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  • Daltro: pedidos de vistas poderiam ser evitados se vereadores participassem de reuniões de comissões

    Daltro: pedidos de vistas poderiam ser evitados se vereadores participassem de reuniões de comissões

    A sessão da Câmara de Vereadores de Lucas do Rio Verde realizada na terça-feira (14) teve dois pedidos de vistas a projetos que estavam para votação. Com isso, as duas matérias foram tiradas de pauta e devem voltar a plenário, para votação, nos próximos dias.

    O vereador Daltro Figur, que presidiu a sessão, disse que os pedidos de vista são prerrogativas dos vereadores. Porém, ele acredita que os pedidos poderiam ser evitados.

    “Não teria necessidade. Os projetos tramitam, ficam uma semana às vezes parado. Às vezes é ausência do vereador mesmo na Câmara, que a gente que fica pedindo pra fazer, comparecer nas comissões”, disse.

    Figur observou que as reuniões de comissões, que analisam as matérias em tramitação, acontecem às terças-feiras. Ele adianta que os vereadores não membros das comissões podem se manifestar, pedir informações.

    “Não é porque ele não está faz parte da comissão que não pode. Ele não pode votar, mas ele pode opinar no momento. Esses pedidos de vista são direito do vereador, mas não teria necessidade”, ressaltou, acreditando que várias dúvidas seriam tiradas durante as reuniões.

    Além disso, ele adianta que a Mesa Diretora da Câmara pode até convocar integrantes do Poder Executivo que atuam no segmento dos projetos em tramitação.

    Um dos projetos que teve pedido de vistas feito durante a sessão busca a disponibilização de carrinhos adaptados para cadeirantes em estabelecimentos comerciais.  Segundo a autora do projeto, Ideiva Foletto, a iniciativa é uma medida simples, porém fundamental, para promover a inclusão e a autonomia dessas pessoas. “Esses carrinhos proporcionam maior independência aos usuários, permitindo que realizem suas compras de forma mais confortável e segura”.

    O pedido de vistas foi feito pelo vereador Marcio Albieri e aprovado por maioria no plenário.

    “Este pedido de vista foi um projeto da vereadora, ela estava à disposição aqui, poderia ter sido olhado antes, mas está tudo certo. Não vai atrapalhar os trâmites da câmara, mas sempre é bom dar agilidade aos projetos”, disse Daltro.

    O outro projeto retirado da pauta após pedido de vista trata do Plano Municipal de Arborização. O novo texto propõe a substituição do termo “vegetação nativa” por vegetação primária ou secundária de regeneração natural. Conforme o Executivo Municipal, autor do projeto, desta forma áreas verdes desafetadas que possuam vegetação, desde que não sejam primárias ou secundárias com regeneração natural, poderão ser suprimidas sem a necessidade de PEF, desde que respeitadas todas as disposições do artigo 31 e de todo o Plano de Arborização.

    O pedido de vistas, aprovado por unanimidade, foi feito pelo vereador Marcos Paulista.

  • Pedido de vista impede votação de RGA dos profissionais da educação de Lucas do Rio Verde

    Pedido de vista impede votação de RGA dos profissionais da educação de Lucas do Rio Verde

    Um pedido de vistas feito pela vereadora Ideiva Foletto (Cidadania) impediu a Câmara Municipal de votar a RGA dos profissionais da educação de Lucas do Rio Verde. O Legislativo se reuniu em sessão extraordinária para debater o projeto que concede a Revisão Geral Anual da categoria. Mas o projeto acabou não sendo votado.

    O presidente Daltro Figur abriu a sessão extraordinária e, durante a discussão do projeto, acabou suspendendo os trabalhos após a apresentação de emenda modificativa. Vereadores de oposição sugeriram ampliar o índice apresentado durante as negociações envolvendo o Poder Executivo e o sindicato que representa a categoria. A proposta foi repor 12,87% nos salários, retroativo a janeiro. Contudo, a oposição sugeriu ampliar para 18,98%.

    Após alguns minutos reunidos, vereadores rejeitaram a emenda, pois ela seria inconstitucional. Além disso, a vereadora Ideiva Foletto pediu vistas do projeto. Apenas três vereadores foram contrários. Com isso, o projeto deverá ser levado à votação na próxima sessão.

    Estado de greve

    A presidente do Sindicato dos Profissionais do Ensino Público – Sintep – acompanhou a sessão. Tânia Jorra lembra que o índice de 12,87% foi aceito pela categoria. Porém, houve entendimento em retomar as negociações em junho, após avaliação do Fundeb, o Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Básico. Com isso, a categoria segue em estado de greve.

    “Esta proposta apresentada pelos vereadores é a nossa reivindicação oficial com o Executivo que ele não acatou, que ele diz que agora, neste momento, não podia, os 18,98%, que eles apresentariam os 12,87% e em junho a gente voltaria a negociar”, explicou.

    Tânia assinala que a categoria aceitou os 12,87% com ressalvas. Além da retomada das negociações em junho, houve o compromisso em acrescentar o índice da RGA em folha complementar no mês de março. Essa inclusão já em março teria como objetivo reduzir o desconto de Imposto de Renda.

    “É porque assim às vezes você recebe e, como tem o imposto de renda você perde. Então foi por esse motivo que a categoria também solicitou que fosse incluído na folha complementar pra que a gente tivesse um pouco menos de desconto e o valor, o índice de reposição, ficasse melhor”, acrescentou.

    A vereadora Sandra Barzotto (Republicanos) comentou que o pedido para realização da sessão extraordinária aconteceu para que o Executivo conseguisse inserir a RGA em folha complementar. “Não era o aumento solicitado pelos professores, mas foi um aumento acatado, ficando em estado de greve até que houvesse uma nova discussão marcada para o mês de junho”, reforçou.