Tag: Pets

  • Como proteger pets do estresse causado por fogos de artifício

    Como proteger pets do estresse causado por fogos de artifício

    As festas de fim de ano trazem celebrações com fogos de artifício, uma tradição que, embora apreciada por muitos, representa uma fonte de incômodo para os pets, como cães e gatos. A audição sensível dos animais torna o barulho intenso e imprevisível um fator de estresse e ansiedade, resultando em reações que podem comprometer sua segurança.

    Medidas preventivas ajudam a minimizar o estresse nos pets

    Como proteger pets do estresse causado por fogos de artificio Pixabay 1

    Durante os eventos, é comum que os pets busquem esconderijos, apresentem tremores, latidos ou miados excessivos e tentem fugir. Essas reações podem colocá-los em situações de risco, como acidentes ou perdas. Thiago Teixeira, diretor-geral do centro veterinário Nouvet, em São Paulo, explica que o comportamento de fuga e os tremores são respostas naturais ao sentimento de ameaça causado pelo som.

    Para minimizar os efeitos negativos dos fogos de artifício, é essencial que os tutores adotem medidas preventivas. Criar um ambiente seguro e acolhedor dentro de casa pode ajudar a reduzir o impacto do barulho. Locais familiares e confortáveis, com a presença de música suave ou ruído branco, contribuem para abafar os sons externos e proporcionar tranquilidade ao animal.

    Ruído branco é um som que combina todas as frequências do espectro acústico, com o mesmo volume para todas elas. O nome vem da luz branca, que é uma combinação de todos os comprimentos de onda de cor visível. Alguns exemplos de ruído branco são os sons da natureza, como chuva, mar e floresta.

    A consulta com um veterinário também é uma opção recomendada. Em casos mais graves, o profissional pode indicar tratamentos com medicamentos ou terapias comportamentais para controlar a ansiedade dos animais. O acompanhamento constante e a observação atenta ao nível de desconforto do pet são fundamentais para garantir sua segurança durante as festas.

    Como proteger pets do estresse causado por fogos de artifício

    Como proteger pets do estresse causado por fogos de artifício

    Outra estratégia é o treinamento anti-estresse, que busca condicionar os animais a lidar com situações que geram medo, como o barulho dos fogos. Marina Meireles, médica veterinária comportamental da Escola Nouvet, destaca que esse tipo de treinamento utiliza técnicas de dessensibilização e reforço positivo, auxiliando na associação do som a experiências agradáveis.

    Durante o processo, áudios e vídeos de fogos de artifício são reproduzidos em volumes baixos, aumentando gradativamente ao longo dos dias. Petiscos, brinquedos e carinhos são utilizados como recompensas, reforçando positivamente o animal durante a exposição aos sons. Essa prática visa reduzir a resposta de medo e criar um ambiente mais favorável para o pet enfrentar situações semelhantes no futuro.

    O treinamento também permite identificar animais com maior sensibilidade, o que facilita o acompanhamento personalizado por parte dos tutores. Com isso, é possível implementar estratégias específicas para cada pet, garantindo maior eficácia na redução do estresse.

    As festas de fim de ano representam um período de atenção para quem convive com animais de estimação. A prevenção e o cuidado são essenciais para proteger os pets dos efeitos adversos dos fogos de artifício, promovendo um ambiente seguro e tranquilo durante as celebrações.

  • UPC: Microchipagem segue todos os dias durante dezembro

    UPC: Microchipagem segue todos os dias durante dezembro

    Durante todo o mês de dezembro a microchipagem está sendo ofertada de forma gratuita na Unidade Permanente de Castração de Cães e Gatos (UPC) de Lucas do Rio Verde. O espaço estará funcionando normalmente neste final de ano, respeitando apenas o recesso de natal (dias 24 e 25 de dezembro) e ano novo (dias 31 de dezembro e 1º de janeiro).

    “Desde setembro quando iniciamos o projeto da microchipagem, realizamos o procedimento em mais de 600 animais. E a gente espera que o ano que vem consigamos crescer ainda mais esse número com algumas campanhas fora da UPC”, destacou o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Felipe Palis.

    A microchipagem em Lucas do Rio Verde, passou a ser obrigatória, conforme a Lei nº 3.716, de setembro de 2024. A campanha tem como tema principal “Cuidado Inteligente”. O chip implantado no cão ou gato reúne informações como o telefone de contato e endereço do tutor, além da raça do pet, nome, idade e se ele tem algum tipo de doença ou usa medicação específica.

    O pequeno dispositivo de identificação eletrônica é implantado sobre a pele, é praticamente indolor, semelhante a uma vacina. O chip permite que o tutor seja localizado em caso de perda ou abandono.

    Para garantir a microchipagem é necessário que o tutor realize um cadastramento no seguinte endereço eletrônico animalltag.net/login . Mais informações ou dúvidas entre em contato no 65 3549 -7197 ou 3549 -7172.

    Castração

    A castração gratuita de cães e gatos na UPC é realizada mediante agendamento mensal, sendo necessário seguir algumas regras, como renda de até três salários mínimos, ou ter o CadÚnico. Em caso de protetores e cuidadores também é garantida a castração gratuita no município.

    De acordo com a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, no mês de dezembro as castrações para população em geral estão paralisadas, sendo aberta apenas as pessoas protetoras aos que acolhem em lares temporários.

    “Nós focamos o mês de dezembro para dar uma prioridade e uma agilidade na castração de animais de protetores independentes, de abrigos e animais que estão em uma situação que realmente tinha uma urgência maior em castração”, explicou Felipe.

    Para novas castrações a partir de janeiro, o agendamento abrirá de 20 de dezembro a 30 de dezembro.

  • Castração de pets é medida preventiva contra doenças hormonais

    Castração de pets é medida preventiva contra doenças hormonais

    A campanha Novembro Azul, tradicionalmente associada à conscientização sobre o câncer de próstata em homens, também chama a atenção para um problema que afeta animais de estimação. Na coluna dessa semana vamos abordar a situação de que cães e gatos machos estão suscetíveis ao câncer de próstata, condição que pode causar sofrimento tanto para os animais quanto para seus tutores.

    Pets machos estão suscetíveis ao câncer de próstata, condição que pode causar sofrimento

    Castração de pets é medida preventiva contra doenças hormonais

    Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), a doença atinge cerca de 4% dos cães com mais de sete anos, número que pode chegar a 80% em animais não castrados. A veterinária Nathali Braz Vieira dos Santos, da clínica Pet de TODOS, destaca a importância da castração precoce para reduzir o risco de câncer em animais.

    Para gatos, o procedimento é recomendado a partir dos cinco meses de idade; para cães, a partir dos seis meses. A castração interrompe a produção de hormônios sexuais, considerados fatores de risco para o desenvolvimento de cânceres hormônio-dependentes.

    Nos machos, os testículos são responsáveis pela produção desses hormônios. Com a castração, a retirada dos testículos impede essa produção, diminuindo significativamente a probabilidade de desenvolvimento de doenças, incluindo o câncer de próstata. Em relação aos gatos, a castração ainda apresenta um benefício comportamental: a redução do instinto de fuga, frequentemente associado ao acasalamento. Isso não só diminui o risco de reprodução descontrolada como também previne doenças transmitidas por brigas ou contato com outros animais.

    Além da prevenção ao câncer, a castração pode evitar diversas outras enfermidades. A veterinária explica que o procedimento cirúrgico é seguro e minimamente invasivo. A recuperação costuma ser rápida, levando cerca de dez dias, desde que sejam seguidos cuidados pós-operatórios como o uso de roupas cirúrgicas ou colares elisabetanos para evitar o contato com a área operada.

    Castração de pets é medida preventiva contra doenças hormonais

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    Mesmo com a castração como medida preventiva, tutores de animais não castrados devem estar atentos a possíveis sinais de câncer de próstata. Entre os sintomas, destacam-se a hiperplasia prostática, dificuldades para urinar, fezes finas, secreção peniana, vômitos e perda de apetite. O diagnóstico precoce, nesse caso, pode ser crucial para o tratamento e controle da doença.

    A prevenção por meio da castração não se limita aos machos. Fêmeas também se beneficiam da cirurgia, especialmente pela redução do risco de câncer de mama, útero e colo do útero. O mecanismo é semelhante: a retirada dos órgãos reprodutores interrompe a produção de hormônios associados ao desenvolvimento desses cânceres. Entre os sintomas comuns em fêmeas estão a presença de tumores nas mamas, secreção vaginal, perda de apetite e emagrecimento.

    A castração é, portanto, uma ferramenta essencial na prevenção de doenças hormonais em cães e gatos, garantindo melhor qualidade de vida para os animais e tranquilidade para seus tutores. A conscientização promovida durante o Novembro Azul reforça que cuidados preventivos não se restringem à saúde humana, mas também se estendem ao bem-estar dos animais de estimação e deve ser estendida para TODO ANO.

  • Tutor precisa ter responsabilidade nos passeios com os pets

    Tutor precisa ter responsabilidade nos passeios com os pets

    Na coluna dessa semana vamos falar sobre a responsabilidade que o tutor precisa ter na contenção dos seus cães e gatos durante os passeios pelas ruas e parques para evitar uma série de transtornos e acidentes.

    Muito além de proporcionar bem-estar aos pets, os tutores precisam se atentar à segurança durante os passeios

    Tutor precisa ter responsabilidade nos passeios com os pets

    “Ao abrir o portão de casa ou permitir que gatos vivam dentro e fora de casa, os tutores devem estar cientes dos riscos aos quais esses animais estão expostos”, destaca Bruno Alvarenga, professor de Medicina Veterinária do CEUB – Centro Universitário de Brasília.

    Muito além de proporcionar bem-estar aos pets, os tutores precisam se atentar à segurança durante os passeios e o respeito pelo direito de ir e vir da comunidade. Por isso é importante se atentar com algumas medidas preventivas para garantir a proteção dos pets durante os passeios e evitar acidentes envolvendo animais soltos nas ruas.

    O tutor não deve presumir que terá controle total sobre as ações de um animal

    Tutor precisa ter responsabilidade nos passeios com os pets Pixabay 2

    O local apropriado para animais de estimação é dentro de casa e, quando fora dela, é fundamental que estejam sob contenção ou controle adequado por parte de seus tutores. Cães e gatos que têm acesso à rua podem enfrentar diversos perigos, como doenças, envenenamentos, brigas com outros animais e até mesmo atropelamentos.

    No caso de animais mais ariscos, medrosos e propensos a fugir durante os passeios, é importante que eles se acostumem com coleira e guia aos poucos, começando dentro de casa e progredindo para ambientes externos com menos tráfego de carros e outros animais.

    “O condicionamento positivo e o treinamento são métodos eficazes e importantes para criar animais bem-comportados e seguros em ambientes externos”, destaca Alvarenga.

    Para garantir a segurança dos animais e dos pedestres, é obrigatório o uso de guia em todos os passeios com cães. Além disso, os cães de grande porte, que têm potencial para causar lesões, devem também utilizar focinheira, mesmo que sejam adestrados e obedientes.

    Cães e gatos que têm acesso à rua podem enfrentar diversos perigos, como doenças, envenenamentos, brigas com outros animais e até mesmo atropelamentos

    Tutor precisa ter responsabilidade nos passeios com os pets

    O tutor não deve presumir que terá controle total sobre as ações de um animal, já que suas capacidades cognitivas são inferiores às dos humanos.

    Outro alerta importante é sobre a possibilidade de interações indesejadas entre cães não castrados e cadelas no cio, bem como a reação de cães a barulhos e situações inesperadas, que podem levar a acidentes e conflitos.

    Nem todas as pessoas gostam de cães e gatos, alguns têm medo. Aproximações inadequadas podem levar a reações violentas e extremas, como chutes, resultando em ferimentos nos pets.

  • Governo anuncia novas regras para transporte aéreo de pets

    Governo anuncia novas regras para transporte aéreo de pets

    O governo federal anunciou nesta quarta-feira (30) regras mais rígidas para o transporte de animais em voos. Os tutores poderão rastrear os pets em todas as etapas do transporte aéreo, do embarque ao desembarque. Esse monitoramento será feito por meio de câmeras e aplicativos, informou o Ministério de Portos e Aeroportos, que anunciou as novas normas, chamadas Plano de Transporte Aéreo de Animais (Pata).

    Brasília, (DF), 30/10/2024 - O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho (c), durante apresentação das novas regras para o transporte de animais no setor aéreo.Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
    Valter Campanato/Agência Brasil

    Outra medida é que as companhias aéreas terão de oferecer serviços veterinários para emergências, como forma de garantir que os animais irão receber o atendimento adequado.

    O plano ainda prevê criação de canal direto de comunicação com os tutores, que irá fornecer informações sobre a situação do voo; capacitação e treinamento dos profissionais do setor aéreo e controle do serviço prestado. As regras serão publicadas nesta quinta-feira (31) e entrarão em vigor.

    Caberá à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fiscalizar o cumprimento do plano. As empresas aéreas terão prazo de 30 dias para se adaptarem às normas.

    “Haverá um trabalho coletivo da Anac no sentido de fiscalizar, de cobrar e de multar as companhias aéreas que não atuem de acordo com o bom serviço de transporte animal”, disse o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (foto).

    O plano foi elaborado por um grupo de trabalho, formado por representantes de nove órgãos governamentais, entidades de proteção animal, companhias aéreas, que analisou mais de 3,5 mil sugestões da sociedade.

    Joca

    O plano é apresentado seis meses após a morte do golden retriever Joca. O cão morreu em uma caixa de transporte após a falha no transporte aéreo pela Gol. O animal deveria ter sido levado a Sinop (MT), em um voo de cerca de 2h30 de duração, porém teve o destino alterado por erro. Joca foi transportado para Fortaleza e depois retornou para o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, resultando em cerca de 8 horas dentro de voos.

    O laudo veterinário apontou estresse, desidratação e problemas cardíacos como causas da morte.

    Brasília, (DF), 30/10/2024 - O tutor do cachorro Joca que morreu dentro de avião da Gol, João Fantazzini durante apresentação das novas regras para o transporte de animais no setor aéreo. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

    Brasília, (DF), 30/10/2024 – O tutor do cachorro Joca participou da apresentação das novas regras para o transporte de animais em voos. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

    Para o tutor do Joca, João Fantazzini, as normas representam um avanço para o país com objetivo de garantir bem-estar e segurança dos animais. Ele defende ainda a aprovação de lei que permitam o transporte de pets de qualquer tamanho junto aos tutores nos aviões.

  • Lucas do Rio Verde implanta microchipagem de pets para combater abandono e facilitar localização de animais perdidos

    Lucas do Rio Verde implanta microchipagem de pets para combater abandono e facilitar localização de animais perdidos

    Desde o início de setembro, Lucas do Rio Verde deu início ao serviço de microchipagem de cães e gatos, um projeto inovador com o objetivo de auxiliar no controle populacional e garantir o bem-estar dos pets no município. A microchipagem, promovida pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, visa principalmente reduzir o abandono de animais e facilitar a localização de pets perdidos. Até o momento, mais de 300 animais já foram microchipados.

    Felipe Palis, secretário de Agricultura e Meio Ambiente, explicou que o microchip é um pequeno dispositivo, do tamanho de um grão de arroz, inserido sob a pele do animal. O chip armazena um número de identificação que é vinculado a uma plataforma online com informações detalhadas sobre o pet, como raça, idade, estado de saúde, vacinas, e dados do tutor. “Essa ferramenta nos ajuda a ter um banco de dados robusto sobre os animais da cidade, além de facilitar a localização de animais perdidos”, destacou Palis.

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    Combate ao abandono e identificação de pets perdidos

    O sistema de microchipagem não possui GPS, mas oferece outras formas eficazes de localização. Além do microchip, os animais recebem uma medalha com um QR Code que, ao ser lido, fornece as informações de contato do tutor. Assim, em caso de perda, a identificação do animal e a comunicação com o responsável ficam muito mais rápidas e eficientes.

    Outro objetivo importante é coibir o abandono de animais, que é considerado crime. Com o microchip, é possível rastrear o responsável pelo animal e responsabilizá-lo em casos de abandono. “Essa é uma medida importante para diminuir a prática do abandono, que infelizmente ainda acontece”, reforçou o secretário.

    Expansão do projeto

    Atualmente, a microchipagem é realizada durante os procedimentos de castração oferecidos pela Unidade Permanente de Castração (UPC). Todos os animais que passam pela unidade são obrigatoriamente microchipados. Porém, a Secretaria planeja ampliar o serviço, criando um dia específico para microchipar pets que não necessitam de castração. A coordenadora da UPC, Carine Moreira, ressaltou a importância dessa expansão: “Nosso objetivo é aumentar o número de animais microchipados, independentemente de passarem pelo processo de castração.”

    Além disso, existe a intenção de firmar parcerias com clínicas veterinárias para ampliar ainda mais o alcance do projeto e beneficiar um maior número de tutores.

    Serviço gratuito e acessível

    O serviço de microchipagem é oferecido gratuitamente para a população de Lucas do Rio Verde, garantindo que qualquer tutor possa ter acesso ao benefício. A UPC também oferece apoio completo às famílias de baixa renda, realizando desde os exames pré-operatórios até a medicação pós-cirúrgica em casos de castração, além de buscar o animal na residência quando necessário.

    Com mais de 3 mil castrações realizadas desde o início do projeto da UPCA, tendo realizado até outubro deste ano cerca de 1 mil animais, a equipe da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente realizou cerca de 300 microchipagens em animais desde a aprovação do projeto de lei, há cerca de 45 dias. E a intenção é microchipar todos os animais da cidade. Com isso, a intenção é garantir o bem-estar animal e auxiliar no controle populacional, proporcionando mais segurança e tranquilidade aos tutores de Lucas do Rio Verde.

  • A importância da adoção de pets no Brasil

    A importância da adoção de pets no Brasil

    No dia 4 de outubro, o Brasil celebra o Dia Nacional da Adoção de Animais, coincidindo com o Dia Mundial dos Animais. Em razão dessa data vamos abordar na coluna dessa semana a necessidade de sensibilizar a sociedade para a adoção responsável e para a importância de oferecer uma vida digna e amorosa a animais que, muitas vezes, são vítimas de abandono e maus-tratos.

    É importante sensibilizar a sociedade sobre a importância de oferecer uma vida digna e amorosa aos animais com a adoção

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    A adoção de animais é uma prática cada vez mais importante no Brasil, especialmente diante do grande número de cães e gatos abandonados que precisam de um lar. O Brasil enfrenta um problema sério de superpopulação de animais de rua.

    De acordo com dados de ONGs e grupos de proteção animal, há milhões de cães e gatos abandonados no País, vivendo em condições precárias. Muitos deles foram vítimas de abandono ou nasceram nas ruas, sem acesso a cuidados adequados, alimentação ou proteção.

    Esses animais estão expostos a doenças, fome, acidentes e a diversos tipos de violência, além de contribuírem para a disseminação de zoonoses, doenças transmitidas entre animais e humanos.

    A adoção de animais é, portanto, uma solução fundamental para esse problema. Ao adotar, você não apenas oferece uma segunda chance a um animal que precisa, mas também ajuda a reduzir o número de animais vivendo nas ruas e em abrigos superlotados. Além disso, adotar em vez de comprar promove a conscientização sobre a posse responsável, incentivando o cuidado adequado com os pets.

    A importância da adoção de pets no Brasil

    A importância da adoção de pets no Brasil

    Outro ponto relevante é que muitos animais disponíveis para adoção em ONGs e abrigos são adultos ou idosos, que geralmente têm mais dificuldade para encontrar um lar. Ao optar por adotar um animal mais velho, você oferece amor e conforto a um pet que, muitas vezes, passou por situações difíceis. Esses animais, por serem mais tranquilos e já terem desenvolvido sua personalidade, podem se adaptar mais facilmente a novos lares.

    Apesar dos inúmeros benefícios da adoção, é essencial que o processo seja feito de forma responsável. Adotar um animal é um compromisso de longo prazo, que envolve cuidados diários, custos e dedicação. Para garantir que a adoção seja bem-sucedida tanto para o tutor quanto para o animal, listamos a seguir algumas recomendações que podem ser seguidas.

    Avalie o seu estilo de vida

    Antes de adotar um pet, é importante avaliar se o seu estilo de vida é compatível com as necessidades do animal. Cães, por exemplo, precisam de tempo para passeios diários, atividades físicas e interação social.

    Gatos, por outro lado, tendem a ser mais independentes, mas ainda assim requerem atenção, cuidados com a alimentação e um ambiente enriquecido para evitar o tédio. Pense em quantas horas por dia você está em casa, se viaja com frequência ou se tem tempo e disposição para cuidar do animal a longo prazo.

    Verifique os custos envolvidos

    Ter um pet envolve custos financeiros que vão além da compra de ração. Despesas com veterinário, vacinas, medicamentos, castração, brinquedos e outros itens são frequentes. Certifique-se de que você está preparado para arcar com esses custos, além de ter um fundo de emergência para eventuais problemas de saúde do animal. A saúde e o bem-estar do seu novo companheiro dependem de cuidados contínuos.

    Escolha o pet adequado ao seu espaço

    O tamanho e a energia do animal devem ser compatíveis com o espaço disponível na sua casa. Cães de grande porte podem não se adaptar bem em ambientes pequenos ou sem áreas externas, enquanto gatos geralmente se adaptam a apartamentos, desde que tenham acesso a brinquedos e locais para se exercitar. Também é importante verificar as regras do condomínio, se você mora em apartamento, para garantir que a presença do pet será permitida.

    Tenha em mente que a adaptação leva tempo

    A chegada de um novo pet em casa pode ser um período desafiador, tanto para o tutor quanto para o animal. Muitos animais resgatados passaram por situações traumáticas, o que pode levar a comportamentos de medo ou desconfiança. Dê tempo para que o animal se adapte ao novo ambiente, fornecendo paciência, amor e respeito. Se necessário, busque ajuda de um adestrador ou especialista em comportamento animal para facilitar o processo de adaptação.

    Considere a castração

    A castração é uma prática essencial para evitar a superpopulação de animais e prevenir o abandono. Muitos abrigos já entregam os animais castrados, mas caso você adote de uma fonte alternativa, é importante providenciar a castração o quanto antes. Além de evitar crias indesejadas, a castração também traz benefícios para a saúde do pet, como a prevenção de algumas doenças.

    O impacto positivo da adoção

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    Ao adotar um animal, você não apenas transforma a vida daquele pet, mas também contribui para uma causa maior: a redução do abandono e o incentivo à posse responsável. Animais adotados tendem a ser extremamente gratos e a oferecer companheirismo e afeto incondicionais aos seus tutores.

    Além disso, a adoção promove uma cultura de responsabilidade e compaixão, estimulando a sociedade a refletir sobre os cuidados com os animais e a importância de tratar todos os seres vivos com dignidade e respeito. As ONGs e abrigos desempenham um papel crucial nesse processo, acolhendo, tratando e disponibilizando os animais para adoção.

    É essencial reforçar a importância da adoção responsável como uma solução eficaz para o problema do abandono de animais no Brasil. Adotar um pet é um ato de amor e responsabilidade, que transforma vidas e promove o bem-estar animal.

    Se você está pensando em adotar, lembre-se de seguir as recomendações para garantir que essa decisão seja a melhor tanto para você quanto para o animal, proporcionando um lar seguro, acolhedor e cheio de carinho para o seu novo companheiro.

  • Pets diferentes para ter em casa

    Pets diferentes para ter em casa

    No Brasil há cerca de 167,6 milhões de pets, sendo 67,8 milhões de cães e 33,6 milhões de gatos, de acordo com a Abinpet – Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação. Como se percebe, quando se pensa em ter um animal de estimação, cães e gatos são as opções mais comuns.

    Na coluna dessa semana vamos mostrar que existem outros pets que podem se adaptar muito bem à vida doméstica. Eles oferecem companhia, diversão e, em alguns casos, requerem cuidados até menos intensivos do que os cães e gatos.

    Pets diferentes para ter em casa

    Importante destacar que ao escolher um pet que não seja um cão ou gato, lembre-se de considerar a longevidade do animal, o espaço disponível, e o tempo que você pode dedicar aos cuidados. Independentemente da escolha, um animal de estimação sempre acrescenta alegria e novas experiências ao lar.

    Conheça os cinco pets diferentes para ter em casa e suas principais características

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    Peixes de aquário

    Peixes são uma excelente opção para quem deseja um animal de estimação com menos manutenção em termos de interação diária. Espécies como o beta, o guppy e o neon são muito populares. Um dos pontos positivos dos peixes é que eles não ocupam muito espaço e podem ser mantidos em aquários que variam de tamanho. O cuidado principal envolve a alimentação, a manutenção da água e a limpeza do aquário.

    Além de serem silenciosos e visualmente agradáveis, os peixes podem ter um efeito calmante. Estudos mostram que observar um aquário pode reduzir o estresse e a ansiedade.

    No entanto, é importante aprender sobre as necessidades específicas de cada espécie, como temperatura da água, pH e alimentação adequada. Embora exijam menos interação, sua longevidade e beleza podem fazer deles uma excelente escolha para quem busca um pet mais “zen”.

    Coelhos

    Os coelhos são fofos, carinhosos e podem se tornar grandes companheiros. Eles têm um temperamento dócil, e se forem bem socializados, adoram receber carinho e atenção. Coelhos precisam de um espaço adequado para se movimentar e brincar, além de uma alimentação rica em vegetais frescos e feno. Algumas raças são mais recomendadas para ambientes domésticos, como o coelho anão ou o mini lop, que são menores e mais fáceis de manusear.

    Um ponto a se considerar é que, como qualquer outro pet, coelhos exigem cuidados específicos com a saúde. Eles precisam de visitas regulares ao veterinário para manter a vacinação e o controle de parasitas em dia. Embora não precisem de tanto espaço quanto cães, eles necessitam de brinquedos e estímulos mentais para evitar o tédio.

    Hamsters

    Pequenos, ativos e fáceis de cuidar, hamsters são uma ótima opção para quem vive em espaços menores, como apartamentos. Eles não ocupam muito espaço e sua manutenção é relativamente simples. O ideal é que tenham uma gaiola com vários níveis e brinquedos, como rodas e tubos, para garantir que gastem energia.

    Hamsters podem ser interativos e gostam de explorar. Embora sejam noturnos, eles podem se adaptar ao horário da casa. Um dos atrativos dos hamsters é a facilidade de manuseio e o fato de não precisarem de muita atenção constante. No entanto, como vivem apenas de 2 a 3 anos, essa é uma consideração para quem busca um pet de curta duração.

    Pássaros

    Os pássaros são animais de estimação ideais para quem gosta de um ambiente alegre e musical. Algumas espécies populares incluem o periquito, a calopsita e o canário. Eles podem ser treinados para interagir com os donos, especialmente as calopsitas, que são conhecidas por sua inteligência e capacidade de aprender truques simples. Além disso, muitos pássaros podem desenvolver laços afetivos fortes com seus tutores.

    É importante fornecer uma gaiola espaçosa e garantir que eles tenham tempo fora da gaiola para voar e explorar o ambiente. Pássaros são muito sociáveis, por isso, em alguns casos, pode ser necessário adquirir um segundo pássaro para que tenham companhia. A alimentação varia de acordo com a espécie, mas em geral inclui uma mistura de sementes e frutas frescas.

    Répteis, como jabutis ou Iguanas

    Répteis, como jabutis e iguanas, podem ser escolhas interessantes para quem procura um pet exótico. Eles não exigem tanto afeto quanto mamíferos ou aves, mas podem oferecer uma presença calma e intrigante.

    Os jabutis, por exemplo, são conhecidos por sua longevidade e personalidade tranquila. Eles podem viver em um terrário adequado ou em jardins controlados, com uma dieta rica em vegetais frescos.

    Já as iguanas exigem um habitat específico com iluminação e temperatura controladas, além de uma dieta adequada, composta principalmente por vegetais. Répteis podem ser pets de baixa manutenção em termos de interação, mas o ambiente onde vivem deve ser bem cuidado e ajustado para garantir sua saúde e bem-estar.

    Como você pode ver, ter um pet diferente de um cão ou gato pode ser uma experiência enriquecedora. Desde peixes relaxantes até répteis intrigantes, cada animal traz suas próprias características e necessidades.

    O importante é pesquisar bem antes de escolher, para garantir que o novo pet se adapte ao seu estilo de vida e que você possa oferecer a ele o ambiente ideal para uma vida saudável e feliz.

  • Cães dominam as buscas por produtos pet em Mato Grosso

    Cães dominam as buscas por produtos pet em Mato Grosso

    A Shopee, plataforma de e-commerce que conecta vendedores e consumidores, divulgou dados exclusivos sobre as preferências dos brasileiros quando o assunto é cuidado com os pets. A pesquisa, realizada com base nas buscas e vendas realizadas na plataforma, revela um cenário interessante em Mato Grosso: os cães são os queridinhos dos tutores mato-grossenses, com mais de 61% das buscas direcionadas a produtos para os amigos de quatro patas.

    Embora os cães sejam os campeões de preferência em Mato Grosso, a pesquisa da Shopee mostra uma disputa acirrada entre cães e gatos em todo o Brasil.

    Enquanto em estados como o Rio Grande do Sul e o Amazonas os felinos lideram, no restante do país, os cães são os mais procurados.

    Mulheres e jovens adultos lideram as buscas em Mato Grosso

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    O levantamento também revelou que as mulheres são as maiores consumidoras de produtos para pets em Mato Grosso, com destaque para a faixa etária entre 25 e 34 anos.

    Os homens, por sua vez, também demonstram um grande interesse em cuidar de seus animais de estimação, com a mesma faixa etária liderando as buscas.

    Itens mais vendidos: muito além dos brinquedos

    A pesquisa da Shopee mostrou que os tutores mato-grossenses estão cada vez mais exigentes e buscam produtos de qualidade para garantir o bem-estar de seus pets. As máquinas para tosar pets lideram a lista dos itens mais vendidos, mas outros produtos como chocadeiras automáticas, hidratantes pet, tapetes higiênicos e escovas removedoras de pelos também são bastante procurados.

    Além de cães e gatos: a diversidade dos pets mato-grossenses

    A pesquisa da Shopee mostrou que os mato-grossenses possuem uma grande variedade de animais de estimação. Além de cães e gatos, os cavalos ocupam o terceiro lugar no ranking das buscas, com mais de 29% das preferências. A lista dos 10 animais mais buscados no estado inclui ainda peixes, coelhos, vacas, bois, calopsitas, tartarugas, hamsters, porcos e porquinhos da índia.

  • É preciso ter atenção redobrada com os pets na primavera

    É preciso ter atenção redobrada com os pets na primavera

    Falta pouco mais de um mês para a primavera, que terá início oficialmente às 09h44 do dia 22 de setembro de 2024. Com ela chega um clima mais ameno, dias mais longos e a renovação da natureza. Porém, para os donos de cães e gatos, essa época do ano também exige atenção redobrada com os cuidados dos pets.

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    Com o aumento das temperaturas, o florescimento das plantas e a maior atividade dos insetos, é essencial tomar algumas precauções para garantir a saúde e o bem-estar dos pets.

    Cuidar dos cães e gatos durante a primavera envolve atenção aos detalhes e a adoção de práticas que garantam a saúde e o bem-estar dos animais. Ao seguir essas orientações, é possível aproveitar ao máximo essa estação encantadora ao lado dos nossos fiéis companheiros, assegurando que eles permaneçam felizes e saudáveis.

    Pensando nisso, na coluna dessa semana destacamos os principais cuidados a serem tomados com cães e gatos durante a primavera.

    Proteção contra parasitas externos durante a primavera

    É preciso ter atenção redobrada com os pets na primavera

    Com a chegada da primavera, pulgas e carrapatos se tornam mais ativos, aumentando o risco de infestações. Esses parasitas podem causar desconforto, alergias e até transmitir doenças graves, como a erliquiose e a doença do carrapato.

    É fundamental manter a proteção antiparasitária dos pets em dia, utilizando produtos específicos como coleiras antipulgas, pipetas ou comprimidos, conforme orientação veterinária. Também é importante fazer inspeções regulares na pele do animal, especialmente após passeios em áreas com vegetação.

    Atenção às alergias

    Durante a primavera, o aumento da quantidade de pólen no ar pode desencadear alergias tanto em humanos quanto em animais. Os sintomas mais comuns de alergias em cães e gatos incluem coceira intensa, vermelhidão na pele, espirros e olhos lacrimejantes.

    Caso seu pet apresente algum desses sinais, é importante consultar um veterinário para determinar a causa exata e buscar o tratamento adequado. Manter a casa limpa, livre de poeira e com as janelas fechadas em dias de alta contagem de pólen pode ajudar a minimizar os sintomas alérgicos.

    Hidratação e cuidados com a alimentação durante a primavera

    Com o aumento das temperaturas, é essencial garantir que os cães e gatos tenham sempre acesso a água fresca e limpa. A hidratação é fundamental para evitar problemas como a desidratação e o superaquecimento, que podem ser prejudiciais à saúde dos pets.

    Além disso, com o calor, alguns animais podem apresentar uma queda no apetite. É importante oferecer uma alimentação equilibrada e de qualidade, podendo ser necessário ajustar a quantidade de comida conforme a necessidade do animal durante essa estação.

    Exercício físico adequado

    A primavera é uma excelente época para realizar atividades ao ar livre com os pets. No entanto, é crucial adaptar os exercícios ao clima mais quente. Evite passeios nos horários mais quentes do dia, preferindo as primeiras horas da manhã ou o final da tarde, quando as temperaturas são mais amenas.

    Além disso, cuidado com o asfalto quente, que pode queimar as patas dos cães. Para os gatos, que geralmente se exercitam em ambientes internos, é interessante proporcionar estímulos como brinquedos interativos e arranhadores para mantê-los ativos e saudáveis.

    Prevenção de doenças respiratórias

    A primavera, embora bela, pode trazer problemas respiratórios para alguns animais, especialmente aqueles que já possuem predisposição, como cães de focinho curto (braquicefálicos) e gatos com histórico de asma felina.

    A presença de pólen e outras partículas no ar pode agravar condições respiratórias, causando crises de tosse, espirros e dificuldade para respirar. Se seu pet apresentar sintomas de problemas respiratórios, é fundamental buscar atendimento veterinário. Manter o ambiente limpo e ventilado também ajuda a minimizar esses problemas.

    Cuidados com plantas tóxicas

    A primavera é conhecida pela exuberância das flores, mas algumas plantas podem ser tóxicas para cães e gatos. É importante conhecer as plantas que você tem em casa e no jardim, evitando aquelas que são perigosas para os pets, como lírios, azaleias e hortênsias.

    Caso seu animal ingerir alguma planta tóxica, procure ajuda veterinária imediatamente. Além disso, evite o uso de produtos químicos no jardim que possam ser prejudiciais aos animais.

    Saúde emocional dos pets

    Com a chegada da primavera, os animais tendem a ficar mais ativos e curiosos. A mudança no comportamento é normal, mas é importante estar atento à saúde emocional do seu pet. Passeios regulares, brincadeiras e interação com os tutores são fundamentais para manter o bem-estar dos cães e gatos.

    Para aqueles que ficam mais tempo sozinhos em casa, a primavera pode ser uma boa oportunidade para investir em brinquedos que estimulem a mente e o corpo, prevenindo problemas como a ansiedade e o tédio.

    Finalizando, todo tutor não deve se esquecer de realizar visitas regulares ao veterinário para manter as vacinas e a saúde dos pets em dia.