Tag: PF

  • Bolsonaro é indiciado por fraude em cartão de vacinação de covid 

    Bolsonaro é indiciado por fraude em cartão de vacinação de covid 

    A Polícia Federal (PF) indiciou nesta terça-feira (19) o ex-presidente Jair Bolsonaro por fraude em cartão de vacinação para covid-19. Em janeiro, a Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que é falso o registro de imunização contra a doença que consta do cartão de vacinação de Bolsonaro. A investigação originou-se de um pedido à Lei de Acesso à Informação (LAI) formulado no fim de 2022.

    Os dados atuais do Ministério da Saúde, que aparecem no cartão de vacinação, apontam que o ex-presidente se vacinou em 19 de julho de 2021 na Unidade Básica de Saúde (UBS) Parque Peruche, na zona norte de São Paulo. A CGU, no entanto, constatou que Bolsonaro não estava na capital paulista nessa data e que o lote de vacinação que consta no sistema da pasta não estava disponível naquela data na UBS onde teria ocorrido a imunização.

    Em seu perfil na rede social X, antigo Twitter, o advogado de Bolsonaro Fabio Wajngarten criticou a divulgação do indiciamento. “Vazamentos continuam aos montes, ou melhor aos litros. É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, escreveu.

    Ex-ajudante indiciado

    O coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também foi indiciado pela PF. Ele é apontado como articulador da emissão de cartões falsos de vacinação contra a covid-19 para o ex-presidente e familiares dele. Em novo depoimento à PF na semana passada, Mauro Cid chegou a responder a perguntas sobre a investigação.

    Esta foi a sétima vez que Mauro Cid esteve na Polícia Federal. Em três delas, ficou em silêncio. Após firmar acordo de delação premiada, o coronel passou a responder a todas as perguntas feitas nos últimos quatro interrogatórios.

    A Agência Brasil entrou em contato com a defesa de Mauro Cid e aguarda um posicionamento.

    *Matéria atualizada às 9h30

    Edição: Graça Adjuto

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  • Empresários são alvos de ação que busca financiadores do 8 de janeiro; Mato Grosso na lista

    Empresários são alvos de ação que busca financiadores do 8 de janeiro; Mato Grosso na lista

    Dois empresários foram presos nesta quinta-feira (25), na 25º fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal (PF). O objetivo é identificar pessoas que financiaram e fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro de 2023 em Brasília, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos.

    Os alvos são Joveci Xavier de Andrade e Adauto Lúcio de Mesquita, ambos sócios do grupo Melhor Atacadista. Em nota, a defesa dos empresários informou que não teve acesso à decisão emitida pelo STF. “Ressalta-se que, desde o início, houve esforços para esclarecer todos os fatos, compromisso que será mantido perante o Supremo Tribunal Federal”.

    “A realização de apurações pelo Estado é considerada válida, e os investigados veem agora a oportunidade de elucidar completamente as questões em aberto”, destacou a nota. “Eles reiteram seu compromisso com a democracia, o Estado de Direito, o respeito às Instituições, ao processo eleitoral, ao Ministério Público e ao Judiciário, com especial ênfase na sua instância máxima, o Supremo Tribunal Federal.”

    “O grupo do qual Joveci e Adauto são acionistas reitera que é contra o vandalismo e a intolerância política e acredita que a democracia é feita com pensamentos diferentes, mas jamais com violência. A diretoria do grupo respeita as Instituições brasileiras, a democracia e o Estado de Direito.”, concluiu a nota.

    CPI

    Ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Joveci Xavier de Andrade negou ter participado dos atos de 8 de janeiro em Brasília – mas admitiu ter estado no local no momento em que as invasões aconteceram.

    Em seu depoimento, o empresário disse não ter patrocinado alimentação, trio elétrico, outdoors ou faixas de protesto utilizadas nos atos. “Não tenho conhecimento de como eles se sustentavam. Minha empresa não compactua. Lá, só sai mercadoria paga”, afirmou.

    Questionado sobre possíveis ações do seu sócio, disse: “Não posso responder por meu sócio, Adauto, enquanto pessoa física”.

    A operação

    Estão sendo cumpridos 34 mandados judiciais, sendo 24 de busca e apreensão, três de prisão preventiva e sete de monitoramento eletrônico – todos expedidos pelo STF. As ações ocorrem no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, no Tocantins, no Paraná, em Mato Grosso do Sul, São Paulo, no Espírito Santo e Distrito Federal.

    Ainda de acordo com a PF, foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. A estimativa é que os danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões.

    “Os fatos investigados constituem, em tese, crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, destacou a corporação.

    Edição: Graça Adjuto

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  • PF prende suspeito de tentar invadir o Palácio da Alvorada

    PF prende suspeito de tentar invadir o Palácio da Alvorada

    A Polícia Federal (PF) informou, por volta das 17h deste sábado (24), que prendeu o motorista suspeito de tentar invadir o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, na madrugada de hoje. O veículo modelo Ford Focus também foi apreendido. O incidente está sendo investigado pela PF.

    Segundo informação da própria PF, ele seria um morador da região e teria errado o caminho para casa. O suspeito ainda prestará mais informações em depoimento.

    O carro teria desrespeitado o bloqueio, mas sem conseguir se aproximar do palácio, cuja portaria fica a cerca de 400 metros de distância do edifício. Em seguida, o indivíduo fugiu do local no próprio automóvel usado na tentativa de invasão.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Janja Silva estavam na residência no momento da ocorrência, mas em segurança. Sem dar detalhes sobre o ocorrido, a PF disse, em nota, que aguarda informações do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, responsável pelos bloqueios e abordagens nas imediações dos prédios e residências oficiais do presidente e vice.

    À reportagem, o GSI informou que houve tentativa de furar o bloqueio na via que dá acesso aos palácios Jaburu – residência do vice-presidente Geraldo Alckmin – e Alvorada.

    A reportagem procurou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), que confirmou o incidente, sem detalhes.

    Após desobedecer à ordem de parada no bloqueio e prosseguir na via, o automóvel teve os pneus furados pelo dispositivo com perfuradores de metal usado para evitar o avanço de veículos não autorizados. Os seguranças efetuaram disparos com arma de fogo, mas, apesar disso, o motorista conseguiu deixar o local sem ser detido.

    Outras tentativas de invasão

    Este não é o primeiro episódio de tentativa de invasão das residências oficiais do presidente e vice-presidente da República em Brasília. Há diversas ocorrências documentadas nas últimas décadas. Na manhã do dia 5 de outubro de 2008, por exemplo, um homem identificado como Denis tentou invadir o Palácio da Alvorada e acabou baleado na perna. Ele chegou a atravessar o espelho d’água e correu em direção ao prédio. A segurança presidencial fez um disparo para o alto e depois o acertou. Denis foi socorrido em um hospital e operado. Ele não explicou o motivo da tentativa de invasão.

    Cinco anos antes, em 10 de junho de 2003, o mecânico de veículos Carlos Xavier Filho, 39 anos, também tentou invadir o Palácio da Alvorada. Ele chegou a investir contra o portão de ferro da entrada da residência oficial com um automóvel Fiat Uno. Foi barrado pelo dispositivo de segurança que furou os pneus do carro. Mesmo assim, prosseguiu e bateu no portão. Acabou preso e alegou que tentava agendar uma audiência com o presidente Lula.

    Em 2011, no dia 18 de janeiro, um homem também tentou invadir a residência oficial com um automóvel. Ele foi detido e levado para a delegacia.

    Sob a gestão de Michel Temer, no dia 28 de junho de 2011, um adolescente tentou invadir o mesmo prédio durante a noite. O rapaz acelerou o carro em que estava na direção do bloqueio de segurança e ultrapassou a grade de proteção. Foram relaizados disparos de advertência. O veículo só parou numa área interna do palácio.

    Edição: Graça Adjuto

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  • PF investiga tentativa de invasão do Palácio da Alvorada

    PF investiga tentativa de invasão do Palácio da Alvorada

    Um motorista ainda não identificado tentou invadir o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, na madrugada deste sábado (24). O incidente está sendo investigado pela Polícia Federal. Por volta das 17h, a PF informou ter efetuado a prisão do suspeito e apreensão do veículo.

    O carro teria desrespeitado o bloqueio, mas sem conseguir se aproximar, de fato, do palácio, cuja portaria fica a cerca de 400 metros de distância do edifício. Em seguida, o indivíduo fugiu do local no próprio automóvel usado na tentativa de invasão.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Janja Silva estavam na residência no momento da ocorrência, mas em segurança. Sem dar detalhes sobre o ocorrido, a PF informou, em nota, que aguarda informações do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Presidência da República, responsável pelos bloqueios e abordagens nas imediações dos prédios e residências oficiais do presidente e vice. “Estão em curso medidas para localizar o veículo, bem como o responsável pela tentativa”, disse a corporação.

    A reportagem procurou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), que confirmou o incidente, sem detalhes. Já o GSI, responsável pela segurança presidencial, foi procurado, mas não respondeu até o momento.

    *Matéria atualizada às 17h23 de hoje (24)

    Edição: Graça Adjuto

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  • PF cumpre mandados contra suspeitos de comércio de mel falso

    PF cumpre mandados contra suspeitos de comércio de mel falso

    Cerca de 80 policiais federais participam de ação deflagrada na manhã desta quarta-feira (21), em Minas Gerais, para desarticular uma organização criminosa suspeita de movimentar cerca de R$ 4 milhões com a venda de mel falsificado no ano passado.

    Dezesseis mandados de busca e apreensão expedidos pela Subseção Judiciária Federal de Poços de Caldas (MG) estão sendo cumpridos na cidade de Campestre, no sul mineiro, a cerca de 40 quilômetros de Varginha (MG).

    Em nota, a PF informou que a Operação Xarope II é fruto de investigações iniciadas em 2021. Na ocasião, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 18,4 milhões em bens patrimoniais dos investigados e autorizou o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão em Campestre e Poços de Caldas.

    De acordo com a PF, os investigados usavam açúcar invertido – uma espécie de xarope de açúcar – para produzir mel. As investigações mostram que os criminosos compravam o quilo do xarope por R$ 3 e o adicionavam ao produto, que era vendido como mel puro por até R$ 60, em Minas Gerais e São Paulo.

    Para enganar os consumidores, o grupo falsificava o registro do Sistema de Inspeção Federal (SIF) e chegava a acrescentar favos de mel verdadeiros em algumas embalagens. Segundo a PF, todo o processo era feito em condições precárias de higiene.

    A ação tem o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar Rodoviária de Minas Gerais.

    Credibilidade

    Segundo a Superintendência da PF em Minas Gerais, a adulteração de mel é recorrente na região sul do estado.

    O presidente da Confederação Brasileira de Apicultura e Meliponicultura (CBA), Sérgio Luiz Gonçalves Farias, disse à Agência Brasil que o problema não se refere apenas ao estado e exige fiscalização mais rigorosa por parte do Poder Público.

    “Nós, do setor, vemos ações como a de hoje com bons olhos. Porque a falsificação de mel, aqui no Brasil, é muito grande, e a apicultura sofre muito com isso”, afirmou Farias, destacando que as fraudes afetam a credibilidade do trabalho de mais de 350 mil criadores de abelhas e produtores de mel em todo o país.

    “A produção é muito grande. Os marginais, as pessoas gananciosas, enxergam nisto um grande potencial, já que a falsificação do mel é um processo muito simples. Basicamente, basta colocar açúcar e essências ou aromatizantes a um pouco de mel puro para fazer um melaço”, afirmou Farias.

    Ele acrescentou que, além das falsificações grosseiras, há também aspectos comerciais legais que precisam ser regulamentados.

    “Há, também, uma outra questão que afeta o setor que são as empresas que informam que alguns de seus produtos contêm mel quando, na realidade, muitas vezes, há uma porcentagem muito pequena de mel e quando não, um produto chamado preparado de mel”, disse o presidente da entidade.

    “Os dois aspectos resultam em certo descrédito dos consumidores que, ao comprar mel, a primeira coisa que perguntam é se o produto é verdadeiro. A ação desses indivíduos e empresas que entulham o mercado com produtos de má qualidade causam impacto psicológico, o que leva parte da população a duvidar da procedência do mel”, destacou Farias. Ele comentou já ter visto mel de Jataí, cujo litro pode custar entre R$ 300 e R$ 400, sendo vendido por R$ 20.

    “Isso, por si só, é indício das falsificações grosseiras que ocorrem em todos as unidades da federação e que podem até prejudicar a saúde dos consumidores”, alertou Farias. Segundo ele, o consumidor final pouco pode fazer para não ser enganado. “Procure comprar de fontes seguras, de apicultores locais que você já conheça e cujos produtos tenham o selo de inspeção dos órgãos responsáveis e de estabelecimentos confiáveis”, recomendou.

    Edição: Maria Claudia

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  • Bolsonaro e militares são alvo de investigação da Polícia Federal

    Bolsonaro e militares são alvo de investigação da Polícia Federal

    A Operação Tempus Veritatis tem, como alvo, diversos militares que integraram o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Deflagrada nesta quinta-feira (8) pela Polícia Federal (PF), a operação investiga a existência de suposta organização criminosa que teria atuado numa tentativa de golpe de Estado.

    Entre os investigados estão o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, o ex-ministro da Casa Civil general Walter Souza Braga Netto e o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

    Diante da notícia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse esperar que o rigor da lei seja aplicado contra aqueles que atacaram a democracia, ao financiar os acampamentos que culminaram na tentativa de golpe do dia 8 de janeiro de 2022.

    “É muito difícil um presidente da República comentar sobre uma operação da Polícia Federal que ocorre em segredo de Justiça. Espero que não ocorra nenhum excesso e seja aplicado o rigor da lei. Sabemos dos ataques à democracia. Precisamos saber quem financiou os acampamentos. Vamos esperar as investigações”, afirmou Lula.

    A declaração foi um recorte de trecho da entrevista concedida por Lula à Rádio Itatiaia. O comentário se referia à operação que cumpre 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva, além de 48 medidas cautelares que incluem a proibição de manter contato com outros investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e a suspensão do exercício de funções públicas .

    As medidas judiciais foram expedidas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Entre elas está a de apreender o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    A operação é deflagrada após o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro o tenente-coronel Mauro Cid ter fechado acordo de colaboração premiada com investigadores da PF. O acordo foi enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) e já recebeu a homologação do STF.

    Por meio de redes sociais, o advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, disse que “em cumprimento às decisões de hoje, o presidente Jair Bolsonaro entregará o passaporte às autoridades competentes. Já determinou que seu auxiliar direto, que foi alvo da mesma decisão e que se encontrava em Mambucaba, retorne para sua casa em Brasília, atendendo a ordem de não manter contato com os demais investigados”, postou Wajngarten.

    Segundo a investigação, entre os alvos da operação estão:

    – o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno Ribeiro Pereira;

    – ex-ministro da Casa Civil e da Defesa general Walter Souza Braga Netto;

    – ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira;

    – major da reserva Ângelo Martins Denicoli;

    – coronel reformado do Exército Aílton Gonçalves Moraes Barros;

    – coronel Guilherme Marques Almeida;

    – tenente-coronel Hélio Ferreira Lima;

    – tenente-coronel Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros

    – ex-comandante-geral da Marinha almirante Almir Garnier Santos;

    – general Mário Fernandes;

    – ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira;

    – general de Brigada reformado Laércio Vergílio;

    – Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho;

    – ex-ministro da Justiça, Anderson Torres;

    – presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

    Há mandados de prisão contra:

    – o ex-assessor especial de Bolsonaro Felipe Martins

    – coronel Bernardo Romão Correa Neto

    – coronel da reserva Marcelo Costa Câmara

    – major Rafael Martins de Oliveira.

    O advogado de Filipe Martins, João Vinícius Manssur, informou que, até o momento, não teve acesso à decisão que fundamentou as medidas, mas que já solicitou o acesso integral aos autos para estudo e posterior manifestação.

    A defesa de Anderson Torres informou que não teve acesso aos autos do processo e que só se manifestará após “análise mais apurada da situação”.

    O Centro de Comunicação Social do Exército informou que “o Exército Brasileiro acompanha a operação deflagrada pela polícia Federal na manhã desta quinta-feira”, e que está “prestando todas as informações necessárias às investigações conduzidas por aquele órgão”.

    As medidas judiciais estão sendo cumpridas nos seguintes estados: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná e Goiás, além do Distrito Federal. O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados.

  • PF prende 6 pessoas em operação contra exploração sexual infantil

    PF prende 6 pessoas em operação contra exploração sexual infantil

    A Polícia Federal prendeu hoje (31) seis pessoas na operação Nimbus Tenebris, que investiga a atuação de uma organização criminosa que compartilha e comercializa conteúdo de abuso sexual infantil pela internet. Havia mandado contra cinco pessoas, mas o familiar de um dos alvos foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo em Macaé, na região do Norte Fluminense.

    As outras prisões ocorreram nos municípios de Paulista (Pernambuco), Ribeirão Pires e Indaiatuba (São Paulo), e Niterói (Rio de Janeiro). Também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói. Os policiais encontraram computadores, celulares, mídias e armas de fogo com suspeitos.

    A investigação começou em dezembro de 2023, a partir de notícia-crime encaminhada por uma organização não-governamental americana. Os investigados vão responder à Justiça por armazenar, compartilhar e vender imagens com conteúdo sexual infantil, além do crime de integrar organização criminosa. Caso sejam condenados, podem pegar mais de 25 anos de prisão.

  • PF prende gerente de posto e jovem por comércio irregular de combustíveis para garimpo ilegal

    PF prende gerente de posto e jovem por comércio irregular de combustíveis para garimpo ilegal

    A Polícia Federal (PF) prendeu uma gerente de posto de combustíveis e um jovem de 23 anos por comércio irregular de combustíveis para garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé, em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá. A Operação Pane Seca durou três dias e encerrou neste sábado (13).

    De acordo com a PF, os combustíveis eram comercializados fora das exigências regulamentares da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e o transporte era feito em recipientes não certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

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    Os produtos são usados para viabilizar as atividades do garimpo ilegal na terra indígena. Segundo a PF, a estimativa é que cerca de 5 mil litros de combustíveis entram todos os dias na terra indígena.

    Durante três dias, os policiais federais realizaram a fiscalização em postos de combustíveis que ficam em locais considerados estratégicos para entrar na terra indígena e em diversos pontos de acesso.

    De acordo com as investigações, os combustíveis são levados para o garimpo por caminhonetes ou caminhões de pequeno porte.

    A forma é ilegal por não utilizarem recipientes que evitem a variação de temperatura e pressão, por não apresentar certificado para transporte de produtos perigosos, pelo condutor não possuir curso para transporte de produtos perigosos, por não possuir equipamentos de proteção individual (EPIs) e sinalização apropriada no veículo.

    A Polícia Federal informou que o comércio fora do tanque de combustível dos veículos automotores deve seguir uma resolução da ANP, sendo permitida a utilização de galões devidamente certificados.

    O transporte de combustíveis é regulamentado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que determina a realização de curso pelo motorisa do veículo.

    Durante a fiscalização, o jovem de 23 anos foi preso em flagrante adquirindo e transportando 623 litros de óleo diesel e 40 litros de gasolina. A gerente de um posto de combustível de Pontes e Lacerda também foi presa por comercializar os produtos sem atender as exigências da ANP.

    A conduta é tipificada pela lei de crimes ambientais, que tem como objetivo evitar que a comercialização e o transporte desses produtos cause dano ambiental.

    A Polícia Federal informou que caso sejam identificados veículos abastecendo em galões, toneis ou bombonas que não atendam à regulamentação da ANTT para o transporte ou da ANP para a revenda, será realizada a prisão em flagrante do condutor do veículo e do gerente ou responsável pelo posto de abastecimento.

    Após a fiscalização, as investigações continuam para esclarecer se o combustível seria utilizado na atividade ilegal de extração de minério na terra indígena.

  • Líder de facção gaúcha é preso no Rio de Janeiro

    Líder de facção gaúcha é preso no Rio de Janeiro

    A Polícia Federal informou ter localizado e prendido nesta terça-feira (10), em um apartamento localizado no bairro carioca de Copacabana, o líder de uma facção que atua na região da Serra Gaúcha. Apesar de não informar o nome do preso nem a facção da qual ele é integrante, a PF afirma que trata-se de “um dos criminosos mais procurados pelas forças de segurança na região”.

    Segundo os investigadores, o indivíduo preso é considerado de alta periculosidade e já havia sido condenado a 30 anos de reclusão por três homicídios duplamente qualificados e uma tentativa de homicídio duplamente qualificado, ocorridos na cidade de Caxias do Sul.

    Ele responde também a mais cinco processos criminais. De acordo com a PF, é acusado de ter cometido mais dois homicídios, três tentativas de homicídio qualificado, evasão mediante violência contra a pessoa (fuga de presídio), posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito (duas vezes), tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção ativa e favorecimento real.

    “Em janeiro de 2020, o homem havia sido beneficiado pela progressão de regime para cumprimento do restante em regime semiaberto, com o uso de tornozeleira eletrônica, mas pouco tempo depois rompeu o dispositivo e fugiu”, informou em nota a Polícia Federal.

    A localização e prisão do criminoso, que usava nome falso, foi possível graças a um intercâmbio de informações envolvendo as polícias Federal e Civil e a Brigada Militar do Rio Grande do Sul. Ele será conduzido ao sistema penitenciário do Rio de Janeiro, após finalizados os procedimentos legais.

    Edição: Graça Adjuto
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  • Polícia Federal realiza operação contra grupo envolvido em tráfico internacional de drogas

    Polícia Federal realiza operação contra grupo envolvido em tráfico internacional de drogas

    A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (9) a Operação Rota 163, com o propósito de desarticular uma organização ligada ao tráfico internacional de drogas, operando especialmente nas proximidades da fronteira com o Paraguai, com foco nas cidades de Ponta Porã e Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.

    A ação, conduzida por determinação da 1ª Vara Federal Criminal de Guaíra (PR), compreende a execução de dois mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão e o sequestro de bens e valores nas cidades citadas. Segundo informações da PF, membros dessa organização já se encontram detidos tanto no Brasil quanto no Uruguai.

    As raízes das investigações remontam a janeiro de 2023, quando duas integrantes do grupo foram presas por transportar cerca de 30 quilos de pasta-base de cocaína, ocultos no tanque de combustível, provenientes do Paraguai, na BR-163, no município de Quatro Pontes (PR). Conforme apontado pela PF, o entorpecente tinha sua entrada primordial pelo Paraguai, através da região de Ponta Porã.

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    De acordo com os investigadores, a organização se valia de uma ampla rede de transportadores, fornecedores e compradores para disseminar as drogas em diversas localidades, abrangendo Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, principalmente.

    Caso as suspeitas sejam confirmadas, os envolvidos responderão a uma série de acusações, incluindo tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, participação em organização criminosa, lavagem de dinheiro, entre outros. As penas acumuladas podem resultar em sentenças superiores a 40 anos de prisão.

    A PF salientou que as investigações prosseguirão até que todos os membros desse grupo criminoso sejam devidamente identificados.