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  • Fraude na Caixa: PF investiga prejuízo de R$ 40 milhões

    Fraude na Caixa: PF investiga prejuízo de R$ 40 milhões

    A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (14) três mandados de busca e apreensão da Operação Delivery Card, que investiga fraudes bancárias contra a Caixa Econômica Federal. Segundo a PF, o esquema causou prejuízo de cerca de R$ 40 milhões ao banco público.

    As investigações identificaram suspeitos de integrar uma organização criminosa que comprava passagens aéreas usando cartões clonados da Caixa. Os bilhetes eram posteriormente vendidos a baixo custo em uma rede social, com a justificativa de que eram adquiridas em programas de milhagem.

    A operação é coordenada pelo Grupo de Repressão a Crimes Contra a Caixa Econômica Federal (GCEF), criado recentemente pela PF no Rio de Janeiro. Os mandados estão sendo cumpridos em endereços nas zona sul e norte da capital fluminense.

    De acordo com a PF, os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude e lavagem de dinheiro, cujas penas podem somar mais de 26 anos de prisão.

  • Fraudes no auxílio emergencial são alvo de operação conjunta da PF

    Fraudes no auxílio emergencial são alvo de operação conjunta da PF

    A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (30), a Operação Maquineta com foco em fraudes no auxílio emergencial. A ação conjunta da Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, Caixa Econômica Federal, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União, tem o objetivo de racionalizar e otimizar o tratamento contra falsificações e investigar o envolvimento de organizações criminosas que tenham sido identificadas fraudando quantidade significativa de benefícios.

    “No presente caso foi possível verificar que o grupo criminoso falsificou pelo menos 84 benefícios do auxílio emergencial, por meio de 118 transações num valor global de mais de R$ 50 mil, somente no período de 10 dias”, informou a PF em nota.

    Segundo a investigação, 16 policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em São Luís (MA), além de medidas de sequestro de bens e valores. As autorizações foram dadas pela 1ª Vara Federal. Os criminosos são investigados por furto qualificado mediante fraude, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Somadas, em caso de condenação, as penas máximas podem chegar a 26 anos de reclusão e multa.

    A operação foi batizada Maquineta em uma referência à máquina de cartão vinculada ao estabelecimento comercial fictício investigado, a qual foi utilizada para simular transações comerciais com o referido estabelecimento e funcionou como principal ferramenta do grupo criminoso para desviar os recursos do auxílio emergencial subtraídos das contas das vítimas.

    Edição: Valéria Aguiar

  • PF e PRF se unem para combater venda de fertilizantes sem registro

    PF e PRF se unem para combater venda de fertilizantes sem registro

    A venda de fertilizantes sem cadastro, registro e autorização do órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no estado de Sergipe está na mira da Polícia Federal e Rodoviária Federal na Operação Terra Infértil, deflagrada nesta segunda-feira (29).

    Na ação, que tem a participação de 31 policiais federais e 36 policiais rodoviários federais, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão nos municípios de Cristinápolis (SE), Rio Real (SE) e Umbaúba (SE).

    Segundo a PF, as investigações começaram a partir de informações repassadas pelos núcleos de inteligência, relacionadas com o comércio ilegal de fertilizantes na região de Cristinápolis (SE).

    Após investigações de campo, foram identificados cinco suspeitos envolvidos diretamente na prática de condutas criminosas. “Considerando que os suspeitos vinham atuando livremente no estado de Sergipe, a operação desencadeada teve como objetivo fazer cessar a atividade ilegal e coletar provas mais contundentes sobre o grupo criminoso”, acrescentou a PF em nota.

    Os envolvidos responderão pela prática de crimes de receptação ilegal, associação criminosa e contra as relações de consumo.

  • Polícia Federal faz operação contra fraudes no auxílio emergencial

    Polícia Federal faz operação contra fraudes no auxílio emergencial

    A Polícia Federal (PF) deflagrou operação nesta quinta-feira (11) contra um grupo criminoso que frauda o Auxílio Emergencial. Batizada de Operação Vida Fácil V, a ação cumpre nesta manhã dois mandados de busca e apreensão nas cidades de Penápolis (SP) e Turiúba (SP).

    Os acusados falsificavam documentos e utilizavam dados de terceiros para fazer contratos com empresas de telefonia, abrir contas em bancos, fazer pagamentos via boletos e realizar transações bancárias ilícitas com o auxílio.

    As investigações tiveram início em julho de 2021. Os suspeitos podem ter recebido pelo menos 20 contas do Auxílio Emergencial. Os mandados foram deferidos pela Justiça Federal em Araçatuba (SP).

    Segundo a PF, a investigação continua com a análise dos materiais apreendidos. Os envolvidos poderão ser responsabilizados pelo crime de furto qualificado, que gera prisão de dois a oito anos e multa.

  • PF faz operação contra fraudes no auxílio emergencial

    PF faz operação contra fraudes no auxílio emergencial

    A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (1º) a Operação Zoomers, na Baixada Fluminense, para desarticular associação criminosa especializada em cometer fraudes no recebimento de auxílio emergencial e outros benefícios concedidos pelo governo federal e pagos pela Caixa Econômica Federal.

    De acordo com a Superintendência da PF no Rio, cerca de 30 policiais federais fazem parte da ação, que tem o apoio da Coordenação-Geral de Polícia Fazendária. Os três mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 3ª Vara Federal de São João de Meriti, também na região. “Todos os alvos foram localizados no município de Belford Roxo/RJ, na Baixada”, informou a polícia.

    As investigações começaram no ano passado, depois de o setor de segurança da Caixa noticiar que dois homens teriam feito consultas de cerca de 60 CPFs de beneficiários do auxílio emergencial. “A partir daí, foram realizadas diversas análises e cruzamento de dados da Base Nacional de Fraudes em Auxílio Emergencial (BNFAE), quando, então, foi caracterizado o envolvimento dos investigados”, acrescentou.

    Conforme a PF, as apurações mostraram que ao conseguir os dados das vítimas, os alvos retiravam os valores das contas ou negociavam a venda dos dados nas redes sociais, “para que outras pessoas, mal-intencionadas, também pudessem praticar os delitos”.

    Segundo a PF, os investigados responderão pelos crimes de estelionato e associação criminosa, sem prejuízo de possíveis crimes que possam aparecer ao longo das investigações.

    O nome da Operação Zoomers faz referência à faixa etária dos alvos, todos em torno de 20 anos. “A Geração Z ou Zoomers é definição sociológica para pessoas nascidas, em média, entre a segunda metade dos anos 90 até o início de 2010”, acrescentou a PF.

  • PF faz operação contra grupo que teria desviado auxílio emergencial

    PF faz operação contra grupo que teria desviado auxílio emergencial

    A Polícia Federal deflagrou hoje (20) a segunda fase da Operação Thesaurus, para investigar suposta “apropriação indevida de dinheiro destinado ao pagamento de auxílio emergencial”. Há, também, suspeitas de que o grupo investigado tenha praticado lavagem de dinheiro.

    Segundo a PF, cerca de 56 policiais federais foram destacados para cumprir 17 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária na região metropolitana de Belém (PA) e em Natal (RN). Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária no Estado do Pará.

    Em nota, a PF informa que a investigação decorre de “notícia-crime proveniente da Caixa Econômica Federal, comunicando que, no período de abril a julho do ano de 2020, uma agência lotérica situada em Ananindeua (PA) solicitou suprimentos extraordinários no montante de aproximadamente R$ 19 milhões para pagamento de auxílio emergencial”.

    As suspeitas de irregularidades ganharam força porque a lotérica não teria prestado contas do valor recebido. Diante da situação, durante a primeira fase da operação, deflagrada em setembro de 2021, a proprietária da lotérica foi presa preventivamente. De acordo com a PF, foram apreendidos, na época, “três automóveis de elevado valor identificados como frutos da lavagem de capital”.

    “Com o aprofundamento das investigações, verificou-se que o dinheiro indevidamente apropriado era usado nas cidades de Belém, Natal e São Paulo, através da prática de agiotagem, abertura de empresas, compra de veículos e imóveis de alto padrão, geralmente em nome de parentes da investigada”, detalha a PF, referindo a “laranjas ou testas de ferro” que teriam participado do esquema.

    Ainda em 2021, dois irmãos da investigada devolveram mais de R$ 2 milhões, sendo metade em espécie e a outra metade por meio de transferência bancária.

    Por determinação da Justiça Federal, foram bloqueados mais de R$ 16 milhões em bens e valores dos investigados, além do sequestro de 23 imóveis. “Entre apreensões, devolução de valores e bens sequestrados, estima-se que foram recuperados cerca de R$ 12 milhões”, informou a PF.

    Os investigados poderão responder pelos crimes de peculato; associação criminosa e de lavagem de capital.

    Edição: Valéria Aguiar

  • PF investiga grupo suspeito de fraudar auxílio emergencial

    PF investiga grupo suspeito de fraudar auxílio emergencial

    A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (12) mandados de busca e apreensão contra suspeitos de integrar uma organização criminosa que recebeu ilegalmente R$ 6 milhões em benefícios do auxílio emergencial. O recebimento dos valores, pagos pelo governo a parte da população em razão da pandemia de covid-19, foi conseguido por meio de fraudes.

    A Operação Contágios também cumpre determinação judicial da 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, de sequestro dos bens dos investigados.

    A ação é parte da Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (Eiafae), da qual participam a PF, o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal, o Tribunal de Contas da União (TCU), a Caixa, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério da Cidadania.

    Segundo a PF, os objetivos da Estratégia são identificar fraudes massivas, desarticular organizações criminosas e recuperar aos cofres públicos os valores pagos indevidamente.

  • PF combate grupos investigados por tráfico internacional de cocaína

    PF combate grupos investigados por tráfico internacional de cocaína

    A Polícia Federal (PF) e a Receita Federal deflagraram, na manhã desta quinta-feira (24), as operações Retis e Spiderweb, contra dois grupos criminosos investigados por tráfico de cocaína da América do Sul para a Europa.

    As investigações apuraram que os traficantes se utilizavam de métodos variados para enviar a droga para países europeus por meio do Porto de Paranaguá, no Paraná. Eles, inclusive, usavam mergulhadores para esconder a cocaína em compartimento submerso dos navios.

    Os criminosos também ocultavam a droga em contêineres, sem conhecimento do exportador, colocando-a no maquinário do refrigerador e no interior de cargas lícitas de madeira, suco de laranja, açúcar, entre outras.

    Os policiais federais estão cumprindo 17 mandados de prisão e 86 de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados. As ações estão sendo realizadas nos estados do Paraná, de Santa Catarina e São Paulo.

    A Justiça determinou ainda medidas patrimoniais de sequestro de imóveis, bloqueio de bens e valores existentes nas contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados, que totalizam um valor estimado de aproximadamente R$ 55 milhões.

  • PF: Brasil já recebeu 894 ucranianos desde a invasão russa no país

    PF: Brasil já recebeu 894 ucranianos desde a invasão russa no país

    O Brasil já recebeu 894 ucranianos desde o início de guerra do país com a Rússia, no dia 24 de fevereiro. Dados divulgados pela Polícia Federal nesta sexta-feira (18) apontam que há 21 pedidos para visto temporário, cinco solicitações para residente e dois pedidos para visto provisório. As informações consideram as entradas de ucranianos entre os dias 24 de fevereiro e 17 de março.

    O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que o Brasil fará uma portaria para garantir o acesso de ucranianos ao passaporte humanitário brasileiro. A informação, divulgada no fim de fevereiro, é de que medida vai regulamentar a entrada dos cidadãos ucranianos.

    Refugiados

    Segundo a Agência da ONU para Refugiados (Acnur) 3,1 milhões de pessoas conseguiram fugir e agora estão refugiadas da Ucrânia. Ao todo, 13 milhões de pessoas que estão naquele país têm sido afetadas nas áreas mais atingidas pela guerra.

    O Acnur tem apoiado centros de recepção para deslocados e entregando itens essenciais na Ucrânia e nas fronteiras, como alimentos, materiais de higiene e assistência em dinheiro. De acordo com a agência, também enviou especialistas em proteção de abuso e exploração sexual para Polônia, Moldávia, Hungria e Romênia.

  • PF desarticula quadrilha que adquiria imóvel com dinheiro do tráfico

    PF desarticula quadrilha que adquiria imóvel com dinheiro do tráfico

    Um esquema de lavagem de dinheiro por meio da negociação e aquisição de apartamentos de alto padrão na cidade de Balneário Camboriú (SC), com recursos do tráfico internacional de drogas é o alvo da Operação Vertigem, da Policia Federal, nesta terça-feira (15).

    Na ação, que tem o apoio da Receita Federal, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Itajaí (SC) e Balneário Camboriú, e em Arapongas (PR). Também foi decretado o sequestro de um imóvel de luxo que é objeto da lavagem de dinheiro.

    Segundo a PF, as investigações revelaram que o esquema criminoso foi criado por meio negócios jurídicos fraudulentos custeados com dinheiro de procedência ilícita. O valor dos imóveis era subfaturado e “laranjas” ocultavam a identidade do real adquirente, um narcotraficante internacional. O homem que não teve a identidade revelada, é chefe do grupo criminoso responsável pela remessa de diversos carregamentos de cocaína para a Europa através do Porto de Paranaguá (PR).

    “Em relação a um dos imóveis objeto da lavagem, verificou-se indícios do envolvimento da construtora responsável pelo empreendimento, consubstanciado no fato de ter recebido grande quantia de dinheiro em espécie sem qualquer formalização contratual ou a devida comunicação aos órgãos competentes”, detalhou a PF em nota.

    Penas

    Os investigados responderão pelo crime de lavagem de dinheiro, com penas que podem variar de três a dez anos para cada ação.

    Histórico

    O trabalho é um desdobramento da Operação Enterprise, deflagrada pela Polícia Federal no dia 23 de novembro de 2020 em diversos estados e no exterior para combater um conglomerado de Organizações Criminosas especializadas no crime de tráfico internacional de drogas.

    Edição: Valéria Aguiar