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  • PIB de Petrópolis deve perder R$ 665 milhões por causa das chuvas

    PIB de Petrópolis deve perder R$ 665 milhões por causa das chuvas

    O Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos na cidade) de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, deve perder R$ 665 milhões em consequência dos efeitos da chuva intensa que caiu na cidade terça-feira (15). O cálculo, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), tem por base o impacto direto apontado na pesquisa junto a 286 empresas, entre os dias 16 e 18 deste mês.

    No total de entrevistados, 65% informaram que as empresas foram atingidas diretamente e o funcionamento não foi restabelecido em 85%. A expectativa de retorno total das atividades leves é, em média, de 13 dias, para os que estimam uma normalização. No entanto, um em cada três entrevistados não sabe dizer, por enquanto, quando esse retorno será possível.

    Ainda conforme a pesquisa, 11% dos entrevistados com as empresas prejudicadas informaram desaparecimento ou morte de funcionários.

    A pesquisa indicou também que nas atividades das empresas, a linha de produção sofreu impacto em 35%. Nas áreas administrativa e de vendas, a influência dos relatos chegou a 30% e 35% dos entrevistados, respectivamente. O alagamento no entorno, citado por 77% dos representantes das empresas impactadas, está entre as maiores dificuldades enfrentadas, como também a falta de energia elétrica e ou telefone, relatada por 60% deles. Dos pesquisados, 31% registraram alagamento no interior da empresa e 23% citaram danos na estrutura física, como quebra de equipamento, desabamento ou condenação de muros e paredes.

    A entidade está instalando hoje (21), na cidade imperial, o Centro de Atendimento ao Pequeno Empresário, na Firjan Serrana, na Rua Dom Pedro I, 579, na área central. A intenção é assessorar gratuitamente as pequenas e micro empresas atingidas pela tragédia que devastou o município. No local, haverá atendimento de instituições de crédito parceiras, como BNDES, AgeRio, Caixa Econômica, Sicoob e Sicredi. O funcionamento nesta segunda-feira será das 15h às 17h e, a partir de amanhã das 9h às 17h.

    Os empresários apontaram o restabelecimento da ordem na cidade e ações emergenciais que impulsionam mais diretamente a qualidade de vida e a recuperação econômica como as principais frentes para a atuação do poder público.

    O presidente da Firjan, Eduardo Eugenio, ressaltou que a situação é dramática, e que os empresários de Petrópolis já estavam com um passivo provocado pela pandemia da covid-19. “Precisam de um alívio financeiro. As empresas precisam retomar suas atividades, porque as pessoas que sobreviveram precisarão trabalhar e ter renda. Estamos instalando uma agência onde os empreendedores poderão conversar com grandes bancos para atravessar essa turbulência. E o apoio financeiro é uma consequência. Entendemos que as instituições que reuniremos estarão flexíveis com relação aos passivos”, disse.

  • Seplag divulga PIB dos municípios de Mato Grosso

    Seplag divulga PIB dos municípios de Mato Grosso

    A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MT) divulga em seu portal, à disposição do público, o relatório e as estimativas referentes ao Produto Interno Bruto dos municípios mato-grossenses – PIB dos Municípios 2018.

    Devido a metodologia de trabalho que deriva de outras pesquisas estruturais e coletas de informações, os resultados ficam prontos e são divulgados com defasagem de dois anos em relação ao ano de referência, da mesma forma que o PIB Regional.

    O PIB funciona como um importante termômetro da economia e ajuda a entender a movimentação econômica de numa região. Por exemplo, quando o PIB aumenta é sinal que a economia está indo bem, que as taxas de desemprego diminuíram e que a população da região está com maior capacidade de compra.

    A Seplag, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulga anualmente as estimativas do PIB dos Municípios. Os resultados são comparáveis entre si e estão completamente integrados às séries das Contas Nacionais e das Contas Regionais do Brasil.

    “Os resultados permitem traçar o perfil econômico e setorial para cada município do Estado e as informações são essenciais ao planejamento público e privado, formulação de políticas públicas e fixação de objetivos e metas perante o crescimento e desenvolvimento regional”, destacou o secretário-adjunto de Planejamento e Gestão de Políticas Públicas da Seplag, Sandro Brandão.

    Diferente das Contas Regionais, o PIB dos Municípios não fornece taxas de crescimento, mas torna disponível informações relevantes como o PIB nominal, pela ótica da produção; o PIB per capita; o Valor Adicionado Bruto (VAB), por grandes grupos de atividades; e participações do PIB e VAB.

    O relatório é apresentado em níveis: agropecuária, indústria, serviços, administração pública, impostos líquidos, PIB e PIB per capita.

     

  • PIB cresce e 0,8% e chega a R$ 1,716 trilhão no terceiro trimestre

    PIB cresce e 0,8% e chega a R$ 1,716 trilhão no terceiro trimestre

    O Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – cresceu 0,8% na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2018, na série com ajuste sazonal. Em relação ao terceiro trimestre de 2017, o crescimento foi de 1,3%.

    Os dados foram divulgados neste momento pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que no resultado acumulado nos quatro trimestres terminados em setembro (3º trimestre do ano), o PIB subiu 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

    Já no acumulado do ano, o PIB cresceu 1,1%, em relação a igual período de 2017. Em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2018 alcançou R$ 1,716 trilhão, sendo R$ 1,464 trilhão do valor adicionado a preços básicos e R$ 252,2 bilhões dos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. A taxa de investimento foi de 16,9% e a taxa de poupança foi de 14,9%.

    Os dados das Contas Trimestrais, divulgados hoje pelo IBGE, indicam altas de 0,7% na agropecuária, 0,5% nos serviços e 0,4% na indústria. Nas demais comparações, as variações foram de 1,3% em relação ao mesmo período de 2017, 1,4% no acumulado em quatro trimestres e 1,1% no acumulado de janeiro a outubro de 2018.

    “Apesar de a agropecuária ter apresentado o maior crescimento, foram os serviços que mais influenciaram a taxa, já que são o setor de maior peso no PIB”, explicou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

    Edição: Talita Cavalcante