Tag: Pecuária

  • Acrimat em Ação 2025: Primeiras cidades registram aumento de até 200% no público

    Acrimat em Ação 2025: Primeiras cidades registram aumento de até 200% no público

    O maior evento itinerante da pecuária, realizado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), começou a 13ª edição com números importantes. O primeiro município a receber o evento foi Cáceres, que teve um público expressivo, comparado com as outras edições. Este ano, o público triplicou, chegando a 340 pessoas acompanhando a palestra do professor e especialista em pastagem, Wagner Pires. Em 2024, o público deste município foi de 117 participantes.

    Já em Poconé, segunda anfitriã do evento, contou com a participação de 150 pessoas. Um avanço de 30% comparado ao ano anterior, que teve um público de 116 pessoas.

    Wagner Pires, Engenheiro Agrônomo, formado pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia Manoel Carlos Gonçalves (hoje UNIPINHAL) em 1984, com pós-graduação em Pastagem pela ESALQ – USP em 2003. Diretor e consultor da Wagner Pires Consultoria & Treinamentos. O tema escolhido foi: “Manejo correto de pastagem: Receita para uma pecuária de sucesso”.

    “Meu objetivo está sendo dar um ‘puxão de orelha’ nos pecuaristas de Mato Grosso. Tratar o pasto apenas como um complemento da pecuária, pode diminuir a rentabilidade e a produção por hectare. Devemos cuidar do pasto como a principal cultura e tratar com carinho, assim como o produtor de soja e milho, por exemplo”, explica o professor Wagner Pires.

    O Acrimat em Ação ainda percorreu na noite desta quarta-feira (05), o município de Salto do Céu, que desde 2019 não recebia uma nova edição do evento. Finalizando esta semana, o evento passará por São José dos Quatro Marcos, Pontes e Lacerda e Porto Estrela.

    No dia 21 de fevereiro, o Acrimat em Ação retorna com a segunda rota, que contemplará os municípios da região do Vale do Juruena e do Arinos.

  • Acrimat em Ação inicia a 13ª edição pela região Oeste de Mato Grosso; Cáceres é o primeiro município

    Acrimat em Ação inicia a 13ª edição pela região Oeste de Mato Grosso; Cáceres é o primeiro município

    O Acrimat em Ação, maior evento itinerante da pecuária, realizado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), inicia a 13ª edição no início de fevereiro.

    Além de palestras aos produtores, a ação possibilitará que a associação colete dados sobre a situação da cadeia produtiva da carne em Mato Grosso, com a finalidade de buscar estratégias para fortalecer a atividade pecuária no Estado com o maior rebanho do Brasil.

    “O Acrimat em Ação é uma referência para centenas de produtores, que veem neste programa uma oportunidade de obter maior conhecimento técnico, discutir problemas e soluções sobre a cadeia da carne, de modo a estimular o desenvolvimento da pecuária em Mato Grosso”, afirma o Presidente da Acrimat, Oswaldo Ribeiro Jr.

    Esse ano o palestrante é Wagner Pires, Engenheiro Agrônomo, formado pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia Manoel Carlos Gonçalves (hoje UNIPINHAL) em 1984, com pós-graduação em Pastagem pela ESALQ – USP em 2003. Diretor e consultor da Wagner Pires Consultoria & Treinamentos. O tema escolhido foi: “Manejo correto de pastagem: Receita para uma pecuária de sucesso”

    Ao todo serão 30 municípios, divididos em quatro rotas. Neste primeiro trecho, serão seis cidades, entre os dias 03 e 08 de fevereiro. A primeira cidade a receber o Acrimat em Ação, será Cáceres, município com o maior rebanho do Estado. Em seguida será Poconé, Salto do Céu, São José dos Quatro Marcos, Pontes e Lacerda e por fim, Porto Estrela.

    O Acrimat em Ação conta com patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Fundo Mato-grossense de Apoio à Cultura da Semente (Fase-MT), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Grupo Canopus e FS Fueling Sustainability.

  • Oferta elevada mantém preços do leite ao produtor em queda 

    Oferta elevada mantém preços do leite ao produtor em queda 

    O preço do leite captado em novembro fechou a “Média Brasil” a R$ 2,6374/litro, recuo de 6,4% em relação ao mês anterior, mas alta de 25,9% frente a novembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de novembro).

    A progressão da safra e o consequente aumento sazonal da oferta no campo influenciam o movimento de desvalorização do leite cru, que deve continuar sendo observado nos próximos meses. Pesquisas do Cepea ainda em andamento apontam desvalorização de cerca de 2% para o leite captado em dezembro/24.

    Preços dos lácteos seguem em baixa

    Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) aponta que os preços dos produtos lácteos seguiram em queda em dezembro. Dentre os itens analisados no atacado do estado de São Paulo, o leite UHT registrou a maior baixa, de 3,16%, em relação ao mês anterior, com a média passando para de R$ 4,24/litro. Para o leite em pó (400g) e o queijo muçarela, os recuos foram menores, de 1,06% e 0,69%, a R$ 31,23/kg e R$ 32,28/kg, respectivamente.

    Em dezembro, as importações brasileiras de lácteos caíram 4,34% em relação ao mês anterior e 11,39% frente ao mesmo período do ano passado (dezembro/23). As exportações, por sua vez, aumentaram 15,55% no comparativo mensal, mas diminuíram 7,25% no anual. Como resultado, o déficit da balança comercial (em volume) recuou 4,8% de novembro para dezembro, para aproximadamente 194,8 milhões de litros em equivalente leite, gerando saldo negativo de US$ 80,2 milhões.

    Custos com nutrição animal elevam gastos em 2024

    O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 0,21% em dezembro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), acumulando alta de 2,88% em 2024. A valorização anual, por sua vez, reflete sobretudo os aumentos do último trimestre.

    Além dos maiores custos com nutrição animal, a baixa disponibilidade de pasto e o clima desfavorável foram os principais responsáveis por elevar os gastos. Também pesou sobre os custos a desvalorização do Real frente ao dólar – já que muitos insumos da atividade são importados ou têm seus preços determinados no mercado internacional.

  • Mercado pecuário mantém cotações firmes em janeiro

    Mercado pecuário mantém cotações firmes em janeiro

    Janeiro tem sido marcado por preços firmes em toda a cadeia pecuária, reflexo de uma combinação de demanda interna aquecida, boas vendas para o mercado externo e oferta equilibrada. Dados do Cepea indicam que essas condições têm sustentado as cotações ao longo do mês.

    Nas três primeiras semanas de janeiro, os embarques de carne bovina (fresca, resfriada ou congelada) avançaram 26% em comparação ao mesmo período de 2024, conforme análise da Secex. Este desempenho positivo no mercado externo tem favorecido a estabilidade dos preços.

    No atacado da Grande São Paulo, a carcaça casada bovina registra média de R$ 23,00/kg desde o início de dezembro, proporcionando bons resultados para os frigoríficos. Já o Indicador do boi gordo CEPEA/B3, para o estado de São Paulo, acumula alta de 3% na parcial de janeiro, até o dia 21.

    O cenário reforça o otimismo no setor, impulsionado tanto pela movimentação do mercado interno quanto pela demanda crescente no mercado internacional.

  • Pecuária nacional em 2024: recordes, desafios e sinais de transformação

    Pecuária nacional em 2024: recordes, desafios e sinais de transformação

    O ano de 2024 será lembrado como um período marcante para a pecuária nacional, tanto pelos recordes alcançados quanto pelas oscilações intensas no mercado. Em meio a um cenário de altos e baixos, o setor registrou números históricos, mas também enfrentou desafios significativos que apontam para uma possível mudança de ciclo na atividade pecuária.

    Entre os destaques do ano, estão os recordes em diversas frentes: abates, produção, disponibilidade interna e exportação. Esses números refletem a força e a resiliência da pecuária brasileira, que continua sendo uma das principais alavancas econômicas do país. No entanto, o ano também foi marcado por extremos nos preços: momentos de cotações muito baixas foram seguidos por picos expressivos, deixando os pecuaristas em uma montanha-russa financeira.

    As queimadas, outro aspecto que chamou atenção em 2024, impactaram o setor e trouxeram à tona debates sobre sustentabilidade e práticas de manejo no campo. A questão ambiental se tornou ainda mais central, colocando pressão sobre a cadeia produtiva para adotar soluções mais alinhadas às demandas do mercado global, que valoriza cada vez mais produtos de origem sustentável.

    Os pecuaristas enfrentaram um mercado volátil que oscilou entre o “inferno e o céu”, como descreveram alguns produtores. Essa instabilidade foi atribuída tanto a fatores estruturais, como a oferta e a demanda, quanto a solavancos nos preços, cujas causas específicas nem sempre foram claras.

    Na virada para 2025, o setor busca encontrar um equilíbrio entre os fundamentos de mercado e as lições aprendidas ao longo do ano. Enquanto alguns enxergam sinais de mudança de ciclo, há uma expectativa cautelosa sobre como os desafios de 2024 podem moldar o futuro da pecuária no Brasil. Com a consolidação dos recordes e a superação das dificuldades, o setor se prepara para um novo capítulo, reforçando sua relevância no cenário nacional e internacional.

  • Pecuária de MT comemora resultados positivos do ano passado com otimismo para 2025

    Pecuária de MT comemora resultados positivos do ano passado com otimismo para 2025

    A pecuária de Mato Grosso encerrou 2024 com cerca de 7 milhões de bovinos abatidos, superando o volume de 2023, que foi de 6,1 milhões. Esse crescimento se deve ao ciclo pecuário favorável e à aplicação de tecnologia de manejo que intensifica a produção nas áreas já abertas. De acordo com o diretor Técnico-Operacional do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade, o Estado possui cerca de 7 milhões de hectares de pastagens degradadas, que podem ser recuperadas para aumentar ainda mais a produtividade por hectare.

    Para 2025, o cenário para Mato Grosso é otimista. Bruno destaca que a aposta para este ano é no aumento da produtividade, qualidade da carne e ampliação das exportações. Segundo ele, o Estado deve seguir como protagonista nacional na produção e exportação de carne bovina, consolidando seu papel no mercado global.

    Apesar da alta nos preços no segundo semestre de 2024, as projeções indicam uma acomodação no início de 2025, beneficiando o mercado doméstico. Com foco na qualidade, aumento da produtividade e abertura de novos mercados internacionais, Mato Grosso entra em 2025 com perspectivas positivas. O Estado, que já lidera a produção nacional de carne bovina, tem no uso de tecnologia e sustentabilidade as principais ferramentas para consolidar seu protagonismo no setor.

    Qualidade

    Em 2024, os produtores comemoram a qualidade da carne. Nos últimos anos, o uso de tecnologia possibilitou um aumento no abate de animais mais jovens, com até 24 meses de idade. Em 2024, pelo menos 37% dos abates em Mato Grosso foram de animais nessa faixa etária, contra apenas 7% há dez anos, ou seja, em 2014. “Além de serem animais mais pesados, com cerca de 19 arrobas, esse avanço reflete diretamente na qualidade da carne ofertada ao consumidor brasileiro e internacional”, pontuou Bruno.

    Exportações e novos mercados – As exportações de carne bovina seguem como um dos principais motores da pecuária mato-grossense. As expectativas para 2025 incluem a abertura de novos mercados estratégicos, como Japão e Coreia do Sul, que podem representar um avanço significativo no volume exportado. De acordo com diretor do Imac, “há conversas avançadas para a habilitação desses países e, se confirmadas, Mato Grosso estará pronto para atender essa demanda, com qualidade e volume necessários”.

    Outro ponto de destaque é o acordo entre Mercosul e União Europeia, que prevê a redução gradual das tarifas sobre cortes especiais, como os da cota Hilton, que possuem alto valor agregado. “Hoje, a tonelada exportada para a Europa chega a 7 mil dólares, enquanto o mercado chinês paga valores abaixo de 4 mil dólares. “Esse acordo fortalece o potencial da carne brasileira no mercado europeu, agregando valor à produção mato-grossense”, finalizou.

  • Ano deve ser de novas expansões para a pecuária, mas em ritmo menor

    Ano deve ser de novas expansões para a pecuária, mas em ritmo menor

    2025 deve ser um ano de continuidade dos investimentos da pecuária brasileira, mas os crescimentos das ofertas de animais para abate e da carne e também da demanda devem ser menores que os registrados em 2024.

    As projeções para a economia brasileira sinalizam que o poder de compra do consumidor estará mais apertado que em 2024 e, no front externo, a taxa de avanço do volume exportado também pode ser menor, mesmo com a potencial abertura de novos mercados. É possível que a influência do câmbio seja ainda maior sobre os custos de produção do setor.

    Nestes primeiros meses do ano, a disparada do dólar no final de 2024 deve influenciar os custos. Com isso, a população tende a ter orçamento apertado e a optar por carnes mais baratas.

    No cenário internacional, os chineses continuarão comprando muita carne do Brasil. Depois da China, os Estados Unidos, Emirados Árabes e Chile são os demandantes mais importantes da carne bovina brasileira. É possível que as compras norte-americanas ainda se mantenham elevadas, tendo em vista que a recuperação do rebanho interno ainda está em curso. Para o Oriente Médio, a perspectiva é que a taxa de crescimento aumente e, para o Chile, também pode haver expansão.

    Enquanto isso, nas propriedades pecuárias, a produção deve seguir firme, mas possivelmente avançando menos que em 2024. Dados do IBGE até setembro mostravam aumento de 19% do número de animais abatidos.

  • Projeto de inseminação busca impulsionar produtividade pecuária em Mato Grosso

    Projeto de inseminação busca impulsionar produtividade pecuária em Mato Grosso

    O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) deu início ao projeto ATeG-InseminAção, uma iniciativa pioneira voltada para o apoio aos produtores rurais na adoção de tecnologias reprodutivas avançadas, como a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). Com todas as etapas custeadas integralmente pela instituição, o projeto busca melhorar a produtividade e a rentabilidade das propriedades rurais, abrangendo desde o diagnóstico inicial das matrizes até a confirmação da prenhez.

    A ação foi idealizada para atender produtores já beneficiados pela ATeG em Bovinocultura de Leite e Corte. Dados levantados durante a elaboração do projeto revelaram que 80% dos criadores de gado de corte e 60% dos produtores de leite assistidos pelo Senar-MT nunca haviam utilizado inseminação artificial. “A técnica não só aprimora o perfil genético do rebanho, mas também traz benefícios indiretos, como melhor planejamento da propriedade, concentração dos nascimentos e redução dos intervalos entre partos”, destacou Eduardo Baroni, coordenador da ATeG. Para fomentar a adesão, o Senar-MT está disponibilizando 50 doses de sêmen para produtores de leite e 100 doses para os de corte, sem qualquer custo.

    O projeto é composto por quatro manejos principais, em quatro períodos distintos. No Dia Zero é feito o diagnóstico inicial das matrizes aptas para o protocolo reprodutivo, seguido pela aplicação de Benzoato de Estradiol e inserção de implante de progesterona.

    A partir do oitavo dia é feita a retirada do implante, aplicação de Prostaglandina, Cipionato de Estradiol e eCG. Em seguida, no chamado dia dez, acontece o momento da inseminação artificial, com aplicação de GnRH. Por fim, o periodo final, chamado de Diagnóstico de Gestação, que é realizado entre 30 e 40 dias após a inseminação para confirmar a prenhez das matrizes.

    Interesse na iniciativa

    Segundo Renata Alves, analista da ATeG Inseminação, 700 dos 2.500 bovinocultores atendidos pelo Senar-MT demonstraram interesse em participar do projeto, o que demandou a creditação de 48 veterinários especializados em reprodução bovina. Atualmente, 15 desses profissionais já iniciaram as visitas técnicas em campo, com atendimentos organizados em 25 grupos. Além disso, o credenciamento de empresas que prestam serviços de IATF continua em aberto, indicando um aumento na demanda nos próximos meses.

    A expectativa é alcançar taxas médias de prenhez de 50% na pecuária de corte e de 30% a 40% na pecuária de leite, desde que os cuidados com sanidade, nutrição e manejo sejam rigorosamente seguidos. “É essencial que o produtor possua estrutura adequada e mão de obra qualificada para realizar os manejos exigidos”, ressaltou Jéssica Gonçalves, supervisora da ATeG.

    Além do impacto direto na produtividade, o projeto enfrenta desafios logísticos significativos, como a distribuição de materiais para regiões remotas de Mato Grosso. Para melhorar a eficiência no controle das informações, a equipe de Tecnologia da Informação do Senar-MT desenvolveu um aplicativo que permite monitorar todo o processo, desde o diagnóstico inicial até os resultados finais.

    A iniciativa representa um marco para a agropecuária mato-grossense, prometendo aumentar a competitividade dos produtores locais e modernizar as práticas no campo.

  • Famato leva conhecimento sobre registros imobiliários em faixa de fronteira a produtores de Pontes e Lacerda

    Famato leva conhecimento sobre registros imobiliários em faixa de fronteira a produtores de Pontes e Lacerda

    A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) participou do evento Café com Produtores, realizado nesta segunda-feira (16) pelo Sindicato Rural de Pontes e Lacerda, no Parque de Exposições do município. A agenda reuniu produtores da região para trocar experiências e difundir conhecimento sobre a obrigatoriedade da ratificação dos registros imobiliários em faixa de fronteira.

    Durante o evento, a engenheira florestal e analista de Assuntos Fundiários e Indígenas da Famato, Anny Iasmin Dornelles, palestrou sobre o assunto e destacou que o principal objetivo é informar aos produtores rurais sobre a obrigatoriedade legal, prevista na Lei nº 13.178, de 22 de outubro de 2015, de ratificar os títulos oriundos do estado de Mato Grosso que foram titulados em faixa de fronteira.

    A ratificação é obrigatória para os registros imobiliários situados nessa faixa de fronteira e emitidos pelo estado de Mato Grosso. Isso inclui imóveis titulados pelo Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) ou outros institutos estaduais. Esta lei estabelece que os registros imobiliários referentes a imóveis rurais com origem em títulos de alienação ou concessão de terras devolutas expedidos pelos estados em faixa de fronteira devem ser ratificados para garantir a validade jurídica desses direitos.

    “Nosso objetivo é conscientizar os produtores sobre essa necessidade para que realizem o procedimento de ratificação. Caso contrário, o registro da terra voltará a ser propriedade da União, criando mais problemas para o produtor. É importante ressaltar que há um prazo legal para a ratificação das áreas acima de 15 módulos fiscais, que vai até outubro de 2025”, alerta Anny Iasmin Dornelles.

  • Estudante de Rondonópolis é Reconhecido por Pesquisa Inovadora sobre Água para Bovinos

    Estudante de Rondonópolis é Reconhecido por Pesquisa Inovadora sobre Água para Bovinos

    O estudante Allessandro Brocco, da Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Rondonópolis, conquistou o primeiro lugar na 6ª Edição da Feira Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (Feciti) na categoria Ensino Médio, Técnico e Educação para Jovens e Adultos (EJA). Sua pesquisa, intitulada Hidrobov, visa contribuir para a melhoria da pecuária em Mato Grosso e rendeu um prêmio de R$ 3 mil.

    O projeto Hidrobov surgiu de uma conversa com o pecuarista Gilberto Ferreira, que relatou problemas frequentes com bebedouros de bovinos. “Percebemos que era necessária uma ferramenta que informasse eventos ocorridos no bebedouro. Se ficarmos duas horas sem fluxo de água ou passando água sem parar, por exemplo, seria avisado que teria problema. Um veterinário gostou da ideia e começamos a pensar sobre isso e como gerar um relatório de consumo”, explicou Allessandro.

    O projeto também inclui sensores para medir turbidez, avaliar temperatura, qualidade, consumo e volume de água, além da limpeza do local. Segundo o estudante, essas funcionalidades impactam diretamente na qualidade do rebanho. “Essa premiação representa para mim e para a Escola Técnica o reconhecimento de uma ideia e esforço que podem impactar positivamente na pecuária”, destacou.

    O professor Fabiano Taguchi, orientador do projeto, ressaltou o caráter interdisciplinar do trabalho, envolvendo áreas como Agricultura e Informática. “O desenvolvimento de trabalhos como o Hidrobov é uma oportunidade na qual os alunos conseguem aplicar na prática aquilo que aprendem na sala de aula. Por isso, desenvolver projetos e apresentá-los à sociedade é extremamente importante.”

    A diretora da ETEC de Rondonópolis, Leia Cristina Aoyama Barbosa Souza, destacou a relevância do projeto e sua boa recepção pelos avaliadores. A Escola pretende apresentar a ideia a empresários locais para a produção do protótipo. “É um orgulho e alegria imensa ter esse reconhecimento dos projetos de nossos estudantes”, completou a diretora.

    Inovação e Destaque na Feciti

    Além do Hidrobov, outros dois projetos da ETEC participaram da Feciti: o “HiBye: Controle e fluxo em ambiente”, desenvolvido por Deividson Campos, e o “Sala Controlada: monitoramento em ambiente escolar”, de Luiz Fernando de Assis. A feira reuniu 54 participantes em várias categorias.

    Contribuição para Mato Grosso e Reconhecimento Estadual

    Os projetos inscritos pela ETEC na Feciti também participaram da 16ª Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso (MECTI), realizada em Cuiabá pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), destacando-se entre as iniciativas apresentadas.

    Fonte: Seciteci-MT