Tag: pequenos negócios

  • Dia das Mães: gasto médio com presente deve ser de R$ 298, diz Sebrae

    Dia das Mães: gasto médio com presente deve ser de R$ 298, diz Sebrae

    O gasto médio com presentes para o Dia das Mães, nos pequenos negócios, deverá ser de R$ 298,20, segundo estimativa divulgada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – São Paulo (Sebrae-SP). O valor, já descontada a inflação, é 3,5% superior ao gasto, em média, para a mesma data comemorativa, no ano passado.

    De acordo com o levantamento, os consumidores ouvidos disseram que pretendem comprar cosméticos (apontados por 47% dos entrevistados), produtos de vestuário (41%), chocolates (35%), flores (35%) e bijuterias e acessórios (27%).

    Segundo a pesquisa, a maioria (59%) dos consumidores de pequenos negócios pretende desembolsar mais em 2025 em relação a 2024; já 24% têm intenção de manter os gastos no mesmo nível do ano passado; 16% disseram que gastarão menos; enquanto 1% afirmou não ter comprado nada para a data em 2024.

    “Uma boa notícia para os pequenos negócios é o fato de 59% dos consumidores estarem dispostos a desembolsar mais este ano no Dia das Mães do que na mesma data do ano passado, bem como o aumento real de 3,5% dos gastos em igual comparação. Isso é um sinal de que a economia está aquecida, apesar de a inflação, principalmente de itens alimentícios, ter pressionado o poder de compra da população nos últimos tempos”, disse a coordenadora de pesquisas do Sebrae-SP, Carolina Fabris Ferreira.

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    A pesquisa foi elaborada a partir de duas sondagens. Uma com consumidores, pessoas físicas, foi feita por e-mail, pelo Instituto Consulting do Brasil entre 26 de março e 8 de abril de 2025. A segunda, com empreendedores, foi realizada por telefone, pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

  • Como calcular os custos de um pequeno negócio: Dicas e ideias práticas

    Como calcular os custos de um pequeno negócio: Dicas e ideias práticas

    Calcular os custos de um pequeno negócio é uma prática fundamental para a saúde e a sustentabilidade. Ao entender os custos e as receitas, os empresários conseguem tomar decisões informadas que afetam diretamente o desempenho financeiro da empresa. Essa gestão minuciosa permite não apenas a identificação de despesas excessivas, mas também a otimização dos recursos disponíveis, assegurando que cada real investido traga um retorno adequado.

    Um dos principais benefícios do controle financeiro é a capacidade de prever e planejar o fluxo de caixa. Ter uma visão clara das entradas e saídas ajuda os empreendedores a evitar surpresas financeiras que podem comprometer a operação do negócio.

    Isso pode impulsionar o seu 2025: Ideias para ganhar dinheiro extra em 2025

    Além disso, essa prática torna possível a realização de ajustes proativos, melhorando o planejamento orçamentário e garantindo que as obrigações financeiras sejam atendidas em dia. Um fluxo de caixa saudável não só garante a continuidade do negócio, mas também abre portas para novos investimentos.

    Outro aspecto relevante do controle financeiro é seu papel na tomada de decisões estratégicas. Com um panorama detalhado das finanças, os empresários podem identificar áreas que requerem mais atenção, como produtos menos lucrativos ou gastos desnecessários.

    Essa análise crítica permite que oportunidades de crescimento sejam efetivamente exploradas, desde a expansão de linhas de produtos até a melhoria de processos internos, aumentando a eficiência do negócio. Com todos esses fatores, torna-se evidente que o controle financeiro não é apenas uma necessidade, mas um diferencial competitivo essencial para qualquer pequeno empreendedor que busca não apenas sobreviver, mas prosperar no mercado.

    Identificando custos fixos e variáveis

    Identificando custos fixos e variáveis
    Identificando custos fixos e variáveis

    Nos negócios, a compreensão adequada dos custos é fundamental para garantir a saúde financeira e o sucesso a longo prazo da empresa. Os custos podem ser classificados em duas categorias principais: fixos e variáveis, cada um desempenhando um papel distinto no funcionamento da organização.

    Custos fixos são aqueles que permanecem constantes, independentemente do volume de produção ou vendas. Isso inclui despesas como aluguel, salários de funcionários permanentes, seguros e serviços públicos. Por exemplo, se um pequeno negócio opera em um espaço alugado, o valor do aluguel deve ser pago mensalmente, independentemente de quantos produtos são vendidos. Esses custos são essenciais para a manutenção da estrutura do negócio e precisam ser cuidadosamente planejados para evitar déficits financeiros.

    Por outro lado, os custos variáveis são aqueles que flutuam de acordo com o nível de atividade do negócio. Exemplos incluem matérias-primas, comissões para vendedores e custos de embalagem. Por exemplo, se uma empresa de confeitaria aumenta a produção de bolos, os gastos com ingredientes e suprimentos inteiramente dependem da quantidade de bolos confeccionados. A identificação precisa de custos variáveis é crucial para a elaboração de preços e para a previsão de lucros.

    Para que os empreendedores possam acompanhar e registrar esses gastos de forma eficaz, é recomendável utilizar softwares de finanças, planilhas ou aplicativos de contabilidade. Esses sistemas permitem categorizar despesas respectiva e claramente, auxiliando na visualização e no controle financeiro. Além disso, é importante que os proprietários de pequenos negócios façam uma revisão periódica de todas as despesas, incluindo aquelas menos evidentes, pois cada centavo pode impactar os resultados finais. Por meio dessa prática, é possível garantir uma gestão financeira consciente e organizada, essencial para o crescimento do empreendimento.

    Calculando as receitas de forma eficiente

    Calculando as receitas de forma eficiente
    Calculando as receitas de forma eficiente

    Calcular as receitas de um pequeno negócio é essencial para o seu sucesso financeiro. Para isso, é fundamental entender a diferença entre receitas brutas e líquidas. As receitas brutas referem-se ao total de vendas realizadas antes de qualquer dedução, enquanto as receitas líquidas são o resultado após subtrair custos, impostos e devoluções. Essa distinção ajuda a fornecer uma visão mais clara da lucratividade real da empresa.

    Uma metodologia eficaz para projetar vendas futuras é a utilização de dados históricos. Analise seu desempenho anterior, levando em conta fatores sazonais e tendências do mercado. Ao combinar esses dados com uma análise de potencial de crescimento e variações econômicas, é possível estimar de forma mais realista as receitas futuras. O estabelecimento de metas de vendas também pode ser um motivador interessante e ajudar no rastreamento do desempenho.

    Além disso, ter uma previsão de fluxo de caixa é uma prática que deve ser priorizada. Ao mapear as entradas e saídas de dinheiro esperadas, um gestor pode tomar decisões mais informadas sobre a alocação de recursos e investimentos. Essa projeção permite identificar períodos críticos em que podem ocorrer déficits de caixa, possibilitando que ações proactive sejam implementadas para garantir que a empresa continue operando de maneira saudável.

    Por fim, o uso de softwares de gestão financeira pode facilitar ainda mais o cálculo e a monitorização das receitas. Esses sistemas oferecem funcionalidades que permitem integrar informações sobre vendas, despesas e fluxo de caixa, proporcionando uma visão abrangente da saúde financeira do negócio. Em suma, uma abordagem metódica e estruturada para calcular as receitas não apenas melhora a viabilidade do pequeno negócio, mas também impulsiona seu crescimento sustentável.

    Ferramentas e recursos para o controle financeiro

    Ferramentas e recursos para o controle financeiro
    Ferramentas e recursos para o controle financeiro

    A gestão financeira é um aspecto crucial para o sucesso de um pequeno negócio, e a escolha de ferramentas adequadas pode facilitar dramaticamente esse processo. Existem diversas opções disponíveis no mercado que são projetadas para auxiliar os empresários no controle de custos e receitas. Dentre essas ferramentas, os softwares de contabilidade se destacam. Programas como QuickBooks e ContaAzul permitem que os proprietários acompanhem suas finanças de forma prática, registrando despesas e receitas, além de gerarem relatórios financeiros que fornecem uma visão clara da saúde financeira da empresa.

    Além dos softwares, os aplicativos de gestão financeira têm ganhado popularidade pela sua acessibilidade e facilidade de uso. Aplicativos como Mobills e Guiabolso ajudam os pequenos empresários a monitorarem suas finanças diárias, controlando gastos e facilitando o planejamento orçamentário. Tais ferramentas costumam oferecer funcionalidades que incluem a categorização de despesas, lembretes de pagamento e até a possibilidade de integração com contas bancárias, tornando o controle financeiro ainda mais eficiente.

    Para aqueles que preferem uma abordagem mais manual ou que ainda não estão prontos para investir em tecnologia, as planilhas do Excel ou Google Sheets podem ser uma alternativa excelente. Existem diversos modelos prontos online que permitem o monitoramento de custos e receitas, bem como o cálculo de lucros e perdas. Esses recursos são especialmente úteis para quem está iniciando e ainda precisa se familiarizar com a terminologia financeira.

    Ademais, é fundamental considerar a educação financeira como um elemento contínuo na gestão empresarial. Participar de cursos e workshops pode expandir o conhecimento sobre finanças. Plataformas como Coursera e Sebrae oferecem cursos gratuitos e pagos que abordam desde a introdução à contabilidade até estratégias avançadas de gestão financeira. Investir tempo na educação financeira não só potencializa o uso dessas ferramentas, mas também fortalece a decisão sobre quando e como aplicar esses recursos na prática após o aprendizado.

  • Desenvolve MT participa de podcast MT Conectado e destaca a importância do crédito para empreendedores

    Desenvolve MT participa de podcast MT Conectado e destaca a importância do crédito para empreendedores

    A superintendente de crédito da Desenvolve MT, Elizandra Helmann, foi a convidada especial do episódio 46 do podcast MT Conectado, produzido pelo Governo de Mato Grosso. O programa foi ao ar nesta terça-feira (29.10) e destacou as diversas linhas de crédito oferecidas pela Agência, que têm ajudado pequenos empreendedores a realizarem seus sonhos.

    Durante a conversa, Elizandra falou sobre a linha de crédito voltada ao empreendedorismo, com condições especiais para mulheres e jovens empreendedores: “Nós temos uma taxa de juros de 0,37% ao mês, que pode cair para 0,24% caso o pagamento seja realizado em dia, graças ao bônus de adimplência”, explicou a superintendente.

    Ela reforçou o compromisso do Governo de Mato Grosso em oferecer apoio aos pequenos negócios e incentivar o desenvolvimento local.

    O episódio também contou com a participação de Carla Carvalho, microempreendedora de Várzea Grande, que começou sua jornada como manicure e superou desafios pessoais para abrir seu próprio salão de beleza. Ela relatou sua experiência positiva ao acessar uma das linhas de crédito da Agência.

    “Graças à Desenvolve MT, consegui construir meu salão e investir em equipamentos novos, o que me permitiu melhorar a qualidade do meu atendimento e realizar um sonho”, conta.

    Elizandra também destacou a importância da compreensão administrativa para os empresários, enfatizando o papel da Desenvolve MT em ajudá-los a entender melhor a saúde financeira de seus negócios. A Agência pede que o empreendedor organize uma planilha detalhando o custo dos produtos e seus ganhos, pois estes, muitas vezes, não possuem essa clareza. Quando se colocam essas informações no papel é possível entender a situação real do negócio.

    “Não é uma burocracia, mas uma necessidade para a gestão da empresa. Muitas vezes, o empreendedor acredita que precisa de um financiamento maior, mas ao entender melhor a empresa, percebe que apenas uma mudança específica pode aumentar a produtividade e o faturamento”, afirma.

    Para ilustrar a versatilidade das linhas de crédito oferecidas pela Desenvolve MT, a superintendente destacou que a Agência financia uma ampla gama de produtos e serviços para empresas de diferentes setores. Um exemplo é o financiamento de sistemas de energia solar, uma solução que pode ser especialmente vantajosa para negócios que, como o da Carla, consomem muita energia.

    Nos últimos três anos, a Desenvolve MT liberou mais de R$ 110 milhões em crédito. Esses dados traduzem o impacto significativo para centenas de empreendedores. Os recursos concedidos permitiram que diferentes setores concretizassem seus sonhos e expandissem seus negócios, gerando empregos, renda e desenvolvimento ao Estado de Mato Grosso.

    A Desenvolve MT é a Agência de Fomento do Governo do Estado de Mato Grosso, ela oferece seis linhas de crédito para incentivar o empreendedorismo e o desenvolvimento econômico no estado.  Com taxas de juros atrativas e condições acessíveis, a Agência atende empresários de todos os setores, o que promove o crescimento sustentável e a geração de empregos. Para mais informações sobre as linhas de crédito disponíveis, acesse o site oficial desenvolve.mt.gov.br, ligue (65) 3613-7900 ou visite a unidade de atendimento na Av. Historiador Rubens de Mendonça, 2368 – Bosque da Saúde, Cuiabá – MT, 78050-000.

  • Desenvolve MT impulsiona pequenos negócios em Mato Grosso e fortalece o empreendedorismo feminino

    Desenvolve MT impulsiona pequenos negócios em Mato Grosso e fortalece o empreendedorismo feminino

    A Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso, a Desenvolve MT, já apoiou o crescimento e a formalização de pequenos negócios em 71 municípios de janeiro a setembro deste ano. Nesse período, foram liberados mais de R$ 45 milhões em crédito.

    De acordo com a Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat), os Microempreendedores Individuais (MEI) e Micro Empresas (ME) representam 88,3% dos 552 mil empreendimentos ativos no Estado, enquanto as Empresas de Pequeno Porte somam 7%. Ainda conforme a Jucemat, do total de empresas ativas no Estado, cerca de 44% são integradas por mulheres.

    Na Desenvolve MT o perfil de crédito não é diferente: 55% do crédito liberado é destinado a empreendimentos femininos, como o de Flávia Dias, proprietária da Helisa Davi Joias.

    Além de vender peças prontas, a empreendedora, que começou tratando seu negócio como uma segunda fonte de renda, também produz seus próprios produtos. Ela comenta como se viu mais realizada ao concentrar sua atenção em seu empreendimento.

    “Foi o feedback de um cliente que me fez perceber que o meu negócio era diferenciado, que era um atendimento personalizado. Nisso eu resolvi investir mais e foi quando eu conheci a Desenvolve MT. Uma cliente minha me falou das linhas de crédito, eu investiguei, entrei em contato e deu tudo certo”, explica Flávia.

    A Agência tem atuado sistematicamente em todo o Estado através do crédito 100% digital e de parcerias. Para incentivar os empreendedores a conquistarem e desenvolverem seus negócios, a Desenvolve MT oferece crédito de até R$1,5 milhão e seis linhas de financiamento: Empresarial, Turismo, Transporte, Inovação, Rural e a linha Mulher e Jovem Empreendedor.

    “Nosso papel como agência de fomento é buscar transformar a realidade dos nossos empreendedores, oferecendo condições que permitam a eles não apenas abrir, mas também expandir seus negócios. Com nossas linhas de crédito e juros a partir de 0,37% ao mês, estamos criando um ambiente propício para que cada ideia, cada sonho, ganhe vida”, declara Mayran Beckman, presidente da Desenvolve MT.

  • Mato Grosso investe em seu futuro: Desenvolve MT fortalece micro e pequenos negócios

    Mato Grosso investe em seu futuro: Desenvolve MT fortalece micro e pequenos negócios

    A Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso, Desenvolve MT, alcançou um marco histórico ao liberar R$ 132 milhões em crédito para empreendedores nos últimos cinco anos. Esse valor representa 60% de todo o crédito liberado desde a sua criação em 2003.

    O sucesso da Desenvolve MT é resultado de um investimento significativo do Governo do Estado, que destinou mais de R$ 192,7 milhões à agência nesse período. Esse aporte foi fundamental para ampliar o alcance das linhas de crédito e fortalecer o apoio aos empreendedores mato-grossenses.

    Um dos destaques desse crescimento é o foco da Desenvolve MT em micro e pequenos negócios. A agência tem implementado uma série de melhorias em seus produtos e serviços, como a abertura de novas linhas de crédito, o ajuste do teto de financiamento e a redução das taxas de juros. Essas medidas visam facilitar o acesso ao crédito para os empreendedores, permitindo que eles invistam em seus negócios e contribuam para o desenvolvimento econômico do estado.

    O advogado e consultor empresarial Diego Fabrinny é um exemplo do sucesso das ações da Desenvolve MT. Com o apoio da agência, ele conseguiu abrir a primeira unidade da franquia de tapioca em cone, Konioca, em Mato Grosso. Através do programa Invest Mix da linha Desenvolve Empresarial, Diego obteve o financiamento necessário para adquirir equipamentos, montar o quiosque e investir em capital de giro.

    A liberação de crédito pela Desenvolve MT tem gerado um impacto positivo na economia mato-grossense, estimulando a criação de empregos, a geração de renda e o desenvolvimento de novos negócios. Segundo Cesar Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, as estratégias definidas pelo Governo do Estado têm sido fundamentais para promover o crescimento econômico e o desenvolvimento regional.

    O futuro da Desenvolve MT

    A Desenvolve MT continua comprometida em apoiar os empreendedores mato-grossenses e em contribuir para o desenvolvimento econômico do estado. A agência seguirá investindo em inovação e em novas soluções para atender às necessidades dos seus clientes e para fortalecer o ecossistema empreendedor de Mato Grosso.

  • PL 952/2021: nova lei ameaça sobrecarregar pequenos negócios em Mato Grosso

    PL 952/2021: nova lei ameaça sobrecarregar pequenos negócios em Mato Grosso

    O deputado estadual Cláudio Ferreira (PL) intensificou suas críticas ao Projeto de Lei nº 952/2021, de autoria do deputado Thiago Silva (MDB), durante sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) nesta quarta-feira (24). A proposta, que cria novas obrigações para pequenos empreendedores no estado, foi duramente contestada pelo parlamentar.

    Para Cláudio Ferreira, o PL 952/2021 representa um retrocesso à liberdade econômica e à geração de empregos em Mato Grosso. “Este é um projeto intervencionista, que cria mais obrigações para quem produze menos oportunidades para quem quer empreender”, afirmou o deputado.

    Uma das principais críticas de Cláudio Ferreira está relacionada à multa prevista no projeto, que pode chegar a R$ 23 mil para os estabelecimentos que não cumprirem as novas exigências. “É um valor exorbitante, que pode levar à falência muitos pequenos negócios”, destacou o parlamentar.

    O deputado do PL também questionou o conhecimento do autor do projeto sobre a própria proposta, alegando que Thiago Silva teria feito afirmações contraditórias em plenário. “É preciso ter responsabilidade ao propor leis que impactam diretamente a vida das pessoas”, afirmou Cláudio Ferreira.

    Ao se posicionar contra o PL 952/2021, Cláudio Ferreira defendeu a importância de um ambiente de negócios mais favorável em Mato Grosso. “Em vez de criar mais burocracia, precisamos simplificar os processos e reduzir os custos para os empreendedores”, argumentou.

    O parlamentar também ressaltou a necessidade de um diálogo mais amplo entre os deputados para a construção de políticas públicas que beneficiem a todos os mato-grossenses.

    “Não podemos permitir que projetos como esse gerem mais conflitos e dividem a sociedade”, finalizou Cláudio Ferreira.

  • Governo facilita crédito e renegocia dívidas de pequenos negócios

    Governo facilita crédito e renegocia dívidas de pequenos negócios

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta segunda-feira (22), a medida provisória (MP) que cria o Programa Acredita, um pacote de ações de acesso a crédito e renegociação de dívidas de microempreendedores individuais (MEI) e micro e pequenas empresas. Com o objetivo de estimular a geração de emprego e renda e o desenvolvimento econômico, o programa também prevê ampliação de crédito para mulheres empreendedoras e incentivos a investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis.

    “Nós precisamos fazer alguma coisa para ajudar as pessoas que têm um pequeno comércio, que têm um pequeno restaurante, um pequeno bar, e que durante a crise [econômica da pandemia] de covid essa pessoa se endividou e não consegue sair dessa dívida”, disse Lula durante a cerimônia no Palácio do Planalto.

    “Não tem nada mais imprescindível para uma sociedade, qualquer que seja ela, se desenvolver, se ela não tiver condições de ter oportunidade e se ela não tiver crédito”, afirmou o presidente. “Banco não foi preparado para receber pobre, para receber as pessoas que não chegam de terno e gravata e não chegam bem vestidos. O que nós estamos fazendo é criando as condições para, independentemente da quantidade, da origem social, do tamanho dos negócios, as pessoas tenham o direito de ter acesso ao sistema financeiro e pegar um crédito”, acrescentou Lula.

    O incentivo à renegociação de dívidas é inspirado no Desenrola Brasil, programa do Ministério da Fazenda que tem como público-alvo pessoas físicas com o CPF negativado e que foi prorrogado até 20 de maio. Já o Desenrola Pequenos Negócios tem como público-alvo os MEI, as microempresas e as pequenas empresas com faturamento bruto anual até R$ 4,8 milhões e que estão inadimplentes com dívidas bancárias.

    Até o fim deste ano, os pequenos empresários poderão renegociar as dívidas que estavam inadimplentes até o dia da publicação da MP, previsto para esta terça-feira (23), na publicação regular do Diário Oficial da União. Por meio do programa, o governo federal vai autorizar que o valor renegociado possa ser contabilizado para a apuração do crédito presumido dos bancos nos exercícios de 2025 a 2029.

    “Isso significa que os bancos poderão elevar seu nível de capital para a concessão de empréstimos”, explicou a Presidência. Segundo um comunicado, esse incentivo não gerará gasto extra para o governo este ano. Nos próximos anos, o custo estimado em renúncia fiscal é de R$ 18 milhões em 2025; R$ 3 milhões em 2026 e sem nenhum custo em 2027.

    De acordo com dados do Serasa Experian, cerca de 6,3 milhões de micro e pequenas empresas estavam inadimplentes em janeiro de 2024, maior número da série iniciada em 2016.

    O Programa Acredita também cria o programa de crédito ProCred 360 destinado a MEI e microempresas com faturamento anual limitado a R$ 360 mil. A iniciativa estabelece condições especiais de taxas e garantias por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO), administrado pelo Banco do Brasil.

    Para esse público, o programa oferece juros fixados em Taxa Selic mais 5% ao ano, uma taxa menor que a do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Hoje, a Selic, a taxa básica de juros, está em 10,75% ao ano. Além disso, o programa permite o pagamento de juros no período de carência, “contribuindo para uma melhor organização financeira dos tomadores de crédito”.

    Para as empresas de porte médio, com faturamento de até R$ 300 milhões, a medida reduz os custos do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac), com 20% de redução do Encargo por Concessão de Garantia (ECG).

    Eixos

    O Programa Acredita está baseado em quatro eixos principais. O primeiro é o Acredita no Primeiro Passo, política destinada a famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico); os informais; as mulheres que recebem o Bolsa Família; os pequenos produtores rurais que acessam o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA); e o apoio ao programa Fomento Rural. Esse eixo será desenvolvido no âmbito do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado.

    O sistema de garantia de crédito será realizado por meio do FGO-Desenrola e terá uma fonte de R$ 500 milhões em recursos para investimentos este ano. O FGO-Desenrola é um instrumento de garantia destinado às instituições financeiras que operam com crédito para regularização de dívidas dos beneficiários do Faixa 1 do Desenrola Brasil.

    “Uma importante diretriz do programa de microcrédito é que, pelo menos metade das concessões devem ser destinadas a mulheres”, explicou a Presidência, destacando as dificuldades de acesso ao crédito no Brasil por mulheres. “Apenas 6% das empreendedoras contaram com auxílio de instituições financeiras para abrir seus negócios, e a maioria, o equivalente a 78%, começou a empreender com recursos próprios, segundo o Sebrae [Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas]”, acrescentou.

    De acordo com os dados, do total de empreendedoras, 54,9% conciliam as tarefas domésticas e de negócio, sendo um dos fatores apontados por elas que afetam o seu desempenho. Mais de 70% das empreendedoras têm dívidas, sendo que 43% estão com parcelas atrasadas. As mulheres que se enquadram nessa estatística são predominantemente negras, das classes D e E, com faturamento de até R$ 2,5 mil e que empreendem por necessidade.

    Em relação ao Cadastro Único, atualmente há cerca de 95 milhões de pessoas inscritas. Entre janeiro de 2018 e junho de 2022, apenas 1 milhão de famílias do CadÚnico tiveram acesso ao microcrédito produtivo. Nesse período, foram feitas 5,6 milhões de operações que totalizaram R$ 32,5 bilhões em transações, com valor médio de R$ 5,74 mil. A taxa de inadimplência entre as pessoas do CadÚnico anual é inferior a 1,7%.

    Dívidas e crédito

    O segundo eixo do programa é o Acredita no seu Negócio, voltado às empresas por meio do Desenrola Pequenos Negócios e ProCred 360, detalhados anteriormente. Além deles, o Acredita também prevê uma modernização do Pronampe para permitir a renegociação das dívidas e a criação de melhores condições para mulheres empreendedoras. A partir da MP, quem está inadimplente de dívidas do Pronampe poderá renegociá-las com os bancos, mesmo após a honra das garantias, permitindo que estes empresários voltem ao mercado de crédito.

    As empresas que tiverem o Selo Mulher Emprega Mais e as que tiverem sócias majoritárias ou sócias administradoras poderão pegar empréstimos maiores, de até 50% do faturamento bruto anual do ano anterior.

    Ainda dentro do eixo Acredita no seu Negócio, o Sebrae expandirá as linhas de crédito no âmbito do Fundo de Aval para a Micro e Pequena Empresa (Fampe). Nos próximos três anos, o objetivo é viabilizar mais de R$ 30 bilhões em crédito.

    Para isso, o Sebrae capitalizou o fundo, que alcançou um patrimônio líquido de R$ 2 bilhões para serem alavancados para novas operações. A estratégia é ampliar a quantidade de instituições operadoras, sendo os quatro bancos públicos federais, os principais sistemas cooperativistas, as agências e bancos de desenvolvimento regionais e, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os bancos privados.

    Crédito imobiliário

    Já o eixo Acredita no Crédito Imobiliário visa a criação do mercado secundário para crédito imobiliário. De acordo com o governo, o Brasil apresenta uma baixa oferta de crédito imobiliário, equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto em países de renda média a oferta gira entre 26% a 30% do PIB.

    Dessa forma, tendo como público-alvo o mercado imobiliário e setor de construção civil, o programa beneficiará especialmente as famílias de classe média, que não se qualificam para programas habitacionais populares, como o Minha Casa, Minha Vida, mas para quem o financiamento tradicional a taxas de mercado é muito caro.

    Em ocasiões diferentes, o presidente Lula já havia defendido a criação de um programa habitacional que atendesse à classe média.

    O papel da Empresa Gestora de Ativos (Emgea) para atuar como securitizadora no mercado imobiliário será expandido com a criação do mercado secundário para crédito imobiliário.

    “Isso permitirá que os bancos possam aumentar as concessões de crédito imobiliário em taxas acessíveis para a classe média, suprindo a queda da captação da poupança. Ao permitir a securitização, os bancos abrem espaço em seus balanços para liberar novos financiamentos imobiliários”, explicou o governo.

    A Emgea também poderá revender essas carteiras para o mercado.

    Projetos sustentáveis

    Por último, o quarto eixo do programa é o Acredita no Brasil Sustentável, que tem como base o Eco Invest Brasil – Proteção Cambial para Investimentos Verdes (PTE). O objetivo é incentivar investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis no Brasil.

    De acordo com o governo, dada a volatilidade da moeda brasileira, o custo da proteção cambial para prazos mais longos é tão alto que inviabiliza investimentos ecológicos em moeda estrangeira. Com isso, praticamente não existem soluções no mercado nacional para prazos acima de 10 anos. Para suprir essa lacuna, será criado a Proteção Cambial para Investimentos Verdes (PTE).

    “A iniciativa visa incentivar investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis no país e oferecer soluções de proteção cambial. Deste modo, os riscos associados à volatilidade de câmbio podem ser minorados e não atrapalham negócios que são cruciais à transformação ecológica brasileira”, explicou a Presidência, destacando que o programa não se propõe a interferir no mercado de câmbio e trabalhará para alavancar os recursos já disponíveis no país.

    O Eco Invest Brasil tem como parceiros o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Central. O público-alvo são os investidores estrangeiros, as empresas de projetos sustentáveis, o mercado financeiro e as entidades governamentais envolvidas em sustentabilidade. Serão fornecidas linhas de crédito a custo competitivo para financiar parcialmente projetos de investimentos alinhados à transformação ecológica que se utilizem de recursos estrangeiros.

    Edição: Fernando Fraga

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  • Micro e pequenas empresas lideram geração de empregos em julho

    Micro e pequenas empresas lideram geração de empregos em julho

    As micro e pequenas empresas (MPEs) são o carro-chefe da criação de empregos com carteira assinada no país. Em julho, 79,8% das vagas abertas no Brasil foram absorvidas pelos pequenos negócios. Isso representa 113,8 mil postos de trabalho de um total de 142,7 mil. O levantamento foi feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e obtido em primeira mão pelaAgência Brasil. Esse montante representa uma média de 3.670 vagas formais geradas a cada dia.

    O volume total criado pelas MPEs é quase seis vezes maior que o número de contratações das médias e grandes empresas (MGEs), que concentraram 13,5% das vagas criadas (19.229). Os demais segmentos são instituições sem fins lucrativos (3.813), pessoas físicas (6.032) e administração pública (-200).

    No levantamento do Sebrae, são consideradas microempresas as firmas com até nove empregados (agropecuária, comércio e serviço) ou 19 funcionários (indústria e mineração). Pequenas empresas são as que têm até 49 trabalhadores (agropecuária, comércio e serviço) ou 99 empregados (indústria e mineração).

    Sete meses seguidos

    O estudo leva em conta dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo de julho foi o sétimo resultado positivo seguido. A última vez que as MPEs tiverem um mês com mais demissões que admissões foi em dezembro, mês em que a economia costuma ter perda de emprego, por concentrar o término de contratos temporários relacionados àdemanda das festas de fim de ano.

    O índice alcançado pelas MPEs em julho só é inferior, em 2023, ao registrado em janeiro, quando elas foram responsáveis por 81% das contratações.

    Os principais motores da abertura de trabalho nas MPEs, em julho, foram os setores de serviços (46,7 mil vagas), construção (26,1 mil vagas) e comércio (25 mil vagas). As atividades que mais se destacaram foram construção de edifícios (8,6 mil vagas), restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (5,8 mil), e transporte rodoviário de carga (4,4 mil).

    A abertura de ocupação com carteira assinada nas MGEs se concentrou principalmente na indústria de transformação (6,5 mil), serviços (5,8 mil) e agropecuária (4,7 mil).

    Acumulado do ano

    No acumulado de 2023, a participação proporcional das MPEs na geração de ocupação formal é menor, mas elas seguem na liderança. São 825,4 mil empregos do total de 1,1 milhão criados no Brasil. Isso representa 70,8%, contra 16,4% das MGEs.

    Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, os números são um reflexo da confiança dos pequenos empreendedores no aquecimento da economia. “A partir de indicadores cada vez mais positivos, somados ao controle da inflação e à perspectiva de continuidade na queda da taxa de juros, os donos de pequenos negócios estão retomando o otimismo. É a confiança de que o país é capaz de acelerar o ritmo de crescimento que faz os empreendedores criarem vagas de emprego”, avalia.

    Em julho e no acumulado do ano, todos os estados e o Distrito Federal apresentam saldo positivo de empregos formais em MPEs.

    Edição: Juliana Andrade
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  • Pix é principal meio de pagamento a microempreendedores individuais

    Pix é principal meio de pagamento a microempreendedores individuais

    Sistema de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, o Pix tem se tornado cada vez mais essencial para o funcionamento dos pequenos negócios. Segundo a terceira edição da pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 52% dos microempreendedores individuais (MEI) consideraram a modalidade como o principal meio para receber pagamentos.

    Mesmo com taxas de manutenção consideradas altas pelos MEI, o cartão de crédito ocupa o segundo lugar na preferência, sendo o meio mais usado por 20% dos microempreendedores. O dinheiro aparece em terceiro, com 12%.

    Entre as micro e pequenas empresas, que faturam de R$ 82 mil a R$ 4,8 milhões por ano, o Pix divide a preferência com o cartão de crédito. As duas modalidades aparecem em primeiro, como principal meio de recebimento de recursos em 27% dos negócios. Em segundo lugar, vêm os boletos, com 18%.

    Em relação ao MEI, o percentual de microempreendedores que consideram o Pix como principal modalidade de recebimento de recursos subiu um ponto em relação à primeira edição da pesquisa, publicada em agosto do ano passado. Segundo o Sebrae, os baixos custos em relação às maquininhas de cartões e a instantaneidade nas transferências consolidam o Pix como ferramenta essencial para a categoria.

    Segundo o Sebrae, outros fatores que estão aumentando a preferência pelo Pix nos pequenos negócios são a falta de preocupação com troco, a facilidade de controle financeiro e a praticidade na tomada de decisões de gestão de fluxo de caixa, como pagamento de fornecedores. Em alguns casos, aponta a instituição, os empreendedores estão oferecendo descontos para clientes que usam o Pix.

    Nas micro e pequenas empresas, a situação é um pouco diferente. O cartão de crédito continua a ser usado, segundo o Sebrae, por causa da possibilidade de parcelar as compras ou de pagar a fatura uma vez por mês. Mesmo com as taxas das maquininhas, os micro e pequenos empresários continuam a oferecer a modalidade.

    Confira abaixo os dados da pesquisa.

    Principal forma de pagamento utilizada pelos clientes:

    Microempreendedor Individual (MEI)

    •          Pix – 52%

    •          Cartão de crédito – 20%

    •          Dinheiro – 12%

    •          Cartão de débito – 6%

    •          Boleto – 4%

    •          Doc/Ted – 2%

    •          Outro – 5%

    Micro e pequenas empresas

    •          Pix – 27%

    •          Cartão de crédito – 27%

    •          Dinheiro – 6%

    •          Cartão de débito – 8%

    •          Boleto – 18%

    •          Doc/Ted – 9%

    •          Outro – 5%

    Preocupações

    A pesquisa também perguntou qual a principal preocupação entre os donos de pequenos negócios. O aumento de custos liderou as menções, citado por 38% dos entrevistados (MEI e micro e pequenos empresários). Apesar de liderar as inquietações, houve redução de quatro pontos percentuais em relação à primeira edição da pesquisa.

    Em segundo lugar, vem a falta de clientes, que passou de 24% em agosto para 31% agora. Segundo o Sebrae, o aumento está relacionado à alta dos juros e ao endividamento das famílias. Isso porque os juros altos freiam o consumo e aumentam a preocupação dos donos de pequenos negócios em ter para quem vender, o que supera a preocupação com os custos maiores.

    O receio de falta dos clientes, mostrou o levantamento, tem segurado os empreendedores a repassarem os aumentos de custos aos consumidores. Embora 78% tenham relatado aumento de gastos com insumos, combustíveis, aluguel e energia nos últimos 30 dias, 49% não repassaram o impacto para os clientes, 41% repassaram parcialmente e somente 8% repassaram totalmente os maiores custos. Um total de 2% não soube ou não respondeu.

    Em agosto do ano passado, 76% dos donos de pequenos negócios reclamavam do aumento de custos. Desse total, 43% não repassaram, 47% repassaram parcialmente e 9% totalmente.

    A combinação de queda no número de clientes e custos maiores atingiu o faturamento dos pequenos negócios. Segundo a pesquisa, 42% relataram queda nas receitas em relação ao mesmo período do ano passado e apenas 25% faturaram mais. Em média, o faturamento caiu 10%. Entre os 22 segmentos analisados, somente dois estão faturando mais neste ano: indústria alimentícia e serviços empresariais.

    A terceira edição da pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios foi realizada entre 24 de abril e 2 de maio, por meio de formulário online. Ao todo, 7.537 empreendedores dos 26 estados e do Distrito Federal participaram do levantamento. A pesquisa tem margem de erro de 1 ponto percentual para cima ou para baixo.

  • Pequenos negócios geram 72% das vagas de emprego no primeiro semestre

    Pequenos negócios geram 72% das vagas de emprego no primeiro semestre

    As micro e pequenas empresas (MPE) puxaram a criação de empregos formais no primeiro semestre. Dos cerca de 1,33 milhão de postos de trabalho formais criados no Brasil de janeiro a junho, 961,2 mil, o equivalente a 72,1% do total, originaram-se em pequenos negócios.

    A conclusão consta de levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. O desempenho das MPE é bastante superior ao das médias e grandes empresas, que abriram 279,1 mil vagas nos seis primeiros meses de 2022.

    Apenas em junho, os negócios de menor porte foram responsáveis pela abertura de 63,6% das vagas formais no mês, com 176,8 mil de um total de 277,9 mil postos de trabalho criados no mês passado. As médias e grandes empresas abriram 73,9 mil vagas (26,6% do total).

    Setores

    Na divisão por setores da economia, os pequenos negócios apresentaram saldo positivo na criação de empregos em todos os segmentos no acumulado do ano. O destaque entre as micro e pequenas empresas é o setor de serviços, que gerou 533 mil vagas. Apenas em junho, o segmento abriu 78 mil postos.

    A construção e a indústria da transformação aparecem na segunda e na terceira posições, com 168,8 mil e 126,3 mil empregos gerados, respectivamente. No comércio, as MPE criaram 90,6 mil postos de trabalho de janeiro a junho. As médias e grandes empresas, em contrapartida, fecharam 42,8 mil vagas no período.