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  • Comissão do Senado autoriza EBC a criar plataforma de streaming

    Comissão do Senado autoriza EBC a criar plataforma de streaming

    A Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (13) um projeto de lei que permite à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que opera os canais públicos de rádio e televisão do Poder Executivo Federal, distribuir conteúdo audiovisual pela internet, incluindo serviços streaming, como plataformas de vídeos, com o objetivo de disponibilizar filmes nacionais em catálogos online.

    De autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), com relatório favorável do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), sem alterações no texto, o projeto segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que terá a palavra final. Se aprovada no Senado, a matéria ainda precisará tramitar na Câmara dos Deputados.

    A proposta altera a chamada lei da EBC, que instituiu a empresa e estabeleceu os princípios e objetivos dos serviços de radiodifusão pública explorados pelo Poder Executivo. Na nova redação, um dos objetivos da EBC passa a ser justamente o de promover parcerias e fomentar produção audiovisual nacional, com garantia de espaços de exibição, especialmente de produções regionais e independentes, também pela internet.

    “Agradeço aos senadores o apoio ao trabalho da comunicação pública que independe do meio de difusão. Historicamente, estamos presentes na radiodifusão e agora é o momento de termos nosso espaço garantido no streaming”, comemorou o diretor-presidente da EBC, Jean Lima.

    Na justificativa do projeto, Paim destaca o papel assumido pelas plataformas de vídeos na internet nos hábitos de consumo da população, e a necessidade de assegurar que a produção nacional, regional e independente tenha espaço de exibição garantido para a sua promoção, como determina a própria Constituição Federal.

    “Com o avanço da tecnologia, as plataformas e serviços de streaming vêm assumindo o papel que, até então, era reservado às emissoras de televisão. Contudo, trata-se de mecanismo sobre as quais nem os produtores, nem os distribuidores, nem as instituições responsáveis pelo cumprimento do disposto no art. 221 da Constituição, que prevê, entre os princípios da radiodifusão a ‘promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação’, tem capacidade efetiva para assegurar a distribuição de conteúdos nacionais”, argumenta. “Nesse contexto, nada mais natural que o Estado oriente suas políticas e meios para assegurar o mesmo princípio para a distribuição de conteúdos audiovisuais brasileiro, notadamente aqueles financiados com recursos públicos da Lei do Audiovisual e da Lei de Incentivo à Cultura, pela internet”, acrescenta.

    Para dar mais fôlego à iniciativa, o projeto de lei inclui os canais públicos entre os beneficiários de 10% dos recursos da modalidade da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional cobrada das empresas de telecomunicação (Condecine Teles). Essa taxa hoje é destinada apenas a canais comunitários, universitários e de programadoras brasileiras independentes.

    Criada em 2008, a EBC nasceu para cumprir uma função constitucional precisa: estabelecer uma rede de comunicação que atuasse em todos os meios (rádio, televisão e internet) de maneira complementar aos sistemas privado e estatal, atendendo unicamente aos interesses da sociedade. A missão da empresa é levar conhecimento, informação e cultura para a população de todas as idades, em todas as localidades do país, sem interferência política ou comercial.

    A empresa pública conta atualmente com oito veículos, entre eles TV Brasil, Rádio Nacional, Rádio Nacional da Amazônia, Rádio MEC, Agência Brasil e Radioagência Nacional, todos reconhecidos e premiados nacionalmente como fontes de informação confiável e de conteúdo educativo de qualidade, assim como autores de produções culturais relevantes e inclusivas.

  • A Netflix entrou na mira de hackers: o aviso foi dado pelo FBI

    A Netflix entrou na mira de hackers: o aviso foi dado pelo FBI

    Se, até agora, estávamos acostumados a ataques cibernéticos atingindo outros tipos de sites, mais recentemente, a Netflix entrou na lista dos alvos. O aviso veio diretamente do FBI.

    A Netflix é atualmente a plataforma de streaming online mais popular e popular. Certamente, essa tendência continuará no futuro, já que os filmes e séries aqui publicados gravam, dia a dia, discos novos e novos.

    Além disso, a Netflix conseguiu “receber” o maior número de indicações no Oscar deste ano, com a maioria dos elogios sendo direcionados para a produção de “The Power of the Dog”, na qual podemos ver nos papéis principais Benedict Cumberbatch, Kirstin Dunst e Jesse Plemons.

    E como a conta Netflix está instalada em TVs, tablets e até telefones nos dias de hoje, isso despertou o interesse dos hackers, então eles agora estão se concentrando nesse tópico.

    Por que hackers querem roubar sua conta Netflix

    O aviso veio diretamente do FBI. De acordo com a agência dos EUA, os hackers podem tentar roubar as credenciais da sua conta Netflix e, em seguida, assumir o controle do dispositivo no qual você instalou o aplicativo. Por que ele faria isso? Simples: para acessar outros aplicativos instalados nesses dispositivos. Um dos mais cobiçados é o setor bancário, por exemplo. Em outras palavras, mais recentemente, os hackers operam “passo a passo”, como diria o presidente da Romênia, Klaus Iohannis.

    Para não ser vítima de tal ataque, tudo o que você precisa fazer é ignorar as mensagens que recebe, que estão relacionadas à Netflix, se você não tiver 100% de que elas vêm diretamente da fonte. Eventualmente, você pode analisar o endereço de e-mail do qual eles foram enviados e comparar o domínio com o oficial da gigante do streaming. Assim que você receber um e-mail tão suspeito, obviamente falso, é melhor excluir a mensagem de emergência para evitar mais inconvenientes.