Tag: plano estratégico

  • Mato Grosso inova em gestão pública com novo sistema de avaliação e transparência

    Mato Grosso inova em gestão pública com novo sistema de avaliação e transparência

    O estado de Mato Grosso deu um passo significativo rumo à modernização e eficiência da gestão pública com o lançamento de um novo sistema de avaliação das políticas públicas estaduais. Apresentado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Sistema Monitora surge como uma plataforma digital inovadora que permite monitorar o desempenho do governo em tempo real.

    Esse avanço é uma resposta às demandas da população por mais transparência, eficiência e participação nos processos governamentais. Agora, os cidadãos poderão acompanhar o andamento de obras, a execução de projetos e o cumprimento de metas diretamente pela plataforma, tendo à disposição informações detalhadas e constantemente atualizadas.

    Esse sistema permite um acompanhamento rigoroso dos recursos públicos e um controle mais eficiente das políticas públicas. Com o lançamento do Plano Estratégico 2024-2027, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, o estado reforça seu compromisso com a inclusão social e o desenvolvimento sustentável, priorizando políticas que impactam diretamente a qualidade de vida dos mato-grossenses.

    O que muda para a população de Mato Grosso?

    • Mais transparência: Com o Sistema Monitora, a população terá acesso a informações mais claras e completas sobre como o dinheiro público está sendo utilizado em cada obra e projeto.
    • Melhores serviços: O acompanhamento contínuo permitirá identificar problemas rapidamente, corrigindo-os antes que afetem a qualidade dos serviços públicos.
    • Mais participação: A plataforma possibilita que a população participe ativamente, acompanhando os resultados e sugerindo melhorias, criando um ambiente de gestão pública mais democrática e participativa.

    Um olhar para o futuro

    Além da criação do Sistema Monitora, o governo de Mato Grosso também apresentou o Plano Estratégico (PE) 2024-2027. Esse plano define objetivos e metas para os próximos anos, visando transformar a gestão pública do estado. O Plano está em consonância com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, com destaque para a inclusão social e o desenvolvimento sustentável. Essa iniciativa ressalta a visão de longo prazo do governo para assegurar que as políticas públicas sejam sustentáveis e alinhadas aos princípios globais de responsabilidade social e ambiental.

    A partir de 29 de novembro, os servidores públicos responsáveis pelo acompanhamento das políticas públicas e projetos no estado poderão iniciar o preenchimento dos dados no Sistema Monitora. A expectativa é de que todas as informações estejam disponíveis para o acesso público até o final de fevereiro de 2025, promovendo assim uma gestão mais transparente e eficaz.

    O futuro é agora

    Com a implementação do Sistema Monitora e do Plano Estratégico 2024-2027, o estado de Mato Grosso reafirma seu compromisso com a modernização da gestão pública e a melhoria da qualidade de vida da população.

    Espera-se que os resultados sejam visíveis e positivos, promovendo um impacto direto na vida dos cidadãos e criando um ambiente de gestão mais transparente e participativo. Essas mudanças indicam que Mato Grosso está na vanguarda da inovação em gestão pública, proporcionando um modelo que pode servir de inspiração para outros estados brasileiros.

  • Petrobras deve anunciar plano estratégico na sexta-feira, diz Prates

    Petrobras deve anunciar plano estratégico na sexta-feira, diz Prates

    O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou, nesta quarta-feira (22), que o plano estratégico da companhia deve ser divulgado na próxima sexta-feira (24). A expectativa é que o conjunto de investimentos previstos para o quinquênio 2024-2028 seja analisado e aprovado pelo Conselho de Administração da estatal na quinta-feira (23).

    “Nós estamos trabalhando intensamente, todos os dias”, disse Prates na abertura do seminário A neoindustrialização e a transição energética brasileira, realizado no Rio de Janeiro. Ele discursou ao lado do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, e do presidente da mineradora Vale, Eduardo Bartolomeo.

    Prates aproveitou o evento para destacar números recordes atingidos pela Petrobras este ano, como a produção de óleo e gás. “Quatro milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia. É um número muito significativo”. As produções de diesel S10 (com maior eficiência energética e menor impacto ambiental) e asfalto também foram recordes.

    Outra marca ressaltada foi o Fator de Utilização Total (FUT) das refinarias. “Hoje estamos acima de 97% das nossas capacidades. Estamos a pleno vapor, usando toda a nossa capacidade de refino em favor do Brasil”, exaltou.

    Prates citou que conversou com o presidente Lula na terça-feira (21), e o presidente afirmou que a Petrobras tem que ser referência em transação energética.

    “Vamos cumprir à risca o que o presidente determinar”, disse Prates. “Claro, dentro da composição toda de regras de governança, de satisfações à sociedade e de cumprimentos dos ritos”, completou.

    Reunião com presidente

    As declarações de Prates são feitas um dia depois de ele ter participado de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros do governo, em Brasília. O encontro foi marcado depois de Prates e o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, terem publicado mensagens em redes sociais sobre o comportamento dos preços dos combustíveis.

    “Fiz essa manifestação à Casa Civil. É importante, respeitando a governança da Petrobras, respeitando a sua natureza jurídica. Mas já está na hora de puxarmos a orelha de novo da Petrobras, para que ela volte à mesa e possa colocar com clareza”, escreveu Silveira no X (antigo Twitter) na sexta-feira passada (17), reproduzindo uma entrevista dele sobre o governo cobrar a Petrobras para uma redução nos preços.

    No dia seguinte, na mesma rede social, Prates defendeu a política de preços da companhia e listou o que seria preciso para uma orientação de queda nos preços.

    Para que o MME, órgão da União, possa orientar a Petrobras a baixar os preços de combustíveis diretamente, será necessário seguir a Lei 13.303/16 e o Estatuto Social (art. 3o, parágrafo 4o e seguintes):

    – a União deverá orientar formalmente a Petrobras por meio de um ato normativo (lei ou regulamento);

    – deverá firmar contrato, convênio ou outro ajuste estabelecendo as condições em que se dará, com ampla publicidade; os custos e receitas referentes a medida deverão ser discriminados e divulgados de forma transparente, inclusive no plano contábil;

    – a proposta de orientação da União deverá ser submetida ao Comitê de Investimentos e ao Comitê de Minoritários, que avaliará se as condições a serem assumidas pela Petrobras requerem que a União compense a Petrobras pela diferença”.

    Depois do evento no Rio de Janeiro, Prates seguiu para Brasília para nova reunião com o presidente Lula nesta quarta-feira. O ministro Alexandre Silveira era esperado para o seminário no Rio, mas não esteve presente.

    Edição: Maria Claudia
    — news —

  • Petrobras prevê investir US$ 78 bilhões em cinco anos

    Petrobras prevê investir US$ 78 bilhões em cinco anos

    A Petrobras prevê investir US$ 78 bilhões (cerca de R$ 400 bilhões) nos próximos cinco anos. O valor do investimento, que considera apenas o Capex (despesas de capital), está no Plano Estratégico da empresa para o período de 2023 a 2027, divulgado na noite de ontem (30).

    O valor do Capex é 15% superior ao do plano anterior (2022-2026), que havia sido de US$ 68 bilhões, maior que a média dos cinco últimos planos estratégicos (US$ 72 bilhões).

    O Plano Estratégico 2023-2027 também prevê US$ 20 bilhões em novos afretamentos de plataformas, o que totaliza o valor de recursos em projetos para quase US$ 100 bilhões, ou mais de meio trilhão de reais.

    “O novo PE da Petrobras mantém como visão ser a melhor empresa de energia na geração de valor com foco em óleo e gás, sustentabilidade, segurança e respeito às pessoas e ao meio ambiente, preservando o nível saudável de endividamento, a redução na emissão de carbono e uma contribuição efetiva da Petrobras para um futuro próspero e sustentável”, informa a Petrobras em nota.

    Do total de US$ 78 bilhões, US$ 64 bilhões (83% do Capex) serão investidos na área de exploração e produção. O pré-sal receberá a maior parte desses recursos, uma vez que deverá responder por 78% de toda a produção da Petrobras em 2027, segundo a empresa.

    Apenas no campo de Búzios, na Bacia de Santos, cuja produção deve crescer de 600 mil barris de óleo diários em 2023 para 2 milhões em 2027, deverão ser investidos US$ 23 bilhões.

    A Margem Equatorial, nova fronteira exploratória localizada no norte e nordeste da costa brasileira, em faixa que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, também receberá investimentos: cerca de US$ 3 bilhões.

    A área de refino e gás natural terá uma ampliação do seu Capex, em cerca de 30% em relação ao plano anterior, totalizando US$ 9,2 bilhões entre 2023 e 2027

    Serão investidos ainda US$ 3,7 bilhões em projetos de descarbonização (ou seja, de redução das emissões de gases do efeito estufa), US$ 600 milhões em projetos de biodiesel renovável e bioquerosene de aviação.

    No âmbito da transição energética, ou seja, para uma economia de baixa emissão de carbono, foram identificados três novos negócios: hidrogênio, eólica offshore e captura de carbono.