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  • Negociações com algodão em pluma perdem ritmo

    Negociações com algodão em pluma perdem ritmo

    O mercado de algodão em pluma registrou desaceleração nas negociações nos últimos dias. De acordo com pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o principal fator para a lentidão nas transações tem sido o desacordo entre compradores e vendedores quanto aos preços praticados e/ou à qualidade dos lotes ofertados no mercado spot nacional.

    Com foco no cumprimento de contratos a termo e atentos ao andamento das lavouras, os vendedores têm demonstrado cautela para negociar no mercado à vista. Por outro lado, os compradores mantêm uma postura mais comedida, realizando aquisições apenas quando há necessidade imediata de abastecimento.

    Esse cenário, segundo o Cepea, tem contribuído para que os preços da pluma oscilem apenas de forma pontual, mantendo-se dentro de uma faixa estreita de valores. A falta de consenso entre as partes e a ausência de fatores que impulsionem uma demanda mais aquecida reforçam a estabilidade do mercado do algodão no curto prazo.

  • Preço do algodão em pluma sobe e amplia vantagem sobre exportações

    Preço do algodão em pluma sobe e amplia vantagem sobre exportações

    Os preços do algodão em pluma seguem em alta no mercado interno, ampliando a vantagem sobre os valores da paridade de exportação. Segundo pesquisas do Cepea, a valorização ocorre devido à firmeza dos vendedores na negociação dos volumes remanescentes da entressafra, enquanto compradores com demanda no mercado spot aceitam pagar mais, principalmente por lotes com qualidade desejada.

    O Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em oito dias, iniciou a semana cotado a R$ 4,1957 por libra-peso, retornando aos patamares observados no início do ano. No acumulado de fevereiro, até o dia 24, a valorização já alcança 2%.

    A média parcial do mês, de R$ 4,1312/lp, supera em 5,6% a paridade de exportação, registrando a maior vantagem dos preços domésticos desde abril de 2023, quando a diferença foi de 12,1%.

  • Comercialização da pluma avança em janeiro com preços mais atrativos

    Comercialização da pluma avança em janeiro com preços mais atrativos

    O mercado de algodão em pluma registrou avanço nas vendas em janeiro de 2025, impulsionado por preços mais atrativos. Segundo dados do setor, a comercialização da safra 2023/24 atingiu 84,65% da produção projetada, com preços médios de R$ 132,87/@, o que representa uma alta de 2,34% em relação a dezembro de 2024.

    Para a safra 2024/25, as condições de mercado mais favoráveis estimularam a comercialização, que já alcançou 49,05% da produção estimada. O cenário positivo reforça a confiança dos produtores e o ritmo de escoamento da safra.

    Já a safra 2025/26 teve suas primeiras vendas registradas, mas com um leve atraso. Até o momento, 3,42% da produção foi comercializada, número 1,65 ponto percentual abaixo do observado no mesmo período da safra anterior. O ritmo mais lento indica que os agentes do mercado seguem cautelosos em relação às perspectivas futuras.

    Com a evolução das vendas e as oscilações de preço, o setor segue atento aos desdobramentos do mercado interno e externo, que podem influenciar nas decisões comerciais nos próximos meses.

  • Exportação de algodão brasileiro pode atingir recorde anual em outubro

    Exportação de algodão brasileiro pode atingir recorde anual em outubro

    Pesquisas do Cepea indicam que vendedores de algodão no Brasil seguem priorizando a exportação de contratos a termo de algodão em pluma, especialmente da safra 2023/24, com novas programações de envio já sendo ajustadas para a temporada 2024/25. O foco nas exportações tem elevado o ritmo dos embarques, consolidando o mercado brasileiro como um dos maiores fornecedores globais.

    Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) analisados pelo Cepea mostram que, na parcial de outubro (até o dia 25), os embarques de algodão em pluma já somavam 257,2 mil toneladas. O volume indica uma possibilidade concreta de outubro alcançar o maior patamar de exportações de algodão deste ano, se aproximando do recorde anual de 258,2 mil toneladas, registrado em fevereiro.

    Em uma análise dos últimos 12 meses, entre 1º de novembro de 2023 e 25 de outubro de 2024, o Brasil enviou ao exterior um total de 2,7 milhões de toneladas de algodão em pluma, um recorde histórico para o setor. Esse marco reflete a robustez do agronegócio nacional, especialmente em Mato Grosso, maior produtor de algodão do país, que ampliou significativamente sua área plantada na última temporada.

    A expectativa é que o Brasil mantenha essa trajetória ascendente nas exportações, com vendas previstas também para o próximo ciclo. O cenário atual evidencia o papel cada vez mais estratégico do país no mercado global de algodão, reforçando a competitividade da produção nacional e sua relevância nos mercados internacionais.