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  • Mercado espera última alta da Selic em 2025: 14,75% ao ano

    Mercado espera última alta da Selic em 2025: 14,75% ao ano

    Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam que a taxa básica de juros, a Selic, seja elevada a 14,75% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que ocorre nesta terça (6) e quarta-feira (7). A cada 45 dias, o colegiado do BC reúne-se, em Brasília, para definir os juros básicos da economia. A expectativa do mercado é que esta seja a última alta da Selic este ano.

    A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (5), pesquisa divulgada semanalmente pelo BC sobre os principais indicadores econômicos. Em sua última reunião, em março, o Copom elevou a taxa pela quinta vez consecutiva para 14,25% ao ano .

    Política monetária

    A alta consolida um ciclo de contração na política monetária. Após chegar a 10,5% ao ano de junho a agosto do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro do ano passado, com uma alta de 0,25 ponto, uma de 0,5 ponto e três de 1 ponto percentual. Agora, a expectativa é que ela suba 0,5 ponto.

    Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2025 em 14,75% ao ano. Para o fim de 2026, a estimativa é de que a taxa básica caia para 12,5% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente, para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

    A taxa básica é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Em comunicado, o Copom informou que a economia brasileira está aquecida, apesar de sinais de moderação na expansão. Segundo o BC, a inflação cheia e os núcleos – medida que exclui preços mais voláteis, como alimentos e energia – continuam em alta.

    O órgão alertou que existe o risco de que a inflação de serviços permaneça alta e informou que continuará a monitorar a política econômica do governo. Na reunião de março, Copom informou que elevará a taxa Selic “em menor magnitude” na reunião desta semana, mas não deixou pistas para o que acontecerá depois disso.

    Inflação

    Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

    Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

    Nesta edição do Focus, a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 5,55% para 5,53% este ano. Para 2026, a projeção da inflação foi mantida em 4,51%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,8%, respectivamente.

    A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

    Em março, a inflação fechou em 0,56%, pressionada principalmente pelos preços dos alimentos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar dessa pressão, o IPCA perdeu força em relação a fevereiro, quando marcou 1,31%. No acumulado em 12 meses, a inflação soma 5,48%.

    PIB e câmbio

    A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano permanece em 2%. Para 2026, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) também ficou em 1,7%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2%, para os dois anos.

    Em 2024, a economia brasileira cresceu 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021 quando o PIB alcançou 4,8%.

    A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,86 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,91.

  • Estudo revela que “Custo Mato Grosso” chega a R$ 38,5 bilhões e representa 14,3% do PIB estadual

    Estudo revela que “Custo Mato Grosso” chega a R$ 38,5 bilhões e representa 14,3% do PIB estadual

    O setor produtivo de Mato Grosso deu um passo importante para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento sustentável no estado. Nesta terça-feira (22.04), durante reunião do Fórum Agro e da Frente Parlamentar da Agropecuária da Assembleia Legislativa, foi apresentado o estudo inédito “Custo Mato Grosso”, que calcula os custos excedentes enfrentados pelas empresas locais em comparação com os estados do Sul e Sudeste.

    O levantamento, conduzido pelo Movimento Mato Grosso Competitivo (MMTC) apontou que o custo adicional para produzir em Mato Grosso chega a R$ 38,5 bilhões por ano — o equivalente a 14,3% do PIB estadual. O evento contou com a presença do governador Mauro Mendes, de parlamentares, empresários e representantes de diversas entidades.

    “Primeiro eu tenho que parabenizar todas as entidades, o setor produtivo do estado de Mato Grosso, que estão imbuídas desse propósito de discutir esse custo excedente que o estado tem para que as pessoas possam viver aqui e produzir aqui. Nós sabemos que viver em Mato Grosso, produzir aqui, pela distância que nós estamos dos portos, dos grandes centros de consumo, isso traduz-se necessariamente em um custo maior”, afirmou o governador Mauro Mendes.

    Ele também alertou para os impactos da reforma tributária que entrará em vigor em 2033: “Esse novo imposto será cobrado apenas na base de consumo. Nós temos pouca população e pouco consumo. Nós temos um desafio. Mas acredito que com um trabalho sério e planejamento, com a capacidade de entender os desafios e a coragem de tomar decisões corretas, nós podemos nos preparar para essa nova realidade.”

    De acordo com o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e do MMTC, Silvio Rangel, o estudo deve ser visto como um instrumento propositivo. “Não estamos aqui para criticar. Este estudo não é um documento de reclamação. Pelo contrário: é um instrumento de construção. Mato Grosso se desenvolveu muito nas últimas décadas e, por isso, acreditamos no potencial de torná-lo ainda mais forte, competitivo e sustentável”, destacou.

    Silvio ainda fez um chamado às autoridades para a construção de uma agenda estadual de competitividade. “Estamos falando de energia mais cara, internet mais lenta, trabalhadores ainda escassos e caros. Tudo isso impacta diretamente nos preços, nos investimentos e nos empregos. Por isso, queremos trabalhar juntos, setor público e privado, para propor soluções reais para os nossos gargalos históricos.”

    Custo Mato Grosso

    Entre os principais eixos que compõem o Custo Mato Grosso estão a dificuldade para empregar capital humano, a baixa inserção nas cadeias globais, a carga tributária estadual e a infraestrutura logística. Juntos, esses quatro fatores representam quase 80% do custo excedente apontado no estudo.

    O documento será a base para a formulação de propostas concretas que deverão subsidiar políticas públicas voltadas à redução de custos e ao aumento da competitividade em Mato Grosso.

    A diretora executiva do MMTC, Vanessa Gasch, reforçou que o objetivo do estudo é subsidiar a formulação de políticas públicas e estratégias conjuntas para tornar Mato Grosso mais competitivo. “Já avançamos muito, mas temos grandes oportunidades de melhoria. O Custo Mato Grosso é um ponto de partida, um diagnóstico que nos permite agir de forma coordenada e assertiva”, afirmou.

    O que é o MMTC?

    O Movimento Mato Grosso Competitivo é uma instituição privada e sem fins lucrativos que reúne 16 entidades dos setores empresarial, acadêmico e público, com a missão de impulsionar o desenvolvimento socioeconômico sustentável por meio do aumento da produtividade e competitividade no estado.

    Como foi feito o estudo?

    Inspirado na metodologia do “Custo Brasil”, o estudo adaptou indicadores à realidade mato-grossense, comparando os dados locais com a média dos estados do Sul e Sudeste — considerados referência nacional. Foram utilizadas mais de 29 fontes de dados e os indicadores foram organizados em 12 eixos estruturantes.

    A parte técnica do trabalho foi realizada pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC) e teve o apoio técnico das instituições que compõem o conselho do MMTC, além do Observatório de Mato Grosso, Sistema OCB, Imea, Instituto de Pesquisa da Fecomércio (IPF) e Movimento Pró-logística.

  • Ao reduzir pobreza, Bolsa Família melhora PIB do país, diz ministro

    Ao reduzir pobreza, Bolsa Família melhora PIB do país, diz ministro

    O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, disse nesta terça-feira (15) que os efeitos benéficos do Bolsa Família vão muito além da retirada de dezenas de milhões de pessoas da pobreza, ajudando, ao mesmo tempo, a economia local nos mais diversos municípios, resultando no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

    Para Wellington Dias, os erros de projeção de crescimento do PIB cometidos pelo mercado, sempre mais pessimista com relação à economia, têm sido uma constante exatamente por não levar em conta os efeitos de políticas públicas, como o Bolsa Família, para a economia.

    Segundo ele, o mercado continuará a errar nessas projeções. “Temos tudo para crescer, de novo, entre 3% e 4% em 2025, enquanto o mercado diz que será 1,5%. Digo isso porque é a economia dos mais pobres o que está alavancando o crescimento no Brasil. São esses milhões de pessoas que antes não tinham dinheiro nem para comer, mas agora têm renda de trabalho; ou que ganha um dinheirinho ao se tornar um empreendedor ou com sua produção rural”, argumentou ao associar, de forma direta, saída da pobreza com crescimento econômico.

    Colchão de proteção

    O ministro disse ainda que as políticas públicas que vêm sendo implementadas pelo governo federal, como seguro desemprego, aposentadoria rural e o próprio Bolsa Família são, na verdade, “um colchão de proteção” que possibilitou, ao Brasil, retirar 33,1 milhões de brasileiros da fome.

    “Quando o presidente Lula assumiu, essas pessoas estavam passando fome. Nós já reduzimos [esse índice em] 85%. Este dinheiro que circula na economia no Amazonas, em Brasília, no Rio Grande do Sul, no Piauí e em todas as regiões do Brasil é também um fator para o próprio desenvolvimento do país”, disse.

    “A circulação desse dinheiro ali, onde essas pessoas vivem, gera um mercadinho; uma feira; açougue, verdureira; vira salão de beleza. Enfim, gera uma atividade econômica”, completou.

    Antecipação do Bolsa Família

    Durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Wellington Dias anunciou que o governo federal libera, a partir desta terça-feira (15), cerca de R$ 14 bilhões antecipados para os beneficiários que vivem em estados e municípios que se encontram em situação de emergência ou calamidade em razão de enchentes ou de seca.

    “Tomamos a decisão de antecipar o pagamento para este dia 15, nestes municípios de emergência [devido a enchentes]. Esse pagamento quebra aquele interstício do calendário e paga todo o benefício. Ele é liberado e disponibilizado nas agências da Caixa e na rede autorizada. É uma forma de poder as pessoas ter ali um dinheirinho para esses momentos de grande dificuldade”, disse o ministro, referindo-se a estados do Sul e do Norte, além do Rio de Janeiro, de São Paulo e do Paraná.

    Segundo o ministro, há casos em que essa situação de emergência é em razão de seca, em especial no Nordeste, como é o caso do Piauí e Ceará. A antecipação visa, também, fazer com que as pessoas passem o feriado de Páscoa com o benefício já no bolso.

    Mudança de critérios

    Dias criticou algumas manifestações preconceituosas com relação ao programa. Essas críticas partiriam da premissa de que o Bolsa Família supostamente desestimularia os beneficiários a buscarem outras fontes de renda, como empregos.

    “Até entendo [essas críticas, quando feitas por] pessoas que não passaram fome ou que não conviveram de perto com quem já viveu a fome”, disse o ministro. “A questão é que quem passa fome não tem disposição para outra coisa a não ser ir atrás de comida. A ponto de se submeter a situações constrangedoras”, acrescentou ao afirmar que, entre as consequências maléficas da fome, está a prostituição e “pessoas que se dispõem a dedicar um dia inteiro de serviço por um prato de comida”.

    A fim de garantir que o programa cumpra a função de ajudar as pessoas a superarem a pobreza, Wellington Dias disse que algumas mudanças profundas foram implementadas a partir de 2023, inclusive possibilitando que o benefício não seja cancelado imediatamente, após o beneficiário ter sua carteira de trabalho assinada.

    “Ter a carteira assinada não pode ser critério para cancelar benefício, uma vez que o objetivo é alcançar a superação da pobreza. Havia um medo [entre os beneficiários] de, quando alcançar uma determinada renda, deixar de receber o Bolsa Família. Isso porque, tinha uma fila do tamanho do mundo [para, posteriormente, caso perca o emprego, se retornar ao Bolsa Família]”.

    “Alteramos isso. Agora quem entra no cadastro único do Bolsa Família só sai para cima, através de uma renda de superação da pobreza. E se perde essa renda, volta automaticamente ao programa”, completou.

    Sazonais e empreendedores

    Dias lembrou que as mudanças que vêm sendo implementadas no programa está atenta à situação dos trabalhadores que prestam serviços de modo sazonal, de forma a evitar que alguma renda extra temporária resulte no fim do benefício.

    “Sabemos que tem aquelas pessoas que, em um mês de trabalho apenas, recebe um salário mais elevado do que o primeiro, e acaba saindo por conta do salário daquele mês. Para evitar isso, agora a gente divide esse salário por 12 meses. E consideramos a média da renda de 12 meses”, explicou o ministro.

    Segundo ele, só com essas modificações o sistema beneficiou 4 milhões de famílias, o que equivale a algo como 10 milhões de pessoas que recebem Bolsa Família e salário.

    “Tem também os que estão empreendendo. Quando a renda sobe e chega à faixa de saída da pobreza. Estamos falando aqui de 7 milhões de pessoas que, nesse instante, estão trabalhando e recebendo o Bolsa Família. Foram 16,5 milhões de brasileiros que passaram a trabalhar [empreendendo], além dos muitos com emprego sazonal”.

  • Economia brasileira ficou estagnada em fevereiro, mostra prévia da FGV

    Economia brasileira ficou estagnada em fevereiro, mostra prévia da FGV

    A economia brasileira ficou estagnada na passagem de janeiro para fevereiro e apresenta indicadores de desaceleração nos últimos meses. A constatação faz parte do Monitor do PIB, estudo mensal elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado nesta segunda-feira (14).

    O levantamento faz estimativas sobre o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB), conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país, e serve como prévia do dado oficial, divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O desempenho de fevereiro (0%) é dessazonalizado, ou seja, foram excluídas variações causadas pela época do ano em que os dados foram reunidos, de forma que seja possível comparar períodos diferentes.

    Já em comparação com o mesmo mês de 2024, foi identificado crescimento de 2,7%. No acumulado de 12 meses, houve alta de 3,1% no PIB.

    Motivos interno e externo

    A economista Juliana Trece, coordenadora do estudo, aponta que a estagnação em fevereiro em comparação a janeiro é explicada pelo fato de os crescimentos na indústria e nos investimentos terem sido anulados por retrações no consumo, na agropecuária e nas exportações. Já o setor de serviços ficou estagnado no mês.

    “Esses resultados mostram que, apesar de alguns destaques positivos, há perda de força na economia, com retrações em componentes importantes do PIB”, avalia.

    No entanto, ela assinala que “apesar de um contexto desafiador, com maior incerteza externa e tendência de aumento da taxa de juros interna, a economia brasileira não registrou retração”.

    No cenário externo, a principal preocupação é a guerra tarifária desencadeada pelo presidente americano, Donald Trump, que afeta principalmente a China, mas também prevê tarifas de importação contra os demais países.

    No caso do Brasil, haverá uma taxa mínima de 10% na maior parte dos itens exportados. Aço e alumínio pagarão 25%. Para a China, a cobrança supera 100%, medida que foi espelhada pelo governo chinês.

    Ipojuca (PE) 01/11/2024 – O gerente geral da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), da Petrobras, Márcio Maia, e o gerente de empreendimento, Alexandre Ataide, responsável pela implantação, em visita técnica na unidade U-93 de abatimento de emissões de gases SNOX, que transforma óxido de enxofre e óxido de nitrogênio em ácido sulfúrico a ser comercializado. A estrutura será a primeira do tipo a funcionar nas Américas, terceira no mundo. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

    Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Indústria puxou resultado para cima – Fernando Frazão/Agência Brasil

    Combate à inflação

    No cenário interno, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil Central (BC) prossegue, desde setembro, em trajetória de elevação da taxa básica de juros, a Selic, na tentativa de conter a inflação. Além da alta em março, o Copom sinalizou que elevará a taxa “em menor magnitude” na reunião de maio. O comitê se reúne a cada 45 dias para deliberar sobre a taxa.

    Em 12 meses, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado na última sexta-feira (11) pelo IBGE, acumula 5,48%, acima do teto da meta do governo ─ de 4,5%, já contando 1,5 ponto percentual (p.p.) de tolerância. É também o maior patamar desde fevereiro de 2023, quando chegou a 5,60%.

    Com juros mais altos, o crédito fica mais caro, consumidores tendem a gastar menos; e empresários, a conter investimentos. O resultado é o desaquecimento da economia, o que se propõe a ser um freio na inflação.

    Setores

    No período terminado em fevereiro, o consumo das famílias cresceu 2,7% com relação ao mesmo período do ano anterior. No trimestre móvel encerrado em novembro, a alta tinha sido de 4,8%.

    A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador que representa o apetite dos empresários por investimentos, teve alta de 8,2% no trimestre móvel encerrado em fevereiro, perdendo força em relação ao período anterior. Em setembro, outubro e novembro de 2024, a expansão tinha sido de 10%.

    As exportações terminaram fevereiro com recuo de 2,8% no acumulado de 12 meses. Em novembro havia sido registrada alta de 2,7%. O desempenho negativo das exportações dos produtos agropecuários e da indústria extrativa mineral foi o principal fator responsável pela retração.

    Em termos monetários, a FGV calcula o PIB do país em R$ 2,203 trilhões.

    Atracação de navios no Caís do Porto do Rio de Janeiro, guindaste, container.

    Atracação de navios no Caís do Porto do Rio de Janeiro. Exportações tiveram queda Tânia Rêgo/Agência Brasil

    Resultado oficial

    O Monitor do PIB é um dos estudos que servem como termômetro da economia brasileira. Outro levantamento é o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado na última sexta-feira (11), que apontou expansão de 0,4% na passagem de janeiro para fevereiro e de 3,8% em 12 meses.

    O resultado oficial do PIB é apresentado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Marcada para 30 de maio, a próxima divulgação trará os dados do primeiro trimestre de 2025.

  • BC reduz previsão do PIB de 2,1% para 1,9% em 2025

    BC reduz previsão do PIB de 2,1% para 1,9% em 2025

    O Banco Central (BC) reduziu a estimativa de crescimento do país de 2,1% para 1,9% em 2025. Dado sobre a projeção do Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) consta do relatório de política monetária do primeiro trimestre, divulgado pela autoridade monetária nesta quinta-feira (27). Segundo o BC, a projeção de inflação para o ano cai para 5,01%, ainda fora do intervalo da meta.

    “O PIB cresceu fortemente em 2024, 3,4%, mas desacelerou mais que o esperado no quarto trimestre, ao crescer 0,2%. A desaceleração foi mais nítida nos setores mais sensíveis ao ciclo econômico, no consumo das famílias e na formação bruta de capital fixo. Nesse contexto, a projeção para o crescimento do PIB em 2025 foi revisada para baixo, de 2,1% para 1,9%, com maior redução na expectativa dos componentes mais cíclicos”, diz o relatório.

    Na avaliação do BC, a economia aquecida favorece a alta da inflação, dificultando a convergência para a meta. A inflação acumulada em doze meses, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), aumentou de 4,87% em novembro para 5,06% em fevereiro.

    A meta definida pelo Comitê de política Monetária (Copom) do BC é de 3%, podendo varia 1,5% para mais ou menos. O documento diz que as projeções de inflação se mantiveram acima da meta, tornando a “convergência para a meta desafiadora”.

    “Nas projeções do cenário de referência, a inflação continua acima do limite do intervalo de tolerância ao longo de 2025, começando a cair a partir do quarto trimestre, mas ainda permanecendo acima da meta. Nesse cenário, a inflação acumulada em quatro trimestres fica na faixa de 5,5%-5,6% nos três primeiros trimestres de 2025, cai para 5,1% no final do ano, 3,7% em 2026 e 3,1% no último período considerado, referente ao terceiro trimestre de 2027”, afirma o BC.

    O documento diz ainda que a projeção de inflação para 2025 aumentou 0,6 ponto percentual (p.p.) em relação ao relatório anterior, especialmente nas projeções relacionadas aos preços livres. Em relação aos preços administrados, a projeção é de redução.

    “Os efeitos dos aumentos das expectativas de inflação e da inércia decorrente das surpresas inflacionárias e da revisão das projeções de curto prazo pressionaram as projeções para cima, enquanto a subida da taxa de juros real, a apreciação cambial e a queda do preço do petróleo contribuíram para baixo”, diz o relatório.

    O documento aponta ainda que o cenário externo permanece desafiador e segue exigindo cautela por parte de países emergentes.

    Na avaliação da autoridade monetária, a conjuntura e a política econômica nos Estados Unidos, em particular a incerteza acerca da sua política comercial, colocam mais dúvidas sobre os ritmos de desaceleração da atividade econômica e da desinflação, com impactos na postura do Banco Central norte-americano, o Fed, e no ritmo de crescimento dos demais países.

  • Fiesp projeta crescimento de 1,3% da produção industrial em 2025

    Fiesp projeta crescimento de 1,3% da produção industrial em 2025

    A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou, nesta terça-feira (11), sua pesquisa de atividade industrial e expectativa para 2025, feita com base em dados do Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE). A Fiesp espera crescimento no patamar de 1,3% da produção industrial para este ano, ao passo que o apurado em janeiro indicou um início de produção estável, com crescimento em 18 dos 25 ramos pesquisados.

    Segundo a Fiesp, o resultado de janeiro é de estabilidade após três meses consecutivos de queda (com correção sazonal), tendo influência positiva nos ramos de máquinas e equipamentos (+6,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (+3,0%), além de borracha e material plástico (+3,7%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (+9,3%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (+4,8%). Dos 25 segmentos analisados em janeiro, 13 estavam acelerando, 11 neutros e 1 desacelerando.

    Seis das atividades pesquisadas tiveram recuo na produção: indústria extrativa (-2,4%), que interrompeu dois meses consecutivos de crescimento, além de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,1%), celulose, papel e produtos de papel (-3,2%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,7%), com maior destaque.

    A análise considera ainda a divisão por grandes categorias econômicas. Na comparação com dezembro de 2024 e sem influências sazonais, o segmento de bens de capital teve alta expressiva (+4,5%), assim como o de bens de consumo duráveis (+4,4%) e, em menor medida, o de bens de consumo semi e não duráveis (+3,1%).

    A categoria de bens intermediários, que recuou 1,4%, foi a única com variação negativa no mês, e é a que engloba produtos destinados a outras indústrias, como aço, plástico e borracha. Sua desaceleração pode antecipar queda na produção de outros setores, pois está relacionada à previsão de produção das demais áreas.

    A Fiesp estima, porém, que, em 2025, ainda haverá crescimento, porém menos intenso do que o registrado em 2024, quando o setor teve expansão do Produto Interno Bruto (PIB) na casa de 3,8% e apresentou crescimento de produção de 3,1%.

    Para este ano, a estimativa é de crescimento de 1,3%. Em nota técnica, a Fiesp considera que o ano também deverá ser marcado por menor impulso fiscal e pelo ambiente externo mais desafiador, sobretudo em função das incertezas econômicas em torno da economia dos Estados Unidos e dos potenciais impactos macroeconômicos da condução da política comercial americana. “Portanto, esse cenário externo mais adverso corresponde a um desafio adicional para a atividade da indústria”, diz o texto.

  • Supersafra e queda do dólar devem reduzir inflação dos alimentos em 2025

    Supersafra e queda do dólar devem reduzir inflação dos alimentos em 2025

    A inflação dos alimentos deve desacelerar em 2025, impulsionada pela supersafra agrícola e pela queda do dólar, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em entrevista ao Flow Podcast, na noite desta sexta-feira (7), o ministro afirmou que a oferta expressiva de produtos agrícolas neste ano ajudará a reduzir os preços no próximo período.

    Brasília (DF), 05/02/2025 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, durante entrevista coletiva na Câmara dos Deputados. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
    Marcelo Camargo/Agência Brasil

    “Eu acredito que uma série de produtos que estão mais caros hoje vão ter os seus preços reduzidos com a entrada da safra, que vai ser muito expressiva esse ano. Vai ser uma supersafra, ao contrário do ano passado”, disse Haddad.

    A safra de 2024 foi impactada por eventos climáticos adversos, como a seca no Centro-Oeste e as inundações no Rio Grande do Sul, que afetaram a produção de alimentos essenciais como arroz e milho. O impacto foi sentido diretamente no custo da ração animal, elevando os preços de frango e ovos.

    Crescimento do PIB e inflação sob controle

    Haddad também destacou o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), que cresceu 3,4% em 2024, um dos melhores resultados globais. Para 2025, a projeção do Ministério da Fazenda é de 2,5% de crescimento, com um ritmo mais moderado devido à necessidade de controlar a inflação.

    “A renda das famílias cresceu, elas estão comprando mais e se a oferta não acompanha o crescimento da demanda, você tem um ajuste no preço”, explicou o ministro. Segundo ele, essa “calibragem” na economia será essencial para garantir um crescimento sustentável sem pressões inflacionárias excessivas.

    Com um cenário agrícola mais favorável e ajustes na oferta de produtos, a expectativa é de um alívio nos preços dos alimentos ao longo de 2025, beneficiando diretamente o consumidor brasileiro.

  • Economia brasileira cresce 3,4% em 2024, maior alta desde 2021

    Economia brasileira cresce 3,4% em 2024, maior alta desde 2021

    A economia brasileira cresceu 3,4% em 2024, a maior expansão desde 2021. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) foi divulgado na manhã desta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento. De acordo com o IBGE, o PIB brasileiro chega a R$ 11,7 trilhões.

    Os setores de serviços e indústria empurraram o PIB para cima, com altas de 3,7% e 3,3%, respectivamente, na comparação com 2023. Por outro lado, a agropecuária apresentou recuo de 3,2%.

    Crescimento do nos últimos anos:

    2020 (início da pandemia): -3,3%
    2021: 4,8%
    2022: 3%
    2023: 3,2%
    2024: 3,4%

    O PIB pode ser calculado pela ótica da produção (análise do desempenho das atividades econômicas) ou do consumo (gastos e investimentos).

    Pelo lado da produção, o IBGE destaca que três segmentos foram responsáveis por cerca da metade do crescimento do PIB em 2024:

    – Outras atividades de serviços (5,3%)
    – Indústria de transformação (3,8%)
    – Comércio (3,8%)

    Especificamente dentro da indústria, o destaque foi a construção, com alta de 4,3%.

    A agropecuária apresentou queda depois de ter crescido 16,3% em 2023. Entre os motivos para o recuo estão efeitos climáticos diversos, que impactaram várias culturas importantes da lavoura, tendo como destaque a soja (-4,6%) e o milho (-12,5%).

    Consumo

    Pelo lado do consumo, o destaque foi o consumo das famílias, que se expandiu 4,8%. De acordo com a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, a explicação está ligada à disponibilidade de renda para a população.

    “Para o consumo das famílias tivemos uma conjunção positiva, como os programas de transferência de renda do governo, a continuação da melhoria do mercado de trabalho e os juros que foram, em média, mais baixos que em 2023”, analisa.

    O Brasil terminou 2024 com taxa de desemprego de 6,6%, a menor já registrada.

    A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que representa os investimentos, também foram destaque, com alta de 7,3%. Apesar de ser uma alta superior ao consumo das famílias, tem peso menor no cálculo do PIB. O consumo do governo cresceu 1,9%

    As importações apresentaram alta de 14,7% em 2024; e as exportações, 2,9%.

    Quarto trimestre

    No quarto trimestre, especificamente, a economia se expandiu 0,2%, o que é considerável estabilidade. Para Palis, um dos motivos de o país não ter crescido mais nos três meses do ano foi a inflação e o aumento dos juros – medida do Banco Central para combater o aumento de preços, porém com efeito de freio na atividade econômica.

    “No quarto trimestre de 2024 o que chama atenção é que o PIB ficou praticamente estável, com crescimento nos investimentos, mas com queda no consumo das famílias. Isso porque no quarto trimestre tivemos um pouco de aceleração da inflação, principalmente a de alimentos”, diz Palis”.

    “Continuamos tendo melhoria no mercado de trabalho, mas com uma taxa já não tão alta. E os juros começaram a subir em setembro do ano passado, o que já impactou no quarto trimestre”, explica Rebeca.

    O PIB per capita – que representa o PIB dividido pelo número de habitantes – alcançou R$ 55.247,45, um avanço de 3% ante 2023, já descontada a inflação.

    Matéria ampliada às 9h43

  • Brasil é o sétimo em ranking de crescimento econômico com 40 países

    Brasil é o sétimo em ranking de crescimento econômico com 40 países

    O Brasil ocupa a sétima posição no ranking de 40 países que apresentaram dados de crescimento econômico referente a 2024. A listagem é elaborada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), conhecida como clube dos países ricos, por reunir nações com as economias mais avançadas do mundo.

    Em 2024, a economia brasileira cresceu 3,4%, conforme divulgou nesta sexta-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Países

    A OCDE tem 38 países, e o Brasil não está entre os membros efetivos, mas iniciou processo de adesão.

    A organização lista informações sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB – conjunto de bens e serviços produzidos no país) de 39 países, entre eles os não membros Brasil, China, Índia, Indonésia, Arábia Saudita e África do Sul. A Agência Brasil acrescentou o dado da Rússia, que cresceu 4,1% em 2024.

    Chile, Grécia, Luxemburgo e Nova Zelândia fazem parte da OCDE, mas não foram listados pois ainda não terem divulgado dados relativos a 2024.

    Comparação

    País mais populoso do mundo, com mais de 1,4 bilhão de habitantes, a Índia lidera o ranking de crescimento, com taxa anual de 6,7%. Em seguida aparecem China e Indonésia, ambos com expansão de 5%.

    O primeiro país das Américas a figurar no ranking é a Costa Rica, que cresceu 4,3% em 2024. Os Estados Unidos, maior economia do mundo, têm a 11ª maior alta (2,8%).

    O salto do PIB do Brasil foi superior à média dos países da OCDE, da União Europeia e do Grupo dos 7 (G7, países mais industrializados do mundo: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido).

    Já entre os primeiros países a formarem o Brics (grupo de nações emergentes: Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), o Brasil fica na frente apenas da África do Sul.

    Cinco países apresentam queda no PIB, incluindo a Alemanha (-0,2%), maior economia da Europa.

    Confira o ranking:

    1) Índia: 6,7%

    2) Indonésia: 5%

    3) China: 5%

    4) Costa Rica: 4,3%

    5) Rússia: 4,1%

    6) Dinamarca: 3,6%

    7) Brasil: 3,4%

    8) Espanha: 3,2%

    9) Turquia: 3,2%

    10) Polônia: 2,9%

    11) Estados Unidos: 2,8%

    12) Lituânia: 2,7%

    13) Noruega: 2,1%

    14) Eslováquia: 2%

    15) Coreia: 2%

    16) Portugal: 1,9%

    17) Colômbia: 1,7%

    18) Eslovênia: 1,6%

    19) Canadá: 1,5%

    20) México: 1,5%

    21) Suíça: 1,3%

    22) Arábia Saudita: 1,3%

    23) França: 1,2%

    24) República Tcheca: 1,1%

    25) Austrália: 1,1%

    26) Bélgica: 1%

    27) Suécia: 1%

    28) Países Baixos: 0,9%

    29) Reino Unido: 0,9%

    30) Itália: 0,7%

    31) África do Sul: 0,6%

    32) Hungria: 0,5%

    33) Islândia: 0,5%

    34) Israel: 0,1%

    35) Japão: 0,1%

    36) Finlândia: -0,2%

    37) Alemanha: -0,2%

    38) Estônia: -0,3%

    39) Letônia: -0,4%

    40) Áustria: -1,2%

    Comparação com grupo de países:

    Brasil: 3,4%

    G7: 1,7%

    OCDE: 1,7%

    União Europeia (27 países): 1%

    Zona do Euro (20 países): 0,9%

  • Pivetta destaca industrialização como estratégia para dobrar o PIB de Mato Grosso

    Pivetta destaca industrialização como estratégia para dobrar o PIB de Mato Grosso

    O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta, participou, nesta sexta-feira (21), da reunião da Diretoria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt). Durante o encontro, ele ressaltou a importância de agregar valor à produção local como estratégia para dobrar o PIB do estado nos próximos anos.

    Pivetta destacou que Mato Grosso, embora seja um dos maiores produtores de matéria-prima do país, ainda não explora todo o potencial de industrialização. “Nós produzimos muita matéria-prima e não estamos aproveitando tudo o que essa produção pode proporcionar para a sociedade mato-grossense. Precisamos mudar essa realidade, agregar valor e transformar Mato Grosso em um polo de desenvolvimento industrial”, afirmou o vice-governador.

    O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, também esteve presente no encontro e apresentou a nova estrutura da Sedec. Ele reforçou a necessidade de modernizar o Estado para impulsionar os investimentos na indústria e apontou entraves como a carga tributária e a burocracia. “O Brasil é um ambiente nocivo aos negócios. Juros de 15%, 18%, 20% ao ano inviabilizam qualquer investimento. Precisamos garantir responsabilidade fiscal e um ambiente econômico que favoreça o setor produtivo”, ressaltou Miranda.

    Pivetta enfatizou ainda o trabalho do governo Mauro Mendes na modernização da gestão pública e na organização das contas estaduais desde 2019, com investimentos em infraestrutura, segurança e desenvolvimento. O presidente da Fiemt, Silvio Rangel, reforçou a importância da industrialização para fortalecer a economia estadual. “O setor produtivo precisa de um ambiente seguro para investir e gerar empregos. A visão do governo sobre esse tema é fundamental para construirmos juntos esse novo momento para Mato Grosso”, afirmou.

    A Fiemt é composta por 37 sindicatos industriais que representam cerca de 16 mil indústrias no estado. O encontro também abordou temas como reformas estruturais e o papel da entidade na defesa do setor. Pivetta finalizou sua participação convocando os empresários a se envolverem ativamente na transformação econômica de Mato Grosso. “Vocês são os protagonistas desse processo. Vamos para frente, melhorar o Estado e garantir um futuro mais próspero”, concluiu.