Tag: Patrimônio Cultural

  • Cuiabá: Revitalização do centro histórico está em debate

    Cuiabá: Revitalização do centro histórico está em debate

    Representantes do poder público e da sociedade civil se reuniram para discutir estratégias de revitalização do Centro Histórico de Cuiabá. A iniciativa visa redefinir a região como um núcleo dinâmico, integrando atividades econômicas, culturais e de entretenimento, ao mesmo tempo em que resgata sua relevância histórica e utilidade para a cidade.

    Propostas e desafios

    • A proposta de revitalização inclui medidas para estimular a economia criativa, a moradia e a oferta de infraestrutura básica para a população.
    • A burocracia envolvendo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é apontada como um dos desafios para a recuperação da área.
    • A necessidade de cooperação entre as diversas esferas de governo e o envolvimento do setor privado foram destacados como fatores cruciais para o sucesso do projeto.
    • A atração de novos negócios para o local, com incentivos fiscais, é vista como uma forma de impulsionar a ocupação da área.

    O centro histórico de Cuiabá, assim como em outras capitais do país, enfrenta um processo de deterioração não apenas pelo desgaste natural das construções, mas também pela transferência de serviços e funções públicas para outras regiões.

    O objetivo da revitalização é transformar o Centro Histórico de Cuiabá em um espaço vibrante e atrativo, que valorize a história e a cultura da cidade, gerando benefícios econômicos e sociais para a população.

  • Governo de Mato Grosso apresenta editais da Política Nacional Aldir Blanc

    Governo de Mato Grosso apresenta editais da Política Nacional Aldir Blanc

    A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) vai apresentar os editais da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), na próxima quarta-feira (18.12), às 19h, na área Vip da Arena Pantanal, em Cuiabá.

    Com recursos federais de mais de R$ 26 milhões, a Pasta Estadual preparou 11 seleções públicas abrangendo as áreas de patrimônio histórico e museológico, literatura, economia criativa, audiovisual e outras políticas culturais.

    Os editais serão direcionados a pessoas físicas, pessoas jurídicas com e sem fins lucrativos e a Organizações da Sociedade Civil (OSC). Serão cerca de 230 projetos que contarão com valores entre R$ 25 mil e R$ 3 milhões para sua viabilização.

    Instituída pela Lei nº 14.399/2022, a Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) tem caráter permanente e descentralizado. Durante cinco anos, a contar de 2023, a União destinará anualmente recursos para o fomento à cultura em todos os estados, municípios e Distrito Federal.

    Essa forma de repasse é regular e diferente das ações desenvolvidas na Lei Aldir Blanc I e na Lei Paulo Gustavo, que foram criadas em caráter emergencial. Entre as formas de execução dos investimentos estão os editais e projetos realizados pela administração pública.

    De acordo com o secretário adjunto de Cultura da Secel, Jan Moura, a execução da PNAB representa uma fase muito importante para a concretização do Sistema Nacional de Cultura.

    “Contamos com a participação social para elaborarmos os editais de acordo com as demandas dos setores da cultura em Mato Grosso. Agora chegou a hora de apresentá-los para darmos início à execução da PNAB em nosso Estado, garantindo assim a salvaguarda da memória e das manifestações culturais, e o direito constitucional do acesso à cultura”, enfatiza Jan Moura.

    Serviço: Apresentação dos Editais da PNAB em Mato Grosso

    Data: quarta-feira (18.12), às 19h

    Local: área Vip da Arena Pantanal (2º andar – Acesso pelo Portão 2 – subsolo)

    Impacto dos Editais da PNAB na Cultura em Mato Grosso

    Os editais têm como objetivo fomentar diversos setores culturais e preservar a memória cultural de Mato Grosso, com enfoque em inclusão e descentralização dos recursos para garantir o acesso à cultura como direito fundamental.

    Fonte: Secel-MT

  • Círio de Nazaré de São Luís (MA) é reconhecido como manifestação da cultura nacional

    Círio de Nazaré de São Luís (MA) é reconhecido como manifestação da cultura nacional

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o Projeto de Lei nº 1.394, de 2023, que reconhece o Círio de Nazaré da cidade de São Luís, no Maranhão, como manifestação da cultura nacional. A sanção originou a Lei nº 14.972/2024 , publicada nesta segunda-feira, 16 de setembro, no Diário Oficial da União (DOU), com assinaturas do presidente Lula, do ministro interino da Cultura, Márcio Tavares, e da ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo.

    O evento, registrado como Patrimônio Cultural Imaterial do Maranhão, leva mais de 100 mil fiéis no segundo domingo de outubro à cidade de São Luís e movimenta a cidade durante todo o mês. A festa também atrai turistas e gera impacto econômico positivo para o estado, sendo considerado uma das maiores e mais significativas celebrações religiosas do Maranhão.

    O reconhecimento do Círio de Nazaré como manifestação da cultura nacional destaca a importância da cerimônia não apenas para a fé dos devotos, mas para a identidade cultural e social de São Luís. A sanção valoriza a celebração que enriquece a vida cultural, religiosa e social da cidade de São Luís e fortalece os vínculos do Círio de Nazaré que promovem o encontro entre tradição, fé e cultura.

    O culto a Nossa Senhora de Nazaré no Maranhão, originado na Europa e estabelecido no Brasil há mais de dois séculos em Belém, chegou a São Luís em 1992, quando a cidade foi a primeira a receber a imagem peregrina trazida por missionários que celebravam os 200 anos do Círio de Nazaré de Belém do Pará. A procissão anual refaz o percurso realizado pela imagem em 1992, fortalece o sentimento de comunidade e de pertencimento entre os participantes.

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  • Guia completo da receita de acarajé baiano

    Guia completo da receita de acarajé baiano

    Se você é um apreciador da rica culinária brasileira, certamente já ouviu falar da receita de acarajé baiano, uma iguaria típica da região nordeste do país, em especial da Bahia. Este prato, repleto de história e sabor, encanta paladares por todo o Brasil e além das fronteiras. Neste guia completo, vamos te ensinar passo a passo como preparar essa delícia em sua própria cozinha. Prepare-se para uma experiência gastronômica única!

    Como preparar a receita de acarajé baiano:

    Receita de acarajé baiano
    Receita de acarajé baiano – Foto: Canva

    Mais abaixo teremos um guia completo para você preparar a sua própria receita de acarajé baiano, como se você estivesse em Salvador!

    Ingredientes:

    • 500g de feijão fradinho
    • 1 cebola grande picada
    • 3 dentes de alho picados
    • Sal a gosto
    • Óleo de dendê para fritar
    • Camarão seco e moído
    • Pimenta do reino a gosto
    • Azeite de dendê para o recheio
    • Pimenta malagueta a gosto

    Modo de preparo:

    Receita de acarajé baiano
    Receita de acarajé baiano – Foto: Canva
    1. Deixe o feijão de molho por aproximadamente 4 horas.
    2. Escorra bem o feijão e bata no liquidificador até obter uma massa homogênea.
    3. Adicione a cebola, o alho e o sal à massa e bata novamente.
    4. Em uma panela funda, aqueça o óleo de dendê.
    5. Com o auxílio de duas colheres, modele pequenas porções da massa em formato de bolinhas e frite no óleo quente até que fiquem douradas e crocantes.
    6. Retire os bolinhos e escorra em papel toalha para remover o excesso de óleo.

    Montagem do Acarajé:

    1. Com uma faca, faça uma pequena abertura em cada bolinho frito.
    2. Recheie com camarão seco moído e pimenta malagueta a gosto.
    3. Regue com azeite de dendê.

    Dicas extras:

    • Sirva o acarajé com vatapá, caruru e salada de tomate e cebola para uma experiência completa.
    • Não esqueça de utilizar óleo de dendê de qualidade para um sabor genuíno.
    • Aproveite para experimentar diferentes recheios, como vatapá, caruru ou camarão refogado.

    O acarajé baiano é muito mais do que um simples quitute, é parte integrante da cultura e da tradição gastronômica do Brasil. Com este guia, você poderá trazer um pedacinho da Bahia para a sua casa, surpreendendo amigos e familiares com uma receita autêntica e cheia de sabor. Experimente hoje mesmo e delicie-se com essa maravilha culinária!

    Origem da receita de acarajé baiano

    Receita de acarajé baiano
    Receita de acarajé baiano – Foto: Canva

    O acarajé baiano, mais do que um simples bolinho de feijão-fradinho, é um símbolo da cultura afro-brasileira, carregando consigo uma rica história e tradição. Sua origem remonta ao Golfo do Benim, na África Ocidental, trazido ao Brasil por escravos iorubás durante o período colonial.

    Na língua iorubá, o termo “àkàrà” significa “bola de fogo”, e “jé” significa “comer”. O acarajé era originalmente preparado como oferenda à orixá Iansã, deusa dos raios, ventos e tempestades. As mulheres iorubás, conhecidas como baianas, vendiam o acarajé nas ruas como forma de sustentar suas famílias.

    Com o passar do tempo, o acarajé se tornou parte integrante da culinária baiana, conquistando o paladar de pessoas de todas as origens. Hoje, é possível encontrar acarajé em diversos pontos de Salvador e em outras cidades do Brasil, sendo considerado um dos patrimônios culturais da Bahia.

    A Preparação do Acarajé:

    O preparo do acarajé é um processo artesanal que exige cuidado e atenção. O feijão-fradinho é demolhado e moído até formar uma massa homogênea. A massa é então temperada com cebola ralada, sal e outros temperos. Em seguida, pequenas porções da massa são moldadas em formato de bola e fritas em dendê, um óleo extraído da palma africana.

    O Acarajé na Cultura Baiana:

    O acarajé está presente em diversas manifestações culturais da Bahia, como o Candomblé, a capoeira e o carnaval. As baianas, vestidas com suas roupas tradicionais, são figuras icônicas que vendem acarajé nas ruas, contribuindo para a identidade cultural da Bahia.

    O acarajé baiano é mais do que uma simples receita culinária. É um símbolo da cultura afro-brasileira, da história da Bahia e da resistência do povo negro. Sua origem, preparo e significado cultural o tornam um patrimônio cultural de valor inestimável.

  • O Dia do Colono: Uma Homenagem à Herança Agrícola

    O Dia do Colono: Uma Homenagem à Herança Agrícola

    O Dia do Colono é uma celebração importante em muitos países, incluindo o Brasil, onde é comemorado em 25 de julho. Este dia destina-se a reconhecer e celebrar os contribuintes inestimáveis para a sociedade agrícola. Os colonos, como os pioneiros da agricultura, desempenharam um papel crucial na formação de nossas comunidades agrícolas e na alimentação de nossas nações.

    Origens do Dia do Colono

    A data foi instituída para homenagear os imigrantes europeus que vieram para o Brasil no século XIX e ajudaram a colonizar o país, especialmente as regiões Sul e Sudeste. Estes imigrantes trouxeram consigo práticas agrícolas avançadas e uma ética de trabalho incansável, contribuindo significativamente para o desenvolvimento econômico e cultural do país.

    O Dia do Colono: Uma Homenagem à Herança Agrícola
    O Dia do Colono: Uma Homenagem à Herança Agrícola | Pixabay

    O Papel dos Colonos na Agricultura

    Os colonos foram essenciais para a expansão e o crescimento da agricultura. Eles converteram terras brutas em terras cultiváveis, plantaram culturas, criaram animais e estabeleceram comunidades agrícolas. Sua influência pode ser vista na variedade de alimentos que comemos hoje e na riqueza da cultura agrícola brasileira.

    Celebrando o Dia do Colono

    Em muitos lugares, o Dia do Colono é celebrado com festivais, feiras e outros eventos que destacam a contribuição dos colonos para a agricultura e a sociedade. É um dia para homenagear aqueles que trabalham na terra e para refletir sobre o valor inestimável da agricultura na nossa vida diária.

    O Dia do Colono é uma oportunidade para homenagear aqueles que ajudaram a moldar nosso mundo agrícola. Em um tempo de crescente apreciação pela agricultura sustentável e pela comida local, o Dia do Colono nos lembra das raízes profundas que a agricultura tem na nossa história e cultura.