Tag: Pet

  • Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente promove ações do Abril Laranja

    Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente promove ações do Abril Laranja

    O mês de abril é marcado pela prevenção aos maus tratos animais. A Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, está promovendo algumas ações ao longo do mês, com o objetivo de conscientizar sobre o bem-estar animal, cadastrar cães e gatos no projeto de castração e microchipagem da Prefeitura e, ainda, orientar sobre os cuidados ao adquirir um animal.

    O Abril Laranja contemplará ações como rodas de conversa nas três unidades do Centro de Referência e Assistência Social (Cras), feira de adoção, eventos, em parceria com instituições de ensino, e palestras ligadas ao tema.

    A programação iniciou com uma roda de conversa, nesta quarta-feira (16), reunindo participantes do grupo de Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Na oportunidade, estiveram presentes o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Felipe Palis, a coordenadora da Unidade Permanente de Castração (UPC), Carine Moreira, um médico veterinário da unidade, além da equipe de vigilância sanitária, sendo um fiscal e um médico veterinário.

    “Hoje todos os animais que chegam para castração na UPC, também recebem a microchipagem com toda segurança. Além disso, também temos a disposição um veículo para buscar e levar de volta os animais para sua residência. Estamos trabalhando para levar informação para a população sobre os benefícios da castração e o bem estar animal”, acrescentou Felipe.

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    (Foto: Ascom Prefeitura/Victor Paulletti)

    Já ao longo da manhã desta quinta-feira (17), foi realizada mais uma edição da Feirinha de Adoção, na entrada principal do Paço Municipal. Todos os animais já são devidamente microchipados e saem com encaminhamento para posterior castração.

    Foram disponibilizados 20 animais para a feirinha e 12 foram adotados, seguindo os critérios de adoção com responsabilidade.

    As ações seguem e, no dia 09 de maio, a equipe da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente terá participação na Vitrine Tecnológica da Faculdade UniLaSalle, das 16h às 21h. No local, uma equipe realizará microchipagem de animais, gratuitamente.

  • Cãozinho encanta a web ao pedir mais carinho da “titia” 

    Cãozinho encanta a web ao pedir mais carinho da “titia” 

    Um cãozinho cheio de carisma está conquistando corações nas redes sociais! O pet viralizou depois de aparecer em um vídeo recebendo carinho da irmã de sua tutora. O detalhe mais fofo? Seu olhar irresistível de “quero mais”, que fez todo mundo se derreter.

    No vídeo, o cãozinho se deixa levar pelos afagos da “titia” e, quando ela para, ele lança aquele olhar pidão que ninguém resiste. Resultado? Mais carinho, mais amor e, claro, milhares de curtidas e comentários na internet.

    Pet faz sucesso na web com olhar irresistível de “quero mais”

    O poder dos pets na internet 

    Não é de hoje que os animais de estimação dominam as redes sociais. Vídeos como esse mostram o quanto os cães são verdadeiros especialistas em cativar seus humanos com gestos simples, mas cheios de ternura. E, convenhamos, quem resiste a um olhar tão pidão?

    Nos comentários, os internautas se divertiram e se identificaram com o cãozinho:

    “Eu sou exatamente assim quando alguém faz carinho na minha cabeça ”

    “Esse doguinho sabe como conquistar um humano! Fofo demais! ”

    “Titia, nunca pare de fazer carinho nesse bebê! Ele merece!”

    Com tamanha fofura, o cãozinho não só garantiu os carinhos da “titia”, mas também conquistou um espaço especial no coração dos internautas. E você, já deu um carinho extra no seu pet hoje?

  • Entre o instinto e a seletividade: os hábitos alimentares dos gatos

    Entre o instinto e a seletividade: os hábitos alimentares dos gatos

    A relação dos gatos com a alimentação envolve fatores biológicos e comportamentais que diferem dos hábitos de outros animais domésticos. O paladar seletivo e as preferências alimentares estão ligados ao instinto de sobrevivência, características anatômicas e ao desenvolvimento dos sentidos. Compreender essas peculiaridades para facilitar a adaptação da dieta e melhorar o bem-estar dos felinos é o que vamos abordar na coluna dessa semana.

    A biologia e o comportamento dos felinos influenciam suas preferências alimentares e a forma como aceitam os alimentos no dia a dia

    Entre o instinto e a seletividade os habitos alimentares dos gatos Pixabay 2

    Os gatos são carnívoros obrigatórios, ou seja, sua alimentação natural é baseada principalmente em proteínas de origem animal. Na natureza, a ingestão de vegetais ocorre em menor proporção e de maneira indireta, por meio do conteúdo estomacal das presas. O organismo dos felinos possui características anatômicas próprias para esse tipo de dieta, como a dentição adaptada para rasgar carne e um sistema digestório simplificado, com estômago menor e intestino curto.

    Além da anatomia, o paladar dos gatos apresenta particularidades. Eles não possuem receptores para o sabor doce e têm menos papilas gustativas em comparação aos humanos. Por outro lado, o olfato desempenha um papel fundamental na escolha dos alimentos. Com um número de células olfativas três vezes maior que o dos humanos, os felinos são sensíveis a odores e podem recusar alimentos expostos a cheiros fortes de produtos de limpeza ou armazenados por muito tempo.

    A seletividade alimentar dos gatos está mais relacionada à percepção de frescor e segurança do alimento do que a preferências arbitrárias. A perda de odor e sabor da ração, causada pelo contato prolongado com o ar, pode levar os felinos a recusarem a refeição. Além disso, potes muito fundos ou estreitos podem causar desconforto ao tocar os bigodes, impactando a aceitação da comida.

    Outro fator que influencia as preferências alimentares é a experiência adquirida nos primeiros meses de vida. Gatos que experimentam diferentes texturas e sabores quando filhotes tendem a aceitar uma dieta mais variada na fase adulta. Esse comportamento se reflete também na administração de medicamentos, que podem ser melhor aceitos quando manipulados em formas úmidas, como molhos e pastas, com flavorizantes atrativos.

    Entre o instinto e a seletividade: os hábitos alimentares dos gatos

    Entre o instinto e a seletividade: os hábitos alimentares dos gatos

    O imaginário popular muitas vezes associa os felinos ao gosto por peixes, mas essa preferência não é universal. Na natureza, a caça dos gatos se concentra principalmente em aves e roedores. Na rotina doméstica, alimentos com sabor de frango costumam ser mais bem aceitos, seguidos por opções como carne bovina e cordeiro. Caso um gato demonstre resistência à ração oferecida, a recomendação é testar gradativamente novos sabores, evitando mudanças bruscas que possam afetar seu sistema digestório.

    Além da escolha dos alimentos, a higiene dos comedouros e a disposição do espaço destinado à alimentação também impactam a aceitação da comida. O ideal é que os recipientes sejam lavados regularmente e posicionados longe da caixa de areia para evitar a contaminação e a rejeição do alimento.

    O comportamento alimentar dos gatos é resultado da combinação entre instinto, sentidos e experiência. A adaptação da dieta considerando esses fatores contribui para a manutenção da saúde e bem-estar dos felinos, além de facilitar a rotina dos tutores na oferta de uma alimentação adequada.

  • Adoção de pets: compromisso e responsabilidade

    Adoção de pets: compromisso e responsabilidade

    A apresentadora Xuxa Meneghel, em sua série “Deu Petch” no programa Fantástico, tem destacado histórias de pets resgatados que aguardam por um novo lar. No segundo episódio, exibido recentemente, Xuxa visitou ONGs dedicadas ao resgate e reabilitação de animais abandonados, enfatizando a importância da adoção responsável.

    Série na TV reforça a importância da adoção consciente e dos cuidados necessários com animais de estimação

    Adoção de pets: compromisso e responsabilidade

    No Brasil, segundo o Instituto Pet Brasil, existem cerca de 6,1 milhões de cães e 2,7 milhões de gatos em situação de vulnerabilidade, vivendo nas ruas ou sob a tutela de famílias abaixo da linha da pobreza. Além disso, cerca de 185 mil animais resgatados de maus-tratos estão sob os cuidados de ONGs e grupos de proteção. Esse cenário tende a se agravar em determinadas épocas do ano, apesar de o abandono de animais ser considerado crime previsto em lei.

    Adotar um animal de estimação é uma decisão que traz alegria e companheirismo ao lar, mas requer planejamento e comprometimento. Antes de tomar essa decisão, é fundamental considerar alguns aspectos para garantir o bem-estar do animal e a harmonia no novo ambiente.

    Para aqueles que nunca tiveram um pet, é aconselhável buscar informações detalhadas sobre os cuidados necessários. Conversar com tutores experientes, veterinários e visitar ONGs ou abrigos pode fornecer uma compreensão clara das demandas envolvidas na criação de um animal. Conhecer as necessidades específicas de cada espécie e raça é essencial para uma convivência saudável.

    A introdução de um novo membro na família afeta a rotina de todos os moradores da casa. Portanto, é crucial que a decisão de adotar seja consensual. Discutir responsabilidades e expectativas assegura que todos estejam alinhados e dispostos a contribuir para o bem-estar do animal. A falta de concordância pode gerar conflitos e impactar negativamente a adaptação do pet.

    Adoção de pets: compromisso e responsabilidade

    Adocao de pets compromisso e responsabilidade

    Animais necessitam de atenção diária, incluindo alimentação, higiene, exercícios e interação social. Antes da adoção, é importante avaliar se há tempo suficiente na rotina para atender a essas demandas. A ausência de dedicação pode levar a problemas comportamentais e de saúde no animal.

    Cada animal possui um temperamento único. Alguns são mais enérgicos, enquanto outros são mais tranquilos. Entender o comportamento do pet e verificar se ele se adapta ao estilo de vida da família é fundamental para uma convivência harmoniosa. ONGs e abrigos geralmente fornecem informações sobre o histórico e o temperamento dos animais disponíveis para adoção.

    Antes da chegada do novo pet, é necessário preparar o espaço físico da casa. Isso inclui garantir áreas seguras, disponibilizar itens como cama, comedouro, bebedouro e brinquedos adequados. Além disso, verificar se o ambiente é propício para a espécie escolhida, considerando espaço para movimentação e locais para descanso.

    A transição para um novo lar pode ser estressante para o animal. É essencial ter paciência e permitir que o pet se adapte no seu próprio tempo. Estabelecer uma rotina consistente e proporcionar um ambiente tranquilo facilita esse processo. A compreensão e o respeito ao tempo de adaptação do animal são pilares para uma relação de confiança mútua.

    A responsabilidade com um pet vai além do fornecimento de alimento e abrigo. Envolve cuidados veterinários regulares, vacinação, controle de parasitas e atenção às necessidades emocionais do animal. Investir em educação e treinamento também contribui para uma convivência equilibrada e segura.

    Manter um animal de estimação implica em custos financeiros. Despesas com alimentação de qualidade, atendimento veterinário, vacinas, medicamentos e outros suprimentos devem ser planejadas. Avaliar o orçamento familiar e assegurar que há recursos para cobrir essas despesas é parte do compromisso da adoção responsável.

    A adoção responsável é um ato que exige reflexão e preparação. Ao seguir esses passos, é possível proporcionar uma vida digna e feliz ao novo integrante da família, contribuindo para a redução do número de animais em situação de vulnerabilidade. Iniciativas como a série “Deu Petch” buscam conscientizar a sociedade sobre a importância desse compromisso, incentivando adoções conscientes e transformadoras.

    Para aqueles interessados em adotar, é recomendável procurar ONGs e abrigos locais, onde muitos animais aguardam por uma segunda chance. A decisão de adotar deve ser pautada na responsabilidade e no desejo genuíno de oferecer cuidado e afeto ao novo companheiro.

    A adoção responsável não apenas transforma a vida do animal, mas também enriquece a vida dos tutores, estabelecendo uma relação de companheirismo e lealdade que perdura por muitos anos.

  • De cão resgatado a melhor amigo: Niki encontra um lar através do Projeto Pet Terapia no Hospital Regional de Sinop

    De cão resgatado a melhor amigo: Niki encontra um lar através do Projeto Pet Terapia no Hospital Regional de Sinop

    Entre os corredores e o jardim do Hospital Regional de Sinop, onde o Projeto Pet Terapia leva conforto a crianças internadas, uma história de amor e recomeço se destacou. Niki, um cão resgatado pela Associação Protetora dos Animais de Sinop (APAMS), participou das visitas terapêuticas ao lado de outros cães, mas foi além: conquistou um novo lar.

    A estudante Vivian Medici, que participava de uma das sessões do projeto, que acontecem às segundas e sextas-feiras, se encantou com o cão. Antes chamado de Mascote, ele recebeu um novo nome: Niki Lauda, em homenagem ao piloto austríaco de Fórmula 1 que sobreviveu a um grave acidente – assim como o próprio Niki.

    “Quando o vi, me apaixonei. Ele é lindo, especial e me lembrou muito meu outro cachorro. Eu não me aguentei, tive que adotá-lo. Na primeira semana em casa, ele já sabia os horários, encontrou seu cantinho e se adaptou super bem.”

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    Foto: Divulgação

    A história de Niki reforça o impacto do Pet Terapia, uma iniciativa da APAMS, curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso, campus Sinop, e Hospital Regional, que não apenas auxilia na recuperação das crianças internadas, mas também abre portas para que os cães resgatados encontrem famílias. Desde o início da ação, em outubro passado, seis cães já ganharam um novo lar.

    “Nesse projeto nós designamos uma equipe de cães terapeutas, selecionados de acordo com seu temperamento e empatia, para visitar as crianças em tratamento. O efeito na autoestima e recuperação física é fantástico. Além disso, esse projeto também tem proporcionado adoções, o que é essencial para que possamos continuar resgatando animais”, explicou a presidente da APAMS, Luciani Chiarello.

    Humanização no tratamento e impacto na recuperação

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    O Pet Terapia também reforça a importância da humanização no ambiente hospitalar. Para as crianças internadas, por exemplo, o contato com os cães resgatados traz leveza ao tratamento e melhora sua recuperação.

    “Esse tipo de terapia assistida por animais traz inúmeros benefícios. Estudos comprovam que minimiza impactos negativos, torna o ambiente hospitalar mais acolhedor e contribui para o bem-estar da criança, desenvolvendo aspectos sociais, cognitivos e emocionais. Os resultados são muito positivos para a saúde dos pacientes, completou a professora do curso de Medicina Veterinária da UFMT, Geysa Almeida Viana.

    Amor sem limites: todo cão merece uma chance

    Vivian deixa um recado para quem ainda tem dúvidas sobre adoção. “Muita gente não adota cães com deficiência por medo da adaptação, mas o Niki provou que todo cachorro merece uma chance. Ele tem um amor enorme para dar, e tudo o que ele precisava era de alguém que permitisse que ele vivesse ao seu lado”, completou.

  • Cães-guia promovem autonomia e inclusão social

    Cães-guia promovem autonomia e inclusão social

    Os cães-guia desempenham um papel essencial na vida de pessoas com deficiência visual, proporcionando mobilidade, segurança e maior integração social. O processo que transforma um cão em guia começa desde cedo, com treinamento especializado que envolve a seleção cuidadosa de animais com características comportamentais adequadas, como inteligência, obediência e equilíbrio emocional.

    Como eles contribuem para a independência de pessoas com deficiência visual

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    Após a seleção inicial, os filhotes iniciam um treinamento intensivo, onde aprendem comandos básicos e específicos. Entre as habilidades adquiridas estão caminhar em linha reta, desviar de obstáculos e reconhecer sinais de trânsito. Além disso, os cães-guia desenvolvem a capacidade de tomar decisões independentes, uma característica crucial para garantir a segurança dos seus tutores em situações que envolvem risco, como atravessar ruas movimentadas.

    O treinamento, no entanto, vai além da execução de comandos. Há uma preocupação em alinhar as características do cão com as necessidades e o estilo de vida de quem será seu tutor. O processo de pareamento é meticuloso, considerando preferências individuais e aspectos práticos do cotidiano de quem contará com o auxílio do animal.

    A interação entre o cão-guia e seu tutor requer respeito por parte das pessoas ao redor. Enquanto estiverem em serviço, os cães precisam de concentração total. Por isso, é recomendado não interagir com eles sem autorização, evitando distrações que possam comprometer sua função principal. Pequenos gestos de cuidado, como evitar tocá-los ou oferecer alimentos, contribuem para que o animal desempenhe plenamente sua tarefa.

    A atuação dos cães-guia transcende a assistência prática. Eles promovem inclusão e igualdade, ajudando a romper barreiras sociais enfrentadas por pessoas com deficiência visual. Além de oferecer suporte emocional, esses cães são responsáveis por proporcionar maior confiança e autoestima aos seus tutores, possibilitando uma vida mais autônoma e integrada.

    Cães-guia promovem autonomia e inclusão social

    Cães-guia promovem autonomia e inclusão social

    Quando chegam à idade de aposentadoria, geralmente entre oito e dez anos, ou enfrentam limitações físicas que impedem a continuidade do trabalho, os cães-guia são realocados. Eles podem ser adotados por novas famílias ou permanecer com seus tutores, dependendo da decisão e das condições de cada caso. O processo de transição, que pode incluir a chegada de um novo cão-guia, exige adaptações para garantir a harmonia entre os animais e o bem-estar de todos os envolvidos.

    A formação e o trabalho dos cães-guia são essenciais para o fortalecimento da autonomia e da qualidade de vida de seus tutores. Ao mesmo tempo, eles desafiam preconceitos e ampliam as possibilidades de participação social para pessoas com deficiência visual, contribuindo para a construção de uma sociedade mais acessível e inclusiva.

  • Saiba como garantir a saúde digestiva de seu pet

    Saiba como garantir a saúde digestiva de seu pet

    A saúde dos pets tem impacto direto em seu comportamento e interação com o ambiente. Distúrbios gastrointestinais estão entre as três principais causas de consultas veterinárias e podem afetar animais de todas as idades. Na coluna dessa semana vamos falar que muitos sinais indicativos dessas condições podem ser observados pelos tutores, permitindo um tratamento mais ágil e eficaz.

    Prevenção e acompanhamento veterinário são essenciais para evitar complicações em pets

    Saiba como garantir a saúde digestiva de seu pet

    A identificação precoce de problemas digestivos é crucial. Entre os sintomas mais comuns estão vômitos, diarreia, perda de apetite, perda de peso, letargia e dor abdominal, que pode ser percebida por meio de sensibilidade ao toque ou posturas anormais. Caso algum desses sinais persista, é recomendado procurar um Médico-Veterinário para avaliação e diagnóstico.

    O acompanhamento regular com profissionais especializados pode contribuir para a prevenção de complicações graves. Alimentação adequada desempenha um papel essencial na manutenção da saúde intestinal. Dietas completas e balanceadas, formuladas especificamente para atender às necessidades nutricionais de cada animal, ajudam no fortalecimento do sistema imunológico e no bom funcionamento do trato digestivo.

    Segundo especialistas, as fezes dos pets podem ser um importante indicador de saúde. Alteracões persistentes na forma, cor, consistência ou a presença de sangue e muco devem ser relatadas imediatamente ao veterinário. Em condições normais, as fezes de cães e gatos possuem aspecto firme e deixam pouco resíduo ao serem recolhidas. Pequenas variações podem ser normais, mas observações detalhadas são importantes para identificar problemas em estágios iniciais.

    O tratamento de distúrbios gastrointestinais varia de acordo com a gravidade do caso. Mudanças na dieta, como a introdução de alimentos formulados com fibras ajustadas e ingredientes específicos, são frequentemente indicadas para a recuperação da saúde intestinal. Em casos mais sérios, pode haver a necessidade de medicamentos, como probiotíticos, anti-inflamatórios ou antibóticos, sempre sob orientação profissional.

    Saiba como garantir a saúde digestiva de seu pet

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    Sensibilidades digestivas, quando não tratadas, podem evoluir para complicações graves e causar dor significativa aos animais. Por isso, é essencial que os tutores mantenham uma rotina de observação e cuidado com seus pets. Sinais como redução na disposição para atividades ou mudanças nos hábitos alimentares não devem ser ignorados.

    A prevenção é uma das principais ferramentas para garantir o bem-estar de cães e gatos. Dietas adaptadas às necessidades específicas de cada animal, em conjunto com visitas regulares ao veterinário, permitem identificar e tratar problemas antes que se agravem. O cuidado responsável inclui observar o comportamento e os sinais físicos apresentados pelos pets, oferecendo-lhes as condições necessárias para uma vida saudável e ativa.

  • Presentear com um pet exige planejamento e responsabilidade

    Presentear com um pet exige planejamento e responsabilidade

    As festas de fim de ano impulsionam o desejo de surpreender amigos e familiares com presentes criativos e significativos. Entre as diversas possibilidades, oferecer um animal de estimação como presente desperta tanto entusiasmo quanto reflexão. Especialistas alertam que essa decisão precisa ser cercada de planejamento e responsabilidade, para evitar consequências negativas tanto para o pet quanto para a família presenteada.

    Decisão exige diálogo e atenção ao bem-estar do animal de estimação

    Presentear com um pet exige planejamento e responsabilidade

    O Brasil enfrenta um problema crônico de abandono de animais, intensificado no período de festas e férias escolares. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET) indicam que, em 2023, cerca de 4 milhões de cães e gatos foram abandonados no país.

    O total de animais em situação de rua supera 30 milhões, conforme aponta o Índice de Abandono Animal no Brasil. É nesse contexto que campanhas como o “Dezembro Verde” buscam conscientizar a população sobre os impactos do abandono e maus-tratos, levantando também a questão: um pet é realmente um presente adequado?

    De acordo com Ana Elisa Arruda Rocha, professora de Medicina Veterinária do UniCuritiba, a primeira pergunta a se fazer é se a pessoa presenteada realmente deseja e tem condições de cuidar de um animal. No caso de crianças, é essencial consultar os pais, que serão os responsáveis diretos pelos cuidados. A decisão de incluir um animal na família envolve considerações financeiras, logísticas e emocionais.

    “Ter um animal de estimação é uma escolha que exige planejamento e compromisso de longo prazo. Oferecer um pet sem que a pessoa esteja preparada pode resultar em abandono ou negligência”, explica Ana Elisa. A especialista enfatiza que os custos com alimentação, vacinas, medicamentos e brinquedos, entre outros, precisam ser levados em conta antes de tomar a decisão.

    Presentear com um pet exige planejamento e responsabilidade

    Presentear com um pet exige planejamento e responsabilidade

    Outro ponto destacado é o impacto emocional. Animais são seres sencientes e dependem do envolvimento dos tutores para terem uma vida saudável. Situações em que o presenteado não deseja ou não pode manter o pet podem causar sofrimento para ambas as partes. “Muitos animais são doados posteriormente porque os tutores não estavam preparados, o que gera um ciclo de abandono e adoção malsucedidas”, observa.

    A época de Natal e Ano Novo também coincide com o início do verão e das férias escolares, período marcado por viagens. Segundo Ana Elisa, quem planeja viajar deve organizar com antecedência a estadia ou os cuidados com o animal. Isso pode incluir escolher destinos pet friendly ou contratar cuidadores especializados. “Os animais de estimação interferem nos planos de férias, e é fundamental garantir que suas necessidades sejam atendidas, independentemente do destino da família”, comenta.

    Além disso, há casos em que pessoas presenteiam familiares que perderam seus pets ao longo do ano, acreditando que um novo animal pode preencher esse vazio. Para a veterinária, é importante considerar que cada pet é único, com personalidade própria, e não pode ser visto como uma substituição. “Se o objetivo é ter uma cópia do animal anterior, as chances de frustração são altas”, alerta.

    Para quem deseja presentear com um animal, a professora recomenda refletir sobre quatro aspectos principais: responsabilidade, impacto emocional, custos e rotina. Garantir que o futuro tutor esteja ciente de todas as implicações evita situações de abandono ou negligência. A decisão deve ser consciente e baseada no diálogo com o presenteado, priorizando o bem-estar do animal.

    O abandono de animais, além de ser crime, gera impacto social significativo. Campanhas de conscientização buscam reforçar que um animal não é um objeto e que a decisão de adotá-lo ou presenteá-lo deve ser tomada com seriedade. Planejar é essencial para evitar que um gesto de carinho se transforme em uma situação prejudicial para todos os envolvidos.

  • Como identificar e agir aos comportamentos reativos dos cães

    Como identificar e agir aos comportamentos reativos dos cães

    Os comportamentos reativos em cães têm gerado debates entre especialistas e tutores preocupados com o bem-estar de seus animais de estimação e é o assunto da coluna nessa semana. Reconhecer as razões por trás dessas reações e saber como intervir são passos essenciais para garantir uma convivência tranquila e segura, tanto para os cães quanto para seus cuidadores.

    Saiba quais são os sinais, causas e estratégias para lidar com as reações caninas

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    Reatividade é definida como uma resposta exacerbada a estímulos que normalmente não gerariam reações intensas. Nessas situações, o comportamento do animal pode variar desde sinais de desconforto até respostas mais agressivas, dependendo dos estímulos e do histórico do cão. Esses comportamentos são comumente associados a fatores como medo, dor, estresse ou falta de socialização adequada.

    A observação atenta é fundamental para identificar sinais iniciais, como rosnados, postura corporal rígida, orelhas abaixadas ou latidos excessivos. Esses indícios permitem que o tutor compreenda as situações que provocam tais reações, favorecendo a elaboração de estratégias para minimizar os gatilhos e criar um ambiente mais seguro para o animal.

    Antes de buscar soluções específicas, é importante verificar se há causas clínicas por trás do comportamento reativo. Em muitos casos, alterações hormonais ou dores físicas podem estar relacionadas às respostas exacerbadas do cão. Por isso, uma avaliação veterinária é indispensável para descartar problemas de saúde que exijam tratamento.

    Após o diagnóstico, a intervenção com profissionais especializados, como adestradores ou especialistas em comportamento animal, pode ser indicada. A abordagem deve ser feita de forma gradual e respeitosa, levando em consideração as necessidades individuais do animal. Além disso, a criação de um ambiente enriquecedor desempenha papel crucial para a estabilidade emocional do cão, por meio de estímulos como brinquedos interativos, atividades físicas e desafios cognitivos.

    Como identificar e agir aos comportamentos reativos dos cães

    Como identificar e agir aos comportamentos reativos dos cães

    Outro aspecto importante para prevenir e tratar reações reativas é a socialização. A exposição positiva do cão a outros animais, pessoas e ambientes contribui para o desenvolvimento de habilidades sociais e reduz o estresse. Passeios regulares e atividades em grupo são práticas recomendadas para promover essa interação, fortalecendo o vínculo entre o cão e seus cuidadores.

    Ao investir tempo na compreensão do comportamento canino e no manejo adequado de situações desafiadoras, é possível melhorar a qualidade de vida do animal e de sua família. A convivência com um pet reativo exige paciência e dedicação, mas os resultados refletem diretamente no bem-estar coletivo, tornando a relação entre tutor e cão mais equilibrada e satisfatória.

  • Cuidados com os pets para enfrentar as chuvas do verão

    Cuidados com os pets para enfrentar as chuvas do verão

    O início do verão no Hemisfério Sul é marcado pelo Solstício de Verão, um fenômeno astronômico que sinaliza o aumento das temperaturas e a chegada de dias mais longos. No Brasil, a estação começa oficialmente em 21 de dezembro e se estende até 20 de março.

    Conheça algumas orientações práticas para proteger os animais de estimação durante o período chuvoso

    Cuidados com os pets para enfrentar as chuvas do verão

    Além de calor, o período é conhecido pelas frequentes e intensas chuvas de verão, que trazem desafios tanto para humanos quanto para os animais de estimação. Assim na coluna dessa semana o foco é nos cuidados necessários para proteger os pets dos impactos dessa estação.

    Assim como os humanos, cães e gatos sofrem com as mudanças climáticas. O aumento da umidade decorrente das chuvas, por exemplo, cria condições favoráveis para o desenvolvimento de problemas dermatológicos, especialmente nas patas.

    Segundo Lucas Edel, professor de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB), a água acumulada entre os dedos das patas, em uma região chamada interdígitos, pode causar lesões na pele, aumentando a suscetibilidade a infecções por bactérias e fungos.

    Para evitar essas complicações, Edel orienta que as patas dos animais sejam cuidadosamente secas após passeios em áreas molhadas. “Pode-se usar uma toalha seca e limpa. Em casos de pets com pelos longos, o uso de secador é indicado para eliminar qualquer resquício de umidade, evitando a proliferação de microrganismos”, explica o professor.

    Cuidados com os pets para enfrentar as chuvas do verão

    Cuidados com os pets para enfrentar as chuvas do verao

    Embora calçados específicos para pets sejam vendidos como proteção, o especialista adverte que eles devem ser utilizados apenas em situações pontuais. Materiais como couro sintético ou tecidos podem reter a umidade dentro do calçado, agravando o problema. “O uso de sapatos deve ser restrito a casos como a proteção de lesões pré-existentes. Em condições normais, o contato direto das patas com o solo é preferível”, esclarece Edel.

    Outro risco relacionado ao período chuvoso é a leptospirose, uma doença causada pela bactéria leptospira, presente na urina de ratos. Áreas com acúmulo de água, como poças e enchentes, representam perigo para os animais, que podem ser infectados ao entrar em contato com esses locais. O veterinário alerta que os tutores devem evitar que os pets permaneçam em áreas alagadas ou próximas a escoamentos urbanos.

    Além dos cuidados com as patas e a prevenção contra a leptospirose, o monitoramento do comportamento dos animais é essencial. Alterações como coceira frequente, vermelhidão nas patas ou outros sinais de desconforto devem ser observadas e, se persistirem, avaliadas por um médico veterinário.

    O verão, com suas características de calor e chuvas intensas, exige atenção redobrada dos tutores. Proteger os animais de estimação contra os impactos dessa estação não apenas previne problemas de saúde, mas também contribui para o bem-estar geral dos pets.