Tag: Pesca

  • Brasil amplia presença no agronegócio africano com participação na SIAM 2025, no Marrocos

    Brasil amplia presença no agronegócio africano com participação na SIAM 2025, no Marrocos

    Em busca de novos mercados e com foco na diversificação de suas exportações agrícolas, o Brasil participou da 17ª edição do Salon International de l’Agriculture au Maroc (SIAM), uma das principais feiras do setor na África. O evento aconteceu na última semana, de 21 a 27 de abril, na cidade de Meknès e recebeu milhares de visitantes.

    A presença de empresas brasileiras foi coordenada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), que organizaram um pavilhão coletivo reunindo oito empresas dos setores de proteína animal, fertilizantes, equipamentos agrícolas e cafés especiais. “É a terceira vez que o Brasil participa da SIAM. A feira é uma vitrine importante para o agronegócio brasileiro no norte da África”, afirmou Ellen Laurindo, adida agrícola do Brasil no Marrocos.

    O Pavilhão Brasil reuniu empresas como Agroprime (bovinos vivos), El Toro Beef Brasil e West Food (carnes e produtos alimentícios), além de Fertminas e Mescla International (fertilizantes e aditivos agrícolas). A Jacto apresentou soluções de mecanização agrícola, enquanto a Nelly Cafés Especiais apostou no mercado de cafés premium.

    Com uma população de cerca de 37 milhões de habitantes, o Marrocos tem investido em programas de modernização agrícola e ampliado suas importações de alimentos e insumos.

    Em 2023, o Brasil foi o segundo maior fornecedor de produtos cárneos ao país, exportando mais de US$ 43 milhões apenas nesse segmento. No total, o comércio agrícola entre Brasil e Marrocos movimentou cerca de US$ 1,36 bilhão em 2024, com destaque para açúcar, milho, animais vivos, carne bovina e café.
    Além disso, recentes negociações abriram o mercado marroquino para miúdos bovinos brasileiros e estabeleceram cotas tarifárias para carnes, bovinos vivos, arroz e azeite de oliva — medidas que devem impulsionar ainda mais as exportações brasileiras.

    O Brasil espera, com esta participação, fortalecer sua posição no mercado norte-africano e criar novas oportunidades para produtos ainda pouco explorados no continente.

    “A nossa expectativa é ampliar não apenas os negócios com o Marrocos, mas também usar a feira como uma ponte para outros mercados africanos”, explicou Ellen Laurindo.

    Além das rodadas de negócios e da exposição de produtos alimentícios, o Brasil também apresentou no evento tecnologias em maquinário agrícola, segmento que ganha importância no esforço do país em agregar valor às exportações.

    A participação na SIAM 2025 confirma a estratégia brasileira de diversificar seus destinos de exportação e reforçar sua imagem como um fornecedor de alimentos e tecnologia agrícola em mercados emergentes.

     

  • Monitoramento de peixes é ampliado em Mato Grosso com novos pontos de coleta e mais dados

    Monitoramento de peixes é ampliado em Mato Grosso com novos pontos de coleta e mais dados

    O monitoramento da reprodução de peixes usados na pesca em Mato Grosso foi reforçado em 2023 e 2024 com mais pontos de coleta e melhor organização dos dados. As melhorias foram apresentadas em abril, durante a reunião do Conselho Estadual de Pesca, que definiu o período de defeso da piracema para 2025.

    Com apoio da Secretaria de Meio Ambiente, os estudos passaram a incluir os rios Manso, Piquiri e Cuiabá, nas bacias Amazônica e do Pantanal. Também foram adicionados os rios Jauru, Cabaçal, Sepotuba e a região da Estação Ecológica de Taiamã, aumentando a área monitorada.

    Além disso, o banco de dados de ovos e larvas foi ampliado e reorganizado, o que permite entender melhor os locais e períodos de reprodução dos peixes. Essas informações são essenciais para proteger as espécies e garantir a pesca sustentável.

    Segundo os responsáveis pelos estudos, o apoio financeiro do governo estadual foi fundamental para ampliar a coleta e garantir mais segurança nas decisões sobre o defeso.

  • Cãozinho pescador conquista a internet ao arrastar peixe maior que ele para fora do rio 

    Cãozinho pescador conquista a internet ao arrastar peixe maior que ele para fora do rio 

    Um filhote encantador está fazendo sucesso nas redes sociais após ser flagrado em um momento simplesmente impagável: o cãozinho aparece puxando um peixe maior que ele para fora de um rio, com a maior naturalidade e cara de orgulho do mundo. O registro viralizou rapidamente, com milhares de curtidas, comentários e compartilhamentos. E não é para menos!

    Com patinhas firmes e o olhar focado, o pequeno pescador de quatro patas mostrou que tamanho não é documento quando se trata de determinação. O vídeo termina com ele exibindo seu “troféu” como quem diz: essa pescaria foi minha, viu?

    Pequeno pescador de quatro patas: cãozinho surpreende ao fisgar peixe gigante 

    Um talento canino digno de aplausos 

    Não é raro vermos cães surpreendendo com comportamentos inusitados, mas esse episódio mostra o quanto eles podem ser criativos e observadores. Os cães são animais extremamente inteligentes, leais e curiosos. Com olfato e audição aguçados, eles conseguem detectar movimentos na água e até farejar presas.

    Embora não seja comum ver cães pescando, algumas raças mais ligadas ao ambiente rural ou aquático, como labradores e golden retrievers, possuem instintos naturais para a caça e a coleta, herdados de seus ancestrais. No caso do nosso jovem pescador, seja por instinto, brincadeira ou pura esperteza, o resultado foi simplesmente hilário e adorável.

    Guarda Municipal prende homem por maus-tratos a cachorro em Lucas do Rio Verde 
    Guarda Municipal prende homem por maus-tratos a cachorro em Lucas do Rio Verde

    Cães: amigos de todas as aventuras 

    Além de pescadores acidentais, os cães são companheiros para todas as horas. Seja correndo atrás de uma bola, ajudando em resgates ou estrelando vídeos engraçados, eles sempre nos surpreendem. Não à toa, são considerados os melhores amigos do homem.

    E agora, pelo visto, também podem ser chamados de melhores amigos da pesca!

  • Defeso da pesca em Mato Grosso segue de outubro a janeiro em 2025

    Defeso da pesca em Mato Grosso segue de outubro a janeiro em 2025

    O período de defeso da piracema em Mato Grosso para o ano de 2025 seguirá o mesmo calendário dos últimos anos, ocorrendo entre 1º de outubro de 2025 e 31 de janeiro de 2026. A decisão foi tomada por unanimidade durante a reunião ordinária do Conselho Estadual de Pesca (Cepesca), realizada nesta quinta-feira (10/4) e transmitida online. A resolução oficial será publicada no Diário Oficial na próxima semana.

    Durante o período de defeso, a pesca de subsistência desembarcada continuará permitida nos rios das bacias hidrográficas do Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins. A medida ressalta que a pesca de subsistência é aquela praticada de forma artesanal por ribeirinhos e comunidades tradicionais, destinada à alimentação familiar e sem fins comerciais.

    A manutenção do período de defeso nas três principais bacias hidrográficas do estado foi embasada nos resultados de estudos de monitoramento da reprodução de peixes de interesse pesqueiro, apresentados pelo pesquisador Claumir Muniz, da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat). Os dados técnicos indicam que a principal atividade reprodutiva dos peixes ocorre entre os meses de outubro e dezembro, período em que a probabilidade de reprodução atinge cerca de 80%, justificando a proibição da pesca. Embora janeiro e fevereiro ainda apresentem alguma atividade reprodutiva, essa probabilidade é menor, assim como em setembro.

    O pesquisador Claumir Muniz também destacou os avanços na coleta de dados em 2023 e 2024, com a expansão dos pontos de coleta nas bacias Amazônica e Pantanal, a organização de um banco de dados de ovos e larvas nos rios Sepotuba, Cabaçal, Jauru e Paraguai, e o trabalho de uma equipe técnica para identificar áreas de desova, visando a delimitação e proteção efetiva desses locais.

    A decisão de manter o período de defeso foi unânime entre os conselheiros do Cepesca. O secretário executivo Alex Marega parabenizou as universidades pelo trabalho de pesquisa, considerado pioneiro pela sua abrangência e pela consistência dos dados acumulados, que fornecem subsídio fundamental para as decisões do conselho.

    Cepesca

    O Conselho atua como órgão colegiado deliberativo e consultivo, auxiliando o Poder Executivo na propositura de políticas públicas para a pesca. Fazem parte de sua composição representantes das Secretarias de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Cultura, Ministério Público Estadual, UFMT, Unemat, colônias de pescadores, organizações ambientalistas, Ibama, Ministério da Pesca e Aquicultura e representantes do setor empresarial do turismo da pesca.

    Proteção

    A Sema alerta que, nas unidades de conservação da categoria de proteção integral, a atividade da pesca é proibida durante todo o ano. Ao todo, Mato Grosso abriga 68 áreas protegidas sob a jurisdição da União, do Estado ou do Município.

    Portanto, quem irá pescar no rio Paraguai ou Juruena, por exemplo, deve estar atento aos trechos dos rios que cortam as áreas de Unidades de Conservação. No caso do Juruena, há restrição no trecho que corta o Parque Nacional do Juruena e o Parque Estadual Igarapés do Juruena. Já para o rio Paraguai, o pescador deve estar atento às áreas do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense e do Parque Estadual do Guirá. E se a intenção for pescar no rio das Mortes, fica proibida a prática da pesca no trecho do curso d’água que cruza o Refúgio da Vida Silvestre Quelônios do Araguaia.

    As unidades de conservação da categoria proteção integral visam a proteção da biodiversidade e por isso as regras são mais restritivas. Nesse grupo é permitido apenas o uso indireto dos recursos naturais; ou seja, aquele que não envolve consumo, coleta ou danos aos recursos naturais. Entre os usos indiretos dos recursos naturais podemos ter a recreação em contato com a natureza, turismo ecológico, pesquisa científica, educação e interpretação ambiental, entre outras.

  • Brasil ampliará produção de pescados em reservatório de hidrelétricas

    Brasil ampliará produção de pescados em reservatório de hidrelétricas

    Os reservatórios das usinas hidrelétricas têm potenciais que vão além da geração de energia. Suas barragens podem ser usadas para a produção de pescados e, com isso, gerar empregos e garantir mais proteína na mesa dos brasileiros.

    Partindo dessa premissa, e com o objetivo de discutir o aproveitamento estratégico desses reservatórios, iniciou nesta quarta-feira (6) o workshop Desenvolvimento da Aquicultura em Sinergia com o Setor Elétrico, evento que é fruto da parceria de dois ministérios: Minas e Energia e Pesca e Aquicultura.

    A ideia é conciliar produção de energia e desenvolvimento da aquicultura sustentável, com foco em três pilares: segurança energética, aumento da produção de pescado e geração de empregos. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a expectativa é a de utilizar 74 reservatórios.

    Combate à fome

    “Vamos aumentar a produção de alimento nos reservatórios das nossas hidrelétricas. Trata-se de uma verdadeira transição energética feita de forma justa e inclusiva. É mais um resultado da aliança global de combate à fome que tanto fortalecemos no G-20 [grupo formado pelas 20 maiores economias do planeta]”, disse Silveira, durante a abertura do workshop que reunirá especialistas de instituições públicas, do setor aquícola e do setor energético.

    Na avaliação do ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, a iniciativa – que tem por base as diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e Pesca, da Política Nacional de Energia Elétrica e do Plano de Recuperação de Reservatórios de Regularização do País – atende uma das prioridades do governo Lula, que é o combate à fome.

    “Se há um setor da proteína animal que não para de crescer com resultados impressionantes é o da aquicultura. E, de forma especial, a piscicultura. Nesse conjunto, a estrela central; a joia da coroa é a tilápia brasileira”, disse André de Paula ao lembrar que há, também, grande potencial para a produção de pescados na costa brasileira, com mais de 8 mil quilômetros.

    O acordo técnico assinado pelos dois ministérios resultará em “peixinho frito, moqueca, caldeirada e peixe assado na mesa da nossa gente”, ressaltou Alexandre Silveira.

    Entre os temas abordados durante o workshop estão: aquicultura em águas da União; licenciamento ambiental da aquicultura e utilização das áreas de preservação permanente em reservatórios; e a interação entre a operação dos reservatórios e a atividade pesqueira.

  • Período proibitivo de pesca já iniciou em Mato Grosso

    Período proibitivo de pesca já iniciou em Mato Grosso

    A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Lucas do Rio Verde informa que o período proibitivo de pesca em Mato Grosso teve início no dia 1º de outubro e segue até 31 de janeiro de 2025, com a Operação Integrada Piracema 2024. A medida adotada anualmente serve para punir quem pratica a pesca nos rios da região, no período em que ocorre a migração dos peixes para reprodução, evitando a extinção de espécies.

    A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema/MT), juntamente com o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental, o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) e o Juizado Especial Volante Ambiental (Juvam) e Segurança Pública (Sesp), irá fiscalizar e apurar denúncias de pesca em todo o estado e também conta com os municípios.

    Em Lucas do Rio Verde, a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente está à disposição para esclarecimentos e orientação da população. “Já iniciamos o período proibitivo onde todas as pessoas devem ter essa consciência de não fazer a pesca e esperamos que a exemplo de outros anos, a piracema seja respeitada”, explica o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Felipe Palis.

    A piracema inclui os rios das Bacias Hidrográficas do Paraguai, Amazonas e Araguaia – Tocantins.

    Conforme os órgãos, nesse período é permitida apenas a pesca de subsistência desembarcada, praticada artesanalmente por populações ribeirinhas ou tradicionais para garantir a alimentação familiar, sem fins comerciais.

    Para os ribeirinhos é permitida a cota diária de três quilos e um exemplar de qualquer peso por pescador, respeitando os tamanhos mínimos de captura, estabelecidos pela legislação para cada espécie.

    Quem desrespeitar a legislação poderá ter o pescado e os equipamentos apreendidos. A multa poderá variar de R$ 5 mil a R$ 200 mil, com acréscimo de R$ 150,00 por quilo de peixe encontrado e condução a delegacia.

    Ainda de acordo com a Sema, a pesca ilegal e outros crimes ambientais devem ser denunciados à Ouvidoria Setorial da Secretaria de Estado de Meio Ambiente pelo telefone 0800 065 3838, pelo aplicativo MT Cidadão ou em uma das regionais da Sema.

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  • Piracema começa hoje em Mato Grosso e vai até janeiro de 2025

    Piracema começa hoje em Mato Grosso e vai até janeiro de 2025

    A partir de hoje (1º), inicia-se o período de defeso da piracema em Mato Grosso, que se estenderá até o dia 31 de janeiro de 2025. A medida, determinada pelo Conselho Estadual de Pesca (Cepesca), visa proteger os peixes durante a fase de reprodução e garantir a sustentabilidade dos recursos pesqueiros do estado.

    Durante os próximos quatro meses, a pesca estará proibida em todos os rios das bacias hidrográficas do Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins. Apenas a pesca de subsistência, praticada de forma artesanal por ribeirinhos para o consumo familiar, será permitida.

    Para garantir o cumprimento das leis ambientais e coibir a pesca ilegal, as secretarias de Estado de Meio Ambiente (Sema) e de Segurança Pública (Sesp) realizarão uma operação conjunta em todo o estado. A ação contará com o reforço do policiamento ambiental e a instalação de barreiras móveis e fixas em pontos estratégicos.

    A importância da piracema em Mato Grosso:

    piraputanga
    Foto por: Divulgação
    • Reprodução: É durante a piracema que ocorre a reprodução da maioria das espécies de peixes de água doce. A migração para os locais de desova estimula a maturação sexual dos peixes, garantindo a continuidade das espécies.
    • Equilíbrio ecológico: A piracema contribui para o equilíbrio do ecossistema aquático, distribuindo nutrientes e dispersando ovos e larvas por diferentes áreas dos rios.
    • Manutenção da pesca: Ao garantir a reprodução dos peixes, a piracema contribui para a sustentabilidade da pesca, garantindo a disponibilidade de recursos pesqueiros para as futuras gerações.
    • Diversidade biológica: A piracema é fundamental para a manutenção da diversidade biológica dos rios, pois permite a troca genética entre as populações de peixes.
  • Mato Grosso inicia período de defeso da piracema com ações intensificadas

    Mato Grosso inicia período de defeso da piracema com ações intensificadas

    A partir de terça-feira, dia 1º de outubro, entra em vigor o período de defeso da piracema em Mato Grosso, que se estenderá até 31 de janeiro de 2025. A medida, que visa proteger a reprodução dos peixes, será acompanhada de ações intensificadas de fiscalização por parte das autoridades ambientais e de segurança pública.

    A decisão de manter o período de defeso inalterado em relação aos anos anteriores foi tomada pelo Conselho Estadual de Pesca (Cepesca), com base em estudos que monitoram a reprodução dos peixes de interesse pesqueiro no estado. Durante os próximos quatro meses, a pesca será proibida em todas as bacias hidrográficas de Mato Grosso, com exceção da pesca de subsistência praticada por ribeirinhos e comunidades tradicionais.

    Para garantir o cumprimento da legislação ambiental, as Secretarias de Estado de Meio Ambiente (Sema) e de Segurança Pública (Sesp) realizarão uma operação conjunta a partir de terça-feira. A ação será lançada na Orla do Porto, em Cuiabá, e contará com o reforço do policiamento ambiental em todo o estado.

    Durante o período de defeso, serão realizadas ações de fiscalização por meio de barreiras móveis e fixas, patrulhamento terrestre e fluvial. O objetivo é coibir a pesca ilegal e garantir a preservação dos recursos pesqueiros.

    A piracema é um fenômeno natural fundamental para a reprodução dos peixes. Durante esse período, os peixes migram para os locais de desova, onde depositam seus ovos. A pesca durante a piracema pode prejudicar esse processo, colocando em risco a sobrevivência das espécies.

  • Comerciantes e pescadores devem declarar estoque de peixes à Sema até 3 de outubro

    Comerciantes e pescadores devem declarar estoque de peixes à Sema até 3 de outubro

    A Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT) informa que pescadores profissionais e estabelecimentos comerciais já podem realizar a declaração de estoques de peixes de rio, iscas vivas e peixes ornamentais. O procedimento é obrigatório para que esses produtos possam ser armazenados e comercializados durante o período de defeso da piracema, que terá início em 1º de outubro de 2024.

    A declaração pode ser enviada até o dia 3 de outubro de 2024, por meio do e-mail protocolo@sema.mt.gov.br ou presencialmente nas unidades da Sema, tanto na sede quanto nas regionais. O formulário de declaração padrão está disponível no site da secretaria e deve ser acompanhado de documentos pessoais e, no caso dos comerciantes, do Guia de Trânsito e Controle de Pesca (GTCP).

    Alan Silveira, coordenador de Fiscalização de Fauna da Sema, alerta para a importância da declaração correta: “A ausência do documento durante a fiscalização torna o pescado irregular, o que pode resultar na apreensão dos produtos e equipamentos, além de autuação e encaminhamento à delegacia em alguns casos.”

    A medida, regulamentada por uma resolução do Conselho Estadual de Pesca (Cepesca), visa garantir o cumprimento das regras ambientais e evitar a pesca ilegal. O período de defeso da piracema vai até 31 de janeiro de 2025, durante o qual a pesca amadora e profissional será proibida nos rios de Mato Grosso, incluindo as bacias do Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins.

  • Sema e PM apreendem 28 exemplares de paivuçu em operação contra pesca predatória em Barão de Melgaço

    Sema e PM apreendem 28 exemplares de paivuçu em operação contra pesca predatória em Barão de Melgaço

    Equipe de fiscalização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) apreendeu 28 exemplares de paivuçu, durante operação contra pesca predatória realizada no fim de semana, em Barão de Melgaço. A ação ocorre em conjunto com policiais do 3º batalhão de Polícia Militar.

    Durante patrulhamento terrestre na estrada de acesso a comunidade de Croará, a equipe abordou um veículo. Duas caixas térmicas foram encontradas no porta malas com 37,6 quilos da espécie paivuçu.

    Por não possuir documentação de origem dos peixes, o condutor do veículo foi multado em R$8,7 mil por infração ambiental ao transportar pescado sem autorização de órgão ambiental competente.

    Todo pescado foi doado ao Lar do Aconchego e Assistência ao Idoso em Santo Antônio de Leverger.

    A Coordenadoria de Fiscalização de Fauna da Sema, com apoio de forças de segurança, vem realizando fiscalização constante na Baixada Cuiabana e na região do Pantanal contra pesca predatória. As ações envolvem patrulhamento terrestre e fluvial, orientação para pescadores, vistoria em embarcações e pesqueiros e apreensão de equipamentos ilegais e pescado fora da legislação em Mato Grosso.

    Denúncias

    Pesca predatória, caça de animais silvestres e outros crimes ambientais devem ser denunciados à Ouvidoria Setorial da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, pelos números 3613-7398 ou 98153-0255 (por telefone ou Whatsapp), ou pelo e-mail ouvidoria@sema.mt.gov.br, ou pelo aplicativo MT Cidadão ou em uma das regionais da Sema.

    Quem se deparar com um crime ambiental também pode denunciar à Polícia Militar, pelo 190.