Tag: Pecuária

  • Nova tecnologia produtiva melhora desempenho da pecuária de criação

    Nova tecnologia produtiva melhora desempenho da pecuária de criação

    Pesquisadores da Embrapa Agrossilvipastoril (MT) reuniram resultados de mais de dez anos de estudos com sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) em uma recomendação de manejo específica para a pecuária de criação. O Sistema PPS, inicial de precocidade, produtividade e sustentabilidade, é voltado para fazendas que trabalham com a raça Nelore no Brasil Central. A proposta é aproveitar os benefícios da integração laboral-pecuária (ILP) e dos sistemas silvipastoris conforme a fase de vida do animal.

    O novo sistema preconiza a rotação dos rebanhos em diferentes sistemas produtivos, de forma a obter maior ganho de peso na ILP e a ter maior produção hormonal e de anticorpos no sistema com árvores, resultando em precocidade sexual e melhor resposta do sistema imunológico. Ao mesmo tempo, ao adotar sistemas com baixa emissão de carbono ou que neutralizem as emissões, tem-se uma produção peculiar mais sustentável.

    De acordo com o pesquisador Luciano Lopes, a definição da estratégia de manejo do Sistema PPS se baseia em diferentes resultados de pesquisas obtidas nos experimentos da ILPF da Embrapa Agrossilvipastoril. “Esses resultados envolvem comportamento e saúde animal, produtividade e alguns indicadores de precocidade sexual. A partir de então, pudemos perceber que alguns sistemas produtivos são melhores para cada categoria, de acordo com suas necessidades e com o objetivo do produtor”, explica o pesquisador.

    Lopes destaca que o Sistema PPS tem como característica o uso de mais de um sistema produtivo na fazenda. O planejamento deve ser feito de modo a ter áreas com integração laboral-pecuária e também áreas com ILPF ou silvipastoril (integração pecuária-floresta: IPF). “Apesar de ser um pouco mais complexo do ponto de vista operacional, esse manejo traz ganhos além do componente animal. A parte ambiental também é beneficiada em termos de dinâmica de carbono, por exemplo”, detalha.

    Estratégia de rotação

    Quando as matrizes entram na estação de montagem, são necessários níveis hormonais mais elevados para que possam ciclar. Ao reduzir o estresse calórico, por meio do acesso à sombra das árvores, tem-se um melhor balanço hormonal. Desta forma, recomenda-se que esta categoria animal seja levada para áreas com integração pecuária-floresta até que sejam emprenhadas.

    Na etapa seguinte, quando o ganho de peso passa a ser importante para o desenvolvimento e o crescimento do feto e para melhoria da pontuação corporal da vaca, o lote de matrizes é demorado para a ILP.

    Próximo ao parto, as vacas retornam ao pasto sombreado, onde poderá reforçar seu sistema imunológico, passando anticorpos para os bezerros. As partes ocorrem no sistema silvipastoril, proporcionando melhor conforto térmico para os recém-nascidos.

    O Sistema PPS traz recomendações de manejo e rotação dos lotes na fazenda, conforme exemplificados para cada categoria animal. Além das matrizes, há recomendações para férias de primeira criação, bezerras desmamadas, novidades em crescimento e animais de criação, engorda e descarte. Todas essas instruções estão em uma publicação da Série Sistemas de Produção lançada pela Embrapa Agrossilvipastoril. A publicação também traz orientações sobre o calendário de controle parasitário dos rebanhos, conforme a categoria e calendário sanitário e sobre a infraestrutura necessária para adaptação do Sistema PPS.

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    Foto: Mylene Dias

    “O Sistema PPS se baseia nas vantagens que cada modalidade de consórcio oferece. As condições microclimáticas do IPF e os benefícios do ILP para o solo são aqui explorados em sua plenitude, podendo trazer vários outros benefícios além do ganho de peso para fazendas que trabalham com criação e recria e terminação de novilhas a pasto”, relata o pesquisador.

    As pesquisas usadas para validar esta recomendação de manejo foram mínimas em experimentos com uso de rebanhos Nelore, nas condições climáticas de Mato Grosso; por isso, a restrição a esta raça. Novos trabalhos precisam ser feitos para que o manejo seja válido para outras raças.

    A Embrapa Agrossilvipastoril está trabalhando também em uma versão do Sistema PPS com foco no ganho de peso de machos.

  • Conab: aumento na produção de carnes deve manter preços baixos

    Conab: aumento na produção de carnes deve manter preços baixos

    Um aumento de 3,9% na produção das carnes bovina, suína e de aves deve assegurar o abastecimento do mercado brasileiro em 2024 e manter os preços em patamares mais baixos, aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A avaliação foi divulgada pela instituição com o quadro de suprimento de carnes para 2024.

    A estimativa é que o Brasil alcance a produção de 30,88 milhões de toneladas neste ano, com disponibilidade de 21,12 milhões de toneladas destinadas a abastecer o mercado interno. “Além desse aumento na produção, os preços dos insumos para alimentação animal estão menores para o criador. Essa combinação de fatores tende a sustentar os preços das carnes em patamares mais baixos para os brasileiros e as brasileiras”, afirmou o presidente da Conab, Edegar Pretto.

    Da estimativa total de produção, cerca de 10 milhões de toneladas deverão ser de carne bovina, com 6,6 milhões de toneladas disponibilizadas para o Brasil. No caso da carne suína, devem ser produzidos este ano 5,55 milhões de toneladas, das quais 4,22 milhões de toneladas serão para consumo dos brasileiros. Já a avicultura de corte tem estimativa de produção de 15,4 milhões de toneladas e poderá disponibilizar para o mercado interno 10,3 milhões de toneladas.

    A exportação desses produtos também tem projeção de crescimento, de 6,6% para a carne suína, de 0,9% para a carne de frango e 15,7% para a carne bovina.

    Para a produção de ovos, também informada pelo quadro de suprimentos da Conab, a expectativa é que este ano haja um recorde com a produção de 41,1 bilhões de unidades para consumo, que deve atender à expectativa de disponibilidade interna de 200,2 unidades por habitante do país.

    Edição: Juliana Andrade

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  • Conservação ambiental na pecuária chama atenção para possíveis investimentos do mercado chinês

    Conservação ambiental na pecuária chama atenção para possíveis investimentos do mercado chinês

    Cada vez mais Mato Grosso chama atenção do mercado mundial pelo avanço na cadeia produtiva da carne bovina. Melhoria genética, manejo do solo, gestão profissional qualificada e preservação ambiental foram alguns dos assuntos apresentados pelo Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) no evento “Invest em Mato Grosso” em Pequim, parte da missão oficial na China, antes de participação no Fórum de Boao.

    Segundo o presidente do Imac, Caio Penido, essa reunião realizada na última semana de março foi uma oportunidade para demonstrar ao governo chinês as vantagens para investir na pecuária mato-grossense e como o Estado busca atender a exigência do comércio internacional para exportar novos produtos.

    “Pelo clima tropical e pelo cumprimento do Código Florestal, produzimos uma carne de baixo carbono que ajuda a regular o clima mundial. Nós fornecemos uma carne, que além de ser de qualidade, garante segurança climática e alimentar, principais preocupações dos importadores asiáticos. Mas, ainda podemos melhorar, investindo em genética, manejo do solo, entre outras ações que permitam ao Mato Grosso produzir mais carne por hectare. A nossa carne sustentável garante muito mais segurança climática do que as carnes dos nossos concorrentes”, pontua Penido.

    Ainda de acordo com o presidente, foi uma oportunidade para tirar dúvidas sobre os riscos e impactos de uma desaceleração da economia chinesa. A percepção é que a China está se esforçando para ficar menos dependente na parte de soja. Mas o país não tem área para produzir gado.

    “Assim mostramos a importância da parceria com Mato Grosso e algumas possibilidades de investir na intensificação, infraestrutura e biodiversidade, como a compra de carne associada a crédito de carbono, serviços ambientais e até em turismo. Também se interessaram na prestação de serviços e materiais para as indústrias frigoríficas, como a venda de equipamentos, sistemas de tecnologia e gestão. Para nosso alívio, a percepção é que continue crescendo a exportação da carne de Mato Grosso. Precisamos mostrar nossa qualidade para conseguirmos agregar mais valor a nossa carne”, comenta o presidente do Imac.

    Participaram do Fórum o embaixador do Brasil em Pequim, Marcos Bezerra Abbott Galvão e o presidente da Câmara Chinesa de Comércio para Importação e Exportação de Alimentos, Produtos Naturais e Subprodutos Animais (CFNA), Cao Derong.

    Representantes do Governo, da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT), Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e o Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) marcaram presença no evento que aconteceu na segunda-feira, 25 de março.

  • Mapa divulga zoneamento agrícola para pecuária

    Mapa divulga zoneamento agrícola para pecuária

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta terça-feira (5) a aprovação do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a Pecuária no Diário Oficial da União (DOU) por meio da Portaria nº 8/2024.

    O Zarc Pecuária visa identificar as áreas de menor risco climático e definir as melhores regiões para produção de bovinos pastejando Capim-marandu no Brasil, em sistema de cultivo de sequeiro. Além disso, define três indicadores de risco, em cada município, para diferentes classes de água disponível no solo e de taxa de lotação, visando reduzir perdas de produção e obter produtividades mais elevadas.

    A base de dados meteorológicos utilizada no Zarc Pecuária é composta por dados diários de precipitação, temperaturas máxima e mínima, radiação solar, umidade relativa e vento. Já os indicadores de risco climático foram estimados a partir dos modelos: Produção Primária de Forragem e de Déficit de Forragem Cumulativo.

    Os resultados são gerados considerando um manejo agronômico adequado para o bom desenvolvimento, crescimento e produtividade da cultura, compatível com as condições de cada localidade. Falhas ou deficiências de manejo de diversos tipos, desde o manejo do pastejo e da fertilidade do solo até o manejo de pragas e doenças ou escolha de cultivares inadequados para o ambiente edafoclimático, podem resultar em perdas graves de produtividade ou agravar perdas geradas por eventos meteorológicos adversos. Portanto, é indispensável: respeitar as recomendações técnicas de cultivo e uso do Capim-marandu; utilizar tecnologia de produção adequada para a condição edafoclimática; controlar efetivamente as plantas daninhas, pragas e doenças durante o cultivo; adotar práticas de manejo do pastejo e de manejo e conservação de solos.

    A aprovação do Zarc Pecuária estão limitados ao Distrito Federal e aos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, devido a metodologia utilizada que abrange as regiões de Cerrado e Mata Atlântica, não podendo ser extrapolada para regiões do semiárido, amazônica e certas regiões subtropicais do Brasil.

    O zoneamento agrícola da pecuária entra em vigor 1º de abril de 2024.

    Zarc para forrageiras

    O zoneamento agrícola de risco climático para pecuária é um pouco mais complexo que o zoneamento para culturas agrícolas, pois o sistema envolve mais um componente: o animal.

    No Zarc forrageiras para pecuária de corte, o balanço entre crescimento do pasto e demanda por alimentos é o principal fator para identificação do risco climático.

    A partir dos resultados do Zarc Pecuária será possível verificar a taxa de lotação crítica das pastagens em cada município e os meses com maior risco de faltar alimentos em função da taxa de lotação animal utilizada.

    O Zarc é uma importante ferramenta para a redução dos riscos de perdas na agropecuária e minimização das perdas de ordem econômica.

    Aplicativo Plantio Certo

    Produtores rurais e outros agentes do agronegócio podem acessar por meio de tablets e smartphones, de forma mais prática, as informações oficiais do Zarc já publicadas, facilitando a orientação quanto aos programas de política agrícola do governo federal. O aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Agricultura Digital (Campinas/SP), está disponível nas lojas de aplicativos.

    Os resultados do Zarc também podem ser consultados e baixados por meio da plataforma “Painel de Indicação de Riscos” e nas portarias de Zarc por Estado.

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  • Mercado pecuário: preços do boi, boi magro e bezerro em queda

    Mercado pecuário: preços do boi, boi magro e bezerro em queda

    Entre um ano, os preços da arroba do boi, do boi magro e do bezerro apresentaram quedas em ritmos semelhantes, de acordo com dados do Cepea. O mês de referência é fevereiro. Os pesquisadores indicam que as relações de troca no último mês foram praticamente as mesmas observadas há um ano, com apenas uma ligeira melhora na compra de bezerros.

    Os dados do Cepea mostram que, de fevereiro de 2023 para fevereiro deste ano, o preço médio do bezerro de 8 a 12 meses da raça nelore acumulou uma queda de 19% no estado de São Paulo, em termos nominais, passando de R$ 2.365,11 para R$ 1.920,25. Em Mato Grosso do Sul, o indicador ESALQ/BM&FBovespa registrou uma baixa de 14% no mesmo período.

    Quanto ao boi magro, em São Paulo, observou-se uma desvalorização de aproximadamente 18%, indo de R$ 3.610,39 para R$ 2.974,37. Já a arroba do boi gordo, conforme o Indicador CEPEA/B3, também sofreu uma queda de 18%, de R$ 289,72 para R$ 237,84 (médias mensais).

  • Bezerro nelore faz arte e cai em bebedouro: peripécia viral nas redes sociais

    Bezerro nelore faz arte e cai em bebedouro: peripécia viral nas redes sociais

    Um vídeo hilário que circula nas redes sociais mostra um bezerro nelore protagonizando mais uma das suas peripécias. Veja outros conteúdos em Mundo Animal.

    Dessa vez, o brincalhão bovino conseguiu cair dentro do bebedouro de água, proporcionando momentos de suspense e humor aos internautas.

    Como o bezerro foi parar nesse lugar; ASSISTA

    Nelore travesso: bezerro cai em bebedouro e provoca momentos de susto e diversão em vídeo viral

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    Uma publicação compartilhada por PECUÁRIA OFICIAL (@pecuariamg)

    Mergulho inesperado

    O vídeo, que faz parte da série “As Peripécias dos Nelore”, mostra o bezerro se aventurando próximo ao bebedouro. Em um momento de desequilíbrio, o animal cai de cabeça na água, ficando com o focinho para fora por pouco. A cena, que poderia ser trágica, se transforma em um momento cômico, com o bezerro confuso e tentando se livrar da situação.

    Felizmente, os peões que cuidam do bezerro logo percebeu o problema e correu para ajudar. Com alguns empurrões, ela consegue tirar o filho da água, que sai em disparada, aparentemente ileso.

    O vídeo termina com a mãe observando o bezerro, como se estivesse dando uma bronca por sua travessura.

    Bezerro fica preso entre os vãos do madeiramento de ponte
    Bezerro fica preso entre os vãos do madeiramento de ponte

    Alerta e cuidados

    O incidente serve como um lembrete da importância de manter os bezerros sob observação constante, especialmente em áreas com água. Bebedouros precisam ter medidas de segurança para evitar que animais caiam e se afoguem. A responsabilidade dos criadores é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar dos animais sob seus cuidados.

    A série “As Peripécias dos Nelore” diverte os internautas, mas também serve como um alerta para a importância de cuidar dos animais com responsabilidade. A segurança e o bem-estar dos animais devem ser sempre a prioridade dos criadores.

  • Famato alerta produtores sobre mudanças na entrega de atestados contra a brucelose

    Famato alerta produtores sobre mudanças na entrega de atestados contra a brucelose

    O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) anunciou mudanças na entrega de atestados de vacinação contra brucelose. Por este motivo, a Famato lançou um alerta aos pecuaristas mato-grossenses.

    Conforme o Indea, a partir de 22/01 os atestados de vacinação serão “automáticos”, ou seja, no momento que o médico veterinário emitir o atestado no sistema informatizado, este será encaminhado para a unidade do Indea de cadastro da propriedade, sem necessidade de impressão.

    O objetivo principal dessa mudança é simplificar a comunicação da vacinação de brucelose, obrigatória nas bezerras de 3 a 8 meses de idade, facilitando para o produtor, desobrigando-o da necessidade de comparecer no órgão de defesa.

    Após conferência de todas as informações do atestado emitido pelo médico veterinário responsável pela vacinação de brucelose, o servidor do Indea poderá confirmar o recebimento ou ocasionalmente recusar o atestado, devido a inconsistências detectadas.

    No caso de recusa de recebimento do atestado, será gerada automaticamente uma comunicação de recusa, que a unidade local do Indea deverá entregar ao produtor o mais breve possível. Por isso os dados do produtor, como telefone e email, devem estar sempre atualizados na base do Indea.

    O Indea informa que a via impressa do atestado de vacinação contra brucelose será necessária somente nos casos em que a legislação exigir ou o produtor solicitar ao médico veterinário.

  • 25 municípios em MT receberão o Acrimat em Ação nos próximos meses

    25 municípios em MT receberão o Acrimat em Ação nos próximos meses

    A partir de fevereiro, o Acrimat em Ação, maior evento itinerante da pecuária de corte mato-grossense organizado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), percorrerá de norte ao sul e de leste a oeste do Estado, levando informações, coletando demandas dos pecuaristas e apresentando a palestra com o tema: “A importância da equipe na atividade pecuária”, com o Zootecnista, Mestre em Ciência Animal e Doutor em Agricultura Tropical, Welton Cabral.

    Na 12ª edição, o Acrimat em Ação começa dia 19 de fevereiro em Cáceres, município com o maior rebanho de Mato Grosso. Nos dias 20,21,22 e 23, serão os municípios de Poconé, Lambari D’oeste, São José dos Quatro Marcos e Pontes e Lacerda respectivamente. Já a última cidade da Rota 4, tem encerramento em Barra do Garças no dia 16 de abril.

    Para o Presidente da Acrimat, Oswaldo Pereira Ribeiro Júnior, a equipe está pronta para começar este programa significativo que possibilitará aos produtores de porte pequeno e médio terem acesso a informações para ampliar seus conhecimentos, aprimorar técnicas e aumentar a produtividade.

    “Está tudo pronto para começarmos a 12ª etapa do Acrimat em Ação. Trata-se de um dos nossos maiores projetos, pelo qual viajamos por todos os cantos desse estado. Visitaremos 25 municípios levando informações importantes para os pecuaristas e analisando as necessidades dos pecuaristas destes municípios e suas regiões”, disse Oswaldo Ribeiro.

    A expectativa é de um público com mais de 3 mil pessoas participando nas quatro rotas do Acrimat em Ação.

    O Acrimat em Ação conta com patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Fundo Mato-grossense de Apoio à Cultura da Semente (Fase-MT), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Grupo Canopus e FS Bioenergia.

    As palestras são gratuitas e abertas ao público.

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    Divulgação
  • Pecuária é principal vetor de derrubada de vegetação na América do Sul

    Pecuária é principal vetor de derrubada de vegetação na América do Sul

    Um mapeamento inédito do MapBiomas Amazônia, divulgado nesta sexta-feira (8) na 28ª Conferência das Nações Unidas para Mudança do Clima (COP 28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, mostra que a pecuária foi o principal vetor de derrubada de vegetação na América do Sul, no período de 1985 a 2022.

    O mapeamento levou em consideração 844 milhões de hectares ou 47% da área da América do Sul. Incluiu o bioma amazônico no Brasil, na Colômbia e na Venezuela, a bacia amazônica no Equador, Peru e na Bolívia, as principais bacias hidrográficas que alimentam o bioma (Amazonas e Araguaia-Tocantins) e todo o território continental da Guiana, Guiana Francesa e Suriname, que não pertence à bacia do rio Amazonas, mas está coberto por floresta similar.

    O levantamento mostra que dos 86 milhões de hectares de vegetação natural eliminados do território analisado, 84 milhões foram convertidos em áreas agropecuárias e de silvicultura, com destaque para pastagem, que ocupou 66,5 milhões de hectares da área devastada entre 1985 e 2022 – ou 77% da área transformada. As áreas para a agricultura, por sua vez, ocuparam 19,4 milhões de hectares.

    Os dados mostram ainda que, ao todo, o uso da terra pelo homem no território amazônico em 1985 correspondia a 51 milhões de hectares, ou 6% do bioma. Em 2022, esse número passou a 136 milhões de hectares, ou 16% do total. A eliminação da vegetação, segundo o estudo, atingiu prioritariamente a floresta: apenas 6 milhões de hectares suprimidos no período eram de formações não florestais.

    “Embora o levantamento mostre que 81,4% da Amazônia ainda estejam cobertos por vegetação natural, apenas 73,4% são florestas – percentual que já está dentro da faixa estabelecida pela ciência como limite para que a Amazônia se mantenha ou se recupere, evitando o processo de savanização na região”, diz o texto do mapeamento.

    As atividades de mineração na floresta também cresceram acentuadamente, de acordo com o levantamento: 1.367% entre 1985 e 2022, atingindo meio milhão de hectares.

    Edição: Graça Adjuto
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  • Imac vai promover carne de Mato Grosso na maior feira de importação da China

    Imac vai promover carne de Mato Grosso na maior feira de importação da China

    O Instituto Mato-grossense de Carne (Imac) fará parte da missão mato-grossense para a China, de 05 a 10 de novembro, na China Internacional Import. Expo (CIIE). O objetivo é o de promover a carne produzida no Estado por meio de uma programação no estande do Governo de Mato Grosso.

    Dentre o planejamento do Imac está a apresentação do Portal da Carne de Mato Grosso, o potencial da produção de carne de alta qualidade, as oportunidades de parceria China e Mato Grosso para o comércio da carne bovina, o Observatório da Carne, além da degustação do MT Steak, corte selecionado em um reality que escolheu a carne que representa o estado.

    “A Marfrig, frigorífico habilitado para exportação, vai produzir uma série do corte para ser levado para que os chineses e representantes de outros países tenham a oportunidade de conhecer a qualidade da carne mato-grossense”, comentou o diretor presidente do Imac, Caio Penido.

    Um dos produtos do Imac, o portal Carne de Mato Grosso, é uma plataforma que fomenta a negociação das indústrias com o varejo mato-grossense como açougues, supermercados e restaurantes, mais uma forma de posicionar a qualidade da carne do Estado.

    Por ora, o Portal Carnes de Mato Grosso trabalha apenas no mercado interno unindo indústria aos varejistas, mas futuramente deve ser uma ponte entre as indústrias exportadoras com mercados asiáticos, que são os principais compradores da carne bovina do Estado.

    “Nós queremos, acima de tudo, evidenciar o potencial que Mato Grosso é para o mercado chinês. Vamos mostrar a qualidade do nosso rebanho bovino e apresentar a versatilidade do MT Steak, que é o nosso corte, sem osso e facilmente de ser exportado”, afirmou a diretora executiva do Imac, Paula Queiroz Sodré.

    A delegação de Mato Grosso à China será liderada pelo governador Mauro Mendes e devem fazer parte ainda representantes do setor produtivo do Estado como Aprosoja-MT, Aprofir, Famato, Acrismat, Aprosmat, Acrimat, dentre outras associações.

    A proposta é abrir novos mercados, diversificar a pauta de exportação e a consolidação de mercado na China dos produtos mato-grossenses. A CIIE é a maior vitrine de importação daquele país asiático e foi criada pelo presidente Xi Jiping em 2017. A intenção é facilitar que países e regiões em todo o mundo fortaleçam a cooperação econômica e comercial em nível global.