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  • Pix é lançado oficialmente e está disponível para todos os clientes das 734 instituições cadastradas

    Pix é lançado oficialmente e está disponível para todos os clientes das 734 instituições cadastradas

    O Pix, uma nova ferramenta de transferência de pagamentos do Banco Central que promete agilizar e facilitar a vida do cidadão, começou a funcionar oficialmente nesta segunda-feira (16). Desde o início de novembro, a ferramenta já fazia parte da vida dos brasileiros, mas o acesso estava limitado. Agora, o Pix está disponível para todos os clientes das 734 instituições cadastradas.

    Em evento virtual que marcou o início oficial do funcionamento do Pix, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a ferramenta nasce como um sistema que é rápido, barato, seguro transparente e aberto. “O que muda com a chegada do Pix? Muda muitas coisas. Primeiro, a inclusão financeira, segundo, uma competição no sistema financeiro nacional que gera a oferta de novos produtos. Depois, podemos falar de eficiência e segurança”, explica Campos Neto.

    Acesso

    Em relação à inclusão, ele explicou que o Pix dá amplo acesso a todos e resultará em milhões de pessoas digitalizadas. E exemplificou que vários pequenos negócios não eram viáveis porque os sistemas de pagamentos são caros, agora serão viabilizados por um processo mais barato. “Isso significa milhões de pessoas digitalizadas e milhares de novos negócios. Vemos que, ao baixar o custo e aumentar a inclusão, você gera viabilidade”, destaca o presidente do Banco Central.

    “Sem falar que, no interior do Brasil, em pequenas cidades, não tem agência bancária, a pessoa que tem uma lojinha precisa ir de carro para depositar o dinheiro em outra cidade. Então, isso tudo vai mudar. Estamos falando em disponibilidade”, ressalta.

    Ele destacou também que o Pix gera melhor gestão financeira e de estoques para as empresas e redução do custo de transporte de numerário. E vai melhorar, inclusive, a prestação dos serviços públicos. “A gente está digitalizando as pessoas, sabemos quem são as pessoas, onde elas estão, que produtos elas consomem”, afirma Roberto Campos Neto. “No final, vamos ter um sistema financeiro mais inclusivo e mais eficiente”, avalia o presidente do Banco Central.

    Segurança

    O presidente do Banco Central disse ainda que os usuários podem usar o Pix com a garantia de segurança nas transações financeiras. “Segurança é nossa principal preocupação. A gente tem uma estrutura que é muito parecida com o que já existia para TED e DOC, ou seja, tem uma segurança. A plataforma é interna, temos alguns gatilhos antifraude que comunica rapidamente para toda a rede”, explica.

    Campos Neto completou: “Temos uma parte de elaboração de medidas que vão combater muito essa parte do crime organizado, lavagem de dinheiro. Lembrando que um dos principais objetivos é aumentar a rastreabilidade do dinheiro”.

    Mas, afinal, o que é Pix?

    Pix é um meio de pagamento criado pelo Banco Central em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro. O Pix pode ser feito a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.

    Qualquer pagamento ou transferência que hoje é feito usando diferentes meios, como TED, cartão ou boleto, poderá ser feito com o Pix, direto do aparelho celular.

    Entenda a diferença entre PIX e outros meios de transferência

    As transferências tradicionais no Brasil são entre contas da mesma instituição ou entre contas de instituições diferentes (TED e DOC). O Pix é mais uma opção disponível à população que convive com os tipos tradicionais. A diferença é que, com o Pix, não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta. Você faz a transferência a partir, por exemplo, de um telefone na lista de contatos, usando a Chave Pix.

    Na prática, funciona assim: Em vez de pedir agência, conta e dados pessoais do recebedor, basta pedir a Chave Pix. Por exemplo: o recebedor cadastrou previamente o número de telefone celular para receber o crédito em determinada conta. Então, em vez de informar manualmente todos os dados, inclui apenas o número do telefone celular. Ao fazer um Pix, o sistema identifica as informações da conta do credor a partir dessa chave.

    Uso a qualquer dia e hora

    Outro benefício para o cidadão é que o Pix não tem limite de horário, nem de dia da semana e os recursos são disponibilizados ao recebedor em poucos segundos. O Pix funciona 24 horas, 7 dias por semana, entre quaisquer bancos.

    Pelo Pix, também não há limite mínimo para pagamentos ou transferências. Isso quer dizer que você pode fazer transações a partir de R$ 0,01. Já em relação aos limites máximos, as instituições poderão estabelecer valores, baseados em critérios de mitigação de riscos de fraude e de critérios de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

    Pix para fazer pagamentos

    As transações de pagamento por meio de boleto exigem a leitura de código de barras. Por meio do Pix, a leitura será por meio de um QR Code e a liquidação do pagamento será em tempo real.

    As transações de pagamento utilizando cartão de débito exigem uso de maquininhas ou instrumento similar. Com o Pix, as transações podem ser iniciadas por meio do telefone celular, sem a necessidade de qualquer outro instrumento. Ou seja, segundo o Banco Central, a nova ferramenta tende a ter um custo de aceitação menor pela estrutura ter menos intermediários.

    Pix para recolhimento do FGTS

    O Banco Central anunciou que o novo sistema de pagamento instantâneo poderá ser usado também para o recolhimento de contribuições ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A previsão é que essa facilidade esteja em operação a partir de janeiro de 2021, com o lançamento do FGTS Digital. Segundo a instituição, a integração do FGTS ao Pix trará diversos benefícios ao Fundo, que ganha em agilidade no recebimento dos recursos, maior facilidade de conciliação e maior número de instituições aptas a receber esses recolhimentos.

    Como fazer o cadastro de uma Chave Pix?

    Para utilizar o novo sistema de pagamento instantâneo, o cliente deverá ter uma conta corrente, conta poupança ou uma carteira digital. A instituição financeira onde a conta está cadastrada deverá ter cadastro do Pix. Aí, basta cadastrar uma chave de endereçamento junto à empresa na qual você já tem a conta, podendo ser o CPF ou CNPJ, e-mail ou telefone celular.

    A opção está dentro do aplicativo da instituição e também no internet banking, assim como já estão TED e DOC, por exemplo.

    Saiba todas as instituições que estão cadastradas.

    Confira mais informações no Banco Central.

  • Pix: mais de 70 milhões de chaves da nova ferramenta já foram cadastradas

    Pix: mais de 70 milhões de chaves da nova ferramenta já foram cadastradas

    O Pix, que começou a funcionar oficialmente nesta segunda-feira (16) para todos os brasileiros, passou por uma fase de testes para alguns clientes selecionados pelas próprias instituições financeiras ou de pagamentos. Foi tempo também de dar início aos cadastros.

    “O pedido de desconto de R$ 10 por pagadores correntistas de bancos diversos do meu já havia virado praxe (…) Já vislumbro uma economia de R$ 500 por mês. Algo que no período atual traz um sossego breve, já que sou autônoma e primo pela pontualidade em meus pagamentos”, comemora a microempreendedora individual Ana Costa

    De acordo com balanço divulgado pelo Banco Central, até o dia 15, foram cadastradas mais de 71 milhões de chaves Pix e feitas mais de 1 milhão e 900 mil transações entre instituições diferentes, com um montante financeiro que passou de 780 milhões de reais.

    Pedro Calebe Moitinho, funcionário público, é um desses clientes que já fez o registro do Pix e já testou a ferramenta. “Assim que ele foi disponibilizado em uma das instituições financeiras que eu uso, que eu tinha a chave registrada, eu utilizei o Pix para transferir um dinheiro de uma conta minha para outra conta minha em um banco diferente. Foi instantâneo”, conta.

    Para ele, a nova ferramenta é mais um passo para avançar a tecnologia e facilidade na vida dos brasileiros. “Achei muito legal e, com certeza, será um grande salto tecnológico que a gente tá tendo agora com o sistema financeiro no Brasil. Vai facilitar muito a nossa vida para fazer transações financeiras mais ágeis, com custo menor.”

    Ana Costa, uma microempreendedora individual que fabrica joias, também tem boas expectativas em relação ao Pix. Segundo ela, a nova ferramenta trará economias.

    “Gostei do Pix por conta disto. O pedido de desconto de R$ 10 por pagadores correntistas de bancos diversos do meu já havia virado praxe (…) Já vislumbro uma economia de R$ 500 por mês. Algo que no período atual traz um sossego breve, já que sou autônoma e primo pela pontualidade em meus pagamentos”, comemora Ana Costa.

    Segundo o Banco Central do Brasil, além de aumentar a velocidade em pagamentos ou transferências, o Pix também tem o potencial de alavancar a competitividade e a eficiência do mercado; baixar o custo das operações bancárias; aumentar a segurança; e promover a inclusão financeira.

  • Pix – Tire dúvidas sobre novo sistema de pagamentos instantâneos

    Pix – Tire dúvidas sobre novo sistema de pagamentos instantâneos

    Como todos sabem, hoje, dia 16 de novembro, começou a funcionar oficialmente o PIX, o novo sistema de pagamentos instantâneos. Contudo, desde o começo do mês, já estavam sendo realizadas as operações, de forma restrita, já que somente alguns usuários foram beneficiados.

    Mas, hoje, todas as pessoas físicas e empresas que tenham conta poupança, conta corrente ou pagamento pré-pago já podem utilizar-se do sistema. Com isso, as transações poderão ser feitas todos os dias e durante 24 horas.

    A grande vantagem do Pix é que permite a transferência de recursos diretamente entre pessoas físicas e jurídicas.

    Pix
    © Marcello Casal JrAgência Brasil

    Tire dúvidas sobre novo sistema de pagamentos instantâneos

    1 – O que é PIX?

    Trata-se de um sistema de pagamento instantâneo do Banco Central e que permite a transferência de dinheiro entre pessoas jurídicas e físicas.

    O Pix está disponível diretamente no aplicativo do banco onde a pessoa tem conta e com isso, é possível transferir dinheiro no prazo de até 10 segundos.

    2 – Há alguma diferença entre Pix e uma transação de TED ou DOC?

    Sim, há. Quando é feita uma transferência via DOC ou TED há a necessidade de ser digitado diversos dados como, número de agência, banco, número da conta, CPF ou CNPJ.

    Ao utilizar o PIX, você poderá realizar a transferência pela leitura de um Qr Code do recebedor.

    3 – Como cadastrar as chaves Pix?

    Para realizar o cadastro, é preciso acessar o aplicativo do banco onde tem conta e então registrar uma das chaves pix. Existem 4 tipos: CPF/CNPJ, E-mail, número de celular e chave aleatória que é a mistura de números, letras e símbolos gerados.

    4 – Em que casos o Pix será tarifado?

    Pessoa física ou o MEI;

    • Quando houver o recebimento via PIX para serviço prestado ou venda de produto;
    • Caso o usuário utilize os canais presenciais ou por telefone, já que há disponível meios eletrônicos.

    Pessoa jurídica;

    Neste caso, as instituições poderão cobrar tarifas do comprador e do pagador.

    Dessa forma, o Banco Central cobrará das instituições financeiras e de pagamento, o valor equivalente a R$ 0,01 por transação.

    Se você quer saber mais sobre o novo método de pagamento, então acompanhe a nossa coluna!

  • O PIX é obrigatório? Respondemos as dúvidas mais comuns

    O PIX é obrigatório? Respondemos as dúvidas mais comuns

    Muitos brasileiros estão se perguntando se o PIX é obrigatório, assim como também há aqueles que não sabem ainda do que se trata.

    O que é o Pix? Nada mais é que um meio de pagamento como os já existentes no mercado. Contudo, há uma grande diferença, o procedimento é feito instantaneamente, já que demora, no máximo, 10 segundos.

    Além disso, o Pix estará disponível 24 horas por dia, seja sábado, domingo ou feriado.

    A data de operação deste sistema está marcada para a próxima semana, isto é, 16 de novembro. Com somente dois dias de cadastro, mais de 10 milhões de chaves foram criadas e o melhor de tudo é que para pessoa física, o Pix é gratuito.

    Para usufruir do Pix, basta criar chaves. Esta chave é como se fosse um apelido para a sua conta, ela substitui diversos dados necessários para uma transferência, por exemplo.

    Para se cadastrar, basta acessar um dos canais da instituição bancária onde tem conta, seja por aplicativo ou pelo site e seguir todo o procedimento necessário.

    PIX

    O PIX é obrigatório? Respondemos as dúvidas mais comuns

    O Pix não é obrigatório, contudo, o Banco Central entende que é recomendável ter uma chave para poder receber um pix.

    Dessa forma, a o Banco Central declarou o seguinte:

    “Ainda que você possa receber transações apenas informando os dados da sua conta, essa forma não tem a mesma praticidade que o uso da chave possibilita e pode gerar demora na iniciação da transação, diminuindo o benefício do pagador em fazer um Pix”.

    Portanto, se você deseja continuar fazendo as suas transações bancárias como sempre fez, então, não precisa fazer o PIX. Contudo, o Pix é uma excelente ferramenta para aqueles que desejam que suas transações bancárias sejam confirmadas em segundos, independente do dia e da hora.

    Quer saber mais sobre o Pix, então fique ligado na nossa coluna! Até!

  • Pix deve aumentar acesso às compras online

    Pix deve aumentar acesso às compras online

    Especialistas explicam como a novidade afetará o mercado e o consumo dos brasileiros

    O e-commerce brasileiro deve se beneficiar bastante do PIX, sistema automático de pagamentos que tem previsão de entrar em vigor no dia 16 de novembro. A proximidade da data com a Black Friday deve alavancar ainda mais as vendas do varejo online, que deve superar o ano passado. Com o novo sistema, os clientes poderão realizar pagamentos por meio de uma transferência bancária instantânea.

    Hoje, os métodos mais comuns de pagamento são por boleto, o que prolonga em até dois dias a confirmação e conclusão da transação, e os cartões, modalidade que exclui muitos brasileiros que não possuem crédito. Thiago Santos, CEO da e-thinkers e especialista em e-commerce, explica que o PIX será então uma solução ágil e inclusiva, deixando todo o processo muito mais rápido. “Hoje os cartões excluem grande parte da população, enquanto os boletos possuem um nível de desistência muito alta, o PIX vem para mudar isso. Ao mesmo tempo, tanta agilidade aumentará a cobrança dos clientes por uma logística de entrega ainda mais rápida”, sinaliza o empreendedor.

    No ponto de vista do consumidor, a expectativa é que o PIX chegue para facilitar as transações, como uma solução prática, de fácil uso e segura. Porém, Carlos Terceiro, CEO e fundador da Mobills, startup de gestão de finanças pessoais, alerta que para aproveitar suas vantagens da melhor forma possível é preciso um bom controle financeiro.

    “Muitas vezes, os consumidores fazem compras por impulso e a transação de pagamento instantâneo pode aumentar o número de gastos que são feitos sem um planejamento prévio. Para evitar uma situação delicada nas finanças pessoais, é preciso registrar todos os ganhos e gastos, se planejar e ter disciplina para não extrapolar o orçamento”, finaliza Terceiro.

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  • Valor médio de transações do Pix foi R$ 90 no primeiro dia de teste

    Valor médio de transações do Pix foi R$ 90 no primeiro dia de teste

    Das 9h às 17h do primeiro dia de teste em fase restrita, o Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), registrou 1.570 transações. O valor médio por transação somou R$ 90, e a maior transferência de recursos somou R$ 35 mil.

    Em entrevista coletiva virtual, o chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC, Ângelo Duarte, informou que todos os sistemas do Pix operaram sem problemas ao longo do dia. Segundo Duarte, não houve incidentes graves, mas algumas instituições financeiras registraram problemas técnicos no início do dia, todos resolvidos pelos próprios bancos. Ele disse que eventuais imprevistos são esperados na fase de testes.

    Nesta etapa, que funcionará como teste para a nova modalidade, somente de 1% a 5% dos clientes dos bancos poderão enviar recursos pelo Pix. Todos os clientes com a chave cadastrada, no entanto, estarão aptos a receber. A escolha dos clientes que participarão da fase restrita coube às instituições financeiras.

    Hoje (3) e amanhã (4), a ferramenta funciona das 9h às 22h. O sistema reabre às 9h de quinta-feira (5) e fecha às 22h de sexta (6) para testar a capacidade do Pix durante a madrugada.

    A partir do dia 9, os bancos ampliarão o público que pode enviar recursos até o Pix operar plenamente, no próximo dia 16. A partir dessa data, o Pix funcionará 24 horas por dia.

    Cadastramento

    Segundo o chefe adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Carlos Eduardo Brandt, mais de 60 milhões de chaves (código de utilização) para operar o Pix foram cadastradas. Cada pessoa física pode inscrever até cinco chaves por conta bancária. Para pessoas jurídicas, o número sobe para 20.

    As chaves funcionarão como um código simplificado que associará a conta bancária ao número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), e-mail, número do celular ou uma chave aleatória de 32 dígitos. Em vez de informar o número da agência e da conta, o cliente apenas informa a chave para fazer a transação.

    Instantaneidade

    Por meio do Pix, o cliente pode pagar e receber dinheiro em até 10 segundos, mesmo entre bancos diferentes. Diferentemente da transferência eletrônica disponível (TED) ou do documento de ordem de crédito (DOC), que têm restrições de horário, o Pix funciona 24 horas por dia. Por questão de segurança, cada instituição financeira definirá um valor máximo a ser movimentado, mas o BC estuda criar modalidades para a venda e compra de imóveis e de veículos que permitam a movimentação instantânea de grandes quantias.

    Para pessoas físicas e microempreendedores, as transações serão gratuitas, exceto nos casos de recebimento de dinheiro pela venda de bens e de serviços. As pessoas jurídicas arcarão com custos. A tarifa dependerá de cada instituição financeira, mas o BC estima que será R$ 0,01 a cada dez transações.

    O Pix servirá não apenas para transferências instantâneas de dinheiro, como poderá ser usado para o pagamento de boletos, de contas de luz, de impostos e para compras no comércio. Com a ferramenta, será possível o cliente sacar dinheiro no comércio, ao transferir o valor desejado para o Pix de um estabelecimento e retirar as cédulas no caixa.

    Edição: Nádia Franco

  • Fase restrita de pagamentos pelo Pix começa hoje

    Fase restrita de pagamentos pelo Pix começa hoje

    A partir de hoje (3), um grupo limitado de clientes poderá pagar e receber recursos pelo Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC). A ferramenta entra em fase restrita de funcionamento, para ajustes e correções de eventuais problemas, enquanto o BC faz a migração do serviço do ambiente de testes para o ambiente real.

    O Pix funcionará em horários determinados para um grupo de 1% a 5% dos clientes de cada instituição financeira aprovada para operar a ferramenta. Os clientes autorizados a participar da fase restrita já foram comunicados pela instituição correspondente.

    O novo sistema entrará em operação para todos os clientes no próximo dia 16. Na fase restrita, o Pix funcionará das 9h às 22h, de segunda a quarta-feira. Às quintas, o serviço reabrirá às 9h e só terminará de funcionar às 22h das sextas-feiras, para permitir o teste durante a madrugada.

    A partir da próxima segunda (9), as instituições financeiras poderão elevar gradualmente o número de clientes aptos a participar do Pix, até que o sistema entre plenamente em operação, no próximo dia 16, com a possibilidade de fazer pagamentos e recebimentos 24 horas por dia por toda a população.

    Registros

    Desde 5 de outubro, os clientes podem registrar as chaves digitais de endereçamento. Segundo o balanço mais recente do BC, até a última quinta-feira (29) mais de 50 milhões de chaves tinham sido cadastradas. Como cada pessoa pode ter mais de uma chave, o número exato de pessoas registradas é desconhecido.

    As chaves funcionarão como um código simplificado que associará a conta bancária ao número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), e-mail, número do celular ou uma chave aleatória de 32 dígitos. Em vez de informar o número da agência e da conta, o cliente apenas informa a chave para fazer a transação.

    Uma pessoa física pode criar até cinco chaves por conta corrente. Para empresas, o limite aumenta para 20.

    Instantaneidade

    Por meio do Pix, o cliente pode pagar e receber dinheiro em até dez segundos, mesmo entre bancos diferentes. Diferentemente da Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou do Documento de Ordem de Crédito (DOC), que têm restrições de horário, o Pix funciona 24 horas por dia. Por questões de segurança, cada instituição financeira definirá um valor máximo a ser movimentado, mas o BC estuda criar modalidades para a venda e compra de imóveis e de veículos que permitam a movimentação instantânea de grandes quantias.

    Para as pessoas físicas e para os microempreendedores, as transações serão gratuitas, exceto nos casos de recebimento de dinheiro pela venda de bens e de serviços. As pessoas jurídicas arcarão com custos. As tarifas dependerão de cada instituição financeira, mas o BC estima que será R$ 0,01 a cada dez transações.

    O Pix servirá não apenas para transferências instantâneas de dinheiro, como poderá ser usado para o pagamento de boletos, de contas de luz, de impostos e para compras no comércio. Com a ferramenta, será possível o cliente sacar dinheiro no comércio, ao transferir o valor desejado para o Pix de um estabelecimento e retirar as cédulas no caixa.

    Ampliação

    Na última quinta-feira (29), o BC ampliou as funcionalidades do sistema. Com o Pix Cobrança, os comerciantes poderão emitir um QR Code (versão avançada do código de barras fotografada por smartphones) para que o consumidor faça o pagamento imediato por um produto ou serviço. Além disso, será permitido fazer cobranças em datas futuras, com atualizações de juros, multas ou descontos, como ocorre com os boletos.

    O BC também obrigou as instituições financeiras que oferecerem o Pix aos usuários recebedores a usar interface de programação padronizada pelo órgão. A medida foi tomada para evitar que um empresário não consiga migrar a conta para outra instituição por causa dos custos de adaptação a um novo sistema de programação.

  • Pix abrirá possibilidade de redução de custos para empresas

    Pix abrirá possibilidade de redução de custos para empresas

    O Pix, novo sistema de transferências instantâneas criado e gerido pelo Banco Central (BC), entrará em funcionamento este mês. A nova forma de pagar e receber deverá abrir uma oportunidade de redução de custos tanto para pessoas físicas quanto para as jurídicas. 

    O sistema é um meio de pagamento, assim como boleto bancário, o TED, o DOC e as transferências entre contas de uma mesma instituição e os cartões de pagamento. A diferença, segundo o Banco Central, é que o Pix permite que qualquer tipo de transferência e de pagamento ocorra em qualquer dia, incluindo fins de semana e feriados, e em qualquer hora.

    Se para as pessoas físicas seu uso será gratuito para enviar ou receber transferências e realizar compras, para as pessoas jurídicas o Pix deverá baratear os custos envolvidos na comercialização de produtos, já que o processo não dependerá mais de intermediários, como o que ocorre com o uso das maquininhas de crédito ou débito.

    Condições e preços

    Para aceitar o Pix no seu estabelecimento, o comerciante deverá primeiramente avaliar as condições e preços do serviço em sua instituição financeira. É necessário ter uma conta-corrente, uma conta de poupança ou uma conta de pagamento pré-paga. O sistema não está restrito a bancos. Outras instituições financeiras e também instituições de pagamento (como algumas fintechs) podem ofertar o Pix. No site do Banco Central é possível consultar toda a lista de instituições que poderão oferecer o Pix.

    Para receber um pagamento via Pix, o comerciante poderá gerar um QR Code, por meio de sua instituição financeira, e apresentá-lo ao pagador; ou informar ao pagador sua chave Pix, que pode ser seu CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), e-mail, telefone celular ou uma chave aleatória.

    Segundo o BC, o QR Code pode ser gerado uma única vez ou pode ser gerado a cada nova transação, a depender da escolha do recebedor. caso não queira gerar o QR Code ou informar a chave, há a opção de informar os dados completos de sua conta ao pagador, que terá que inserir os dados manualmente.

    Uma vez concluída a transação, o recurso será imediatamente encaminhado para a conta e o comerciante receberá em tempo real uma mensagem confirmando o crédito na conta. As transações do Pix, inclusive os recebimentos, estarão disponíveis no extrato da conta habilitada para fazer o serviço, de forma facilmente diferenciada das demais transações.

  • Pix começa a funcionar no dia 3 de novembro para clientes selecionados

    Pix começa a funcionar no dia 3 de novembro para clientes selecionados

    O Banco Central (BC) informou ontem, quinta (29) que as primeiras operações do Pix, sistema instantâneo de pagamentos, vão começar no dia 3 de novembro e serão restritas a clientes selecionados pelas instituições financeiras. De acordo com o órgão, a medida faz parte de uma fase de testes que será realizada até 15 de novembro. No dia seguinte, 16 de novembro, o sistema entrará em operação para todos os usuários. 

    Durante o período inicial, o horário de operação será restrito. As operações de pagamento e recebimento poderão ser feitas das 9h às 22h. No entanto, nos dias 5 e 12 de novembro, o horário para realização das transferências será ampliado e ocorrerá de 9h às 24h. Nos dias 6 e 13, o sistema vai funcionar de meia-noite às 22h.

    Hoje, o Banco Central também ampliou as funcionalidades do sistema. Com o Pix Cobrança, comerciantes poderão emitir um QR Code para que o consumidor faça o pagamento imediato por um produto ou serviço. Além disso, será permitido fazer cobranças em datas futuras, com atualizações de juros, multas ou descontos, como ocorre com os boletos.

    O BC também definiu que as instituições financeiras que oferecerem o serviço de integração com os usuários recebedores deverão usar a interface de programação padronizada pelo órgão. A medida foi tomada para evitar que um empresário não consiga mudar sua conta para outra instituição em razão dos custos da alteração.

     

  • Pix poderá ser usado para recolhimento do FGTS

    Pix poderá ser usado para recolhimento do FGTS

    O Banco Central (BC) anunciou hoje (22) que o Pix, novo sistema de pagamento instantâneo, poderá ser usado para o recolhimento de contribuições ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

    Na abertura da 11ª reunião plenária do Fórum Pix, transmitida hoje pela internet, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC, João Manoel Pinho de Mello, informou que foi feito um acordo de cooperação técnica com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho para permitir o recolhimento do FGTS. “Esse acordo com a secretaria tem como objetivo viabilizar o Pix como uma opção para o recolhimento de contribuições ao FGTS e da contribuição social a partir do lançamento do FGTS Digital, previsto para janeiro de 2021”, disse o diretor.

    O sistema FGTS Digital será uma plataforma que vai centralizar a arrecadação, apuração, lançamento e cobrança. Segundo o Ministério da Economia, a expectativa é que a nova plataforma permita o acompanhamento virtual das contribuições pelas empresas, por meio do sistema digital de informações trabalhistas e previdenciárias em desenvolvimento pelo governo federal.

    Segundo o diretor, essa possibilidade traz competição ao sistema financeiro, ao permitir que qualquer instituição participante do Pix possa efetivar o pagamento do FGTS ou da contribuição social, sem a necessidade de estabelecimento de convênios bilaterais.

    De acordo com o chefe da Divisão de Fiscalização do FGTS da Subsecretaria da Inspeção do Trabalho, Audifax Franca Filho, o pagamento pelo Pix vai reduzir os custos para as empresas, que em 2019, emitiram 70 milhões de guias de recolhimento. “É certo, oportuno e um dos alvos do nosso projeto de impacto na redução de custo. Os custos estariam diretamente associados, em princípio, às tarifas de arrecadação”, disse.

    Edição: Aline Leal