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  • Brasil e Singapura assinam acordo de regionalização para comércio de carne suína em caso de surto de Peste Suína Africana

    Brasil e Singapura assinam acordo de regionalização para comércio de carne suína em caso de surto de Peste Suína Africana

    Na última quarta-feira (15), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) firmou acordo de regionalização com Singapura para garantir o comércio de carne e produtos suínos em caso de surto de Peste Suína Africana (PSA) no Brasil.

    A medida, que já está em vigor, permitirá o comércio desde que a doença seja contida em uma zona específica e que as medidas de controle sanitário sejam implementadas de acordo com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). O acordo trará maior segurança e previsibilidade para o comércio de carne suína entre os dois países, favorecendo os representantes das indústrias de ambos.

    Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, Marcelo Mota, o protocolo é fruto do reconhecimento das autoridades de Singapura, da eficiência do serviço veterinário oficial do Brasil e da eficiência do setor produtivo, em cooperar na segurança alimentar com aquele país.

    O Brasil é livre de Peste Suína Africana desde 1988 e mantém reconhecimento internacional, como livre da doença, emitido ela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). O acesso ao mercado de Singapura, um dos mais exigentes da Ásia, é uma oportunidade de mais comércios na região.

    A PSA é uma doença viral altamente contagiosa que afeta suínos domésticos e selvagens. A doença não representa risco à saúde humana, mas pode causar graves perdas econômicas para a indústria suína. O Brasil é um dos principais exportadores de carne suína do mundo, e Singapura é um importante mercado para a carne suína brasileira.

  • Levantamento mostra que rebanho suíno mato-grossense está livre da peste suína clássica

    Levantamento mostra que rebanho suíno mato-grossense está livre da peste suína clássica

    O rebanho suíno de Mato Grosso permanece livre da Peste Suína Clássica (PSC). Esse é o resultado do mapeamento de vigilância ativa realizado pelos médicos veterinários do Indea.

    O trabalho foi realizado em 101 municípios, nos meses de abril e maio. Por meio desse levantamento foi possível confirmar a ausência da doença altamente infecciosa. A peste suína clássica não oferece riscos aos humanos, mas é mortal aos suínos, principalmente os domésticos.

    Conforme o Indea, foram coletadas 2.239 amostras de sangue de suínos espalhados em 198 propriedades. São 182 estabelecimentos que criam porcos para subsistência, ou seja, consumo próprio, e 11 de granjas comerciais de ciclo completo, além de cinco granjas comerciais produtoras de leitão.

    Todo o material foi enviado para análise laboratorial e o resultado foi negativo para a presença do vírus da PSC no território mato-grossense. O trabalho foi realizado em 35 dias.

    Com esse resultado, Mato Grosso se mantém na lista de estados brasileiros que possuem certificação internacional, pertencentes à zona livre de Peste Suína Clássica. Essa lista foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em 2016.