Tag: Paulo Cesar

  • Ô se fazem…

    Ô se fazem…

    Não quero mais você no meu celular,
    muito menos em um computador,
    chega de você em fotos, arquivos, bits,
    o amor se vive a dois e
    juntos.

    Então preciso saber,
    como você nos quer, pois se depender da minha vontade,
    heheheh… depois de conto,
    no silêncio da noite, umas três da manhã,
    quando a noite dormir abraçada com o pudor,
    bons costumes e a menina de família.

    Nesta hora vou cochichar em seu ouvido,
    bem baixinho e com uma mão boba passeando em você,
    “bela, quero você”,
    safadinha e pecaroda que é,
    vai me fazer gemer sem sentir dor,
    mas tem quer ser todinha minha,
    e se vier toda arrepiadinha,
    vai realizar os pecados mais safados,
    que nos fazem um bem danado.
    rssss…
    Ô se fazem…

    Paulo Cesar

  • Aprendendo com os mais velhos

    Aprendendo com os mais velhos

    Parte da evolução do ser humano é contada a partir de seus acertos, depois de corrigir seus erros. É melhor lutar por um acordo, mesmo que ruim para ambas as partes, do que se declarar uma guerra. Não há supremacia de uma raça sobre a outra, logo, a escravidão é um absurdo. Um cadáver pode ser um meio para descobrir a cura de um mal, por isto, não se trata aquele como algo sem valor. Estes são apenas alguns exemplos da evolução de uma sociedade moderna.

    Outro interessante é os três filtros que Sócrates fazia quando alguém iria contar algo novo a ele. A verdade, a bondade e a utilidade. Sócrates só se interessava em saber sobre uma notícia, caso as respostas a estas três perguntas suas, fossem satisfatórias. A pessoa chegava e lhe dizia: soube o que aconteceu com fulano? No que Sócrates perguntava, você tem certeza da veracidade deste fato. Se a pessoa dissesse que não, de pronto ele fazia a segunda pergunta, a noticia que tem para me dar, é boa ou ruim? Caso fosse ruim, ele achava que não deveria saber nada sobre o ocorrido, contudo, ainda fazia uma terceira indagação. Qual há utilidade desta informação? Se a pessoa não soubesse responder, então a sentença era:

    “não me interesso em saber sobre o ocorrido, já que não se tem a certeza do acontecido e a informação não é boa ou útil, logo, esqueçamos isto”.
    Isto em um raciocínio trazido para os dias de hoje, pode ser interpretado da seguinte forma.

    A pessoa lê o título de uma reportagem e já sai falando como conhecedor de todo conteúdo daquela. Porém, na verdade não saiu da primeira linha, ou sequer, chegou a terminar esta. Nesta hora seria importante que, quem estiver escutando o desenrolar da história, observe algumas coisas ditas por aquele e perguntasse, a fonte é confiável? Também seria saber, a pessoa leu toda noticia, ou apenas o título? Quem conta o fato, é imparcial quanto a este, ou, pelo que se conhece desta pessoa, ele está puxando a brasa para sua sardinha?
    Caso as respostas a estas três perguntas sejam satisfatórias, dê atenção àquilo que a pessoa está falando. Já, se a resposta for superficial, atenção, você provavelmente estará repassando uma mentira desnecessária à sociedade.

    E se isto não vai acrescer, lembre o raciocínio de Sócrates: “não me interesso em saber sobre o ocorrido, já que não se tem a certeza do acontecido e a informação não é boa ou útil, logo, esqueçamos isto”.

    Paulo Cesar é colunista do CenárioMT

    https://www.cenariomt.com.br/2019/07/04/espertalhoes-x-bobalhoes/

  • Tá bom assim?

    Tá bom assim?

    Caro leitor do CenárioMT, sou Paulo Cesar, cheguei de Toledo no Paraná há alguns dias e fui falar com Rodrigo Lampugnani, ele responsável por este veículo de comunicação. Expliquei que gostaria de ter mais visibilidade com meus trabalhos e pedi sua ajuda (publicar meus textos). De pronto aceitou e pediu para analisar.

    Em um segundo contato, recebi a notícia de que terei um espaço para mostrar aos leitores deste jornal, aquilo que gosto de fazer, escrever.

    Bom, agora só resta por “a mão na massa” e contar com a aprovação também dos senhores leitores. “Nem mesmo Cristo agradou a todo mundo, logo, não tenho está pretensão”. Contudo, espero ser agradável.
    Obrigado
    Paulo Cesar

    Segue meu primeiro texto neste portal de notícias.

     

    Tá bom assim?

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    No interior quando alguém diz: “tá bom assim”, quer dizer, não precisa mais que isto, o quanto tem no copo (pinga), de sal (na carne), como ficou uma pintura e outras coisas do gênero é satisfatório. Há quem diga também que, tá bom e uma tábua de madeira grande. Contudo, há mais uma aplicação para o tá bom e está, cabe à interpretação de cada pessoa.

    Então imagine, você é uma pessoa que tem muitos sonhos. Quer ver sua família e amigos todos bem, felizes, cheios da grana, status e outras falácias. Deseja ainda que amanhã ao acordar, para ir trabalhar, sua casa seja a dos sonhos, bem decorada e com um carrão o esperando na garagem. Quem não quer? Tá bom assim ou precisa mais?

    Todos querem a casa dos sonhos e um carrão na garagem. Entretanto, será que um pouco menos, já não seria satisfatório? Uma casa e um carro, já é algo muito bom. O ÃO, pode ser ostentação e custar muito caro. É mesmo necessário tudo isto para ser feliz? Muitas pessoas diriam que não.

    O ÃO (casão, carrão, peitão), muitas vezes custa à felicidade de uma pessoa, de um casal, da família toda. Correm atrás de um status, que não valerá todo aquele esforço, pois o bem maior, é o amor em sua casa.

    Há pessoas que fazem academia o dia todo, regime de todo tipo para ter belas pernas, bum bum avantajado. Outros trabalham vinte horas por dia, para ter prazeres capitalistas, status em grandes empresas, mas em casa não são felizes. Algumas vezes são turistas em seus lares. Estão sempre em viagens de negócios, se apresentando em festas, desfrutando de falácias de um mundo fictício. Há quem faça por necessidade, porém, muitos por interesses.   

    Já parou para pensar, tá bom assim, vale a pena?

    Isto foi tema da campanha da fraternidade de anos atrás: e a família, como vai? Isto é pessoal, cada um deve responder com seu tá bom assim, ou não.

    Ser capa de revistas, às vezes não estampam sorrisos verdadeiros, reais. Muitas casas são pequenos palacetes, seus carros valem centenas de milhares de reais. Porém, levam uma vida bonita para os flashes e holofotes, mas em casa, não vivem a felicidade toda. E uma sociedade feliz, se inicia com uma família de bem com a vida.

    Logo, se você tem um carro, uma boa casinha, uma família toda centrada, amigos verdadeiros. Vez ou outra convida pessoas que lhe fazem bem, para apreciarem um churrasco contigo.

    Precisa mais que isto? Nada, tá bom assim.

     

    https://www.cenariomt.com.br/2019/07/04/espertalhoes-x-bobalhoes/