Tag: PLANTIO

  • Semeadura de trigo avança de forma lenta no Paraná em meio a incertezas

    Semeadura de trigo avança de forma lenta no Paraná em meio a incertezas

    A semeadura do trigo da nova temporada avança de maneira lenta no norte do Paraná. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), mesmo com preços considerados atrativos para os produtores, ainda persistem incertezas quanto à área total que será cultivada no Brasil. A instabilidade climática, especialmente no Sul do País, tem levado muitos agricultores a priorizarem outras culturas em detrimento do trigo.

    Por enquanto, as estimativas oficiais indicam uma redução de 22% na área plantada em comparação ao ciclo anterior, totalizando 886,7 mil hectares, conforme dados do Departamento de Economia Rural (Deral). Apesar da retração na área, a produção paranaense de trigo deve crescer 24%, alcançando 2,85 milhões de toneladas, impulsionada por um expressivo aumento de produtividade.

    As projeções do Deral apontam que a produtividade média pode atingir 3,2 toneladas por hectare, um avanço de 56% em relação à safra anterior. Esse ganho de eficiência é visto como fundamental para compensar a menor área semeada e sustentar a oferta do cereal no mercado interno.

  • Calendário lunar para maio de 2025: o que e quando é melhor plantar?

    Calendário lunar para maio de 2025: o que e quando é melhor plantar?

    Os jardineiros experientes vêm se concentrando nas fases da Lua há centenas de anos para garantir colheitas abundantes. A ciência confirma que o satélite natural da Terra realmente afeta o crescimento das plantas.

    Fases da Lua em maio de 2025

    • Lua Crescente: 1 a 11 e 28 a 31 de maio
    • Lua Cheia: 12 de maio
    • Lua Minguante: 13 a 26 de maio
    • Lua Nova: 27 de maio

    O que é e quando plantar em maio de 2025: calendário detalhado

    Considere os dias favoráveis, neutros e desfavoráveis para a semeadura de hortaliças e flores.

    • 1 de maio (quinta-feira): dia favorável. Plante cenouras, beterrabas, rabanetes e batatas.
    • 2 de maio (sexta-feira): dia favorável. Plante cebolas, alho e outros vegetais de raiz.
    • 3 de maio (sábado): dia neutro. Faça capina e controle de pragas.
    • 4 de maio (domingo): dia neutro. Prepare os canteiros e afofe o solo.
    • 5 de maio (segunda-feira): dia neutro. Remova ervas daninhas e aplique cobertura morta.
    • 6 de maio (terça-feira): dia neutro. Ideal para plantar flores.
    • 7 de maio (quarta-feira): dia favorável. Plante pepinos, abobrinhas, tomates e ervas.
    • 8 de maio (quinta-feira): dia favorável. Ideal para pimentas, berinjelas e repolho.
    • 9 de maio (sexta-feira): dia favorável. Semeie feijão, ervilhas e milho.
    • 10 de maio (sábado): dia favorável. Plante abóboras, abobrinhas e flores.
    • 11 de maio (domingo): dia favorável. Adequado para saladas, espinafre e manjericão.
    • 12 de maio (segunda-feira): dia desfavorável. Evite semear durante a Lua Cheia.
    • 13 de maio (terça-feira): dia favorável. Plante batatas, cebolas e alho.
    • 14 de maio (quarta-feira): dia favorável. Plante feijão e rosas.
    • 15 de maio (quinta-feira): dia favorável. Ideal para raízes e bulbos.
    • 16 de maio (sexta-feira): dia favorável. Bom para cenouras, rabanetes e batatas.
    • 17 de maio (sábado): dia neutro. Controle de ervas daninhas e pragas.
    • 18 de maio (domingo): dia neutro. Afofe o solo e prepare os canteiros.
    • 19 de maio (segunda-feira): dia favorável. Plante beterraba, rabanete e rabanete-bravo.
    • 20 de maio (terça-feira): dia favorável. Plante batatas e outros vegetais de raiz.
    • 21 de maio (quarta-feira): dia neutro. Faça cobertura do solo e compostagem.
    • 22 de maio (quinta-feira): dia favorável. Plante cenouras, beterrabas e rabanetes.
    • 23 de maio (sexta-feira): dia favorável. Plante pepinos, tomates e pimentões.
    • 24 de maio (sábado): dia favorável. Ideal para repolho, verduras e flores.
    • 25 de maio (domingo): dia favorável. Semeie ervilhas, feijões e milho.
    • 26 de maio (segunda-feira): dia favorável. Plante berinjelas e melões.
    • 27 de maio (terça-feira): dia desfavorável. Evite semeadura na Lua Nova.
    • 28 de maio (quarta-feira): dia favorável. Plante batatas, cebolas e alho.
    • 29 de maio (quinta-feira): dia favorável. Plante saladas, espinafre e ervas aromáticas.
    • 30 de maio (sexta-feira): dia favorável. Ideal para todas as culturas.
    • 31 de maio (sábado): dia favorável. Plante raízes e realize adubações.
    No total, maio de 2025 apresenta dois dias desfavoráveis: 12 e 27 de maio, em razão das fases lunares.

    Além do calendário lunar, considere períodos de frio intenso ou calor extremo. A temperatura ideal para o plantio de hortaliças varia entre 13 °C e 18 °C, garantindo maior produtividade do solo.

  • Na safrinha, é hora de proteger o solo: estratégia essencial para a produtividade

    Na safrinha, é hora de proteger o solo: estratégia essencial para a produtividade

    Com a colheita da soja concluída, o momento é propício para planejar a cobertura do solo, uma prática essencial para garantir a sustentabilidade do sistema produtivo. Segundo Gessí Ceccon, analista e engenheiro agrônomo da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS), a cobertura do solo não apenas protege contra a erosão, mas também melhora as condições físicas do solo, favorecendo a produtividade futura. “A soja no verão tem um alto valor econômico, e por isso é a cultura predominante. No entanto, após sua colheita, precisamos focar em melhorar as condições do solo”, explica Ceccon.

    O milho desponta como a principal espécie para sustentar o sistema de plantio direto, pois possui um sistema radicular agressivo que auxilia na descompactação do solo. “O milho, apesar do foco na produtividade de grãos, tem um papel fundamental na melhoria estrutural do solo. Suas raízes crescem profundamente, aproveitando a umidade residual e criando poros para infiltração da água”, destaca o engenheiro.

    Outro ponto essencial é a consorciação do milho com a braquiária, estratégia que a Embrapa vem pesquisando há 20 anos. As raízes de milho produzem poros maiores e as raízes de braquiária poros menores, ambos importantes para a infiltração e armazenamento de água no solo. Apesar de algumas dificuldades técnicas no manejo da população de plantas e no uso de herbicidas no consórcio, a técnica tem se mostrado eficaz. “A braquiária começa a se destacar quando o milho atinge a fase de maturidade, proporcionando uma cobertura uniforme e protegendo o solo contra a erosão e a perda de umidade”, pontua Ceccon.

    A cobertura do solo com a braquiária também auxilia na fixação da palha, evitando que ventos fortes a desloquem, mantendo assim a proteção da superfície do solo. Após o período adequado para o plantio do milho, entra em cena a cobertura com plantas como a braquiária consorciada com leguminosas, sendo a mais indicada a crotalária ochroleuca. “A crotalária, diferente do milho e da braquiária, tem raiz pivotante que cresce profundamente, contribuindo para um perfil de solo mais estruturado”, explica Ceccon.

    O manejo adequado também passa pelo momento correto de intervenção. Segundo Ceccon, um manejo na braquiária em junho é essencial para reiniciar a produção de massa e garantir qualidade na cobertura do solo. “Plantar braquiária solteira é coisa do passado. Sempre que possível, devemos associá-la a uma leguminosa para melhorar a qualidade da cobertura”, enfatiza. A adoção dessas estratégias permite que a soja seja semeada mais próxima da dessecação, garantindo melhor condição física do solo e maior eficiência produtiva da soja. “Cada detalhe faz diferença na produtividade e na sustentabilidade do sistema produtivo”, conclui Ceccon.

  • Preço do milho segue em alta enquanto produtores se preocupam com a segunda safra

    Preço do milho segue em alta enquanto produtores se preocupam com a segunda safra

    Os preços do milho continuam em alta na maior parte das regiões monitoradas pelo Cepea, reflexo da dinâmica do mercado neste período de colheita da safra de verão. Apesar da oferta crescente, muitos produtores têm demonstrado cautela, o que mantém a valorização do grão.

    Uma das principais preocupações no setor é a semeadura da segunda safra, que pode ocorrer fora da janela ideal. Esse atraso pode impactar negativamente a produção, reduzindo o potencial produtivo das lavouras e comprometendo a oferta futura. Com isso, muitos agricultores estão focados na colheita atual, sem avançar significativamente no plantio da próxima etapa.

    No lado da demanda, compradores consultados pelo Cepea buscam recompor seus estoques, mas enfrentam preços elevados por parte dos vendedores, que seguem resistentes a negociar a valores mais baixos. Além disso, a disponibilidade de fretes está reduzida, já que a prioridade no transporte segue sendo o escoamento da soja, o que dificulta ainda mais a movimentação do milho no mercado.

    O cenário indica que a valorização do milho pode persistir nas próximas semanas, especialmente se a preocupação com a segunda safra se confirmar. A expectativa do setor é acompanhar o ritmo do plantio e os impactos no mercado ao longo dos próximos meses.

  • Produtores de algodão enfrentam desafios climáticos e queda nos preços em 2025

    Produtores de algodão enfrentam desafios climáticos e queda nos preços em 2025

    Os produtores de algodão em pluma no Brasil iniciam 2025 concentrados no cultivo da nova safra e na comercialização dos volumes colhidos e beneficiados no ano anterior. Segundo análise do Cepea, o cenário atual é desafiador, marcado por condições climáticas adversas e retração no mercado internacional.

    No Brasil, o clima tem sido motivo de atenção, especialmente nas áreas do Cerrado, onde o excesso de chuvas interfere tanto no andamento da semeadura quanto na qualidade do solo. Até a última sexta-feira (10), o plantio do algodão em Mato Grosso, maior estado produtor, alcançou 14,20% da área projetada, um avanço semanal de 3,91 pontos percentuais. Apesar disso, o ritmo está atrasado em relação à safra passada e à média histórica, em parte devido ao atraso na colheita da soja, que antecede o cultivo do algodão.

    No mercado internacional, os preços do algodão têm sofrido com a oferta global abundante e sinais de desaceleração no consumo, especialmente na China. A nação asiática, maior importadora mundial da fibra, indicou redução significativa nas compras para a temporada 2024/25, um movimento que afeta diretamente as exportações brasileiras.

    No mercado doméstico, o impacto dos recuos internacionais e da valorização do real frente ao dólar tem pressionado a paridade de exportação, resultando em queda nos preços pagos aos produtores brasileiros. Esse panorama reforça a necessidade de estratégias de comercialização mais cautelosas, especialmente em um momento em que as incertezas climáticas e econômicas dominam o cenário agrícola.

    Mesmo diante desses desafios, o setor algodoeiro brasileiro segue sendo um dos mais competitivos globalmente, respaldado pela qualidade da fibra nacional e pela eficiência logística nas regiões produtoras. A expectativa é de que o alinhamento entre mercado, clima e produção seja determinante para os resultados de 2025.

  • Plantação de soja no MT: cuidados essenciais para evitar doenças e garantir alta produtividade

    Plantação de soja no MT: cuidados essenciais para evitar doenças e garantir alta produtividade

    O plantio de soja já começou em várias regiões do Mato Grosso, e para garantir uma lavoura com boa sanidade e produtiva, o produtor precisa de bom planejamento e informações precisas. Seguir um cronograma adequado de planejamento e estar atento a possíveis desafios, como o surgimento de fungos nas sementes, é fundamental para o sucesso da safra.

    Luana Belufi, pesquisadora em fitopatologia da Fundação Rio Verde, alerta que os produtores devem prestar atenção a diversos fatores importantes no início da safra, entre eles estão as condições climáticas – fator não controlável -, mas que influencia, escolha das sementes, aquisição de insumos e os preparativos adequados do solo. De acordo com a pesquisadora, todos esses aspectos ajudam a prevenir o surgimento de doenças que podem comprometer o trabalho.

    “As principais doenças que podem afetar a soja nesse estágio são causadas por fungos presentes no solo ou transmitidas pelas sementes”, explica Luana. “Entre os patógenos encontrados no solo, destacam-se PhytophthoraRhizoctonia e Fusarium, que causam podridões, tombamento das plântulas e prejudicam o desenvolvimento das radicular da planta. Além disso, os fungos como ColletotrichumCercospora, Diaporthe Fusarium, podem ser transmitidos pelas sementes”.

    A pesquisadora reforça que o tratamento de sementes é uma das principais práticas para prevenir doenças, tanto no início do desenvolvimento quanto em estágios mais avançados. “O tratamento de sementes com fungicidas específicos é uma medida preventiva eficaz, pois elimina ou reduz a presença de patógenos que podem comprometer a planta logo no início de seu ciclo”, afirma. “Essa prática também ajuda a controlar fungos na fase latente, que podem permanecer na semente sem manifestação de sintomas iniciais, mas que causam danos quando a planta está mais desenvolvida”.

    Além do tratamento de sementes, Luana destaca a importância de adotar práticas como rotação de culturas, manejo adequado do solo e o uso de variedades resistentes a doenças. “Essas estratégias integradas para um controle mais eficiente de patógenos que podem estar presentes na área”.

    Outro ponto destacado pela pesquisadora está ligado as condições climáticas, que são fatores sem controle humano, mas ela orienta que entender como essas condições podem influenciar é uma ferramenta importante para a realização das melhores práticas e assim evitar maiores problemas.

    O excesso ou a falta de chuvas pode aumentar a influência dos fungos sobre o desenvolvimento inicial e ao longo do ciclo da cultura. No entanto, um manejo adequado pode minimizar esses impactos. “Em áreas com histórico de problemas no solo, a incidência de doenças pode ser maior. O clima, especialmente quando há umidade excessiva e temperaturas amenas no início do desenvolvimento da planta, favorecendo o crescimento de fungos. Para prevenir esses problemas, é essencial utilizar tecnologias como o tratamento de sementes e manejo do solo. Um recomendação para ajudar nesse momento é a realização de análises fitopatológicas das sementes e monitoramento contínuo das lavouras, garantindo assim plantas com maior sanidade ​​e produtivas”, conclui a pesquisadora da Fundação Rio Verde.

  • Plantio da soja atrasa em MT e já preocupa produtores rurais com semeadura do milho na segunda safra

    Plantio da soja atrasa em MT e já preocupa produtores rurais com semeadura do milho na segunda safra

    O clima que toma conta na produção de soja em Mato Grosso na safra 24/25 é de incertezas. Aliás, falando em clima, a falta de chuva é o principal fator para que o maior produtor de soja do país esteja com apenas 25% da área plantada até a última sexta-feira (18).

    Com isso, os produtores de todo estado já ficam preocupados com a semeadura do milho na segunda safra. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o atraso chega a 35%. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em outubro de 2024, mais de 60% da soja já havia sido semeada no estado. E se for levar em consideração, a média dos últimos cinco anos, o atraso é de quase 20%.

    Na região de Carlinda, muitos produtores começaram a plantar agora como contam o produtor e delegado coordenador do Vale Teles Pires da Aprosoja MT Mateus Berlanda e o produtor Willian Piloni.

    “Alguns produtores iniciaram o plantio em setembro, mas muito poucos, porque a maioria está soltando o plantio essa semana e outros ainda vão soltar”, disse Mateus.

    “O meu plantio iniciei dia 8 de outubro e até o momento tem apenas duas chuvas acumuladas, e estou com 40% da área plantada. A minha expectativa é que dê um clima bom e que a gente consiga ter uma produtividade alta. A agricultura é uma atividade de incertezas, todo ano a gente enterra todo o capital e fica esperando com o joelho no chão o resultado com a colheita”, comentou Willian.

    Em Nova Canaã do Norte, a situação não é diferente. Segundo o produtor Roberto Calzolari o atraso no plantio também foi afetado pela estiagem, mas o início das chuvas já faz ele ter mais expectativas.

    “Começou um pouco preocupante, porque iniciou a chuva no comecinho de outubro, fugiu um pouco, mas agora retomou. Acredito que já tem uns 40% do plantio realizado e que daqui para frente as coisas se normalizem”, afirmou Roberto.

    Pedro Calzolari, que trabalha junto com o seu pai Roberto, destaca que em sua propriedade eles só trabalham com a previsão do tempo.

    “Temos que ficar de olho sempre de 10 a 15 dias, porque só assim montamos uma grade de serviço”, disse Pedro.

    Na safra 23/24, os agricultores mato-grossenses produziram cerca de 39 milhões de toneladas da oleaginosa. E para safra 24/25, a estimativa do Imea é de um aumento de aproximadamente 12,8%. Mas tudo vai depender se o clima vai continuar ajudando e para o diretor administrativo da Aprosoja MT, Diego Betuol o atraso no plantio afeta não só a safra de soja, mas a próxima safra de milho também.

    “Tem municípios que ainda nem conseguiram começar o seu plantio, devido ao índice pluviométrico de 10, 15, 20mm. Isso traz insegurança para o produtor porque ele não consegue ter sua planta em condições ideais. O que preocupa ainda mais é a segunda safra de milho, hoje nós estamos falando em quase um mês de atraso de chuvas contínuas. Nós sabemos que 90% da safra de milho do estado de Mato Grosso advém da sua segunda safra, então isso compromete totalmente sua produtividade, tem produtores que não vão investir tanto e alguns decidiram que nem vão plantar mais”, finalizou Bertuol.

  • Plantando alecrim

    Plantando alecrim

    Ervas aromáticas são muito apreciadas como complemento de receitas culinárias. Uma pitada delas pode fazer diferença tanto no aroma quanto no sabor de um prato. Além da alimentação, muitas também são usadas como remédio por contarem com propriedades medicinais. Desde a antiguidade o alecrim (Rosmarinus officinalis L.) é conhecido pelos benefícios que oferece à saúde humana. Na Grécia antiga, época em que a espécie era considerada fortificante para o cérebro e para a memória, estudantes gregos chegavam a usar ramos da planta atrás da orelha para se sair bem nos exames escolares.

    Vigorosa em locais bem iluminados, a florada do alecrim oferece alimento para a abelha, permitindo ao inseto a produção de mel de ótima qualidade. De tonalidade rosa, azul ou violeta, as flores dão a opção de a planta ser cultivada para ornamentação de jardins e ambientes que tenham incidência de raios solares. Para quem não tem tempo para se dedicar à cultura, o plantio de alecrim é uma boa escolha. Por ser tolerante à seca, pode passar até três dias sem receber regas, possibilitando ainda seu cultivo em locais áridos e pedregosos.

    Plantios em pequenos espaços, como jardineiras ou vasos de tamanho médio e grande, são alternativas que agradam, pois deixa o alecrim sempre à mão para pegar um galhinho na hora de acrescentar no preparo de uma refeição ou de um chá. Entretanto, exemplares plantados em solo apresentam melhor desenvolvimento. Arbustiva, ramificada, lenhosa e perene, a árvore do alecrim chega a atingir até 2 metros de altura e pode produzir por mais de 10 anos.

    Originária da região costeira do mar Mediterrâneo, foi trazida para cá pelos colonizadores europeus. A planta, pertencente à família botânica Lamiaceae, tem gênero botânico derivado do latim ros marinus, que significa “orvalho do mar”.

     Início

    Geralmente produzidas por viveiristas de plantas ornamentais, as mudas de alecrim podem ser facilmente encontradas no mercado de flores de centrais de abastecimento. Há empresas que produzem mudas por meio de micro-propagação, cujos exemplares são mais indicados para plantios em larga escala. Se a intenção for adquirir sementes, podem ser compradas no varejo agropecuário, inclusive via internet. Porém, seja qual for o material e independente da origem, deve ser de boa procedência e isento de contaminações.

    Ambiente

    Desde que não tenha temperaturas extremas, o clima pode ser variado para o plantio de alecrim. Temperado e tropical, no entanto, são os preferidos pela cultura. É bom evitar locais com excesso de umidade, já que o alecrim enfrenta dificuldades para se desenvolver em regiões com muita chuva. A planta gosta principalmente de luminosidade, por isso deve receber luz solar diretamente por, pelo menos, cinco horas diárias.

    Plantio

    É melhor propagada por estacas apicais de 10 a 15 centímetros em substrato. Mantenha o solo bem úmido até o enraizamento, o que leva de um a dois meses em regiões onde o inverno é ameno e cerca de um ano, onde é frio. A muda deve permanecer em viveiro até o transplante em local definitivo. A época mais indicada é entre os meses de setembro e novembro em solo areno-argiloso, leve, bem drenado e com pH neutro ou pouco alcalino, entre 7 e 7,8.

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    Karla Neto

    Espaçamento

    Recomenda-se 0,8 metro entre plantas. Em cultivos de alta densidade, pode variar de 0,8 a 1 metro por 0,5 a 0,8 metro. Use covas de 15 x 15 centímetros com 1,2 quilo de composto ou esterco. >>> Cuidados Regas podem ser aplicadas logo no início do plantio e enquanto o alecrim é jovem. À medida que se desenvolve, porém, passe a diminuir a frequência com a finalidade de manter o solo levemente seco. Como o alecrim não tolera terrenos encharcados, a irrigação deve ser esparsa. Apesar de a poda não ser necessária para a saúde da espécie, o corte de alguns centímetros dos galhos na primavera ajuda a manter o formato da planta.

    Produção

    O alecrim está pronto para ser colhido cerca de 90 dias após o início do plantio. Contudo, o ideal é que se espere até o segundo ou terceiro ano de cultivo, quando estiver bem formado. Durante a primavera, retire da planta a 15 centímetros do solo 50% dos ramos, no máximo, limite que não prejudica o desenvolvimento da planta. Se o interesse for colher duas vezes ao ano, uma colheita deve ser no outono na metade superior do alecrim e a outra, na primavera a 50 centímetros do terreno.

    Raio X Solo: areno-argiloso, leve e bem drenado Clima: temperado e tropical Área mínima: pode ser plantado em jardineiras e vasos Colheita: cerca de 90 dias após o plantio Custo: preço da muda pode variar de R$ 0,99 a R$ 3,50 cada Onde comprar: mudas podem ser adquiridas de viveiristas e de produtores de flores em centrais de abastecimentos; sementes são disponibilizadas por empresas do setor agropecuário até pela internet. Mais informações: obtenha orientações sobre cultivo de alecrim com fornecedores de mudas e sementes

  • Você sabia que plantar uva no quintal de casa é bastante prático? Entenda como!

    Você sabia que plantar uva no quintal de casa é bastante prático? Entenda como!

    A uva possui uma variedade de antioxidantes, vitaminas e minerais que auxiliam na saúde e no combate de diversas doenças. Elas ainda têm um impacto significativo na redução de fatores de risco para doenças cardíacas.

    Um dos principais nutrientes da uva é a vitamina C, além de fortalecer o sistema imunológico, ainda desempenha um papel essencial na saúde cardiovascular.

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    Karla Neto

    As vezes, quem mora na cidade não dispensa a possibilidade de poder ter uma horta com verduras, hortaliças e frutas. No entanto, os apaixonados pela videira que contam com pouco espaço ficam na dúvida sobre como plantar uva em casa.

    Você sabia que plantar uva no quintal de casa é bastante prático?

    Mas é preciso alguns cuidados. As uvas mais resistentes para cultivo no quintal ou jardim são as americanas. Além de ser uma ótima opção de plantio em casa, a fruta ainda é rica em benefícios para a saúde, sendo capaz de melhorar a visão e controlar a pressão arterial.

    Para a plantação, o ideal é um espaço mínimo de 2,5 metros de largura para 1,5 metro a 2 metros de distância entre as mudas. Vale lembrar que o local escolhido não deve ser de sombra, pois a plantação gosta de sol e o solo tem que ser preparado com calcário e o PH deve estar em 7.

    As uvas devem ser plantadas em locais com pouca chuva, que apresentem boa ventilação e onde não haja umidade. A planta prefere temperaturas entre 15 e 30 graus, faixa que influencia o processo de fotossíntese, a produtividade e a duração dos dias entre floração e colheita, período que deve contar com muita luminosidade.

    Por ser uma planta trepadeira, a cultura precisa de suporte para a sustentação dos ramos. Normalmente, as plantas são conduzidas na horizontal, o que permite melhor desenvolvimento e maior produção.

    A plantação deve ser irrigada diariamente, mas sem encharcar a plantação. Já o tempo da colheita, o estimado e que leve de 85 a 200 dias do início do cultivo.

  • Plantando Samambaia em casa

    Plantando Samambaia em casa

    As samambaias, ou fetos, são vegetais vasculares membros do táxon das pteridófitas. Elas possuem tecidos vasculares, folhas verdadeiras, se reproduzem através de esporos e não produzem sementes ou flores.

    A diversificação das samambaias parece ter ocorrido no Devoniano. A samambaia (Tracheophyta) é uma planta ornamental presente nas casas brasileiras há muitas décadas. A variedade samambaia paulistinha, em especial, vem ganhando popularidade também nos últimos anos.

    O que torna essa planta tão comum é a facilidade com que ela se adapta em vasos e a necessidade de pouca luz, sendo considerada perfeita para ambientes pequenos como os apartamentos.

    Plantio

    A samambaia é uma pteridófita, portanto ela não tem flores ou sementes, a forma de propagar a planta é através dos esporos que ela produz em suas folhas. O plantio desses esporos, é necessário que o vaso seja largo e esteja forrado com um ‘agente drenante’, uma vez que a samambaia tem suas raízes pouco profundas e precisam drenar bem a água.

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    O solo deve ser um substrato macio rico em material fibroso como a casca de fibra de coco e esfagno. A rega é o momento em que as pessoas podem errar no cuidado com as suas samambaias.

    A planta requer que o solo esteja sempre úmido, necessitando serem regadas praticamente diariamente dependendo da região do país e da estação do ano.

    Caso a planta fique seca por alguns dias e começar a cair as folhas, Pit conta que para salvá-la é só fazer uma poda diretamente no caule e esperar até 15 dias para a samambaia voltar a produzir folhas. As samambaias necessitam de um ambiente bastante iluminado e com ventilação, entretanto, a exposição ao sol direto pode ser prejudicial à planta igualmente caso a planta esteja em um ambiente muito escuro.

    Mudas

    Quando a planta crescer, se desenvolver e começar a aparecer seus rizomas – uma espécie de cipó que aparece nos vasos- é só colocar outro recipiente ao lado com solo rico em substrato e posicionar este rizoma no outro recipiente. O rizoma então irá se enraizar no segundo recipiente e entre 15 e 30 dias.