Um professor de 69 anos foi preso preventivamente nesta segunda-feira, no município de Cáceres, em Mato Grosso, suspeito de abusar de duas alunas, com idades de 8 e 10 anos, em uma escola da rede municipal. As denúncias apontam que o educador teria beijado as crianças na bocadurante um momento em que elas foram até a biblioteca da instituição.
A investigação foi iniciada no mês passado, após a formalização das denúncias junto à Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso da cidade. Com base nos depoimentos e indícios reunidos, a Polícia Civil solicitou à Justiça mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar, que foram cumpridos hoje.
Durante a ação, agentes apreenderam celular e notebook do suspeito, que serão periciados. Após a prisão, o investigado foi levado para a delegacia, onde prestou depoimento, e em seguida foi transferido para a Cadeia Pública da cidade, onde aguardará audiência de custódia.
A Polícia Civil de Mato Grosso segue com as apurações para esclarecer todos os fatos.
Na madrugada desta segunda-feira (5), em Diamantino, Mato Grosso, uma ação da Polícia Militar resultou na prisão em flagrante de um homem de 38 anos. Ele é o principal suspeito de estupro de vulnerável contra sua prima, de apenas 13 anos.
A prisão ocorreu após a mãe da vítima acionar as autoridades por volta da 1h30. Segundo o relato, a adolescente teria sido atacada enquanto estava na casa do pai, onde o suspeito também reside.
À polícia, a jovem detalhou que, ao se dirigir da cozinha para o quarto, foi surpreendida pelo familiar. Ele a teria beijado à força e realizado toques em suas partes íntimas. A vítima tentou se afastar, mas foi novamente beijada. Desesperada, gritou por socorro e conseguiu fugir para a casa de uma vizinha, que acionou a PM.
As equipes policiais localizaram o suspeito escondido em seu quarto. Foi constatado que ele utilizava tornozeleira eletrônica. O homem foi detido e encaminhado à delegacia para as providências legais.
Um homem de 58 anos foi preso nesta terça-feira (15), em Rondonópolis, Mato Grosso, após ser condenado por armazenar imagens íntimas de adolescentes. A ação foi realizada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia da Mulher do município, com apoio do Núcleo de Inteligência local, como parte da operação “Caminho Seguro 2025”, que combate crimes sexuais contra crianças e adolescentes.
A ordem de prisão foi expedida pela Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar, após a condenação definitiva do acusado a sete anos, seis meses e 20 dias de reclusão em regime fechado. A sentença foi baseada nos crimes previstos nos artigos 240 e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente.
As investigações começaram em 2020, quando uma mulher procurou a delegacia relatando ter encontrado imagens e vídeos íntimos de suas sobrinhas, de 9 e 15 anos, armazenados em uma conta de nuvem. O conteúdo mostrava as adolescentes em situações de vulnerabilidade, como durante o banho, dormindo ou trocando de roupa, sem consentimento.
O responsável pelas gravações utilizava, na época, um aparelho celular antigo da denunciante, enquanto seu próprio telefone estava em manutenção. Ele admitiu ter feito as gravações, mas alegou não saber que os arquivos foram sincronizados automaticamente com o serviço de armazenamento online.
A investigação comprovou que o homem se aproveitava da convivência familiar e do vínculo de parentesco para registrar e manter o material ilegal, o que agravou a pena conforme previsto na legislação.
A operação “Caminho Seguro 2025” continua em andamento, com o objetivo de localizar e punir autores de crimes sexuais contra menores, reforçando a proteção às vítimas e o combate à violência sexual infantojuvenil.
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira a Operação Ártemis III, com o objetivo de combater a pedofilia em Mato Grosso. As ações se concentraram nas cidades de Novo São Joaquim e Várzea Grande, onde foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Barra do Garças.
As investigações, que se iniciaram após denúncias anônimas, apontaram para a existência de uma rede criminosa especializada na aquisição e compartilhamento de material de abuso sexual infantojuvenil em grupos de aplicativos de mensagens. A rede contava com centenas de integrantes, inclusive de outros países.
Durante as buscas, os policiais federais apreenderam computadores, celulares e outros dispositivos eletrônicos que poderão conter provas da prática criminosa. Os materiais apreendidos serão periciados para identificar os responsáveis pela criação e disseminação do conteúdo ilícito.
A produção, armazenamento e divulgação de material pornográfico infantil são crimes hediondos, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A pena para esses crimes pode chegar a 40 anos de reclusão.
A Operação Ártemis III demonstra o compromisso da Polícia Federal no combate à pedofilia e na proteção de crianças e adolescentes. A Polícia Federal alerta que a produção e o compartilhamento de material pornográfico infantil são crimes graves e que os responsáveis serão rigorosamente punidos.
A Polícia Federal reforça a importância da denúncia para o combate à pedofilia. Qualquer informação sobre a prática desse crime pode ser repassada para a Polícia Federal através do Disque Denúncia 100.
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira a Operação Safe Child II, em Rondonópolis (MT), com o objetivo de combater crimes de pedofilia na cidade. A ação visa reprimir a aquisição, o armazenamento e o compartilhamento de material pornográfico infantil.
Durante a operação, os policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão expedido pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Rondonópolis. A medida cautelar, baseada em investigações que apontam para a prática de crimes contra crianças e adolescentes, visa angariar provas para dar continuidade às investigações.
As investigações iniciais indicam que o suspeito teria adquirido e armazenado em seus dispositivos eletrônicos arquivos com material de abuso sexual infantil. Com o cumprimento do mandado, os equipamentos do investigado foram apreendidos e serão submetidos a perícia para a identificação e quantificação do material ilícito.
Combate à pedofilia
A Operação Safe Child II demonstra o compromisso da Polícia Federal em combater crimes contra crianças e adolescentes. A exploração sexual de crianças e adolescentes é um crime hediondo que causa danos irreparáveis às vítimas e à sociedade como um todo.
A Polícia Federal alerta a população sobre os riscos da pedofilia e orienta que qualquer informação sobre crimes dessa natureza seja denunciada através dos canais oficiais.
Uma operação da Polícia Civil do município de Matupá (MT), resultou na prisão de uma mulher de 30 anos, suspeita de favorecer a exploração sexual de seus dois filhos menores de idade, de 9 e 6 anos. A prisão ocorreu na manhã desta terça-feira (10), em cumprimento a um mandado judicial expedido pela Comarca local.
As investigações iniciaram após denúncias de que a mulher se prostituía em sua própria residência, expondo seus filhos a situações de abuso sexual. Segundo apurado, as crianças eram submetidas a situações de vulnerabilidade e exploração sexual no próprio ambiente familiar.
A delegacia responsável pelo caso instaurou inquérito policial para apurar os fatos e, após a coleta de provas, o Ministério Público solicitou à Justiça a prisão preventiva da suspeita. O pedido foi deferido e a Polícia Civil cumpriu o mandado nesta terça-feira.
A mulher foi presa em sua residência e conduzida à delegacia, onde foram realizados os procedimentos legais. Em seguida, ela foi encaminhada ao sistema prisional, à disposição da Justiça.
O crime de submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual pessoa menor de 18 anos é previsto no artigo 218-B do Código Penal e possui pena de reclusão de 4 a 10 anos.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (5) a terceira fase da Operação Infância Maculada em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso. A ação, que tem como objetivo combater o armazenamento e a distribuição de material de abuso sexual infantil, resultou na apreensão de um vasto material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
As investigações preliminares apontam que o alvo da operação teria armazenado cerca de 919 arquivos de conteúdo pedófilo. Com o cumprimento de mandados de busca e apreensão, os policiais federais apreenderam computadores, dispositivos móveis e outros materiais que serão periciados para identificar a extensão do crime e possíveis conexões com outras redes de pedofilia.
A medida cautelar, autorizada pela Justiça Federal, visa angariar elementos que contribuam para a instrução do inquérito policial em curso. Caso seja confirmada a prática dos crimes de armazenamento e compartilhamento de material pornográfico infantil, o responsável poderá ser condenado a penas que, somadas, podem chegar a 10 anos de reclusão, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Operação Infância Maculada em Lucas do Rio Verde
A ação, que tem como objetivo combater o armazenamento e a distribuição de material de abuso sexual infantil
A Operação Infância Maculada reforça o compromisso da Polícia Federal no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.
A PF alerta a população sobre os riscos da pornografia infantil e a importância de denunciar qualquer caso suspeito. As denúncias podem ser feitas de forma anônima através do Disque 100.
A Polícia Federal ressalta que a luta contra a pedofilia é contínua e exige a colaboração de toda a sociedade. A proteção das crianças e dos adolescentes é um dever de todos.
A Polícia Civil de São Paulo deflagrou a Operação Nix nesta sexta-feira (29) com objetivo de prender envolvidos na prática de crimes contra menores de idade, como pedofilia e estupros virtuais. Além de São Paulo, a ação ocorre em Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e no Distrito Federal.
“Além de cometerem estupros virtuais e divulgar conteúdo sexual com menores de idade, os envolvidos induzem as vítimas a automutilação e até suicídio. Eles também são suspeitos de serem mentores de ataques a escolas”, informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP). Segundo a pasta, o trunfo da operação foi conseguir levantar provas suficientes para enquadrá-los em uma organização criminosa.
A operação de hoje, deflagrada pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), é a primeira do Núcleo de Observação e Análise Digital (NOAD), criado pela SSP para combater criminosos que usam a internet, em plataformas como o Discord e o Telegram.
Foram cumpridos dois mandados de prisão temporária, quatro de apreensão contra adolescentes e 10 mandados de busca e apreensão. Em São Paulo, o alvo foi um adolescente na cidade de Descalvado, apontado como um dos donos do grupo investigado.
Outro apontado como dono do grupo foi apreendido em Pernambuco. O pai dele também foi preso, já que, segundo a Polícia Civil, no nome dele estavam as contas bancárias que recebiam o dinheiro proveniente da venda de pornografia infantil. Os outros adolescentes foram apreendidos em Minas Gerais e no Distrito Federal.
O decreto que institui o Núcleo de Observação e Análise Digital (NOAD) foi publicado também nesta sexta-feira, no Diário Oficial do Estado. O grupo, formado por integrantes das polícias Civil, Militar e Técnico-Científica, vai atuar no monitoramento de redes sociais, fóruns e plataformas de comunicação.
A SSP explicou que, após identificar pessoas envolvidas em crimes, o núcleo fará relatórios detalhados que vão embasar as operações policiais para o cumprimento dos mandados.
Com o aumento do uso da internet, redes de pedofilia têm encontrado maneiras de aliciar vítimas em Mato Grosso, muitas vezes utilizando perfis falsos em redes sociais e jogos online para estabelecer vínculos de confiança.
Em resposta a essa ameaça crescente, a Polícia Civil, em parceria com as forças policiais de Goiás, realizou uma importante operação na quinta-feira (21.11), batizada de “Jogo de Ilusão”.
A ação desarticulou uma rede de pedofilia que agia em Cuiabá, culminando na prisão de dois suspeitos em Caldas Novas (GO), sendo um deles menor de idade.
Este caso reforça a necessidade de vigilância constante por parte de pais e responsáveis, além de destacar a importância das denúncias anônimas na luta contra esse tipo de crime. Saiba mais sobre a operação e como proteger os jovens das armadilhas virtuais.
Como funcionava a rede de pedofilia
As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), que iniciou o caso após receber uma denúncia anônima. Os criminosos utilizavam perfis falsos em redes sociais e plataformas de jogos online para aliciar adolescentes. Após criar um vínculo de confiança, solicitavam imagens e vídeos de cunho sexual, muitas vezes ameaçando expor as vítimas caso não obedecessem.
Durante as buscas autorizadas pela Justiça, foram apreendidos computadores, celulares e outros dispositivos contendo material suspeito. A análise desses dispositivos pode revelar a existência de mais vítimas e ajudar a identificar outros possíveis membros da rede criminosa.
O papel fundamental dos pais e responsáveis
As crianças precisam ser orientadas pelos pais
A delegada Juliana Palhares, responsável pelo caso, ressaltou a importância de os pais monitorarem a atividade online de seus filhos. “É fundamental que os pais conversem com seus filhos sobre os riscos da internet e estejam atentos a qualquer comportamento suspeito. A denúncia é a nossa maior aliada na luta contra a pedofilia”, afirmou.
Para proteger as crianças, especialistas recomendam que os pais:
Monitorem as redes sociais e jogos online utilizados pelos filhos.
Conversem abertamente sobre os perigos da internet e a importância de não compartilhar informações pessoais ou imagens.
Estejam atentos a mudanças de comportamento que possam indicar abuso ou ameaças.
Utilizem ferramentas de controle parental para limitar o acesso a determinados conteúdos.
Denúncias são cruciais para combater crimes cibernéticos
A operação Jogo de Ilusão é um exemplo de como a colaboração entre a sociedade e as autoridades pode resultar na desarticulação de redes criminosas. Denúncias anônimas podem ser feitas pelo Disque 100, canal especializado em casos de violência contra crianças e adolescentes, ou diretamente à Polícia Civil. Em crimes cibernéticos, a rapidez na denúncia é essencial para impedir que mais vítimas sejam aliciadas.
O combate à pedofilia exige o esforço conjunto de pais, responsáveis, escolas, sociedade civil e forças de segurança. Com atenção e ação preventiva, é possível proteger nossas crianças e adolescentes de ameaças virtuais e garantir que a internet seja um ambiente mais seguro.
Para mais informações sobre como denunciar e proteger os jovens, acesse o site oficial da Polícia Civil de Mato Grosso ou entre em contato pelo telefone 197.
A senadora de Mato Grosso Margareth Buzetti (PSD) comemorou a aprovação, no Senado Federal, do projeto de lei que torna públicos os dados de pessoas condenadas por crimes sexuais. A proposta, de autoria da própria senadora, foi aprovada com alterações e segue para sanção presidencial.
A nova legislação prevê a criação de um cadastro nacional de pedófilos e predadores sexuais, permitindo a consulta pública do nome completo e do CPF de pessoas condenadas por crimes como estupro, exploração sexual de crianças e adolescentes, e outros.
A aprovação dessa lei é uma conquista importante para todo o Brasil, especialmente para estados como Mato Grosso, onde a luta contra a violência sexual é uma prioridade. A senadora Margareth Buzetti espera que essa medida sirva de exemplo para outros estados e que contribua para a construção de um país mais seguro para mulheres e crianças.
O que muda com a nova lei?
Com a aprovação dessa lei, a sociedade terá acesso a informações cruciais para tomar decisões mais seguras, como na contratação de funcionários ou na escolha de atividades para crianças e adolescentes.
Além disso, a medida serve como um alerta para os criminosos, demonstrando que a sociedade não tolerará mais esses crimes.
A proposta segue agora para a sanção presidencial. Após a sanção, o governo terá um prazo para regulamentar a lei e definir os procedimentos para a criação e manutenção do cadastro.