Tag: PF

  • PF desarticula grupo que lavava dinheiro do tráfico internacional

    PF desarticula grupo que lavava dinheiro do tráfico internacional

    A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (17) duas operações visando a desarticulação de uma organização criminosa que atuava na lavagem de dinheiro com origem no tráfico internacional de drogas.

    As operações Handmade e Descobridor são uma ramificação da Operação Enterprise, deflagrada em 2020 com frentes de ações em diversos estados e no exterior, no combate a um conglomerado de organizações criminosas especializadas no mesmo tipo criminal.

    Nas operações deflagradas hoje, cerca de 50 policiais federais cumprem14 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Além disso foi decretado o bloqueio de bens na ordem de R$ 80 milhões – carros, dinheiro em espécie, joias e outros itens de interesse da investigação foram arrecadados pela PF.

    “Para ocultar a origem ilícita dos recursos advindos do tráfico de drogas, os líderes da organização criminosa, por meio de uma complexa cadeia de atos ilícitos, importavam roupas da China e as disponibilizavam em redes de loja do varejo têxtil, utilizando o chamado ‘branqueamento’ do recurso ilícito”, informou, em nota, a PF.

    O dinheiro obtido com a venda dessas mercadorias retornava para a organização criminosa, de forma a dificultar a identificação de sua origem.

    Segundo a PF, confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa e lavagem de capitais. Somadas, as penas podem ultrapassar dez anos de reclusão.

     
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  • PF identifica suspeitos de vazar provas do primeiro dia do Enem

    PF identifica suspeitos de vazar provas do primeiro dia do Enem

    A equipe destacada para fazer a segurança durante a aplicação de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já identificou oito pessoas que vazaram o caderno de questões da primeira prova, realizada no último dia 5. A informação foi divulgada neste domingo (12), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela elaboração do exame.

    De acordo com o Inep, fotografias que mostram as perguntas que constavam da prova foram detectadas por meio de monitoramento do Ministério da Educação (MEC) e do instituto, que acionaram a Polícia Federal para apurar o caso. A corporação concluiu que não há informação sobre postagem de conteúdo da prova antes do início do teste.

    A PF já colheu depoimentos das pessoas que cometeram as irregularidades nos municípios de Caruaru (PE), Natal, Cornélio Procópio (PR) e Brasília. Além disso, as investigações prosseguem no Rio Grande do Sul e no Ceará.

    “A operação também apreendeu materiais com suspeita de uso para aplicação de fraude ao exame em Maceió (AL) e Vitória da Conquista (BA). As empresas responsáveis pelo gerenciamento das mídias sociais foram oficializadas para preservar as imagens das provas e auxiliar com o rastreamento das postagens”, acrescentou o Inep, em nota.

    Segurança

    O esquema de segurança em torno do Enem abrange desde o armazenamento das provas até a distribuição dos malotes que, eventualmente, também são acompanhados por autoridades do MEC. A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, fica responsável por fazer a articulação das instituições participantes de operações nacionais ou regionais.

    Nos estados, o monitoramento da Operação Enem 2023 é feito pelas forças de segurança, por suas respectivas secretarias de segurança pública ou estruturas similares. Cada órgão atua dentro da sua atribuição legal.

    Vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) tem a atribuição de promover a integração das instituições participantes de operações nacionais ou regionais. Nos estados, o monitoramento da Operação Enem 2023 é feito pelas forças de segurança, por suas respectivas secretarias de segurança pública ou estruturas similares. Cada órgão atua dentro da sua atribuição legal.

    No início da tarde de hoje, o ministro da Educação, Camilo Santana, compareceu, por volta de meio-dia, à sede do Inep, para acompanhar o andamento da aplicação das provas e a atuação de técnicos do instituto, onde encontrou o presidente da autarquia, Manuel Palácios.

    “Todos os malotes já estão nos locais de prova e daqui a pouco, às 12h, os portões estarão abertos. Desejo uma ótima prova a todas e todos!”, escreveu o ministro, em sua conta na rede social X.
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  • Polícia Federal resgata filhote de onça parda em comunidade do Rio

    Polícia Federal resgata filhote de onça parda em comunidade do Rio

    Agentes da Polícia Federal (PF) resgataram um filhote de onça-parda na comunidade Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, presa em cativeiro numa casano alto do morro. Após a realização de trabalho de inteligência em conjunto com a Força Especial de Controle de Divisas – OperaçãoFoco -,além da participação da Polícia Militar e da colaboração dos próprios moradores, foi possível rastrear o local em que o animal estava sendo mantido ilegalmente e resgatá-lo.

    Filhote de onça-parda foi resgatado pela PFPOLÍCIA FEDERAL
    Filhote de onça-parda foi resgatado pela PF
    POLÍCIA FEDERAL

    A onça foi encaminhada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)em Seropédica, na Baixada Fluminense, para a realização de exames e reabilitação, com o objetivo de reinserir o animal na natureza.

    De acordo com a PF, os envolvidos responderão pelos crimes de tráfico de animais qualificado – visto que a onça-parda está ameaçada de extinção -,com pena de até três anos; maus-tratos aos animais, com pena de até um ano de reclusão; e receptação qualificada, com pena de três a oito anos.

    As investigações seguem com a finalidade de identificar os responsáveis e verificara origem do animal.

    Edição: Graça Adjuto
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  • Bolsonaro silencia sobre joias ao depor à PF

    Bolsonaro silencia sobre joias ao depor à PF

    Convocados a depor à Polícia Federal (PF), o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro; a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o ex-secretário especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Fabio Wajngarten, ficaram em silêncio ao serem interrogados, nesta quinta-feira (31).

    Os três permaneceram pouco mais de uma hora na sede da PF, na área central de Brasília (DF), e deixaram o prédio sem falar com jornalistas que os aguardavam do lado de fora. A reportagem tentou contato com a defesa dos três, mas ainda não teve retorno.

    Bolsonaro, Michelle, Wajngarten e outras cinco pessoas foram intimadas a depor no âmbito do inquérito que investiga as suspeitas de que, com ajuda de assessores e pessoas próximas, Bolsonaro tentou se apropriar indevidamente de joias que, supostamente, recebeu de presente de autoridades públicas sauditas. Devido ao valor de tais joias, elas legalmente deveriam passar a compor o patrimônio da União.

    Bolsonaro, Michelle e Wajngarten justificaram a decisão de ficar em silêncio argumentando que a Procuradoria-Geral da República (PGR) entende que a apuração relativa às joias sauditas não deve tramitar no Supremo Tribunal Federal (STF).

    “Reiteramos que continuamos, como sempre, à disposição para prestar todo e qualquer esclarecimento desde que no foro competente. No caso, a douta Procuradoria Geral da República, que já manifestou que o STF não é a esfera jurídica própria”, escreveu Wajngarten, no Twitter, logo após deixar a PF. “Não há silêncio nesse momento. Agora, busca-se apenas o respeito à lei”, acrescentou o ex-secretário, que também figura entre os advogados de Bolsonaro.

    Também foram convocados a depor, hoje, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid; o pai de Mauro Cid, o general César Lourena Cid; o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, e os ex-assessores da Presidência, Marcelo Câmara e Osmar Crivellati.

    Wassef foi o único dos oito depoentes a prestar depoimento por videoconferência, a partir de São Paulo.

    Como a investigação tramita em segredo de Justiça, a PF não forneceu detalhes sobre os depoimentos. Segundo a reportagem apurou, Wassef, Mauro Cid e seu pai continuavam sendo interrogados quando Bolsonaro, Michelle e Wajngarten deixaram a PF, em Brasília, no fim da manhã.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Polícia Federal apura tráfico internacional de mulheres

    Polícia Federal apura tráfico internacional de mulheres

    Desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira (28), policiais federais estão realizando buscas em endereços de suspeitos de integrar um suposto esquema de tráfico internacional e exploração sexual de pessoas.

    Com autorização judicial, os agentes federais estão fazendo buscas em endereços residenciais e apreendendo documentos, dispositivos eletrônicos e outros objetos que possam ajudar nas investigações.

    Os três mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela 12ª Vara da Justiça Federal estão sendo cumpridos em Fortaleza, Caucauia e Carpina, em Pernambuco.

    Segundo a PF, os investigados são suspeitos de arregimentar mulheres para prostituição na Itália. Em nota, a corporação informou que os investigadores também já reuniram indícios de que, na Europa, as brasileiras eram submetidas a trabalhos forçados; restrição de alimentação e sofriam constantes ameaças.

    Batizada de Correntes não Visíveis, a operação desta segunda-feira busca subsídios para que os policiais federais à frente do caso identifiquem a responsabilidade, bem como outras eventuais vítimas do esquema. Se condenados pela Justiça, os envolvidos poderão ser punidos com penas de até 25 anos de prisão, por favorecimento à prostituição e rufianismo, ao que podem se somar penas por outros eventuais crimes.

    Levantamento feito por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e divulgado em dezembro de 2022, confirmou que as mulheres são as principais vítimas dos grupos de traficantes de pessoas.

    Levantamento mostra que a principal motivação dos criminosos seria arregimentar mulheres para a prostituição em outros países, sobretudo da Europa. Embora mais de 50% dos processos judiciais analisados tenham resultado em condenações, 26% dos casos foram encerrados com a absolvição dos denunciados por falta de provas.  Acesse aqui a íntegra da pesquisa.

    Edição: Maria Claudia

  • Investigação cita US$ 25 mil em dinheiro que seriam para Bolsonaro

    Investigação cita US$ 25 mil em dinheiro que seriam para Bolsonaro

    Áudio obtido pela Polícia Federal (PF) revela uma conversa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, na qual houve a citação do valor de US$ 25 mil possivelmente pertencentes ao ex-presidente.

    A conversa faz parte do relatório da investigação que baseou a deflagração da Operação Lucas 12:2, que apura o suposto funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes de autoridades estrangeiras durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    Na manhã de hoje, a PF realizou buscas e apreensões contra Mauro Cid, o pai dele, general de Exército, Mauro Lourena Cid, e o ex-advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef.

    Na decisão que determinou a realização dessa operação, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes citou o avanço das investigações da PF, apontando que o dinheiro das vendas dos presentes eram remetidos a Bolsonaro.

    “Identificou-se, em acréscimo, que os valores obtidos dessas vendas eram convertidos em dinheiro em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal do ex-Presidente da República, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem localização e propriedade dos valores”.

    No dia 18 de janeiro deste ano, Cid trocou mensagens com Marcelo Câmara, apontado como assessor de Bolsonaro, sobre a venda de esculturas presenteadas pelo governo do Bahrein durante viagem oficial.

    Na avaliação dos investigadores, o general Mauro Lourena Cid estaria com o valor de US$ 25 mil, “possivelmente pertencentes a Jair Bolsonaro. Conforme o relatório, os interlocutores também evidenciaram receio de usar o sistema bancário para “repassar o dinheiro ao ex-presidente”.

    “Tem vinte e cinco mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que era melhor fazer com esse dinheiro, levar em cash aí. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente. E aí, ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas, também pode depositar na conta. Eu acho que quanto menos movimentação em conta, melhor, né?, escreveu Mauro Cid.

    Conforme regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de governo estrangeiros deviam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República responsável pela guarda dos presentes, que não poderiam ficar no acervo pessoal de Bolsonaro, nem deixar de ser catalogados.

    Defesa

    A Agência Brasil entrou com contato com a defesa de Mauro Cid e aguarda retorno. A reportagem também busca contato com as defesas dos outros envolvidos.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Relatora quer reconvocar Silvinei e fazer acareação com policiais

    Relatora quer reconvocar Silvinei e fazer acareação com policiais

    Com a prisão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques nesta quarta-feira (9), a relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do dia 8 de janeiro, Eliziane Gama (PSD-MA), defendeu convocar o ex-diretor novamente.  

    A senadora acrescentou que poderá pedir a acareação dele com o segundo escalão da PRF para esclarecer sobre uma possível reunião que definiu a atuação da instituição no 2º turno das eleições de 2022.

    Eliziane argumentou que Silvinei mentiu no depoimento dele à CMPI ao negar uma maior concentração de policiais rodoviários no Nordeste em comparação a outras regiões. Dados da PRF divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública mostram que o Nordeste concentrou quase metade dos ônibus fiscalizados no 2º turno da eleição de 2022.

    “Hoje, mais do que nunca, a partir desta prisão, está clara a necessidade de reconvocação e fazer uma compatibilidade a partir dos documentos que nós levantamos com a fala que ele trouxe aqui na comissão”, defendeu Eliziane.

    Para aprovar a reconvocação, o presidente da Comissão, deputado federal Arthur Maia (União-BA), precisa marcar uma sessão deliberativa, o que ainda não ocorreu.

    Eliziane revelou que os relatórios e as ordens de serviços que chegaram à CPMI mostram que houve um “direcionamento desses policiais para a Região Nordeste. Inclusive com o aumento exponencial de diárias”.

    A relatora acrescentou que possui informações sobre uma reunião de Silvinei com policiais do segundo escalão da PRF para definir os locais das operações de fiscalização no 2º turno a partir do número de votos que o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva teve no 1º turno. Ainda segundo Eliziane, há informações de que Silvinei pediu a retirada de todos os celulares da reunião, que contou também com aparelhos que obstruíam a comunicação dentro da sala.

    “Diante desses fatos, também poderá haver, em algum momento na comissão, o pedido de acareação do Silvinei com esse segundo escalão da Polícia Rodoviária Federal que participou dessa reunião”, concluiu.

    Delgatti cancelado

    A oitiva do hacker Walter Delgatti Neto, marcado para esta quinta-feira (10), foi cancelada pela CPMI. Segundo Eliziane, como ele está preso em São Paulo, há uma dificuldade de logística para trazê-lo a Brasília até amanhã. A convocação de Delgatti foi aprovada após a prisão dele na semana passada. Segundo um dos requerimentos de convocação, o depoimento de Delgatti é importante para “esclarecer como a deputada Carla Zambelli [PL-SP] atuou de modo a questionar a legitimidade do sistema eleitoral brasileiro nas eleições de 2022”.

    Com a mudança, a assessoria da CPMI informou que a oitiva desta quinta-feira deve ser a do policial militar Marcelo da Silva Morais Pinno, promovido por “atos de bravura” ao tentar impedir os ataques aos prédios dos Três Poderes, em Brasília.

    Edição: Lílian Beraldo

  • Cinco pessoas são presas pela PF suspeitas de fraudar a Caixa

    Cinco pessoas são presas pela PF suspeitas de fraudar a Caixa

    A Polícia Federal iniciou na manhã desta quarta-feira (9) a Operação Fake Mail para combater crimes de fraude eletrônica, que causaram prejuízo à Caixa Econômica Federal. Cinco pessoas foram presas até agora e devem responder por associação criminosa e fraude eletrônica, com penas que podem chegar a 11 anos de prisão e multa.

    As investigações apontam que os suspeitos enviavam mensagens eletrônicas fraudulentas à Caixa Econômica Federal com documentos oficiais falsificados. Esses documentos autorizavam a transferência de valores para contas bancárias de diversas pessoas e os valores passavam por múltiplas camadas de contas bancárias, com o objetivo de dificultar o rastreamento.

    Segundo a PF informou em nota, as investigações ainda estão em andamento e estão sendo cumpridos seis mandados de prisão preventiva e outros seis de busca e apreensão. Todos os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

    Os agentes atuam nas cidades de Domingos Martins, Marechal Floriano, Vila Velha e Cariacica, no Espírito Santo, além da cidade de Betim, em Minas Gerais. Durante a operação também foram apreendidos cartões bancários e carros de luxo.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Polícia Federal prende ex-diretor-geral da PRF

    A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (9), a Operação Constituição Cidadã, para investigar possíveis ações de agentes públicos para interferir no processo eleitoral do segundo turno das eleições presidenciais de 2022. O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso.

    De acordo com as investigações da PF, integrantes da PRF teriam feito bloqueios em estradas da Região Nordeste para dificultar o trânsito de eleitores no dia 30 de outubro de 2022.

    “Os crimes apurados teriam sido planejados desde o início de outubro daquele ano, sendo que, no dia do segundo turno, foi realizado patrulhamento ostensivo e direcionado à Região Nordeste do país”, explicou a PF, em nota.

    Estão sendo cumpridos dez mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte. Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A operação conta ainda com o apoio da Corregedoria-Geral da PRF, que determinou a coleta de depoimento de 47 policiais rodoviários federais.

    “Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de prevaricação e violência política, previstos no Código Penal Brasileiro, e os crimes de impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio e ocultar, sonegar, açambarcar ou recusar no dia da eleição o fornecimento, normalmente a todos, de utilidades, alimentação e meios de transporte, ou conceder exclusividade dos mesmos a determinado partido ou candidato, do Código Eleitoral Brasileiro”, diz a nota.

    A PF informou ainda que o nome da operação – Constituição Cidadã – é uma referência à Constituição Brasileira, promulgada em 1988. Nela, estão expressos os direitos dos cidadãos, entre eles o direito ao voto, “maior representação da democracia”.

    Em junho, em depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do 8 de janeiro, no Congresso, Vasques negou qualquer plano para impedir eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva no Nordeste de votarem no segundo turno das eleições no ano passado.

    Edição: Graça Adjuto

  • Operação da PF investiga invasão de terras na Floresta Amazônica

    A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta segunda-feira (7) a operação Balcão de Negócios. O objetivo é investigar um grupo que seria responsável por falsificar e transferir, de forma fraudulenta, terras públicas da União para particulares. 

    Em nota, a cooperação informou que estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em Itaituba (PA). Entre os alvos estão um corretor de imóveis e dois servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no município.

    “As investigações tiveram início após funcionários de um cartório de registros de imóveis local suspeitarem das assinaturas e da formatação de documentos do Incra durante uma tentativa de transferência de imóvel público para terceiros. O cartório oficiou ao Incra, que confirmou a falsificação dos documentos.”

    Ainda segundo a PF, as investigações indicam que o grupo atuaria há vários anos oferecendo serviços dessa natureza na própria sede do Incra em Itaituba. “Um corretor imobiliário, filho de um ex-titular do cartório de registro de imóveis na cidade, seria o elo entre os particulares interessados e os servidores que fraudariam a documentação”.

    O próprio Incra, de acordo com a corporação, já possuía diversos procedimentos administrativos disciplinares por fatos semelhantes contra servidores investigados. “Durante os levantamentos, um dos servidores investigados chegou a oferecer, espontaneamente, os serviços ilícitos aos policiais que atuavam de forma velada. As investigações seguem em andamento”, concluiu a PF.

    Edição: Maria Claudia