Tag: pequenas empresas

  • Desenvolve MT liberou R$ 16 milhões em crédito com fundo de aval do Sebrae em 2024

    Desenvolve MT liberou R$ 16 milhões em crédito com fundo de aval do Sebrae em 2024

    A Desenvolve MT, a Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso, garantiu o segundo lugar no ranking das instituições financeiras que mais operaram o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em 2024. A operação serve como garantia nas operações de crédito contratadas no Estado.

    O anúncio foi feito nesta quarta-feira (26.1), em um encontro no Sebrae-MT, que reuniu as instituições financeiras Sicredi, Sicoob, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, que operam o fundo de aval em Mato Grosso. O evento contou com a participação do presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima.

    Ao todo, foram mais de R$ 16 milhões em créditos contratados pela Desenvolve-MT com a garantia do Fampe, beneficiando microempreendedores individuais (MEIs), microempresas (MEs) e empresas de pequeno porte (EPPs).

    O Fampe surge como uma alternativa para empreendedores que não possuem avalista (pessoa que assume a responsabilidade pelo pagamento do crédito caso o tomador principal não consiga cumprir com a obrigação), funcionando como uma rede de segurança para as instituições financeiras. Esse modelo resolve um dos maiores obstáculos no sistema financeiro, facilitando o acesso ao crédito, especialmente para os pequenos negócios.

    O Fundo de Aval do Sebrae pode garantir até 80% de financiamentos que variam entre R$ 10 mil e R$ 700 mil para investimento fixo e capital de giro, ou desenvolvimento tecnológico e inovação. Ao solicitar o crédito, caso não haja um avalista, a Desenvolve MT realiza uma pré-análise para verificar se o empresário se qualifica nas regras de acesso ao fundo de aval.

    Para a presidente da Desenvolve MT, Mayran Beckman, o reconhecimento é resultado das diretrizes traçadas pelo Governo do Estado, de apoio aos empreendedores mato-grossenses, além de apontar que o fundo é um item importante para democratizar o acesso ao crédito.

    “O Governo tem grandes políticas públicas desenhadas para o ano de 2025. Trabalharemos fortemente para superar a meta que nos foi dada, porque sabemos que tem muitos empreendedores esperando a oportunidade, e a Desenvolve-MT está trabalhando para que isso aconteça”, explicou.

  • Micro e pequenas empresas dominam abertura de negócios em Mato Grosso em 2024

    Micro e pequenas empresas dominam abertura de negócios em Mato Grosso em 2024

    Mais de 96% das empresas abertas em Mato Grosso, em 2024, foram de micro e pequeno porte, segundo dados da Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (Jucemat).

    No total, foram 88.644 empresas, sendo 79.752 microempresas e 5.943 empresas de pequeno porte, evidenciando a forte presença do empreendedorismo de menor escala no Estado.

    A maior concentração está nos municípios de Cuiabá (21.555), Várzea Grande (7.070), Rondonópolis (6.999) e Sinop (6.524).

    Empreendedorismo cresce em Mato Grosso

    Mato Grosso possui atualmente 457.641 empresas ativas, com 385.660 classificadas como microempresas. As principais atividades econômicas incluem comércio varejista (21.807), obras de alvenaria (15.930), profissionais de beleza (15.276), transporte de cargas (15.163) e serviços de promoção de vendas (14.242).

    Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, esses números refletem a força econômica do Estado. Ele afirmou que micro e pequenas empresas têm desempenhado um papel crucial na dinamização de setores como comércio, construção civil e alimentação.

    Histórias de sucesso impulsionam economia

    Karolina Guerra, sócia da loja de roupas femininas Rara Rosa, destacou a importância da formalização. “A criação do CNPJ foi fundamental para garantir a credibilidade do nosso negócio e estabelecer parcerias estratégicas”, afirmou.

  • Entenda o Programa Acredita, que pretende ampliar acesso ao crédito

    Entenda o Programa Acredita, que pretende ampliar acesso ao crédito

    Com o potencial de destravar até R$ 30 bilhões em crédito, o Programa Acredita, lançado nesta segunda-feira (22), pretende incentivar investimentos, criar empregos e melhorar o desenvolvimento econômico. Uma das diretrizes prevê ajuda a microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenas empresas.

    O programa baseia-se em quatro eixos. O primeiro, chamado de Acredita no Primeiro Passo, representa um programa de microcrédito para inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Voltado aos negócios de pequeno porte, o segundo eixo se chama Acredita no Seu Negócio, e terá uma versão do Desenrola, programa de renegociação de dívidas para micro e pequenas empresas e um programa de crédito para esse público.

    O terceiro eixo visa a criação de um mercado secundário (mercado de troca de ativos) para o crédito imobiliário. Chamado de Eco Invest Brasil, o quarto eixo pretende criar um programa de proteção cambial para investimentos verdes para atrair investimentos internacionais em projetos sustentáveis no Brasil.

    A maior parte dos recursos para o programa virá do Fundo Garantidor de Operações (FGO). Formado com recursos do Tesouro Nacional, o FGO cobriu eventuais calotes de quem aderiu à renegociação da Faixa 2 do Desenrola. Outra parte virá da Empresa Gestora de Ativos (Emgea), que usará recursos próprios para estimular o crédito imobiliário.

    O efeito para o Orçamento federal será pequeno e constará de renúncias fiscais, quantia que o governo deixará de arrecadar em tributos. O impacto está previsto em R$ 18 milhões para 2025, R$ 3 milhões em 2026 e nenhum em 2027.

    Confira as principais medidas do Programa Acredita:

    Desenrola Pequenos Negócios

    – Versão do Programa Desenrola Brasil destinada à renegociação de dívidas de MEI e de micro e pequenas empresas;

    – Inicialmente anunciado para o primeiro trimestre, a iniciativa foi lançada com um mês de atraso;

    – Dívidas inadimplentes com o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) renegociadas até o fim de 2024 poderá ser contabilizada como crédito presumido dos bancos de 2025 a 2029. Os créditos presumidos são uma espécie de incentivo do governo concedido às instituições financeiras;

    – Programa entrará em vigor assim que a medida provisória for publicada, nesta terça-feira (23).

    Crédito a MEI, micro e pequenos empresários

    • Linha ProCred 360:

    – Destinada a MEI e a micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 360 mil;

    – Juros fixados em Selic (juros básicos da economia), mais 5% ao ano;

    – Pagamento de juros no período de carência, antes do pagamento da primeira parcela;

    – Início dos empréstimos em 60 dias.

    • Desconto no Peac:

    – Redução de 20% do Encargo por Concessão de Garantia (ECG), dentro do Peac;

    – Válido para empresas de até médio porte, com faturamento de R$ 300 milhões por ano;

    – Limite expandido no valor máximo dos empréstimos, de 50% do faturamento bruto anual, para empresas com Selo Mulher Emprega Mais, que tenham mulheres como sócias majoritárias ou sócias administradoras.

    Renegociação no Pronampe

    – Empresas inadimplentes com Pronampe podem renegociar dívidas com os bancos, mesmo após a honra das garantias, quando instituições tomam bens dados para cobrir inadimplências

    Sebrae

    – Capitalização do Fundo de Aval para a Micro e Pequena Empresa (Fampe) pelo Sebrae, que alcançou R$ 2 bilhões em patrimônio líquido;

    – Aumento das linhas de crédito, previsão de conceder até R$ 30 bilhões nos próximos três anos.

    Crédito imobiliário

    – Criada para gerir ativos podres de bancos que quebraram na década de 1990, a Emgea usará cerca de R$ 10 bilhões dos próprios ativos para securitizar (converter papéis) no mercado de crédito imobiliário;

    – Emgea poderá adquirir créditos imobiliários para incorporar em sua carteira ou vender no mercado, assim como títulos de valores mobiliários;

    – Medida pretende fortalecer mercado secundário (troca de papéis) de crédito no setor;

    – Tesouro Nacional não fará aporte à Emgea. Toda a operação será feita com recursos próprios da empresa.

    Fundo Garantidor de Operações

    – R$ 4 bilhões do Fundo Garantidor de Operações (FGO) para o Procred 360;

    – R$ 3 bilhões do FGO para a renegociação do Pronampe;

    – R$ 1 bilhão do FGO para linha Acredita no Primeiro Passo, de microcrédito a inscritos no CadÚnico.

    Projetos sustentáveis

    – Lançamento do Eco Invest Brasil, Proteção Cambial para Investimentos Verdes (PTE), em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Central;

    – Alavancagem de recursos já disponíveis no país: investimentos em reais poderão ser atrelados ao dólar, garantindo dinheiro em moeda nacional para os investidores em caso de desvalorização do real;

    – PTE busca reduzir custo de proteção cambial para projetos com prazo acima de dez anos;

    – Linhas de crédito a custo competitivo para financiar parcialmente projetos de investimentos alinhados à transformação ecológica que usem recursos estrangeiros;

    – Programa não se propõe a interferir no mercado de câmbio;

    – Público alvo: investidores estrangeiros, as empresas de projetos sustentáveis, o mercado financeiro e as entidades governamentais envolvidas em sustentabilidade.

    Edição: Sabrina Craide

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  • Dificuldade de crédito complica finanças das pequenas indústrias

    Dificuldade de crédito complica finanças das pequenas indústrias

    A dificuldade de acesso ao crédito e a alta carga tributária têm complicado a situação financeira das pequenas indústrias nos últimos dez anos. A conclusão consta de um balanço da pesquisa Panorama da Pequena Indústria entre 2013 e 2023, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

    O levantamento analisou a situação financeira em 40 trimestres. Em todos eles, os pequenos empresários industriais registraram dificuldade de acesso ao crédito. O indicador ficou abaixo da média histórica em 21 trimestres para a pequena indústria de transformação e em 24 trimestres para a pequena indústria da construção.

    Em 2016, o Índice de Situação Financeira atingiu o pior resultado da série com 29,5 pontos. Na época, a taxa Selic (juros básicos da economia) estava em 14,25% ao ano. O indicador manteve-se abaixo da média história de 38,4 pontos de 2015 a 2019, só superando a média em 2020, quando a Selic foi reduzida para 2% ao ano, no início da pandemia de covid-19.

    Em meados de 2020, o indicador atingiu o maior valor da série histórica, 43,1 pontos. Além dos juros baixos, a criação de programas emergenciais para as micro e pequenas empresas, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (PEAC), favoreceram as finanças das indústrias de menor porte.

    Mesmo com essas ajudas, o Índice de Situação Financeira nunca superou a marca de 50 pontos, que separa avaliações favoráveis de desfavoráveis. Segundo a CNI, isso se deve principalmente à dificuldade de acesso ao crédito em todos os segmentos. No fim de 2023, o indicador estava em 42,2 pontos, recuperando-se após o Banco Central começar a reduzir os juros no segundo semestre.

    Outros problemas

    Outro problema citado pelas pequenas indústrias, nos últimos dez anos, foi a carga tributária. Apesar de oscilações ao longo da década, tanto as empresas tributadas pelo Simples Nacional quanto médias indústrias que não se enquadram no regime reclamaram do peso dos impostos sobre o faturamento.

    No fim de 2023, os principais problemas percebidos pelos pequenos empresários da indústria de transformação foram a elevada carga tributária, demanda interna insuficiente e competição desleal (como informalidade e contrabando). Nas indústrias de construção, aumentaram as menções aos juros elevados. O segmento é diretamente afetado pela alta dos juros, que impacta empresários e consumidores.

    Perspectivas

    O Índice de Confiança do Empresário (ICEI), que mostra como ele percebe as condições atuais e quais são suas expectativas, registrou 51,2 pontos em janeiro de 2024. O indicador está acima da linha divisória de 50 pontos, que separa confiança da falta de confiança.

    No entanto, esse otimismo levará algum tempo para se refletir nos investimentos e no emprego. Em janeiro de 2024, o Índice de Perspectivas da Pequena Indústria ficou em 49,4 pontos, um pouco abaixo da linha divisória de 50 pontos. Segundo a CNI, o indicador demonstra cautela dos empresários na hora de investir e contratar.

    De acordo com a entidade, a melhoria no indicador pode ser relacionada às medidas de apoio às pequenas empresas, como o programa Novo Brasil Mais Produtivo, que pretende investir R$ 2 bilhões em 200 mil micro e pequenas empresas brasileiras; e o Programa de Apoio à Competitividade das Micros e Pequenas Indústrias (Procompi), que vai injetar R$ 24 milhões em soluções que reduzem custos e aumentam a competitividade até 2026.

    Expansão

    Apesar das dificuldades, as pequenas empresas têm se expandido. O total de micro e pequenas indústrias subiu de 433 mil para 459 mil, segundo levantamento da CNI, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Esses negócios empregam mais de 3,4 milhões trabalhadores formais e pagam R$ 85 bilhões por ano em salários.

    Divulgado a cada três meses, o Panorama da Pequena Indústria consulta cerca de 900 empresários de indústrias de pequeno porte em todo o país. Todos os índices variam de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam otimismo. Abaixo dessa marca, indicam pessimismo.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Projetos de inovação industrial de pequenas empresas vão receber apoio

    Projetos de inovação industrial de pequenas empresas vão receber apoio

    As micro e pequenas empresas e startups brasileiras terão R$ 116 milhões para desenvolver projetos de inovação industrial. Os recursos virão de uma parceria entre o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

    O total investido, com os aportes das Unidades Embrapii e das empresas, deve chegar a R$ 390 milhões. A parceria das duas instituições será anunciada durante o 10º Congresso Internacional de Inovação da Indústria, nos dias 27 e 28 de setembro, no São Paulo Expo. As informações foram antecipadas à Agência Brasil nesta terça-feira (26).

    Este é o quarto contrato celebrado entre as duas instituições desde 2017. A estimativa é que o novo acordo viabilize o desenvolvimento de 700 projetos de inovação industrial e o atendimento a cerca de 800 empresas em todo o Brasil. A execução do contrato começa em janeiro de 2024 e terá duração até janeiro de 2027.

    A Embrapii vai garantir aporte de até 50% do valor do projeto em recursos não reembolsáveis, e o restante é coberto pela contrapartida da empresa e da Unidade Embrapii. Pela parceria, o Sebrae também investe recursos financeiros, que cobrem até 70% do valor da contrapartida da empresa. Considerado o valor global do projeto, os recursos do Sebrae, Embrapii e Unidade Embrapii podem chegar a 90% do total. Neste caso, a empresa ficaria responsável por apenas cerca de 10% do valor do projeto.

    Para projetos de inovação de apenas uma pequena empresa, o valor aportado pelo Sebrae pode chegar a R$ 150 mil. No caso de projetos de inovação de um pequeno negócio em parceria com uma média ou grande empresa, o valor aportado pode chegar a R$ 200 mil. Já no caso de projetos desenvolvidos em parceria com pequenos negócios com ou sem a presença de médias ou grandes empresas e/ou fundos de investimento, o valor disponibilizado pelo Sebrae pode chegar a R$ 300 mil.

    Edição: Valéria Aguiar
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  • Sebrae: pequenos negócios respondem por 8 em cada 10 empregos criados

    Sebrae: pequenos negócios respondem por 8 em cada 10 empregos criados

    Levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequena Empresas (Sebrae) mostra que, em outubro, os pequenos negócios foram responsáveis por cerca de oito a cada dez novas vagas de trabalho criadas no país. O saldo positivo de empregos gerados por empresas de todo tipo porte no país, nesse período, foi de 159.454, sendo que os pequenos negócios respondem por 125.114 das contratações (78,5%).

    “Pelo décimo mês consecutivo, as micro e pequenas empresas apresentaram saldo positivo na geração de empregos no país”, avaliou o Sebrae, por meio de nota.

    No acumulado de 2022, o país contabiliza 2,3 milhões de novos postos de trabalho – desses, 1,661 milhão (71,6%) por meio de micro e pequenas empresas. A participação de médias e grandes na geração de empregos é de 22%, com 513 mil contratações.

    Setores

    Entre os sete setores da economia analisados, as micro e pequenas empresas apresentaram saldo positivo em todos, enquanto médias e grandes empresas registraram saldo negativo na construção civil e na extrativa mineral. Na área de serviços, por exemplo, o saldo de contratações dos pequenos negócios foi de 60,2 mil, enquanto médias e grandes empresas aumentaram seus quadros em 29,1 mil novos contratados.

    As contratações pelos pequenos negócios no comércio também foram bem superiores: quase cinco vezes mais do que a de médias e grandes – 39,1 mil contra 8,3 mil, respectivamente.

    No acumulado de 2022, as micro e pequenas empresas do setor de serviços foram as que mais contrataram, com 850.781 novos empregos, além de 274.679 postos na construção civil e 262.143 no comércio.

    Edição: Lílian Beraldo

  • Senado aprova projeto que garante recursos para Pronampe

    Senado aprova projeto que garante recursos para Pronampe

    O Senado aprovou na noite desta quarta-feira (27) o projeto de lei que mantém recursos para garantir empréstimos a micro e pequenas empresas por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). O texto, que retornou ao Senado após sofrer modificações na Câmara, segue para sanção presidencial.

    O texto aprovado adia para 2025 a devolução ao Tesouro Nacional de valores não utilizados do fundo relativos a empréstimos por meio do Pronampe. O programa foi criado em maio de 2020 para auxiliar financeiramente os pequenos negócios e, ao mesmo tempo, manter empregos durante a pandemia de covid-19.

    A proposta também torna permanente o uso de recursos do Fundo de Garantia de Operações (FGO) em operações não honradas.

    Uma das alterações feitas na Câmara, e aprovada pelos senadores, dispensa as empresas de cumprirem cláusula de manutenção de quantitativo de empregos prevista nas contratações até 31 de dezembro de 2021. Essa regra só será reestabelecida para empréstimos feitos a partir de 2022.

    O texto também acaba com a data limite,  estipulada até o fim de 2021, para que o governo aumente o aporte de recursos ao FGO para atender o Pronampe, pois o programa se tornou permanente. Caso esse aumento de participação da União aconteça por meio de créditos extraordinários, os valores recuperados ou não utilizados deverão ser destinados à amortização da dívida. Já outros valores utilizados pelo FGO para honrar prestações não pagas deverão ser direcionados para a cobertura de novas operações contratadas.

    Os senadores também aprovaram ampliação no Programa de Estímulo ao Crédito (PEC) para ampliar o seu acesso a empresas médias com até R$ 300 milhões de receita bruta anual, consideradas de médio porte. A legislação que criou o programa destinava o PEC somente a microempreendedores individuais (MEI), a micro e pequenas empresas, a produtores rurais e a cooperativas e associações de pesca e de marisqueiros com receita máxima de R$ 4,8 milhões.  Para o público-alvo atual o texto reserva 70% do valor total que pode ser contratado.

    O programa permite aos bancos contarem com créditos presumidos de tributos federais a serem usados para diminuir o valor a pagar em troca de empréstimos feitos sob seu risco. As contratações de operações, cujo prazo de funcionamento tinha acabado em 2021, serão reabertas até dezembro de 2022.

    * Com informações da Agência Senado