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  • Gênios não escolhem lugar para nascer, diz secretário de Ciência em Mato Grosso

    Gênios não escolhem lugar para nascer, diz secretário de Ciência em Mato Grosso

    O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso, Maurício Munhoz, é um defensor dos investimentos em cursos profissionalizantes priorizando os jovens de comunidades periféricas.

    Segundo ele, o ‘cérebro’ (termo utilizado para descrever pessoas de QI elevado) não escolhe o lugar para nascer, logo é preciso disponibilizar ferramentas para que esses jovens possam se desenvolver.

    “Pode ser que em uma comunidade periférica tenha um menino, ou uma menina que seja um gênio, e talvez nunca seja descoberto. Por isso a gente tem que ampliar essas oportunidades para que novos talentos apareçam”, disse em entrevista ao MidiaNews.

    A secretaria vem implantando projetos de incentivo aos estudos tecnológicos, como é o caso do edital assinado pelo secretário, e pelo governador Mauro Mendes, na última quarta-feira (26), que disponibiliza R$ 4,9 milhões para formação de profissionais de alta performance.

    Confira os principais trechos da entrevista:

    MidiaNews – Como foi para o senhor receber o desafio de assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação?

    Maurício Munhoz – Eu entendi como uma grande oportunidade para mim, em primeiro lugar, poder contribuir com a sociedade de uma maneira mais efetiva, porque quando você tem uma secretaria como essa, você pode aumentar a oferta de curso de qualificação, porque essa oferta melhora a vida das pessoas.

    E pelo lado da inovação nós temos aqui a tramitação de um Parque Tecnológico, e através disso também podemos mudar a vida da sociedade, porque nós estamos contribuindo para mudar a matriz econômica de Mato Grosso.

    O Parque Tecnológico significa trazer mais tecnologia no trabalho, nas empresas, no processo de produção, então, eu vejo como uma grande oportunidade que o governador meu deu para poder contribuir ainda mais com o estado.

    MidiaNews – O relatório de Indicadores Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação aponta que o país investe pouco (1%) quando comparado a outros países e ao seu potencial. Por que tão pouco investimento?

    Maurício Munhoz – Eu acho que é cultural, e o Estado Brasileiro precisa estar recebendo mais projetos. Eu posso falar pelo governo de Mato Grosso, porque o governador Mauro Mendes foi muito sensível a tudo que solicitamos. Pedimos, por exemplo, junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), um recurso para novos laboratórios, e ele forneceu. Foram R$ 20 milhões, e já está em execução.

    Eu acredito que faltam projetos que demonstrem para o Estado Brasileiro benefícios para a sociedade como um todo.  Temos que buscar projetos que tenham utilidade na vida das pessoas, e em relação a demonstrar isso, às vezes as pessoas não sabem se comunicar.

    A ciência e tecnologia precisa se comunicar melhor, porque quando a sociedade e o poder público entendem que investir em ciência e tecnologia é investir no cidadão, e na melhoria da qualidade de vida das pessoas, a gente consegue melhorar isso. Então acredito que seja falta de comunicação.

    MidiaNews – Nota-se que muitos cientistas brasileiros preferem trabalhar no exterior devido à má remuneração e falta de oportunidades. Como mudar esse cenário?

    Maurício Munhoz – Essa “fuga de cérebro” é um problema mundial. Os países subdesenvolvidos pagam menos, e os países desenvolvidos pagam mais, então é muito comum aqui no Brasil, na Argentina, na Turquia, que tem uma faixa salarial inferior aos países desenvolvidos, terem essa migração.

    Esse é um processo que tem que ser conquistado aos poucos. O exemplo do curso de programação de novo vem à tona, porque, quando o governador decide investir nesse curso, e decide empregar 50 desses alunos, e trazê-los para o Estado com uma remuneração justa, é um esforço que está sendo feito nesse sentido, de você ‘segurar os nossos cérebros’.

    Mas é muito mais do que isso, tem gente que prefere deixar o país pela insegurança que é viver no Brasil, portanto, tem coisas que acho que a gente pode melhorar, mas tem outras coisas que são questões macro.  Então, sem dúvidas, essa fuga de cérebros é um grande desafio para nós.

    MidiaNews – Como o senhor avalia a contribuição da Secretaria hoje no desenvolvimento tecnológico de Mato Grosso?

    Maurício Munhoz – Ela tem estudado como a tecnologia está presente no estado de Mato Grosso, e não temos uma resposta única para isso. Por exemplo, o agronegócio, que é a nossa principal matriz econômica, tem uma tecnologia de ponta; inclusive, a tecnologia que é produzida aqui serve de exemplo para o resto do mundo, porém essa tecnologia não está presente em outras fases da produção. Diante disso, acredito que temos que buscar atender cada vez mais o cidadão comum, para que ele também tenha acesso à tecnologia.

    MidiaNews – O senhor citou o Parque Tecnológico. Qual a importância dele para o Estado?

    Maurício Munhoz – Nós temos que agregar valor à produção de Mato Grosso, não podemos ser apenas um Estado primário exportador, nós temos que mudar essa matriz, melhorar.

    Em algumas regiões do Estado isso já está acontecendo. O Parque Tecnológico deve servir como um grande desafio para todo mundo entender que o estado precisa buscar se adequar à tecnologia que está no mundo.

    Nos últimos três anos os dados do IBGE mostraram que há regiões que já estão sendo mais industriais, voltadas para o comércio, mais “de serviço”. Então o Parque Tecnológico tem especialmente esse papel, de ajudar a transição da economia do Estado, para que Mato Grosso possa desfrutar cada vez mais de sua tecnologia em processos produtivos.

    Quando você utiliza mais tecnologia, você emprega pessoas com mais especializações, porém, o Estado carece de profissionais de alta performance tecnológica. Você pode trazer essa pessoa de fora, mas também podemos qualificar alguém daqui, porque a secretaria e o parque estão ligados às nossas escolas, e cada uma delas está produzindo pesquisas científicas.

    MidiaNews – A carreta do Projeto ‘MT Ciências’ completa 5 anos agora em 2022. De que forma ela contribui para o desenvolvimento da ciência e tecnologia do Estado?

    Maurício Munhoz – Nós temos aqui uma política muito interessante de popularização da ciência também, inclusive uma carreta, a maior do Brasil no segmento. A carreta nos leva a lugares remotos, onde muitas crianças, ao entrarem, ficam fascinadas com as diversas experiências científicas que ela possui.

    A ideia de estimular a ciência é válida, nós queremos fazer isso com a sociedade, mas especialmente com as nossas escolas. Por isso a gente precisa que os professores se empenhem nisso.

    Por que não teríamos um futuro Einstein em Cuiabá? O ‘cérebro’ não escolhe um lugar para nascer, sendo assim, pode ser que em uma comunidade periférica tenha um menino, ou menina que seja um gênio, e talvez nunca venha a ser descoberto. Por isso, temos que ampliar essas oportunidades para que novos talentos apareçam.

    MidiaNews – De que outras formas a Seciteci pretende estimular ainda mais as inovações mato-grossenses?

    Maurício Munhoz – A gente está desenvolvendo um projeto bem legal, com a Puc do Rio de Janeiro, chamado “Campo Conectado”. Estamos levando para a pequena agricultura a ideia de conectar o campo via internet, para que possa através de drones fazer varreduras e análises, a fim de melhorar as produções em seus campos.

    O agronegócio já faz isso, mas nós queremos levar para a pequena agricultura. A ideia é que a gente consiga ofertar para a pequena agricultura essa tecnologia, mas que ela utilize isso para melhorar, por exemplo, para identificar a qualidade do solo.

    Estamos também realizando um seminário chamado “Parque Tecnológico – Pensando Mato Grosso”. Esse seminário vai falar sobre as mudanças climáticas, e a energia. Pensando no futuro do Estado, o seminário vai trazer especialistas com informações sobre o tema.

    Estamos com muita coisa acontecendo aqui, assim como o projeto ‘Inova Mato Grosso’, por exemplo, que é uma premiação em reconhecimento às empresas de micro, pequeno e médio portes multisetoriais que, ao longo do ano, empregaram esforços na aplicação e gestão da inovação. Esse projeto também é para estimular que as nossas empresas melhorem a capacidade de inovação delas.

    MidiaNews – Neste ano acontecerá a 27ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-27) no Egito, que conta também com a sua presença. Quais as expectativas para este próximo encontro?

    Maurício Munhoz – Nós vamos lá para lançar, em parceria com o governo do Estado, a Secom, uma plataforma chamada MTVerso, que é um escritório de negócios do governo de Mato Grosso no Metaverso.

    Comigo está indo o professor Robinho, da Unemat, e o Matheus Partali, aqui de Cuiabá, que nos ajudou muito no desenvolvimento disso tudo. Esse escritório vai também oportunizar para que quem estiver passando pelo nosso stand lá, veja um pouco sobre Mato Grosso através do metaverso.

    Inclusive o Metaverso a gente também está lançando nas escolas. Mas também a gente vai lá pra tentar nos inteirar, nos relacionar mais com o mundo, para descobrirmos o que o mundo está desenvolvendo em tecnologia para o meio ambiente.

    Agora nós podemos ajudar no desenvolvimento de tecnologias para plataformas, e compreensão de mudanças climáticas, esse é o nosso papel, e a gente vai buscar, nessa COP, manter relação com o que o mundo está fazendo nesse sentido, para ajudar justamente a secretaria de meio ambiente, ajudar o setor produtivo a entender um pouco mais quais são os efeitos dessas mudanças climáticas, e se teremos ameaças pela frente.

    Então a gente quer ajudar, quer que a ciência e tecnologia ajude a secretaria de meio ambiente a interpretar melhor essas mudanças climáticas.

     

  • Investigação apura movimentação de notas frias em Mato Grosso estimada em R$ 1,4 bilhão ao Estado

    Investigação apura movimentação de notas frias em Mato Grosso estimada em R$ 1,4 bilhão ao Estado

    A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz), em conjunto com o Ministério Público e a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), deflagrou na manhã desta segunda feira (07.11) a Operação Fraudadores, para intimação de produtores rurais identificados em investigações sobre a movimentação de notas frias estimada em R$ 1,4 bilhão ao Estado de Mato Grosso.

    A ação faz parte do planejamento de atuação da Defaz, Ministério Público e Sefaz, no âmbito do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA-MT), com foco na repressão à sonegação fiscal em Mato Grosso.

    Os órgãos de controle buscam mapear empresas e as pessoas a elas relacionadas, revelando uma possível organização criminosa, envolvendo produtores rurais, contadores, operadores de empresas de fachada e empresários, que há anos fraudam o fisco mato-grossense, com uma movimentação estimada de R$ 1,4 bilhão em notas frias, conforme levantamento da Sefaz.

    Os trabalhos investigativos, desta primeira fase, se deram após informações da Sefaz, que identificou a provável existência de uma empresa de fachada com atuação principal no médio-norte de Mato Grosso.

    Ao todo, estão sendo intimados 60 produtores rurais que, possivelmente, utilizaram a empresa investigada para a comercialização de produtos, sem a respectiva nota fiscal. A primeira fase da operação busca identificar o nível de envolvimento de produtores rurais com a eventual organização criminosa responsável pelo esquema.

    A operacionalização das intimações e oitivas conta com o apoio das unidades da Polícia Civil nas cidades de Lucas do Rio Verde, Sorriso, Ipiranga do Norte, Sinop, Nova Ubiratã, Colíder, Tabaporã, Alto Garças e Nova Mutum.

     

     

  • Vendas de carros usados se retraem em outubro

    Vendas de carros usados se retraem em outubro

    A média diária de vendas de carros seminovos e usados, durante o mês de outubro de 2022, apresentaram uma retração, em comparação com setembro (considerando os dias úteis), de 6,4%.

    Em comparação com o mês de outubro de 2021, o resultado nominal ficou negativo em 5,2%. Foram comercializados no mês de outubro, 1.107.523 veículoscontra 1.242.408 em setembro. O total acumulado em 2022 ficou negativo, em relação ao mesmo período de 2021, em 14,6%. Até outubro de 2022 foram comercializadas 10.877.893 de unidades.

    A entidade registra que esse foi o primeiro resultado negativo depois de nove sequências positivas. Na visão da FENAUTO, essa retração está alinhada, também, com a queda no índice de confiança dos consumidores, registrada no mês de outubro, revelando um “estado” de atenção dos consumidores com relação à economia.

    Na visão do Presidente da FENAUTO, Enilson Sales, “os números de outubro refletem, em parte, o clima de indefinição das eleições presidenciais, fator que poderia influenciar o humor do mercado, como já havíamos previsto. Uma vez decidido o pleito, e com a proximidade do final de ano, época em que o comércio normalmente registra melhores resultados, esperamos que as vendas se mantenham estáveis, sem grandes variações.”

     

  • Igreja confirma morte de ex-ator Guilherme de Pádua

    Igreja confirma morte de ex-ator Guilherme de Pádua

    A Igreja Batista da Lagoinha confirmou a morte do ex-ator Guilherme de Pádua. Condenado pelo homicídio da atriz Daniella Perez, ocorrido em 1992, Pádua se tornou pastor da igreja em 2017.

    Segundo nota divulgada pela igreja, ele morreu na noite de ontem (7) em sua casa, na cidade de Belo Horizonte, vítima de infarto.

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    Guilherme ficou conhecido por ter assassinado filha de Glória Perez (Foto: HBOMAX)

    Filha da autora Glória Perez, a atriz Daniella Perez foi assassinada em dezembro de 1992. Pádua, que contracenava com ela na novela De corpo e alma, confessou o crime e foi condenado por assassinato junto com sua então mulher, Paula Tomaz.

    O ex-ator teria se convertido em cristão ainda na cadeia e foi solto em 1999. Segundo a Igreja, ele atuava dentro e fora de presídios na capital mineira.

  • PF combate desvio de produtos dos Correios

    PF combate desvio de produtos dos Correios

    A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (4/11) a Operação Extravio, que visa reprimir associação criminosa responsável por desvio de produtos eletrônicos dos Correios, que não chegavam aos destinatários, e eram comercializados em lojas especializadas em informática na cidade e pela internet.

    Os policiais federais deram cumprimento a quatro mandados de busca e apreensão, nas residências dos investigados, localizadas nas cidades de Macapá e Santana/AP. A investigação iniciou em julho de 2021, quando um indivíduo foi preso em flagrante pela PF pelo crime de receptação qualificada, ao estar em posse de um notebook furtado/desviado de dentro da Agência dos Correios.

    A prisão em flagrante se deu após um cidadão, usuário dos serviços dos Correios, ter realizado uma compra de um notebook, pela internet, de uma empresa de Manaus-AM. A loja enviou o eletrônico para o endereço na cidade de Macapá. No entanto, passado o prazo de entrega e diversas reclamações do comprador, os Correios não localizaram a encomenda.

    A PF identificou o anúncio do produto em uma loja de informática em Macapá/AP, ocasião em que foi realizada a prisão em flagrante do indivíduo. A investigação obteve fortes indícios da participação de funcionários e ex-funcionários dos Correios, além de terceiros, no esquema de desvio de produtos eletrônicos da empresa pública.

    Empregados dos Correios identificava a encomenda como eletrônico e desviavam para um terceiro que anunciava os produtos em site de vendas e em uma loja de informática na capital amapaense, recebendo uma comissão por isso.

    Os indivíduos podem responder pelos crimes de associação criminosa e peculato. Se condenados, podem pegar uma pena de até 15 anos de reclusão.

    Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá

    Instagram: @policiafederalamapa

  • Brasil confirma 39 mortes e 6,9 mil casos de covid-19 em 24 horas

    Brasil confirma 39 mortes e 6,9 mil casos de covid-19 em 24 horas

    O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 34.846.308 casos confirmados de covid-19 e 688.267 mortes pela doença.

    Segundo boletim epidemiológico divulgado hoje (3) pelo Ministério da Saúde, em 24 horas, foram notificados mais 6.971 casos e 39 mortes em consequência da doença. De acordo com o boletim, 34.846.308 pessoas se recuperaram da doença e 91.741 casos estão em acompanhamento.

    Nesta quinta-feira, as secretarias de Saúde de Mato Grosso do Sul e do Tocantins não repassaram dados sobre a covid-19 ao sistema.

    Estados

    São Paulo é o estado com maior número de casos de covid-19, 6,14 milhões, seguido por Minas Gerais (3,88 milhões) e Paraná (2,75 milhões). O Acre registra o menor número de casps,149,8 mil, seguido por Roraima (175,5 mil) e Amapá (178,4 mil).

    O estado de São Paulo também registra o maior número de mortes pela doença, 175.602. Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro, com 75.872 óbitos, e Minas Gerais, com 63.881. Acre, com 2.029 mortes, Amapá, com 2.164, e Roraima, com 2.175, têm o menor número de mortes.

    Vacinação

    Até o momento, foram aplicadas 486,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 180,3 milhões com a primeira dose e 162,7 milhões com a segunda. A dose única foi aplicada em mais de 5 milhões de pessoas.

    Edição: Nádia Franco

  • Qual o Impacto da alta do dólar no seu cotidiano?

    Qual o Impacto da alta do dólar no seu cotidiano?

    Em que pese nossa moeda oficial ser o real, sofremos um impacto gigante de outra moeda: o dólar. 

    Ora, mas o que o dólar afeta o dia a dia dos Brasileiros, sendo que não tem nenhum no meu bolso?

    Antes de adentrarmos, precisamos entender o motivo que levou o dólar a ser tornar referência no mundo. Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os Estados Unidos se tornou o vetor de reconstrução da Europa — até então devastada pelo conflito —, ofertando suprimentos, dinheiro e todo o necessário para reerguer o continente Europeu. Isso fez com que o parque fabril Norte Americano se expandisse em uma velocidade jamais vista, tornando o principal País na Ordem Mundial. Não demorou muito para que sua moeda estivesse em praticamente todas as negociações, servindo de referência para as trocas e fazendo parte das reservas financeiras de praticamente todos os países do Mundo. 

    Agora que já entendemos como o dólar se tornou tão relevante, e como isso não mudará tão cedo (por conta das reservas dos países), retornamos a pergunta que fiz no início deste texto. Como o dólar afeta meu bolso?

    A explicação é simples, a alta do dólar impacta diretamente nossas vidas porque inúmeros produtos que consumimos não são fabricados completamente no Brasil, ou seja, possuem relação direta ou indireta com o Exterior — Exterior esse que utiliza o dólar como referência desde 1944, lembra? —. 

    Por isso utilizamos o dólar também, caso contrário não conseguiríamos comprar nada que não é produzido no Brasil, o que acarretaria a falta de vários produtos que você utiliza no dia a dia, desde alimentos na prateleira do mercado, até a Netflix da sexta-feira à noite.

    Alguns produtos possuem relação mais direta com o dólar e sentem diretamente o peso de sua valorização ou desvalorização. Podemos citar os aparelhos eletrônicos (televisores, celulares etc), combustíveis, serviços de assinatura, etc. Esses são os produtos/serviços que são confeccionados quase que por completo em algum lugar fora do nosso País. 

    Já outros possuem relação indireta, como é o caso dos alimentos. A maioria dos insumos (fertilizantes, defensivos agrícolas etc.) possuem sua origem fora do Brasil, ou seja, são negociados em dólar. Agora pense no exemplo: Um produtor de tomate tem em seu custo a média de 50% de gastos com defensivos agrícolas e fertilizantes, que são importados. Por algum motivo o dólar sobe, logo o insumo que o produtor precisa também subirá de preço. O produtor por sua vez repassará o valor ao consumidor final, que é você na fila do mercado. Outro exemplo é o trigo, que segue a mesma linha, a alta do dólar lá nos Estados Unidos (que parece tão longe geograficamente), afetará o preço do seu pãozinho no café da manhã. 

    Enfim, quase que a totalidade dos produtos que você utiliza no exato momento que lê esse artigo, possuem algum componente negociado em dólar. 

    Ou seja, por mais que você não saiba, o dólar está presente na sua rotina diária, mesmo não estando diretamente na sua carteira. Por isso a importância de entendermos como funciona esse mercado e como ele impacta nossas vidas. 

    Já pensou como seria sua vida sem o dólar?

    Artigo escrito por Marco Scarabelot, Assessor de Investimentos nº 28.182.

    Contato: (65) 99688-2464 — marco@cultivarinvestimentos.com

  • Ministro da Saúde diz que plataformas de dados serão legado do governo

    Ministro da Saúde diz que plataformas de dados serão legado do governo

    O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (3), em Brasília, que a junção das diversas plataformas de dados de diferentes sistemas de informações de saúde será um legado do atual governo, bem como a facilidade de acesso a eles pela população, por meio da internet e de smartphones.

    A afirmação foi feita durante o lançamento de mais uma plataforma desse tipo: o E-SUS Linha da Vida, que reunirá, de forma online, dados de vigilância e saúde da população brasileira, como o de nascidos vivos, de doenças de notificação compulsória e mortalidade.

    Coube ao secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, apresentar o E-SUS Linha da Vida, programa que, segundo ele, representa a modernização dos sistemas de informação da vigilância em saúde.

    “Ele reunirá, em uma única plataforma, dados da população coletados por diferentes sistemas, como o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc); o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan); e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)”, explicou o secretário.

    Dados acessíveis

    Medeiros afirmou que a plataforma será construída em fases. “O projeto foi iniciado em 2022 e deverá ser concluído nos próximos três anos. Funcionará em ambiente 100% online, de forma a otimizar o processo de trabalho”, salientou.

    O ministro da Saúde disse que a pandemia mostrou às autoridades de saúde o quanto importante é ter, em mãos, dados confiáveis e auditáveis para a tomada de decisão.

    “Dados de cartórios são importantes, mas a [melhor] base de dados, claro, é a do ministério, que é o guardião desses dados de todos os brasileiros, desde o nascimento, com a Certidão de Nascimento, até quando ele falece [Certidão de Óbito]”, destacou.

    “Nós passamos a ter dados como esses a uma velocidade maior, e isso é de uma importância capital para quem lida com saúde pública. Não só em relação a doenças infectocontagiosas, mas também a doenças crônicas não transmissíveis, que são a principal causa de óbitos no mundo. Se não tivermos dados de mortalidade, não poderemos ter políticas de saúde confiáveis”, argumentou o ministro.

    Legado

    Segundo ele, a centralização desses tipos de dados é um “legado” que a atual gestão deixa para o futuro da saúde pública, em especial para os cidadãos, que os terão, quando necessário, “na palma da mão, por meio de smartphones que possibilitam [inclusive] consultas”.

    Queiroga lembrou que, durante a pandemia, o controle da situação foi possível graças aos cruzamentos de dados. “Na [chegada da] Ômicron, quando profetizavam a quarta onda da covid-19, dizíamos que não vivíamos nenhuma quarta onda. Sabíamos disso porque acompanhávamos os dados”, enfatizou.

    “Estamos agora consolidando a rede nacional de dados de saúde à condição de termos um conjunto mínimo de dados, e com isso fazer uma transformação real no sistema de saúde. Tenho certeza de que essa é uma contribuição extremamente relevante para todos. Até porque, a verdade está em dados que sejam confiáveis, auditáveis e que tenham a credibilidade da sociedade brasileira”, finalizou.

  • Presidente do STF diz que democracia saiu fortalecida das eleições

    Presidente do STF diz que democracia saiu fortalecida das eleições

    A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, disse hoje (30) que a democracia brasileira saiu fortalecida das eleições. Na primeira sessão da Corte após o segundo turno das eleições, a ministra cumprimentou a Justiça Eleitoral pela condução do pleito e afirmou que a vontade popular foi respeitada.

    Para a presidente do STF, a Justiça Eleitoral garantiu a normalidade do pleito e legitimou o resultado da votação. “Saiu fortalecida nossa democracia, saíram fortalecidas nossas instituições democráticas, saiu fortalecido nosso Estado Democrático do Direito, que esse STF continuará a defender de forma intransigente enquanto guardião da nossa Constituição”, afirmou.

    Ao receber os cumprimentos, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que também é membro do Supremo, disse que os eleitores demonstraram confiança na Justiça Eleitoral e nas urnas eletrônicas.

    Moraes disse que, em menos de três horas após o fim da votação no segundo turno, cerca de 123 milhões de votos foram apurados e o resultado foi proclamado.

    O ministro ressaltou ainda que todas as missões internacionais que atuaram como observadoras das eleições atestaram a transparência do pleito.

    “As eleições acabaram. As eleições acabaram no domingo e o resultado foi proclamado. Democraticamente, o povo escolheu o presidente e vice-presidente da República, além dos demais governadores. Até o dia 19 de dezembro serão diplomados e dia 1º de janeiro tomarão posse. Isso é democracia, e a democracia novamente venceu no Brasil”, concluiu.

    Edição: Fernando Fraga

  • Palmeiras vence Brasileirão com campanha soberana

    Palmeiras vence Brasileirão com campanha soberana

    O Palmeiras é o novo dono do Brasil. Com uma campanha praticamente impecável, o alviverde se sagrou campeão do Brasileirão 2022 nesta quarta-feira (2) com a derrota do Internacional por 1 a 0 para o América Mineiro, no Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)

    Foi o 11º título brasileiro do Palmeiras em toda a história. Após amargar um jejum de 22 anos sem levantar o principal campeonato do futebol brasileiro, o alviverde voltou a conquistar a taça em 2016 e não mais deixou de brigar pelas primeiras posições. Sempre em alta, a equipe foi campeã em 2018 e agora repete o feito em 2022.

    Com três rodadas de antecedência, o título do Palmeiras coroa o trabalho longevo de Abel Ferreira. O português perseguiu o torneio em seus primeiros dois anos de clube e agora, na terceira disputa, tem o prazer de ser campeão brasileiro.

    Apresentado como novo técnico do clube em outubro de 2020, Abel Ferreira foi o sétimo colocado, com 58 pontos, em seu primeiro trabalho. Já no segundo ano, o desempenho foi melhor e o time terminou o torneio na terceira colocação, com 66 pontos.

    Agora, a campanha foi superior em todos os aspectos. Com mais quatro jogos a serem disputadas, o Palmeiras já tem 74 pontos em 34 partidas. São 21 vitórias, 11 empates e apenas 2 derrotas.

    Se vencer os últimos quatro confrontos que ainda tem pela frente, o Palmeiras vai atingir a marca de 86 pontos e faria a segunda melhor campanha da história do Campeonato Brasileiros nos pontos corridos, atrás apenas do Flamengo, de 2019, que fez 90 pontos.