Tag: Pet

  • Faça do banho um momento relaxante e prazeroso para os pets

    Faça do banho um momento relaxante e prazeroso para os pets

    Todo tutor já deve ter passado por alguma experiência não muito boa com seu pet ao levá-lo para tomar banho no pet shop. Para alguns cachorros e gatos o momento pode ser de alegria e prazer, mas para outros, bem estressante.

    Uma boa alternativa para deixar essa atividade mais tranquila e relaxante, como deve ser, é dar os banhos nos pets em casa. Porém, para que isso não traga problemas aos animais, é preciso estar atento a alguns cuidados, entre eles a temperatura da água, do secador e os produtos a serem utilizados.

    É importante lembrar que a água do banho muito quente pode agredir a pele do cachorro, assim como o uso de produtos não específicos para a espécie

    Faca do banho um momento relaxante e prazeroso para os pets Divulgacao 2

    Em primeiro lugar, é preciso separar todos os itens que serão utilizados no banho, como toalhas, xampu, condicionador, pente, escova, secador, entre outros. Como o banho deve ser de morno para frio, o espaço ideal para isso é no chuveiro ou em uma bacia com a água ligeiramente aquecida.

    É importante lembrar que a água muito quente pode agredir a pele do cachorro, assim como o uso de produtos não específicos para a espécie. A região dos ouvidos é uma das mais sensíveis e não pode ser molhada, por isso, é fundamental protegê-la com chumaços de algodão. Olhos e nariz também precisam de atenção para que nenhum produto entre em contato com essas áreas.

    O tutor deve iniciar o banho do pescoço para baixo, deixando a cabeça por último, para que o pet não se assuste. Existem diversos produtos que podem contribuir com essa tarefa, como xampus e condicionadores, soluções para cuidados neutros, com óleo de amêndoas, além de outras opções específicas para pelagens claras, escuras, neutralizador de odores, com função repelente e para peles sensíveis, sem corantes, fragrâncias ou parabenos.

    Para cães de pelo mais longo, xampus com dupla função quanto condicionadores que proporcionam maciez à pelagem e auxiliam no desembaraço.

    O tutor deve iniciar o banho do pescoço para baixo, deixando a cabeça por último, para que o pet não se assuste

    Faça do banho um momento relaxante e prazeroso para os pets

    Com o banho finalizado é hora de partir para a próxima etapa, a secagem. É importante retirar o excesso de água com a ajuda de uma ou mais toalhas secas.

    A umidade pode contribuir para a proliferação de fungos e bactérias, além de deixar o animal resfriado nos dias mais frios, por isso, é necessário secar bem todas as partes.

    O tutor pode aproveitar esse momento para conferir se os ouvidos continuam secos e limpá-los com produtos específicos para isso. Ao utilizar o secador, ele precisa estar em temperatura morna ou fria, jamais em temperatura quente, para não queimar a pele no animal. Pode-se utilizar uma escova de arame, para desembaraçar os pelos.

    Quanto à frequência dos banhos, cada pet é único e pode apresentar necessidades específicas, entretanto, a média é de banhos quinzenais para cães maiores e que vivem em espaços abertos, e semanais para os menores, que vivem dentro de casa e compartilham espaços como cama e sofá.

  • Após divórcio, mulher obtém a guarda exclusiva de seu cão de estimação

    Após divórcio, mulher obtém a guarda exclusiva de seu cão de estimação

    Por unanimidade, a Segunda Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) aceitou recurso o pela tutora de um cachorro chamado Tut e concedeu a ela a guarda unilateral do animal, que terá residência fixa com ela. O outro tutor, ex-marido da agravante, poderá visitar o pet em finais de semana alternados, com prévia comunicação. O acórdão confirmou decisão monocrática que havia sido concedida em caráter liminar, no mês passado, pelo desembargador Sebastião Moraes Filho.

    A tutora do cachorro Tut recorreu contra decisão proferida pelo Juízo da 5ª Vara Especializada de Família e Sucessões de Cuiabá, nos autos da ação de guarda e regulamentação de visitas de animal de estimação, que havia concedido guarda unilateral ao ex-marido.

    A impetrante alegou que o melhor interesse do animal seria continuar vivendo com ela e seus filhos, em sua residência habitual, onde vive desde 2017, já estando acostumado ao espaço que é amplo e confortável para ele, já que conta com quintal com gramado para que ele possa correr e brincar, além de área interna com muitos brinquedos. Além da casa mais confortável, Tut já estaria acostumado com os dois filhos do ex-casal, com quem convive harmoniosamente em “um relacionamento baseado em companheirismo e amor”.

    A mulher também alegou que, por outro lado, o ex-marido reside em apartamento e administra sozinho um mercado que funciona das 7h às 20h, abrindo também aos finais de semana e feriados, o que acarretaria Tut passar a maior parte do tempo sozinho.

    Na decisão liminar, o desembargador Sebastião Moraes Filho destacou que qualquer modificação na guarda do cachorro Tut, neste instante, seria temerária na rotina cotidiana do animal. “Como o Poder Judiciário tem o papel de apaziguar e solucionar os conflitos sociais, verifica-se, ao menos nesta específica hipótese, que a manutenção da situação no estado atual revela providência que permite, sem maiores danos, reversibilidade futura”.

    Em julgamento colegiado, ocorrido nessa quarta-feira (10 de julho), o magistrado reafirmou seu voto. “Tive que verificar até no STJ e tem uma decisão idêntica. Confesso que essa é a primeira vez que eu julgo uma ação desse tipo. Estou entendendo que o cachorrinho vai ficar melhor com a mulher porque ela cuida melhor do bichinho […] É a amizade mais sincera que tem”, disse.

    O voto foi acompanhado pelos desembargadores Marcos Regenold Fernandes e Sebastião de Arruda Almeida.

  • Câmara aprova destinação de recursos a entidades de proteção animal

    Câmara aprova destinação de recursos a entidades de proteção animal

    A Câmara de Vereadores de Lucas do Rio Verde aprovou durante sessão ordinária nesta segunda-feira (01.07) repasse financeiro para duas entidades de proteção animal que atuam no município, AMPARA e ALPATAS.

    Durante a discussão do projeto, aprovado em única votação, o presidente em exercício da Câmara, Daltro Figur, destacou a importância do apoio às entidades, porém, ressaltou a necessidade de ajustes no processo de adoção de animais.

    “Estamos destinando cerca de quatrocentos mil reais para cuidar dos animais, o que é louvável pelo serviço voluntário que realizam. Contudo, precisamos flexibilizar a doação desses animais. Não podemos transformar as entidades em depósitos de animais”, enfatizou Figur.

    O debate surgiu após Figur realizar uma visita aos alojamentos das entidades em Sorriso, onde observou que muitos animais aguardam adoção devido a entraves burocráticos. “Recebemos denúncias de que pessoas idôneas estão sendo impedidas de adotar animais por questões administrativas. Isso precisa ser apurado”, afirmou o presidente.

    Figur também mencionou a necessidade de um acompanhamento mais rigoroso no processo de castração dos animais, utilizando serviços municipais para garantir a eficiência e transparência no uso dos recursos públicos destinados às entidades.

    O presidente sugeriu convidar representantes das entidades para discutir possíveis melhorias no processo de adoção na próxima sessão da Câmara. A flexibilização proposta visa facilitar a adoção responsável e garantir que mais animais possam encontrar lares adequados, contribuindo para a redução do número de animais abandonados nas ruas do município.

    A proposta de alteração no processo de adoção de animais pelas entidades será debatida pelos vereadores, com o objetivo de encontrar um equilíbrio entre a segurança dos animais e a eficiência na gestão dos recursos públicos destinados à proteção animal em Lucas do Rio Verde.

  • Inverno é sinônimo de frio e baixa umidade do ar para os pets

    Inverno é sinônimo de frio e baixa umidade do ar para os pets

    Tutor de pet, oficialmente já estamos na estação mais fria do ano: o inverno. Ele começou às 17h50 do dia 21 de junho e marcou o solstício de inverno, evento que registra a transição das estações e traz consigo mudanças significativas na duração dos dias e das noites – dias mais curtos e noites mais longas.

    O pet também podem sofrer com o desconforto de doenças articulares e respiratórias

    Inverno é sinônimo de frio e baixa umidade do ar para os pets

    Embora as previsões indiquem que o inverno de 2024 será com temperaturas acima da média em praticamente todo o Brasil, os tutores de cachorros, gatos e outros pets devem ficar atentos para protegê-los e evitar que sofram com o frio e a baixa umidade do ar.

    “É essencial proteger os cães de doenças respiratórias, especialmente se expostos ao frio e se não tiverem o costume de enfrentar baixas temperaturas. Nesses casos, o banho deve ser evitado em dias de maior friagem ou no final do dia”, recomenda Bruno Alvarenga, professor de Medicina Veterinária do CEUB – Centro Universitário de Brasília.

    Com a chegada do inverno é essencial que o tutor esteja 100% atento

    Inverno é sinônimo de frio e baixa umidade do ar para os pets

    E não tem jeito, pois com a chegada do inverno é essencial que o tutor esteja 100% atento. Além da gripe, das doenças respiratórias e articulares, o tempo seco pode causar alergias e problemas dermatológicos nos animais.

    Para não dizer que o inverno só tem coisas negativas e contrariando um mito comum, cachorros não contraem gripes com mais frequência no inverno. As traqueobronquites, semelhantes às gripes, podem ser contraídas em qualquer época do ano, não estando relacionadas ao clima frio.

    Nos dias mais frios do inverno os pets podem sofrer com o desconforto de doenças articulares. Pela manhã eles tendem a se movimentar mais para aliviar o desconforto nas articulações e, à medida que a temperatura aumenta, a circulação melhora.

    O uso de suplementos e vitaminas, como o colágeno tipo dois para cães e gatos com desordens osteoarticulares, podem reduzir esse desconforto. O uso de ômega 3 também pode ajudar a prevenir esse tipo de desconforto. Manter as vacinas em dia para evitar doenças diversas é recomendável.

    “O ômega 3 ainda é benéfico para a saúde da pele dos animais, que pode ficar ressecada devido à baixa umidade no frio. A oferta de uma ração de boa qualidade também é fundamental”, diz Alvarenga.

    No inverno é importante reduzir a frequência de banhos nos cães e gatos, aumentar a ingestão de água e utilizar umidificadores pela casa para garantir a umidade adequada do ambiente.

    É essencial manter a casa limpa e evitar exposição à poeira proveniente de reformas, que pode causar alergias e problemas dermatológicos nos animais.

    “Manter as janelas e portas fechadas em momentos com maior concentração de partículas no ar é uma medida importante para proteger seu animal de estimação”, finaliza Alvarenga.

  • Vira-lata caramelo com dupla personalidade; ela ama e odeia carinho ao mesmo tempo

    Vira-lata caramelo com dupla personalidade; ela ama e odeia carinho ao mesmo tempo

    Conheça Pepita, a vira-lata caramelo que vai te conquistar com sua personalidade única e… um tanto bipolar!

    Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, Carol Palaciio, tutora de Pepita, mostra a hilária relação de amor e ódio que a cadela tem com os carinhos.

    Vídeo da vira-lata caramelo

    O vídeo foi gravado e postado por Carol Palaciio em seu perfil no Tik Tok.

    “Precisamos falar da bipolaridade canina ‍❤️ Dou carinho: rosna Paro o carinho: pede mais carinho Te amo, Pepita”, descreveu em seu perfil no Tik Tok.

    A pernambucana Carol resolveu postar o vídeo do comportamento de sua cadela no mês de junho. O surpreendente é que a publicação rendeu milhares de visualizações em pouco tempo e encheu o perfil da tutora de mensagens de internautas interagindo com a situação.

    @carolpalaciio

    Precisamos falar da bipolaridade canina 😮‍💨😨❤️ Dou carinho: rosna 😡 Paro o carinho: pede mais carinho 🥹 Te amo, Pepita

    ♬ som original – Carol Palácio

    O vídeo da Pepita conquistou milhares de internautas que se identificaram com a situação.

    Pepita é a prova de que os cães são seres imprevisíveis e cheios de personalidade. E é essa imprevisibilidade que os torna tão especiais para nós.

    Um projeto de lei apresentado na Câmara dos Deputados quer reconhecer a expressão “vira-lata caramelo” como manifestação cultural imaterial do Brasil. O texto homenageia o animal ao caracterizá-lo como “um dos cachorros mais populares e amados” do país, e exalta a “mistura de raças” do bicho, responsável por “mostrar que a diversidade é uma das nossas maiores riquezas”.

    A proposta é de autoria do deputado Felipe Becari (União Brasil-SP). O parlamentar, que se define como um defensor da causa animal, afirma que a sugestão partiu das dificuldades enfrentadas pelas entidades que lutam pelos direitos dos animais.

    “Fui eleito pelas pessoas que amam o meio ambiente e os animais. As questões de abandono e de maus-tratos precisam ser enfrentadas no país, e o Parlamento é o espaço adequado para essas discussões”, comenta o deputado.

    O projeto foi protocolado na Câmara em 14 de abril e aguarda despacho do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para a definição das comissões nas quais tramitará. “Temos de fomentar as adoções. Apenas no instituto que apoio, temos quase mil animais à espera de um lar. Assim, a ideia é reforçar a cultura da adoção e o fim do preconceito contra os animais sem raça definida”, completa.

    Com expectativa de vida que varia entre dez e vinte anos, o cão é um animal social que, na maioria das vezes, aceita o seu dono como o "chefe da matilha" e possui várias características que o tornam de grande utilidade para o homem.
    Com expectativa de vida que varia entre dez e vinte anos, o cão é um animal social que, na maioria das vezes, aceita o seu dono como o “chefe da matilha” e possui várias características que o tornam de grande utilidade para o homem.

    Se você gostou deste post: Os cachorros caramelos se superaram; equilibrista e escalador fazem sucesso  – vai gostar também de ler esta notícia: Moradores flagram onça-pintada e filhote passeando por ruas de cidade

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  • Já é tempo de planejar as férias com o seu pet

    Já é tempo de planejar as férias com o seu pet

    Quando você menos esperar as férias de julho chegam e é preciso planejar com antecedência como garantir uma experiência segura e livre de preocupações durante os períodos fora de casa acompanhado do seu pet, seja ele um gato ou cachorro.

    “Viajar com os pets é uma ótima oportunidade para vivenciar momentos especiais e criar ainda mais conexão com eles. É fundamental, no entanto, considerar o bem-estar e o conforto dos animais durante os períodos fora de casa, e, para isso, certos cuidados são essenciais”, comenta Priscila Rizelo, Médica-Veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil.

    Garantir uma experiência segura e livre de preocupações durante os períodos fora de casa é fundamental para o pet

    Ja e tempo de planejar as ferias com o seu pet Pixabay 1

    Com a chegada das férias, muitos tutores planejam suas viagens ao lado de seus pets. Viajar com um animal de estimação exige cuidados, e para garantir que tudo ocorra bem e em segurança, algumas orientações são fundamentais. Uma programação prévia e responsável é a chave para aproveitar cada momento e garantir que todos tenham experiências positivas.

    Para começar o planejamento, agende uma consulta com o Médico-Veterinário para um check-up completo do animal. Certifique-se de que as vacinas estão em dia e obtenha um atestado de saúde válido para viagens, especialmente se estiver indo para outra região ou país.

    Discuta também a prevenção de parasitas, como pulgas e vermes, para garantir que o pet esteja protegido durante a viagem. Se ele costuma se sentir enjoado durante viagens de carro, por exemplo, pergunte ao Médico-Veterinário possíveis alternativas para contornar essa situação.

    Uma alimentação adequada é indispensável, por isso leve o alimento que o pet consome habitualmente, garantindo quantidade suficiente para toda a viagem. Combine as versões úmida e seca do alimento. Essa combinação proporciona uma dieta balanceada e mantém seu pet saudável e hidratado durante o período.

    É preciso ter atenção com o pet nos passeios ao ar livre

    Já é tempo de planejar as férias com o seu pet

    Monte um kit de viagem para o seu pet que inclua itens essenciais, como caixa de transporte apropriada, guia, coleira com suas informações de contato, comedouros, brinquedos, caminha, manta, itens de higiene e medicamentos de emergência prescritos pelo Médico-Veterinário.

    É preciso ter atenção nos passeios ao ar livre e às altas temperaturas, dependendo da região que você for viajar. Evite a exposição solar entre 10h e 16h para proteger seu pet do calor excessivo. Ofereça sombra e água fresca, especialmente nos dias mais quentes, e proteja as patinhas para evitar queimaduras pelo contato com superfícies quentes ou areia.

    Evite deixá-lo sozinho por longos períodos e mantenha um ambiente com ar-condicionado ou ventiladores para ajudar a controlar a temperatura corporal. Além disso, mantenha o animal sempre na guia e leve sacolas para a coleta adequada de fezes.

    Caso o destino seja campo ou praia, esteja atento às picadas de insetos e realize uma dedetização prévia do ambiente onde seu pet irá circular para protegê-lo contra insetos transmissores de doenças. Fique atento à dirofilariose canina e à leishmaniose, ambas doenças transmitidas por mosquitos, e tome medidas preventivas para garantir que ele permaneça saudável durante toda a viagem.

    Ao escolher acomodações, opte por hotéis e estabelecimentos pet friendly. Certifique-se de que o local e profissionais estejam aptos para receber animais e ofereça um ambiente seguro e confortável para o seu pet durante a estadia e sua ausência.

    Por fim, diferente dos cães, os gatos tendem a ficar estressados ao deixar seu próprio território. Para os felinos, permanecer em casa com cuidados regulares de um profissional capacitado é o recomendado e a melhor opção.

    Mudanças de ambiente geram desconforto e ansiedade nesses pets, impactando negativamente em seu bem-estar. Se a viagem for inevitável, garanta um ambiente seguro e familiar, com telas de proteção e itens familiares, como brinquedos e mantas.

    “O planejamento antecipado faz parte da guarda responsável, além disso, considerar as necessidades individuais do animal para que ele também possa usufruir da viagem, é fundamental”, finaliza Rizelo.

  • Prefeitura regulamenta lei aprovada pela Câmara e institui banco de ração em Lucas

    Prefeitura regulamenta lei aprovada pela Câmara e institui banco de ração em Lucas

    O Poder Executivo regulamentou a Lei 3.568, aprovada pela Câmara de Vereadores no ano passado, e que institui o banco de ração para animais domésticos em Lucas do Rio Verde. O principal objetivo da legislação, proposta pelo vereador Wlad Mesquita, é a captação de rações doadas e sua distribuição para entidades e protetores independentes cadastrados no município.

    O decreto determina que a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente ficará responsável pela coordenação técnica, administrativa, logística e operacional do banco de ração. As doações serão provenientes de estabelecimentos comerciais; fabricantes, produtores e comerciantes, no atacado e varejo; apreensões realizadas por órgãos da Administração Municipal, Estadual ou Federal; pessoas físicas ou jurídicas de direito privado; e órgãos públicos

    As rações serão destinadas aos protetores independentes e organizações da sociedade civil cadastrados junto à Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente. Também poderão receber os produtos pessoas portadoras de transtorno de acumulação de animais e famílias em condição de vulnerabilidade social e que possuem animais, de acordo com a avaliação técnica da Prefeitura.

    A fiscalização será de responsabilidade da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, que poderá realizar visitas aos beneficiários para vistoriar o local sem aviso prévio, para avaliar o espaço físico, estado nutricional, armazenamento das rações entre outros critérios que julgar necessário, visando o bem-estar dos animais. O beneficiário poderá sofrer sanção de perda do benefício se comercializar os produtos recebidos por meio do programa, se preencher informações falsas nos formulários, ou se impedir a fiscalização.

    As instruções para o recebimento e entrega de doações ainda serão divulgadas no site da Prefeitura. Para o recebimento e armazenamento, a ração doada deve estar em condições de consumo, com prazo de validade adequado, e rastreabilidade de origem como embalagem de fábrica, data de fabricação, data de vencimento e número de lote. Semestralmente, a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente disponibilizará um relatório das doações recebidas e destinadas aos beneficiários.

  • É possível evitar o desconforto das pulgas e carrapatos nos pets

    É possível evitar o desconforto das pulgas e carrapatos nos pets

    A prevenção de pulgas e carrapatos nos pets é fundamental durante o ano inteiro, com o claro objetivo de evitar de desconforto a zoonoses graves nos gatos e cachorros, além do que esses ectoparasitas são uma ameaça para toda a família.

    Normalmente associadas as altas temperaturas do verão, a proliferação de pulgas e carrapatos também acontecem no clima mais ameno do outono, por esse motivo o tutor não deve se descuidar ou espaçar os tratamentos preventivos.

    A redução da umidade do ar e a queda de folhas secas também contribuem com a reprodução desses ectoparasitas, que causam desde desconforto até doenças graves nos pets.

    Tratamentos rápidos e seguros são essenciais para a saúde dos animais e o controle dos ectoparasitas no ambiente

    É possível evitar o desconforto das pulgas e carrapatos nos pets

    As pulgas podem causar dermatite alérgica à picada, reação alérgica intensa que causa inflamação da pele, prurido e perda de pelos; verminoses, que causam diarreia, vômitos e perda de peso; bartonelose, infecção bacteriana que causa febre, letargia, inchaço dos linfonodos, perda de peso, podendo levar a complicações sérias, como infecção das válvulas cardíacas, dentre outras.

    Já os carrapatos são responsáveis por doenças ainda mais graves, tanto nos pets quanto no tutor e sua família. Nos pets, como exemplo, a erliquiose causa febre, letargia, insuficiência renal e pode levar à óbito; a doença de Lyme também causa febre, claudicação intermitente, letargia e, até mesmo, problemas neurológicos e cardíacos, enquanto a febre maculosa pode causar sintomas leves ou severos, como febre, letargia, dor nas articulações, aumento dos linfonodos e dificuldade respiratória.

    Em humanos a doença de Lyme causa lesão cutânea avermelhada, febre, dores articulares, fadiga e, em casos graves, pode afetar o sistema nervoso e as articulações.

    A erliquiose pode causar febre, dor muscular, dor de cabeça, calafrios, mas também podem levar a complicações sérias. A febre maculosa inicia com os mesmos sintomas das demais infecções, porém, posteriormente surgem manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que podem se expandir para outras partes do corpo.

    A proliferação de pulgas e carrapatos também acontecem no clima mais ameno

    E possivel evitar o desconforto das pulgas e carrapatos nos pets Pixabay 1

    “Apesar dos recentes casos de febre maculosa terem acendido o alerta sobre a real importância de se prevenir de carrapatos, ainda há quem pense que o risco de contrair ectoparasitas não seja tão grande, especialmente quando o clima fica mais ameno ou quando o pet não costuma sair de casa, como é o caso da maioria dos gatos”, comenta Henry Berger, médico-veterinário, Head Latam e Diretor-Geral da VetFamily no Brasil.

    As pulgas podem chegar até nossas casas presas a nossas roupas e calçados e se alojam em cantos e frestas dos ambientes, posteriormente se alimentando do sangue dos animais e se reproduzindo.

    Já o clima seco do inverno é de grande incidência de carrapatos, que também ficam nas gramas, folhas caídas e igualmente podem ser levados para dentro de casa.

    Tratamentos rápidos e seguros são essenciais para a saúde dos animais e o controle de pulgas e carrapatos no ambiente. Além disso, os médicos-veterinários têm papel fundamental no alerta para os tutores, auxiliando-os a manterem as medidas preventivas ao longo de todo o ano.

  • Cuidados com os pets em tempos de dengue

    Cuidados com os pets em tempos de dengue

    Você que acompanha a nossa coluna já se perguntou se os pets podem pegar dengue, quais os cuidados necessários para evitar picadas de mosquitos etc.? A preocupação existe, afinal os números de casos prováveis em humanos no Brasil já ultrapassaram a casa dos três milhões de registros em 2024.

    Cães e gatos podem ser picados por mosquitos, até o que transmite a dengue, e sofrer com o desconforto que ela causa

    Cuidados com os pets em tempos de dengue Pixabay 3

    Além das dúvidas sobre prevenção em humanos e medidas a serem tomadas para evitar a propagação do mosquito e da doença, quem tem pet também se preocupa. Fomos conversar com a médica-veterinária Mychelle Rosa para esclarecer essa dúvida.

    “Felizmente os pets não são hospedeiros naturais do vírus da dengue e não há evidências de que eles possam contrair ou transmitir a doença diretamente para os humanos”, esclarece a médica-veterinária, que atende na rede Dr. Hato Hospital Veterinário e Pet Shop.

    Mas ela vai além e faz um importante alerta para os tutores. “No entanto, isso não significa que eles estejam completamente imunes aos mosquitos transmissores, como o Aedes aegypti”, explica Rosa.

    Uma curiosidade é que no Brasil o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti, que significa “odioso do Egito”. Aspectos como a urbanização, o crescimento desordenado da população, o saneamento básico deficitário e os fatores climáticos mantêm as condições favoráveis para a presença do vetor.

    Mas embora os pets não contraiam dengue, eles podem ser picados pelo mosquito e sofrer com as consequências das picadas, como irritação na pele, coceira e desconforto.

    Com alguns cuidados simples é possível proteger os cães e gatos de estimação dos mosquitos transmissores de doenças como a dengue. Confira abaixo:

    Repelentes específicos para pets

    Existem repelentes próprios para animais que podem ser utilizados para protegê-los contra picadas de mosquitos. Consulte sempre um médico-veterinário antes de aplicar qualquer produto na pele do seu pet.

    Ambiente livre de focos de mosquitos

    Mantenha o ambiente onde seu pet vive livre de criadouros de mosquitos. Certifique-se de trocar a água dos animais regularmente, sempre lavando bem com sabão, e elimine qualquer acúmulo em vasos de plantas e outros recipientes.

    Manter o pet dentro de casa

    Evite deixar seu pet exposto ao ar livre durante os períodos de maior atividade dos mosquitos, geralmente ao amanhecer e ao entardecer.

    Tela nas janelas

    Instale telas nas janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos dentro de casa.

    Consultas regulares ao veterinário

    Mantenha as vacinas e tratamentos antiparasitários do seu pet em dia, conforme recomendação do veterinário. Isso pode ajudar a prevenir outras doenças transmitidas por mosquitos, como a leishmaniose.

    Embora os pets não possam contrair dengue, é importante tomar medidas para protegê-los contra picadas de mosquitos e garantir seu conforto e bem-estar. “Um bichinho saudável é mais alegre e, cuidar da saúde do animal de estimação contribui também para a saúde e segurança de toda a família”, finaliza Rosa.

  • A difícil decisão pela eutanásia de um pet

    A difícil decisão pela eutanásia de um pet

    Na coluna dessa semana vamos falar sobre um assunto muito doloroso para todo tutor, que é a perda de um pet em razão do seu falecimento. Os animais de estimação estão presentes em muitas residências brasileiras e figuram como verdadeiros integrantes das famílias.

    Eutanásia representa um modo humanitário de matar o animal sem dor e com mínimo estresse

    A dificil decisao pela eutanasia de um pet Pixabay 2

    Com eles compartilhamos os momentos de alegria, algumas tristezas, mas quando chega a óbito é normal que os tutores sofram com a perda dos seus grandes companheiros. Mas, e quando essa perda vem em decorrência da eutanásia?

    A origem da palavra vem do grego “EU” (BOM) e “THANATOS” (MORTE), representa um modo humanitário de matar o animal, sem dor e com mínimo estresse, e é indicada quando um pet enfrenta uma doença incurável e está em sofrimento insuportável.

    O CFMV – Conselho Federal de Medicina Veterinária estabeleceu diretrizes na Resolução nº 1000, delineando os princípios que devem orientar essa decisão, as condições em que o paciente deve se encontrar e os métodos aceitáveis para a eutanásia.

    A eutanásia é indicada, por exemplo, quando o bem-estar do animal estiver comprometido de forma irreversível, sendo um meio de eliminar a dor ou o sofrimento dos animais, os quais não podem ser controlados por meio de analgésicos, de sedativos ou de outros tratamentos.

    “São casos em que o tratamento representa custos incompatíveis com a atividade produtiva a que o animal se destina ou com os recursos financeiros do proprietário”, completa Bruno Alvarenga, professor de Medicina Veterinária do CEUB – Centro Universitário de Brasília.

    Segundo Alvarenga a eutanásia exige uma decisão cuidadosa dos tutores em conjunto com o corpo médico ou veterinário responsável. Ele ainda destaca os diversos aspectos envolvidos e os impactos da prática em animais.

    Ela dever ser realizada com uma conduta rigorosa pelo veterinário responsável com algumas indicações principais: quando o animal representa uma ameaça à saúde pública, à fauna nativa ou ao meio ambiente; quando é objeto de atividade científica aprovada por uma comissão de ética; e quando um tratamento se torna financeiramente inviável para o proprietário.

    A última indicação, conforme alerta Alvarenga, pode gerar desconforto, sobretudo quando a dificuldade se trata de conseguir atendimento em redes públicas de saúde animal.

    “O veterinário não deve realizar a eutanásia de um animal se houver possibilidade de tratamento viável e se o paciente não atender às indicações estabelecidas pelo Conselho. A posse responsável e o respeito devem guiar todas as decisões relacionadas ao seu cuidado”, pontua Alvarenga.

    Alguns locais oferecem suporte psicológico para tutores que passam pela perda de um animal ou pela difícil decisão da eutanásia, reconhecendo o vínculo emocional profundo que existe entre eles.

    Os próprios profissionais veterinários que realizam a eutanásia também podem necessitar de apoio psicológico, dada a natureza emocionalmente desafiadora desse procedimento.

    Quando um paciente é diagnosticado como terminal, o médico veterinário afirma que o objetivo passa a ser proporcionar o melhor conforto possível no tempo restante de sua vida, seja ele breve, como dias ou algumas poucas semanas, devido a uma variedade de condições, como doença oncológica, viral, ou disfunção orgânica irreversível.

    O diálogo constante com os tutores é essencial para que estes compreendam o prognóstico e possam tomar decisões informadas sobre o cuidado de seu animal de estimação. A partir da opção pela eutanásia, o cuidado clínico do paciente envolve uma abordagem de enfermagem combinada com terapias medicamentosas e nutricionais.

    No caso de doenças infecciosas contagiosas tratáveis, surgem debates sobre a decisão de realizar ou não a eutanásia, levando em conta fatores como o bem-estar do animal, a segurança do ambiente e a capacidade de tratamento disponível na região.

    “A capacidade de tratamento pode variar significativamente entre diferentes localidades, desde cidades do interior até grandes capitais, o que influencia bastante nas decisões a serem tomadas”, finaliza Alvarenga.