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  • Poder de compra do avicultor frente ao farelo é o menor em 3 meses

    Poder de compra do avicultor frente ao farelo é o menor em 3 meses

    O poder de compra do avicultor de postura paulista vem caindo frente ao farelo de soja nesta parcial de abril, chegando ao menor patamar dos últimos três meses. Em relação ao milho, o desempenho se mostra estável.

    Segundo levantamentos do Cepea, os preços dos ovos e do cereal recuaram na mesma intensidade comparando-se as médias de abril com as de março, enquanto os valores do derivado de soja registraram baixa mais leve.

    Em Bastos (SP), as cotações do ovo branco tipo extra, a retirar na granja (FOB), caíram 5% em relação a março, com a caixa de 30 dúzias passando de R$ 203,01 para R$ 192,79 nesta parcial do mês. Para o produto vermelho, o recuo foi de 4,9%, com a caixa de 30 dúzias comercializada atualmente a R$ 220,20, em média.

    De modo geral, pesquisadores do Cepea explicam que as quedas estão atreladas à lentidão nas vendas.

  • Café/Cepea: Poder de compra frente à ureia é o maior da série Cepea

    Café/Cepea: Poder de compra frente à ureia é o maior da série Cepea

    O poder de compra de cafeicultores brasileiros frente aos insumos agrícolas, sobretudo fertilizantes, vem crescendo neste ano, de acordo com levantamentos do Cepea.

    Em relação à ureia, por exemplo, o produtor do Sul de Minas Gerais precisa de aproximadamente 1,59 saca de café arábica do tipo 6 para adquirir uma tonelada do insumo, na parcial de dezembro (até o dia 6).

    Trata-se do momento mais favorável ao cafeicultor, considerando-se a série histórica do Cepea para a ureia, iniciada em janeiro de 2008.

    Segundo o Centro de Pesquisas, essa melhora se deve à expressiva alta de preços do café ao longo de 2024, refletindo os cenários produtivos no Brasil e no Vietnã.

    A oferta pressionada tem levado os estoques mundiais do café a volumes baixos. Do lado da demanda, a procura global segue firme, mesmo com os valores elevados ao consumidor.

  • Poder de compra de avicultores paulistas sofre pressão com alta do milho

    Poder de compra de avicultores paulistas sofre pressão com alta do milho

    Os avicultores paulistas têm enfrentado uma queda no poder de compra em relação ao milho, enquanto observam uma leve vantagem no que diz respeito ao farelo de soja. Segundo dados recentes do Cepea, a parcial de setembro mostra que, apesar da alta no preço do milho, os avicultores conseguem algum respiro com a estabilidade nos valores do farelo de soja.

    O frango vivo, por outro lado, tem se beneficiado da oferta reduzida e do ritmo acelerado das exportações brasileiras de carne de frango, que continuam a dar suporte aos preços. No entanto, o aumento dos custos com o milho, um dos principais insumos na atividade avícola, tem sido mais acentuado do que o aumento no preço do frango, apertando as margens dos produtores.

    Enquanto isso, o farelo de soja se mantém com preços praticamente estáveis, o que tem sido um alívio para os avicultores. Além disso, as exportações de carne de frango in natura têm mostrado um crescimento expressivo, com a média diária de embarques atingindo 21,3 mil toneladas em setembro, um aumento de mais de 30% em comparação com agosto e 14% acima do mesmo período do ano anterior, conforme dados da Secex.

    A combinação desses fatores gera um cenário misto para os avicultores: embora o milho continue a pressionar os custos de produção, o forte desempenho das exportações e a estabilidade do farelo de soja ajudam a equilibrar as contas em um momento desafiador.

  • Poder de compra dos avicultores paulistas aumenta com alta nos preços do frango vivo

    Poder de compra dos avicultores paulistas aumenta com alta nos preços do frango vivo

    Um levantamento recente do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) revela que o poder de compra dos avicultores no estado de São Paulo está crescendo em agosto. A melhoria se deve ao aumento nos preços do frango vivo, combinado com a pequena alta nos preços do milho e a queda nos preços do farelo de soja, os principais insumos utilizados na avicultura.

    De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o aumento no preço do frango vivo é impulsionado por uma menor oferta interna de aves e pela maior demanda dos frigoríficos, que buscam atender ao mercado. Na parcial de agosto, até o dia 20, o preço médio do frango vivo no estado de São Paulo alcançou R$ 5,34 por quilo, representando um aumento expressivo de 5,1% em relação ao mês de julho.

    Esse cenário positivo é uma boa notícia para os avicultores paulistas, pois a combinação de alta nos preços do frango vivo com o custo relativamente estável dos insumos pode resultar em melhores margens de lucro para a atividade.