre a preservação ambiental e as demandas econômicas do setor. A entidade defende ajustes que fortaleçam a fiscalização, garantam rastreabilidade e promovam um modelo mais justo para os produtores.

    Impactos no setor

    A Moratória da Soja tem sido alvo de críticas por parte de produtores, especialmente em estados como Mato Grosso, onde as leis ambientais já exigem a preservação de 80% das propriedades localizadas no bioma amazônico. Recentemente, o estado aprovou uma lei que retira incentivos fiscais de empresas que aderem à moratória ou firmam acordos considerados incompatíveis com a legislação nacional.

    Essa medida reflete um descontentamento crescente com o que é visto como interferências externas, enquanto o Código Florestal brasileiro estabelece normas rigorosas para o uso sustentável das terras.

    Pressões internacionais

    As discussões ocorrem em um cenário de mudanças no mercado global. O Parlamento Europeu adiou para dezembro de 2025 a aplicação da Lei Antidesmatamento, que exige a comprovação de que produtos como soja e carne não provêm de áreas desmatadas. Apesar da extensão do prazo, a legislação impõe novos desafios para exportadores brasileiros.

    A pressão por preservação ambiental e o cumprimento de padrões internacionais tem intensificado o debate sobre a Moratória da Soja. Muitos defendem que o pacto deve ser revisado para alinhar-se melhor às leis brasileiras, valorizando quem produz de forma sustentável.

    Perspectivas para o futuro

    Com o agronegócio brasileiro sob escrutínio crescente, a reunião da Abiove promete abordar questões cruciais para o futuro da soja no Brasil. As discussões deverão focar na busca de soluções que conciliem desenvolvimento sustentável com a competitividade no mercado global.

    A expectativa é que os ajustes propostos na moratória reforcem tanto a imagem do Brasil como um fornecedor responsável quanto a viabilidade econômica dos produtores, evitando conflitos entre exigências ambientais e soberania nacional.

  • Ex-presidente da Unimed propõe descredenciamento em massa em Mato Grosso

    Ex-presidente da Unimed propõe descredenciamento em massa em Mato Grosso

    Declaração de ex-dirigente da Unimed Cuiabá em grupo de WhatsApp gera polêmica e repercussão negativa.

    Proposta Controversa

    O ex-presidente da Unimed Cuiabá sugeriu um descredenciamento em massa de médicos e clínicas em relação ao Bradesco Saúde. A declaração foi feita em uma mensagem enviada ao grupo de WhatsApp “Cooperados Unimed Cuiabá”, composto por profissionais e instituições vinculadas à operadora.

    Na mensagem, ele defendeu a necessidade de “eliminar o concorrente” e redimensionar a rede de atendimento. A proposta incluiu a ideia de que os profissionais atendam exclusivamente pela Unimed, que atualmente detém 80% do mercado de planos de saúde na capital de Mato Grosso.

    Declaração Polêmica

    “Hora de fazer o que fizermos na minha época: pararmos todos de atendermos Bradesco e aceitarmos somente Unimed”, escreveu o ex-dirigente. Ele ainda afirmou: “Fora da Unimed não há salvação para nós.”

    Contexto de Investigação

    A polêmica ocorre em meio a um cenário de investigações envolvendo a cooperativa. Em outubro, a Unimed Cuiabá foi alvo da Operação Bilanz, deflagrada pela Polícia Federal, que apura um rombo de R$ 400 milhões. As acusações incluem a manipulação de balanços financeiros para encobrir prejuízos.

    Além disso, em abril, a cooperativa assinou um acordo de leniência com o Ministério Público Federal (MPF), comprometendo-se a colaborar com as investigações.

    Repercussão

    A declaração foi criticada e considerada “desastrosa” por veículos de comunicação. O episódio destaca os desafios enfrentados pela Unimed Cuiabá, tanto no campo econômico quanto na gestão de sua rede de cooperados e parceiros.

    As recentes declarações e o contexto de investigação colocam a Unimed Cuiabá no centro das atenções, levantando questionamentos sobre práticas de mercado e gestão. O impacto para os profissionais de saúde e os usuários de planos ainda está por ser avaliado.

  • Epidemia de bets: Apostas online comprometem renda familiar e afetam a saúde do trabalhador

    Epidemia de bets: Apostas online comprometem renda familiar e afetam a saúde do trabalhador

    O crescimento das plataformas de apostas alterou os hábitos de consumo, comprometendo a renda familiar, a saúde do trabalhador e, consequentemente, a produtividade das empresas. Consultorias, institutos de pesquisa e bancos apontam que parte da população tem deixado de priorizar a compra de itens essenciais, como alimentos e medicamentos, e de pagar contas básicas, para fazer apostas.

    Levantamento do Instituto Locomotiva divulgado em agosto revelou que 52 milhões de brasileiros já fizeram apostas esportivas, as chamadas ‘Bets’, ao menos uma vez — um aumento significativo em relação aos 38 milhões registrados no primeiro semestre. O estudo mostra que 37% dos usuários de aplicativos de apostas usam recursos destinados a necessidades básicas, e 45% relataram prejuízos financeiros.

    Diante desse cenário, o Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (Sistema Fiemt) está ampliando a discussão do tema com os empresários, e iniciará uma campanha interna para conscientizar os funcionários e sindicatos do setor. Neste sentido, o Sesi MT lançará em dezembro um programa de educação financeira que abordará questões de como lidar com o consumo e cuidados com a saúde mental.

    O ambiente de trabalho moderno, muitas vezes marcado por estresse e pressão, pode levar indivíduos a buscar formas de alívio ou escape, e os jogos de azar online podem se tornar uma alternativa aparentemente acessível. O vício em apostas online está levando os trabalhadores a perderem dinheiro, pedir ajuda financeira para cobrir dívidas e pagar despesas domésticas.

    “Este é um fenômeno recente e que nos preocupa profundamente. Temos visto o impacto das apostas online não apenas na produtividade, mas principalmente na vida pessoal e financeira dos trabalhadores e suas famílias. É uma questão urgente para o setor industrial e para a sociedade como um todo. O Sistema Fiemt está comprometido em ampliar o debate sobre este tema, promovendo uma conscientização que alcance tanto as empresas quanto os sindicatos, para que juntos protejamos a segurança e o bem-estar dos trabalhadores”, afirma Silvio Rangel, presidente do Sistema Fiemt.

    O vício em apostas, o endividamento dos funcionários e a consequente queda de produtividade nas indústrias foram temas de discussão em reunião de diretoria da Fiemt. Dados apresentados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), compilados pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), detalharam o impacto das apostas na economia nacional. Conforme o levantamento, o país lidera o ranking mundial de acesso à bets e os brasileiros acessam quatro vezes mais do que nos EUA e o dobro da população do Reino Unido.

    De acordo o empresário e vice-presidente da federação, Gustavo de Oliveira, as apostas também colocam em risco a segurança dos trabalhadores. “Temos relato de funcionários que se isolam em banheiros para apostar e de outros que jogam enquanto operam máquinas ou dirigem veículos. Esse é um assunto que merece atenção redobrada porque coloca em risco saúde financeira das famílias e a segurança nas empresas,”, afirma.

    Apostas causam endividamento

    O Governo Federal está criando regras para regulamentar as empresas que operam nesse segmento no país, incluindo o banimento de sites e limitação. Em agosto, a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) divulgou um estudo que indica que 63% dos brasileiros que apostaram em bets comprometeram parte de sua renda. Entre esses, 23% deixaram de comprar roupas, 19% reduziram as compras no supermercado, 14% diminuíram gastos com higiene e beleza, e 11% reduziram despesas com saúde e medicamentos.

    Bolsa Família e apostas virtuais

    Já o Banco Central divulgou que 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família destinaram R$ 3 bilhões às casas de apostas virtuais apenas no mês de agosto.

    “A falta de educação financeira é um grave problema em nossa sociedade. Precisamos ampliar esse assunto e torná-lo rotina nas escolas, famílias e empresas”, defendeu o empresário e vice-presidente da Fiemt, Frank Almeida, durante a reunião de diretoria.

    O setor industrial sugere uma série de medidas para a regulamentação das apostas, incluindo a suspensão temporária do uso de PIX para esse fim e a imposição de limites por transação, visando controlar os fluxos financeiros.

    Recomenda-se, ainda, a criação de uma força-tarefa dedicada à prevenção do superendividamento dos apostadores, além de proibir o uso de cartões de crédito para esses pagamentos. No campo da comunicação, propõe-se uma publicidade saudável e socialmente responsável, com alertas sobre os problemas sociais associados à compulsão por jogos e seu impacto na saúde mental dos apostadores. Por fim, as entidades industriais solicitam a proteção do usuário, monitoramento dos padrões de gastos dos apostadores e exclusão daqueles que desrespeitem a política do jogo responsável, para prevenir a compulsividade.

  • Câmara aprova indicação sobre exigência de certidão negativa criminal para futuros membros de conselhos municipais

    Câmara aprova indicação sobre exigência de certidão negativa criminal para futuros membros de conselhos municipais

    Em sessão realizada na terça-feira, 29, a Câmara Municipal de Lucas do Rio Verde aprovou uma indicação que propõe a exigência de certidão negativa criminal para nomeação de membros de conselhos municipais. A medida, apresentada pelos vereadores Wlad Mesquita, Daltro Sergio Figur, Ideiva Rasia Foletto e Márcio Albieri, tem como objetivo restringir a participação de pessoas condenadas por crimes graves, como corrupção, tráfico de drogas e violência doméstica, nas funções de conselheiros municipais.

    A indicação visa garantir que apenas pessoas com conduta ilibada e sem histórico criminal possam integrar esses conselhos, cuja atuação impacta diretamente a sociedade e as políticas públicas. Segundo os vereadores, a presença de condenados por delitos graves pode comprometer a integridade e a eficácia das ações do município, principalmente em áreas sensíveis, como proteção a crianças e adolescentes, meio ambiente e saúde pública.

    Para evitar futuros riscos, a proposta propõe que o Executivo Municipal institua a exigência da certidão negativa como requisito para nomeação em conselhos. Os autores justificam que essa prática já é adotada em outras esferas do poder público e que a medida reflete um compromisso com a ética e a transparência na gestão municipal.

    A aprovação da indicação encerra uma polêmica recente, após o arquivamento de um projeto com o mesmo teor, trazendo agora uma alternativa que visa maior segurança jurídica.

    Agora, a indicação segue para análise do Executivo Municipal, que poderá implementar a exigência da certidão negativa como forma de assegurar que os conselhos municipais sejam ocupados por pessoas que prezam pela ética e compromisso com o bem-estar da população luverdense.

  • Mato Grosso: entre a produção e a preservação, qual o preço da saúde?

    Mato Grosso: entre a produção e a preservação, qual o preço da saúde?

    Um projeto de lei em tramitação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso tem gerado grande polêmica e preocupação. A proposta prevê a redução da distância mínima para aplicação de agrotóxicos em áreas urbanas e próximas a mananciais de água, de 300 metros para apenas 25 metros.

    A medida, que altera a Lei 8.588/2006, tem como justificativa a necessidade de combater pragas agrícolas. No entanto, o Ministério Público Federal (MPF-MT) e o Fórum Mato-Grossense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos se manifestaram contrários ao projeto, alegando que a redução da distância pode aumentar significativamente os riscos à saúde humana e ao meio ambiente.

    O Fórum, que reúne diversas instituições ligadas à saúde, meio ambiente e sociedade civil, apresentou um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que aponta municípios agrícolas em Mato Grosso com maior risco de mortes fetais e anomalias em bebês. A organização alerta que a exposição aos agrotóxicos está associada a um aumento nos casos de câncer, malformações congênitas, doenças neurodegenerativas e problemas reprodutivos.

    A redução da distância mínima para aplicação de agrotóxicos, segundo o Fórum, pode agravar ainda mais a situação, contaminando fontes de água, alimentos e o ar que as pessoas respiram. Além disso, a organização destaca que pesquisas nacionais e internacionais já comprovaram a presença de resíduos de agrotóxicos em rios, poços artesianos, alimentos e até mesmo no leite materno de mulheres que vivem em áreas próximas às lavouras.

    Impacto na saúde pública de Mato Grosso

    O MPF-MT também se posicionou contra o projeto de lei, argumentando que a redução da distância mínima entre as áreas de aplicação de agrotóxicos e locais habitados debilita a proteção da vida e da saúde humana.

    O órgão ressalta que o aumento da incidência de câncer, malformações congênitas e outras doenças relacionadas à exposição aos agrotóxicos é uma realidade em Mato Grosso, especialmente nas regiões com maior uso desses produtos.

  • Xbox Game Pass: FTC ataca mudanças e acusa Microsoft de abuso de poder

    Xbox Game Pass: FTC ataca mudanças e acusa Microsoft de abuso de poder

    A Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) lançou um duro ataque às recentes mudanças no Xbox Game Pass, acusando a Microsoft de abuso de poder de mercado. Em um documento apresentado à Corte de Apelações do Nono Circuito dos Estados Unidos, a agência reguladora expressou sua insatisfação com os aumentos de preço e a criação de um novo nível de assinatura com menos benefícios.

    A Microsoft anunciou recentemente um aumento nos preços do PC Game Pass e do Xbox Game Pass Ultimate, além do lançamento do Xbox Game Pass Standard, uma nova opção que não inclui acesso imediato aos jogos lançados pela Xbox. A FTC classificou esse novo nível como um “produto degradado”, uma vez que os novos usuários não poderão mais se inscrever no Game Pass para Console por US$ 10,99, que oferece acesso aos jogos no dia do lançamento. O Game Pass Standard, por sua vez, custará US$ 14,99 e não incluirá jogos de lançamento, mas oferecerá multiplayer online.

    “Os aumentos de preço e a degradação do produto, combinados com a redução de investimentos em produção e qualidade por meio de demissões, são características de uma empresa que exerce poder de mercado após uma fusão”, afirmou a FTC em seu documento. “A degradação do produto – removendo os jogos mais valiosos do novo serviço – combinada com aumentos de preço para os usuários existentes, é exatamente o tipo de dano ao consumidor causado pela fusão alegado pela FTC.”

    O documento faz parte de um recurso em andamento da FTC contra a decisão de uma corte distrital de não bloquear a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft no ano passado. A Microsoft finalizou o acordo de US$ 68,7 bilhões em outubro, mas a Corte de Apelações do Nono Circuito ainda não decidiu sobre o recurso da FTC.

  • Polêmica palestra sobre autismo repercute em sessão da Câmara

    Polêmica palestra sobre autismo repercute em sessão da Câmara

    A polêmica participação do professor Geraldo Peçanha em ações do Abril Azul em Lucas do Rio Verde foi alvo de pronunciamentos na Câmara Municipal. Praticamente todos os vereadores se manifestaram a respeito do evento ocorrido semana passada.

    Além de realizar a capacitação de profissionais da educação pública do município, Peçanha participou de uma palestra na Câmara de Vereadores. Na ocasião, alguns posicionamentos apresentados pelo pedagogo criaram polêmica, sendo alvo de críticas de familiares de pessoas autistas e da associação que defende os direitos de autistas em Lucas do Rio Verde, a ALFAA.

    Dentre os pontos criticados, o que mais repercutiu foi a que relaciona o autismo a sexualidade. Mas, também geraram repúdio, falas sobre o uso de medicamentos e sobre terapias para portadores de Transtorno de Espectro Autista (TEA).

    “Esse professor fez algumas falas que desagradaram não só os nossos pais, também os autistas. E nós, enquanto legisladores, estamos atentos ao clamor da nossa sociedade e nada mais é essa moção de repúdio a fala desse professor do que o reflexo que a sociedade espera da gente”, comentou Marcio Albieri, citando a moção aprovada durante a sessão, repudiando a palestra de Peçanha.

    O vereador Marcos Paulista foi mais incisivo durante o uso da Tribuna. Ele lembra que a Câmara convocou a secretária de Educação, Elaine Lovatel, para dar explicações sobre a contratação do pedagogo para as capacitações e a palestra ocorridas semana passada no município. “Mas não convenceu. Chamamos ela pra também dar explicação aqui na Tribuna hoje, que tem a primeira sessão após o ocorrido, e ela não esteve. Ela teve a oportunidade”, disse.

    Paulista acrescentou que aguardava também pronunciamento do prefeito Miguel Vaz a respeito do ocorrido. Porém, ele criticou a nota emitida pelo município semana passada, após a polêmica sobre as declarações do palestrante.

    “O que eu entendi pela nota que a prefeitura colocou, dizendo que foi só mal interpretado e repudia qualquer exploração política. Políticos no município hoje no momento são nove vereadores e o prefeito”, ressaltou o vereador.

    O preço pago a Geraldo Peçanha também foi criticado pelo vereador. “Baseado em outros profissionais que eu consultei, outros profissionais da área. É muito caro”.

    “Não aceitamos que alguns dados que ele trouxe aqui que eu acho que ele não vai provar. Ele diz que crianças, 70% dessas crianças são homossexuais, bissexuais só 30% são hétero. Ainda que ele prove ainda que é verdade, no mínimo desnecessário essa fala”, reclamou. “Repudio. E se existe um culpado, como eu disse ali na Tribuna, se como a secretária lá quis dizer sobre exploração política, se existe um único político culpado chama-se prefeito Miguel Vaz”, finalizou.

  • A Voz dos Pais – Insatisfação com Palestra sobre Autismo em Lucas do Rio Verde

    A Voz dos Pais – Insatisfação com Palestra sobre Autismo em Lucas do Rio Verde

    A ALFFA (Associação Luverdense dos Familiares, Amigos e Autistas) lançou ontem (18) uma nota de repúdio contra a palestra proferida pelo pedagogo Geraldo Peçanha. Ela aconteceu na quarta-feira (17) e após sua realização, ocorreram diversas manifestações de indignação na página da entidade na internet.

    A palestra “Deficiências, Inclusão, Escola e a Responsabilidade de Todos: Caminhos” faz parte das ações da Secretaria Municipal de Educação relativo ao mês de Conscientização sobre o Autismo – Abril Azul. Peçanha, inclusive, vem realizando capacitações dos profissionais que atuam na educação de Lucas do Rio Verde.

    Na página da ALFAA, familiares de autistas fizeram vários questionamentos a respeito da abordagem de Peçanha sobre o tratamento de pessoas com espectro autista. Uma delas é relacionada à medicação e terapia. Na manifestação, os familiares questionaram o embasamento adotado pelo palestrante para justificar as declarações.

    Também foi questionada declaração sobre a sexualidade de pessoas autistas, de que apenas 30% dos portadores de TEA são heterossexuais., afirmando que tal pesquisa que foi realizada no ano de 2018, que a grande maioria dos autistas são homossexuais, bissexuais, transsexuais, entre outros. Tal afirmação é questionada pelos pais que dizem não haver embasamento científico para tal uma vez que a pesquisa não foi validada, tendo sido realizada pelo facebbok, atingindo publico específico, na representando a realidade das pessoas com TEA.

    Ontem a tarde, a reportagem de CenárioMT foi ao trabalho de capacitação realizado por Geraldo Peçanha junto a profissionais da rede pública. Após a capacitação, o pedagogo conversou com a imprensa e disse que terapia é apenas parte do tratamento, pois o aluno autista passa poucos momentos realizando esse procedimento, ficando a maior parte do tempo em família. Peçanha declarou que terapia, medicação e o trabalho inclusivo do Poder Público são essenciais.

    A entrevista não foi finalizada pois quando questionado por um integrante de um movimento popular local sobre a sexualidade de pessoas autistas,  Peçanha explicou que faria uma live no próximo dia 29 com um especialista no assunto. Porém, indagado sobre a declaração na palestra, o pedagogo acabou deixando o auditório onde estava sendo realizada a capacitação.

    Na nota emitida ontem, além de repudiar o posicionamento de Geraldo Peçanha, a ALFAA cobra alguns posicionamentos da Secretaria de Educação e Prefeitura Municipal. A entidade quer, por exemplo, que o PEI (Plano Educacional Individualizado) seja flexível e possa ser formulado com participação da comunidade.

    A entidade quer ainda um posicionamento do Poder Público. “Por fim, é de suma importância que a Prefeitura Municipal de Lucas do Rio Verde-MT manifestasse a fim de que esclareça os fatos narrados e quais as atitudes que serão tomadas”, diz a nota.

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    Nota de Repúdio

    A ALFAA – Associação Luverdense dos Familiares, Amigos e Autistas vem expressar seu total REPÚDIO a palestra proferida por Geraldo Peçanha Almeida intitulada “DEFICIÊNCIAS, INCLUSÃO, ESCOLA E A RESPONSABILIDADE DE TODOS: CAMINHOS” no mês de Conscientização sobre o Autismo – Abril Azul realizada pela Secretaria Municipal de Educação de Lucas do Rio Verde – MT, em 17/04/2024, na Câmara Municipal de Lucas do Rio Verde.

    As diversas falas sem qualquer comprovação científica, minimizando a importância das terapias na vida de crianças autistas, bem como o uso de medicação, causa indignação a todas as famílias que batalham arduamente por um mundo mais inclusive para seus filhos. Essa minimização além de absurda é perigosa e pode desmotivar muitos pais em relação aos tratamentos necessários para o desenvolvimento e bem-estar de seus filhos.

    Nos causa profundo espanto é que o Plano Educacional Individualizado (PEI) será implementado e utilizado pelo período de um ano, e os pais não poderão questionar após a assinatura. É fundamental ressaltar que o PEI deve ser flexível a alterações e reavaliações periódicas, de acordo com as necessidades individuais da criança. A imposição de restrições à participação dos pais nesse processo vai contra os princípios básicos de uma educação inclusiva e personalizada.

    A falta de embasamento científico em relação às afirmações do palestrante sobre a disforia de gênero associada ao autismo. É imprescindível que qualquer informação compartilhada em um contexto educativo seja respaldada por evidências científicas confiáveis, especialmente quando se trata de assuntos tão sensíveis como a sexualidade. Relatando “apenas 30% das pessoas autistas (atípicas) em um estudo de 2018 foram identificadas como heterossexuais, em comparação com 70% do grupo típicos Ou seja, a grande maioria dos autistas são homossexuais, bissexuais, transsexuais, entre tantos outros”, causando indignação nas famílias pela forma como foi abordado, sem trato com a questão de identidade de gênero e identificação das crianças.

    Sabemos a importância e a responsabilidade no cuidado de nossos filhos autistas, é fundamental que eles também recebam acolhimento, orientação e suporte adequados. A escola e a saúde são direitos fundamentais de todas as crianças, e colocar toda a responsabilidade no âmbito familiar, é injusto em inadequado.

    O Poder Público, como todo sabemos, tem o DEVER de proteger zelar e cuidar dos munícipes, especialmente aqueles que necessitem condições especiais para se desenvolver dignamente. Minimizar o papel do Poder Público não contribui com a inclusão que tanto batalhamos, o que precisamos é de uma sociedade forte, inclusiva, participativa e honesta.

    Esperasse que o município forneça palestras com embasamento científico, profissionais capacitados, sem falas tendenciosas e agressivas. Por fim, é de suma importância que a Prefeitura Municipal de Lucas do Rio Verde-MT manifestasse a fim de que esclareça os fatos narrados e quais as atitudes que serão tomadas.

  • Panteras selvagens da Malásia: “Vamos brincar de esconde-esconde?”

    Panteras selvagens da Malásia: “Vamos brincar de esconde-esconde?”

    O Departamento de Vida Selvagem da Malásia usou filhotes de cachorro como isca para capturar panteras selvagens que estavam assustando moradores. A tática gerou polêmica, mas os felinos foram capturados com sucesso.

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    Panteras selvagens da Malásia estão causando medo entre moradores do distrito de Kuala Pilah. Os felinos estão saindo de uma reserva florestal e fazendo incursões por áreas habitadas.

    Para capturar as panteras selvagens, o Departamento de Vida Selvagem da Malásia usou uma tática um tanto inusitada: filhotes de cachorro como isca.

    A tática funcionou: três panteras selvagens foram capturadas em setembro e outubro. Mas ela também gerou polêmica.

    ONGs locais criticaram o departamento por usar filhotes de cachorro e questionaram a necessidade do uso de iscas vivas.

    A questão mais urgente a solucionar é por que os leopardos estão deixando a reserva. Há estudos em andamento para tentar entender o fenômeno.

    Em seu cargo, o grupo de direitos dos animais também pediu que o Departamento de Serviços Veterinários (DVS) conduzisse uma investigação completa sobre o assunto.

    Panteras selvagens da Malásia

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    A pelagem escura proporciona uma boa camuflagem noturna, mas pode prejudicar a comunicação visual entre felinos com melanismo, aponta novo estudo.

    As panteras selvagens da Malásia são uma das espécies de felinos mais ameaçadas do mundo. Estima-se que existam apenas cerca de 200 indivíduos adultos na natureza, distribuídos por uma área de cerca de 10.000 km².

    Essas panteras são encontradas em florestas tropicais e subtropicais da Malásia, incluindo a Península Malaia e Bornéu. São animais solitários e noturnos, que se alimentam de uma variedade de presas, como javalis, veados e macacos.

    As panteras selvagens da Malásia são ameaçadas por uma série de fatores, incluindo a perda de habitat, a caça e o conflito com humanos. A destruição de florestas para agricultura e desenvolvimento urbano está levando à fragmentação do habitat das panteras, o que dificulta sua sobrevivência.

    A caça também é uma ameaça significativa para as panteras selvagens da Malásia. Essas felinas são caçadas por sua pele, que é considerada valiosa no mercado internacional. O conflito com humanos também é um problema, pois as panteras às vezes são mortas por agricultores e moradores que as consideram uma ameaça.

    Em 2008, o governo da Malásia lançou um plano de ação para a conservação das panteras selvagens do país. O plano inclui medidas para proteger o habitat das panteras, combater a caça e o conflito com humanos.

    Apesar dos esforços de conservação, as panteras selvagens da Malásia continuam ameaçadas. É importante que sejam tomadas medidas urgentes para proteger essas belas e ameaçadas criaturas.

    Algumas informações adicionais:

    • As panteras selvagens da Malásia são um tipo de leopardo.
    • São animais de tamanho médio, com comprimento de cerca de 1,5 m e peso de até 70 kg.
    • A pelagem é marrom ou cinza, com manchas pretas.
    • As fêmeas dão à luz de 1 a 4 filhotes por ninhada.

    Ações que você pode tomar para ajudar:

    • Apoie organizações que trabalham pela conservação das panteras selvagens da Malásia.
    • Não compre produtos feitos de pele de leopardo.
    • Informe-se sobre as ameaças que as panteras selvagens enfrentam.