Recentemente, um vídeo impressionante tomou conta das redes sociais e deixou os internautas intrigados. A gravação mostra uma enorme cobra deslizando calmamente ao lado da esteira de um trator que realizava a limpeza de uma área.
Com seu tamanho impressionante, a serpente despertou dúvidas entre os espectadores: seria uma sucuri gigante ou a temida píton asiática?
Para os mais apressados, a resposta parecia óbvia: só podia ser uma sucuri, a rainha das águas da América do Sul. No entanto, para os mais atentos, havia algo diferente no padrão de sua pele e no formato do corpo.
O veredicto dos especialistas confirmou: tratava-se de uma píton-reticulada (Malayopython reticulatus), uma serpente nativa do sul e sudeste da Ásia, famosa por ser a cobra mais longa do mundo.
Serpente gigante ao lado de trator deixa internet em polvorosa – você sabe qual espécie é?
O nome “reticulatus” vem do latim e significa “semelhante a uma rede”, uma referência ao complexo padrão de sua pele, que mistura tons amarelados, marrons e pretos em uma estrutura hipnotizante.
Embora seja incrivelmente longa – podendo ultrapassar 7 metros –, a píton-reticulada é a terceira cobra mais pesada do planeta, ficando atrás da sucuri-verde (Eunectes murinus) e da píton-birmanesa (Python bivittatus).
Essa serpente não é venenosa, mas compensa sua falta de veneno com uma estratégia infalível: a constrição. Ela se enrola em suas presas e aplica uma pressão tão forte que impede a respiração, garantindo sua refeição. Apesar de seu tamanho assustador, as pítons são fundamentais para o equilíbrio ecológico, controlando populações de roedores e outros pequenos animais.
Ataques em humanos são raros, mas esta espécie tem sido responsável por várias fatalidades humanas, tanto na vida silvestre quanto em cativeiro. Foto: divulgação/Wikipédia.
Seja em uma floresta densa ou ao lado de um trator, essas gigantes sempre despertam fascínio e respeito. Afinal, poucas criaturas do reino animal conseguem carregar o título de “a mais longa do mundo” com tanta elegância!
É cena para ficar boquiaberto! Um vídeo que circula nas redes sociais tem causado alvoroço ao mostrar umacobraregurgitandouma galinha inteira, deixando milhares de internautas intrigados.
Muitos chegaram a afirmar que se tratava de uma sucuri, mas a estrela deste registro inusitado é, na verdade, uma píton, serpente nativa de outros continentes e que, ao contrário da sucuri, não faz parte da fauna brasileira.
O comportamento curioso da píton ao “devolver” a refeição tem uma explicação. Sentindo-se ameaçada, a cobra opta por regurgitar a presa para ganhar mais agilidade e escapar do perigo.
Com o estômago vazio, ela fica mais leve, rápida e pronta para fugir de predadores ou situações de risco. E cá entre nós: não deve ser fácil fazer uma digestão tranquila quando tem gente filmando, né?
Momento inusitado: píton cospe galinha e prova que até as gigantes precisam fugir
As pítons são serpentes constritoras(ou seja, não são peçonhentas) e estão entre as maiores do mundo, podendo ultrapassar os 6 metros de comprimento, dependendo da espécie. Originárias da Ásia, África e Oceania, essas cobras são especialistas em capturar presas de médio a grande porte, como aves, roedores e até mamíferos de bom porte.
Assim como as sucuris, elas matam suas presas por constrição, enrolando seus corpos musculosos ao redor da vítima e impedindo a respiração.
Ataques em humanos são raros, mas esta espécie tem sido responsável por várias fatalidades humanas, tanto na vida silvestre quanto em cativeiro. Foto: divulgação/Wikipédia.
Apesar do tamanho impressionante e da força bruta, as pítons são animais discretos, que preferem evitar confrontos. Quando se sentem ameaçadas, podem adotar estratégias como o regurgitamento — algo que, além de curioso, é vital para sua sobrevivência.
Cientistas descobriram que pítons gigantes devoram veados inteiros! Essa espécie invasora está causando um verdadeiro caos no ecossistema local, dizimando populações de diversas espécies.
Com suas mandíbulas superflexíveis, as pítons birmanesas são capazes de engolir presas muito maiores do que se imaginava, incluindo veados, jacarés e até mesmo outros animais de grande porte. Essa capacidade de caça tem levado ao declínio drástico de diversas populações de mamíferos nos Everglades, como guaxinins, gambás e linces.
A invasão de pítons birmanesas no Parque Nacional Everglades está causando um verdadeiro desastre ecológico. Essas cobras gigantes, com seu apetite voraz, estão dizimando populações de mamíferos nativos a uma taxa alarmante.
Em dezembro de 2022, biólogos se depararam com uma cena horrível de uma píton birmanesa fêmea de quase 4,5 metros comendo uma cauda branca adulta perto de uma propriedade privada perto de Naples, Flórida. Conservancy do sudoeste da Flórida
Um estudo recente revelou que algumas espécies sofreram um declínio drástico desde a chegada das pítons:
Guaxinins: 99,3%
Gambás: 98,9%
Linces: 87,5%
Outras espécies, como coelhos-do-pântano e raposas, praticamente desapareceram da região.
A situação é tão grave que o governo da Flórida está oferecendo recompensas para quem capturar essas cobras invasoras. Mas a tarefa é difícil, pois as pítons são excelentes caçadoras e se adaptam facilmente ao ambiente.
As pítons birmanesas, nativas do Sudeste Asiático, tornaram-se um dos maiores problemas invasivos nos Estados Unidos, especialmente na Flórida. Introduzidas acidentalmente no ambiente local, essas cobras gigantes representam uma ameaça significativa para a biodiversidade e o equilíbrio ecológico.
As pítons birmanesas são uma das maiores cobras do mundo, podendo atingir vários metros de comprimento e pesar dezenas de quilogramas. Sua dieta é extremamente variada, incluindo mamíferos, aves e répteis de grande porte. A capacidade de engolir presas inteiras, muito maiores que suas cabeças, as torna predadores formidáveis.
A presença das pítons birmanesas nos Everglades, por exemplo, tem causado um declínio drástico nas populações de diversas espécies nativas. Estudos científicos demonstraram que algumas populações de mamíferos sofreram reduções de até 99%. A ausência de predadores naturais e a abundância de alimento permitem que as pítons se reproduzam rapidamente e estabeleçam populações estáveis, causando um desequilíbrio ecológico significativo.
Como as pítons chegaram à Flórida?
Sua dieta é extremamente variada, incluindo mamíferos, aves e répteis de grande porte.
Acredita-se que as pítons birmanesas tenham sido introduzidas na Flórida através do comércio de animais de estimação. Quando os proprietários se cansaram de seus animais de estimação, muitos os liberaram na natureza, sem se dar conta do impacto que isso poderia causar.
O controle das populações de pítons birmanesas é um desafio complexo e de longo prazo. As características biológicas dessas cobras, como sua capacidade de se camuflar e sua ampla distribuição, dificultam as ações de remoção. Além disso, a região dos Everglades é um ecossistema vasto e de difícil acesso, o que agrava a situação.
Consequências para o ecossistema
As consequências da invasão das pítons birmanesas são diversas e complexas:
Declínio da biodiversidade: A predação intensa das pítons causa um desequilíbrio nas cadeias alimentares, levando ao declínio de diversas espécies nativas.
Alterações nos ecossistemas: A ausência de determinadas espécies pode levar a mudanças significativas nos ecossistemas, afetando a vegetação, a qualidade da água e outros fatores ambientais.
Impactos econômicos: A perda de biodiversidade pode afetar o turismo e outras atividades econômicas que dependem da saúde dos ecossistemas.
O que está sendo feito?
Diversas iniciativas estão sendo realizadas para controlar a população de pítons birmanesas na Flórida. Entre elas, podemos citar:
Programas de remoção: Caçadores profissionais e voluntários são contratados para capturar e remover as pítons.
Monitoramento: Pesquisadores utilizam diversas técnicas para acompanhar a distribuição e a abundância das pítons.
Educação ambiental: A conscientização da população é fundamental para prevenir novas introduções de espécies invasoras.
Uma imagem em que uma cobra devora veado inteiro chamou a atenção de internautas e deixou a comunidade científica boquiaberta. Pesquisadores da Conservancy of Southwest Florida flagraram uma cobra píton birmanesa engolindo um veado de 34kg! As imagens impressionantes da refeição foram registradas e publicadas no Journal of Reptiles & Amphibians.
A pesquisa revelou que a boca dessas cobras é simplesmente gigantesca, com uma circunferência que pode chegar a 32 polegadas! Essa característica única, aliada a mandíbulas largas e uma pele extremamente elástica, permite que as pítons birmanesas consumam presas até seis vezes maiores que outras espécies de cobra. Sim, você leu certo: um veado inteiro pode servir de banquete para esses répteis!
Nos últimos 12 anos, a equipe da Conservancy of Southwest Florida removeu cerca de 770 pítons birmanesas da Flórida. O estudo com três dessas cobras adultas confirma o que os pesquisadores já suspeitavam: essas serpentes são verdadeiras máquinas de comer, capazes de se adaptar a diferentes presas e ambientes.
Flagra em que cobra devora veado inteiro
Mas como elas fazem isso?
Foto: Reprodução
A capacidade de engolir presas tão grandes é resultado de uma combinação de fatores:
Mandíbulas articuladas: As mandíbulas das pítons podem se abrir em um ângulo muito maior do que as de outras cobras.
Ossos elásticos: Os ossos do crânio das pítons são flexíveis, permitindo que a boca se abra ainda mais.
Pele elástica: A pele das pítons se estica para acomodar a presa durante a deglutição.
Essa descoberta levanta preocupações sobre o impacto das pítons birmanesas no ecossistema da Flórida. Como predadoras vorazes, elas podem desequilibrar a cadeia alimentar e ameaçar a sobrevivência de outras espécies.
Um vídeo capturado pelo Biólogo Henrique Abrahão, conhecido como “O Biólogo das Cobras”, revela um encontro fascinante, porém tenso, entre uma píton-reticulada e um filhote de leopardo.
Nas imagens, a cobra gigante, que pode chegar a medir até 10 metros de comprimento, se aproxima furtivamente de dois filhotes de leopardo. A mamãe leopardo, atenta e protetora, logo percebe a ameaça e corre para defender seus filhotes.
Um embate pela vida:
O vídeo não mostra o desfecho da batalha, mas a cena é suficiente para imaginar a intensidade do confronto. A píton, conhecida por sua força constritiva e mandíbulas poderosas, representa um sério perigo para o pequeno leopardo.
Assista o momento em que cobra píton tenta devorar filhote de leopardo
A força da natureza:
Esse registro serve como um lembrete da dura realidade da vida selvagem, onde predadores e presas estão em constante disputa por sobrevivência. A ferocidade da píton e a bravura da mamãe leopardo demonstram a força da natureza e a adaptabilidade das espécies em um ambiente hostil.
A importância da preservação:
É fundamental que protejamos esses animais e seus habitats para garantir o equilíbrio dos ecossistemas e a preservação da rica biodiversidade do planeta.
Diferença entre leopardo e onça-pintada
O leopardo (nome científico: Panthera pardus) é uma espécie de felídeo nativo da África e da Ásia.
Um leopardo, à primeira vista, parece-se muito com uma onça-pintada. Porém, uma observação mais detalhada mostra que sua padronagem de pelo apresenta diferenças significativas.
Enquanto a onça apresenta pintas em forma de rosetas, os leopardos têm manchas menores, escuras de cor sólida. Apresentam também diferenças na morfologia da cabeça.
A onça-pintada possui cabeça e corpo mais robustos. O leopardo é menor e mais esguio que a onça-pintada.
Um leopardo geralmente caça impalas e por vezes gnus, ruminantes presentes na savana. Às vezes, pode atacar bandos de babuínos quando estes invadem seu território em busca de alimento ou abrigo.
O leopardo usa a sua imensa força e transporta a sua presa para o cima de uma árvore para a tirar do alcance de outros predadores como os leões e as hienas. Um leopardo consegue carregar animais seis vezes mais pesados que ele mesmo. Muitas vezes o leopardo com fome pode comer qualquer coisa até mesmo um inseto.
leopardo possui de 1,30 m a 1,67 m de comprimento e entre 60-70 cm de altura na cernelha – dependendo da subespécie – e pesam entre 30 e 90 kg. Foto: Pixabay
Imagine só o susto, o rapaz acorda com barulhos em seu banheiro, levanta e se depara com uma enorme cobra em sua privada. Sim, isso aconteceu, um morador da cidade de Breitenfurt, na Áustria, levou um susto durante a noite, ao escutar a descarga da privada sendo acionada sozinha.
Assustado, ele se deslocou até o banheiro para ver o que estava acontecendo, e para sua surpresa, ele se deparou com uma cobra enorme, de 1,90m dentro de sua privada.
Segundo informações divulgadas pelo jornal The Sun, ainda horrorizado, o austríaco chamou os bombeiros para resgatarem o réptil. O porta-voz da equipe, Lukas Derkits, explicou que a cobra encontrada é da espécie píton, nativa da Europa. Ela pode crescer até dois metros de comprimento, estando entre uma das maiores cobras do continente.
As cobras Píton (Pythonidae) é uma família de répteis escamados da subordem Serpentes. O grupo inclui diversas espécies de cobras constritoras, incluindo a píton-reticulada, classificadas em seis géneros. A força de constrição de uma Pythonidae pode chegar aos 4.500Kg (equivalente a um carro em cima das suas costelas)
As cobras pitonídeas podem encontrar-se na Austrália, África, Índia e Sudeste Asiático e variam entre 0,5 e 10 metros de comprimento. Algumas vezes as pítons indianas servem de alimento para os tigres.
A maioria das pítons é terrestre a semi-arbórea, e alguns, como o píton verde das árvores ( Morelia viridis ) da Austrália e da Nova Guiné, são fortemente arbóreas.
As pítons terrestres são encontradas regularmente perto da água e são excelentes nadadores, mas caçam e comem quase exclusivamente em terra.
As pítons maiores se alimentam principalmente de mamíferos e pássaros; espécies menores também comem anfíbios e répteis.
As cobras Píton têm bons sentidos de olfato e visão, e a maioria também pode detectar calor.
Os poços situados entre as escamas labiais têm receptores que são sensíveis à radiação infravermelha e permitem que as pítons “vejam” a sombra de calor de mamíferos e pássaros, mesmo durante a noite mais escura.
A presa é capturada por meio de golpes e mordidas, geralmente seguidos de constrição. Ao engolir a presa, as Pítons secretam um muco que contém vestígios inofensivos de proteínas do veneno.