Tag: pirâmide

  • XP se posiciona contra relatório da Grizzly Research e promete medidas legais

    XP se posiciona contra relatório da Grizzly Research e promete medidas legais

    A XP Inc. se tornou alvo de acusações graves após a divulgação de um relatório pela casa de análises norte-americana Grizzly Research LLC. O documento alega que os lucros da instituição financeira brasileira seriam sustentados por um esquema de pirâmide e que a empresa “empurra agressivamente” produtos de investimento considerados predatórios para seus clientes. As declarações geraram repercussão no mercado e levaram a XP a se manifestar oficialmente sobre o caso.

    xp_investimentos
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    A XP Inc. se manifestou nesta semana sobre um relatório divulgado pela Grizzly Research, classificando as informações apresentadas como “falsas, incorretas e imprecisas”.

    A empresa destacou seu compromisso com a transparência e afirmou que suas operações seguem todas as normas estabelecidas pelos órgãos reguladores.

    Compromisso com a legislação e auditorias independentes

    Em comunicado oficial, a XP enfatizou que cumpre rigorosamente a legislação vigente e as diretrizes de órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Securities and Exchange Commission (SEC) e o Banco Central. Além disso, ressaltou que suas operações são regularmente auditadas por instituições independentes, garantindo conformidade e segurança para seus clientes e investidores.

    Medidas legais contra a Grizzly Research

    A empresa anunciou ainda que tomará todas as medidas legais cabíveis contra a Grizzly Research em resposta às alegações publicadas. A XP reforçou seu compromisso com a integridade, confiança e transparência, reafirmando que continuará operando dentro dos mais altos padrões éticos do mercado financeiro.

    O caso segue repercutindo no setor financeiro, e os próximos passos da XP poderão definir os desdobramentos dessa disputa.

  • Operação combate fraudes com criptomoedas no Brasil e no exterior

    Operação combate fraudes com criptomoedas no Brasil e no exterior

    A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (6) a Operação Poyais contra uma organização criminosa suspeita de praticar fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas no Brasil e no exterior. Cerca de 100 policiais, além de servidores da Receita Federal, cumprem 20 mandados de busca e apreensão.

    A 23ª Vara Federal de Curitiba decretou o sequestro de imóveis e o bloqueio de valores dos suspeitos. As ordens judiciais são cumpridas na capital paranaense, em São José dos Pinhais (PR), Governador Celso Ramos (SC), Barueri (SP), São José do Rio Preto (SP) e em Angra dos Reis (RJ).

    De acordo com a PF, em janeiro de 2022, o departamento de Segurança Interna da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília informou que uma empresa internacional e seu principal gerenciador, um brasileiro residente em Curitiba, estavam sendo investigados pela Força Tarefa de El Dorado por envolvimento em conspiração multimilionária de lavagem de capitais a partir de um esquema de pirâmide de investimentos em criptoativos.

    “Diante das informações e do pedido de cooperação policial internacional, iniciou-se investigação em Curitiba por conta das suspeitas da ocorrência de crimes conexos às fraudes praticados nos EUA pelo brasileiro, notadamente quanto à lavagem transnacional dos recursos ilícitos recebidos no exterior”, informou a corporação.

    Diligências iniciais revelaram que o brasileiro possuía mais de 100 empresas abertas no Brasil vinculadas a ele e, através do grupo empresarial, estaria lesando investidores no exterior e em território nacional.

    “No Brasil, constatou-se que o investigado logrou êxito em iludir milhares de vítimas que acreditavam nos serviços por ele prometidos através de suas empresas, os quais consistiam no aluguel de criptoativos com pagamento de remunerações mensais que poderiam alcançar até 20% do capital investido.”

    Simultaneamente, segundo a PF, constatou-se que a mesma organização criminosa, com parceiros no exterior, cometia fraude semelhante, porém focada em marketing multinível, nos Estados Unidos e em ao menos outros dez países.

    Diligências investigativas revelaram que a organização criminosa movimentou, no Brasil, cerca de R$ 4 bilhões pelo sistema bancário oficial.

    “As ordens judiciais cumpridas na data de hoje visam não apenas a cessação das atividades criminosas, mas também a elucidação da participação de todos os investigados nos crimes sob apuração, bem como o rastreamento patrimonial para viabilizar, ainda que parcialmente, a reparação dos danos gerados às vítimas”, destacou a corporação.

  • PF deflagra Operação Midas do Cerrado contra golpes financeiros

    PF deflagra Operação Midas do Cerrado contra golpes financeiros

    A Polícia Federal deflagrou hoje (6) a Operação Midas do Cerrado, para investigar um grupo que, há mais de dois anos, usa as redes sociais para aplicar golpes, convencendo suas vítimas a fazer investimentos extremamente lucrativos similares a pirâmides. Os golpistas prometiam lucro de até 10% ao dia.

    Mais de 30 policiais federais cumprem sete mandados de busca e apreensão e 10 medidas cautelares no Tocantins, nas cidades de Palmas e Porto Nacional.

    De acordo com a PF, a investigação teve início em 2021. “Verificou-se que os suspeitos praticavam diversos crimes, autointitulando-se traders, como se fossem investidores acima da média, quando não o eram”, informaram os investigadores.

    “O grupo utilizava uma plataforma que tem sede nas Ilhas Seychelles e não possui autorização da Comissão de Valores Mobiliários para operar no Brasil. Além disso, usava robôs, operando em contas de terceiros, praticando um sistema de pirâmide para lucrar em cima do prejuízo de diversas vítimas, que lhes seguiam e repassavam dinheiro para que fosse investido, acreditando em ganhos estratosféricos prometidos pelos investigados”, detalhou a PF.

    Ainda segundo os investigadores, o grupo fazia propaganda e ostentava “alto padrão de vida” nas redes sociais, onde publicavam fotos de carros caros para atrair novas vítimas para a base da pirâmide.

    A estimativa é de que mais de R$ 10 milhões tenham sido movimentados durante as ações criminosas. Se condenados, os suspeitos poderão responder por crimes contra o sistema financeiro, organização criminosa e lavagem de dinheiro.