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  • Fechamento de mercado – Terça-feira, 29/11/2022

    Fechamento de mercado – Terça-feira, 29/11/2022

    O dia de negociações encerrou com forte alta do Ibovespa. O índice foi impulsionado pela alta das mineradoras, após expectativas de flexibilização das políticas contra a Covid na China. 

    A nível Brasil, a possiblidade de uma PEC da Transição desidratada trouxe tranquilidade ao mercado. 

    Ibovespa: 110.909,61 pontos (+1,96%)

    MAIORES ALTAS: 

    CSNA3 R$ 14,35 +8,47%

    BPAN4 R$ 7,38 +8,21%

    CMIN3 R$ 3,82 +7,61%

    PCAR3 R$ 19,78 +7,33%

    QUAL3 R$ 6,05 +6,14%

    MAIORES BAIXAS: 

    EMBR3 R$ 13,51 -3,64%

    AZUL4 R$ 12,12 -3,20%

    KLBN11 R$ 20,00 -3,10%

    SUZB3 R$ 53,31 -2,97%

    CPLE6 R$ 8,01 -1,60%

    Bolsa Americana

    Dow Jones: 33.852,53 (+0,01%)

    Principais Moedas

    Dólar Comercial: R$ 5,28 (-1,46%) 

    Euro Comercial: R$ 5,44 (-1,86%)

    Indicadores Econômicos

    CDI anualizado: 13,65%

    CDI acumulado mês: 0,92%

    IPCA anualizado: 6,47%

    IPCA mês: 0,59%

    IGPM mês: -0,56%

    Principais notícias do mercado financeiro 

    #AGRO

    Grãos/CONAB: Plantio de soja safra 2022/23 alcança 86,1%; colheita de trigo atinge 86,6%. (Broadcast)

    #ALUGUEL 

    IGP-M tem deflação de 0,56% em novembro, diz FGV. (CNN Brasil)

    #BRASIL

    Contas do governo registram superávit de R$ 30,8 bilhões em outubro. (Uol)

    #COVID

    China anuncia plano ambicioso para controle da Covid-19 e petróleo volta a subir nesta terça. (Money Times)

    Rafael Maragno 

    Assessor de Investimentos nº 34.961

    rafael@cultivarinvestimentos.com.br

  • Usuários de energia já pagaram R$ 25,8 bilhões em subsídios neste ano

    Usuários de energia já pagaram R$ 25,8 bilhões em subsídios neste ano

    Os consumidores brasileiros já pagaram, este ano, R$ 25,8 bilhões em subsídios embutidos nos impostos da conta de energia elétrica. O montante equivale a 12,59% da tarifa média paga pelas residências no país. O levantamento foi divulgado hoje (29) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por meio do Subsidiômetro, uma ferramenta criada para detalhar os subsídios presentes no setor elétrico e qual o custo deles para o consumidor.

    O relatório digital consolida dados fornecidos pelas distribuidoras de energia e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) sobre os itens de custo que compõem a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que é o fundo setorial que tem como objetivo prover recursos para diversas políticas públicas do setor elétrico. Nos últimos cinco anos, a CDE dobrou seu orçamento, passando de R$ 15,99 bilhões, em 2017, para R$ 32,10 bilhões em 2022.

    Do valor pago na fatura para a CDE, por exemplo, R$ 8,9 bilhões foram para a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), usados para custear a geração termelétrica nos sistemas isolados, que não foram conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN), como regiões da Amazônia. O custeio da geração por fontes renováveis também levou R$ 6,9 bilhões. Outros R$ 3,3 bilhões foram para a Tarifa Social, para o custeio de desconto a famílias de baixa renda.

    Na Geração Distribuída, o subsídio chega a R$ 2,2 bilhões, que incluem os sistemas de micro e minigeração de energia, aquela energia produzida pelos próprios consumidores, em sua maioria a partir de painéis solares.

    Para o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, alguns desses subsídios são voltados a políticas sociais, “cujo mérito são inquestionáveis”, mas os consumidores devem conhecer quem se beneficia dos valores pagos “e decidir se esses benefícios incluídos nos subsídios compensam os valores pagos na fatura”. “A CDE precisa ser pensada como orçamento público, por meio do qual novas despesas devem estar limitadas a novas fontes de receita. A conta de energia elétrica não pode ser encarada como uma fonte infinita de financiamento de política pública”, disse, durante apresentação do Subsidiômetro, em reunião ordinária da diretoria da Aneel.

    “O esclarecimento da sociedade e também dos formuladores de políticas públicas em relação a essa pauta é fundamental para que as decisões sejam tomadas com o devido conhecimento dos seus impactos”, explicou. Nessa linha, segundo Feitosa, o Congresso Nacional tem feito mudanças legislativas no sentido de reverter a tendência da implantação de subsídios na conta de energia elétrica.

    Para ele, o elevado custo da CDE e dos subsídios como um todo “tem limitado o papel da energia elétrica como vetor de ganho de produtividade, competitividade e bem-estar pessoal”.

    “A discussão, para ser justa, deveria se pautar nos esforços em diminuir as tarifas de energias elétrica, reduzir os subsídios custeados por meio de tarifas, buscar novas fontes de receita para a CDE, ou seja, pautas que ampliem o bem-estar social da população, aumentem a competitividade do país e da indústria, facilitem a arrecadação de impostos com tarifas médias, assegurem a remuneração adequada e aderente aos riscos dos negócios para os empreendedores de geração distribuída, como também geração centralizada e distribuidores, evitando transferências injustas de renda”, argumentou.

    Geração Distribuída

    A partir de 2023, conforme o Marco Legal da Geração Distribuída, parte dos subsídios da micro e minigeração de energia passam a ser incluídos na CDE. Segundo Feitosa, a estimativa atual de custos é de aproximadamente R$ 1,4 bilhão, arcados apenas pelo mercado cativo (aqueles que compram da distribuidora local de energia). “Ou seja, mais aumento nas contas da CDE”, destacou.

    O diretor-geral da Aneel contou que um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional (PL 2703/2022) prevê a postergação desse prazo. Mas isso, segundo ele, agravaria mais esse quadro em aproximadamente R$ 25 bilhões a serem incluídos de forma implícita na tarifa ao longo dos próximos anos.

    “Também, além de trazer insegurança ao setor, uma vez que propõem-se a rediscutir alteração de uma lei que tem menos de um anos de aplicação e que terá como resultado a ampliação de benefícios para um pequeno grupo de consumidores em desfavor da maioria esmagadora dos consumidores que arcarão com esses custos”, argumentou.

    Segundo Feitosa, além dos custos incluídos da CDE, já estão previsto para 2023, implícitos na tarifa de energia, aproximadamente 4 bilhões para os subsídios.

    A Aneel está com consultas públicas abertas sobre a regulação do marco legal e para detalhar como os benefícios tarifários previstos serão contemplados na CDE e nos processos tarifários das distribuidoras.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Após vitória contra Suíça, Seleção se reapresenta para enfrentar Camarões

    Após vitória contra Suíça, Seleção se reapresenta para enfrentar Camarões

    A Seleção Brasileira já voltou aos treinamentos após vencer a Suíça por 1 a 0. Nesta terça-feira, dia seguinte ao segundo jogo na Copa do Mundo FIFA Qatar 2022, o time se reapresentou e iniciou a preparação para o duelo contra Camarões. O confronto encerra a fase de grupos e decidirá a liderança da chave G.

    Com seis pontos e na primeira colocação, o Brasil precisa do empate para confirmar a liderança. Já Camarões busca os três e torce por uma derrota ou empate da Suíça para conquistar uma colocação entre os dois melhores que avançam para as oitavas de final do Mundial.

    Antes do treinamento desta terça-feira, no Grand Hamad Stadium, o coordenador Juninho Paulista, o preparador de goleiros Taffarel, o assistente técnico César Sampaio e o observador técnico Ricardo Gomes, todos eles com experiência como atleta em Copa do Mundo, participaram de entrevista coletiva.

    O quarteto falou sobre a experiência no torneio e relembrou histórias do período em que defendia a amarelinha dentro do campo.

    “Eu vejo ele (Alisson) muito ligado, atento ao jogo. Isso é uma forma também de participar. Acompanhar 100% o jogo é um jeito de participar. Temos uma equipe que defende muito bem. Não defendemos só com zagueiro e lateral, mas também com os caras na frente. Quando você não concede nada ao adversário, você mostra a sua força. O Brasil não é só espetáculo. A gente consegue marcar muito forte também. Eu lembro de 1994 que eu trabalhei muito pouco naquela Copa. A gente tinha essa característica”, relembrou Taffarel, campeão do mundo em 1994.

  • Governo de Mato Grosso paga salários dos servidores estaduais nesta quarta-feira (30)

    Governo de Mato Grosso paga salários dos servidores estaduais nesta quarta-feira (30)

    Os salários e proventos do mês de novembro dos servidores públicos ativos, inativos e pensionistas do Governo de Mato Grosso serão pagos nesta quarta-feira (30.11). A folha de pagamento líquida, segundo a Secretaria Adjunta do Tesouro Estadual, da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), é de R$ 609.890.850.

    Do total a ser pago, R$ 412.702.992 destinam-se ao pagamento dos servidores ativos, enquanto R$ 197.187.857 são para inativos e pensionistas. Cerca de 115 mil servidores públicos ativos, inativos e pensionistas vão receber os salários e proventos.

    As ordens de pagamento estão sendo encaminhadas ao Banco do Brasil nesta terça-feira (29). Os valores serão liberados tanto para quem tem contas no Banco do Brasil quanto para aqueles que fizeram portabilidade para outros bancos.

     

     

  • Caged: Brasil gera 159 mil empregos formais em outubro

    Caged: Brasil gera 159 mil empregos formais em outubro

    O Brasil criou 159.454 postos de trabalho em outubro, resultado de 1.789.462 admissões e de 1.630.008 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado deste ano, o saldo é de 2.320.252 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou hoje (29) as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged.

    O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.998.607 em outubro, o que representa um aumento de 0,37% em relação ao mês anterior.

    Para o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, o resultado “dá a possibilidade de sonhar” com o fechamento do ano com mais de 2,5 milhões de empregos gerados. “É uma felicidade, mais uma vez verificamos que a nossa economia está no rumo certo. Nós, o Ministério do Trabalho e Previdência, agradecemos a todos os empresários e empreendedores que acreditam e que investem no mercado brasileiro.

    No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos quatro dos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com 91.294 postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, com saldo positivo de 49.356 postos; indústria, com 14.891 novos postos, concentrados na indústria de transformação; e construção, com mais 5.348 postos de trabalho gerados.

    Já o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura fechou 1.435 empregos formais, em razão das sazonalidades da atividade.

    De acordo com o ministério, os meses de outubro geralmente não são meses de grande destaque em contratações, são meses que tem sazonalidades, meses de transição para o final do ano, de redução na indústria e aquecimento no comércio. As contratações do comércio começam a aparecer mais fortemente no mês que vem.

    Em todo o país, o salário médio de admissão em outubro foi de R$ 1.932. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 7,28 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 0,38%.

    Por região

    Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que houve aumento de trabalho formal em 26 das 27 unidades da federação. A queda aconteceu no Amapá, com o fechamento de 499 postos, 0,65% do total do estado, afetado pela sazonalidade da extração mineral.

    Em termos relativos, os estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são Alagoas, com a abertura de 4.335 postos (1,11%); Roraima, que criou 525 vagas (0,75%); e Amazonas, com saldo positivo de 3.463 postos (0,72%).

    Os estados com menor variação relativa de empregos em outubro, em relação a setembro, são Mato Grosso, que criou 911 postos, aumento de 0,11%; Goiás, com saldo positivo de 1.010, alta de 0,07%; e Amapá, que encerrou o mês passado com menos 3.463 postos de trabalho formal, queda de 0,65%.

    Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 60.404 postos (0,46%); Rio Grande do Sul, com 13.853 vagas criadas (0,52%); e Paraná, com a geração de 10.525 postos (0,36%). Já os estados com menor saldo absoluto foram Rondônia, com 617 postos (0,24%); Roraima, com 525 novas vagas (0,75%); e Amapá, que fechou 499 colocações (-0,97%).

    As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério do Trabalho e Previdência.

  • Dia do Evangélico: amanhã será ponto facultativo nos órgãos federais sediados em Brasília

    Dia do Evangélico: amanhã será ponto facultativo nos órgãos federais sediados em Brasília

    Os órgãos federais e entidades da administração pública direta, autárquica e fundacional do Executivo federal, localizados no Distrito Federal, devem observar o dia 30 de novembro, Dia do Evangélico, comemorado nesta quarta-feira, como ponto facultativo.

    A portaria do Ministério da Economia, que determina a medida, está publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (29). De acordo com o documento, assinado pelo ministro Paulo Guedes, a medida não é aplicável às unidades administrativas que prestem atendimento ao público e que já possuam agendamento para atender – presencial ou remotamente – nesta quarta-feira.

    O Dia do Evangélico foi instituído pela Lei Distrital nº 963, de 4 de dezembro de 1995, como feriado distrital, sem prejuízo da prestação dos serviços considerados essenciais.

  • Relator do Orçamento protocola PEC que permite a continuidade do Auxílio Brasil de R$ 600

    Relator do Orçamento protocola PEC que permite a continuidade do Auxílio Brasil de R$ 600

    O relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), informou que protocolou no Senado a chamada PEC da Transição. O texto retira do limite do teto de gastos do setor público o custo do Auxílio Brasil de R$ 600 mais a parcela de R$ 150 por filho menor de 6 anos. A proposta, entretanto, coloca um limite de quatro anos para a medida, ou seja, até 2026.

    “Tendo em vista o pouco tempo que temos para aprovarmos a PEC e por ela ser absolutamente indispensável para a governabilidade do País no próximo ano, vamos fazer os ajustes necessários para a aprovação durante a tramitação da proposta”, explicou o senador.

    O texto, porém, diz que a despesa, de R$ 175 bilhões, só não impactará o resultado primário do governo em 2023. Assim, a partir de 2024, o gasto entraria na conta que apura se as receitas de impostos superaram as despesas ou não. Quando há superação, a dívida pública pode ser reduzida.

    A PEC também retira do teto de gastos, de forma permanente, um valor correspondente ao excesso de arrecadação verificado no ano anterior, total que será usado para despesas com investimentos. Mas esse total não poderá ultrapassar 6,5% do excesso de 2021, ou R$ 23 bilhões.

    Também são retiradas do teto as despesas com projetos socioambientais ou relativos às mudanças climáticas custeadas por doações; e as despesas das universidades públicas custeadas por receitas próprias, doações ou convênios.

    O senador Marcelo Castro ficará responsável por fazer emendas que atendam as solicitações do governo eleito em relação ao espaço fiscal que será aberto no Orçamento de 2023. É que o Orçamento já tinha R$ 105 bilhões reservados para o Auxílio Brasil no valor de R$ 400. Com a retirada da despesa do teto, parte ou todo esse valor poderá ser usado para atender demandas urgentes como reajuste da merenda escolar e recomposição do programa farmácia popular.

    O senador Marcelo Castro disse que espera a aprovação rápida da PEC para que seja possível alterar logo o texto do projeto do Orçamento de 2023 (PLN 32/22).

    A PEC foi protocolada na Secretaria Geral da Mesa do Senado. As assinaturas estão sendo incluídas pelo sistema, de forma on-line e, somente após as 27 assinaturas, a PEC receberá uma numeração.

    Reportagem – Silvia Mugnatto
    Edição – Wilson Silveira

  • PEC da Transição é formalizada no Senado

    PEC da Transição é formalizada no Senado

    O relator do Orçamento no Congresso Nacional, senador Marcelo Castro (MDB-PI), informou nesta segunda-feira (28) ter protocolado a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. O texto exclui o programa Auxílio Brasil, que deverá ser rebatizado de Bolsa Família, da regra do teto de gastos para os próximos anos. A medida apresentada pelo senador é uma forma de viabilizar a manutenção do valor mínimo de R$ 600 para o programa de transferência de renda, além de instituir um valor adicional de R$ 150 por criança menor de 6 anos de idade de cada beneficiário. Esse é um dos principais compromissos de campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Vigente desde 2017, a regra constitucional do teto de gastos limita o crescimento das despesas públicas, exceto o pagamento de juros da dívida pública, ao crescimento da inflação do ano anterior. Para iniciar a tramitação, o texto ainda precisará ser subscrito por, pelo menos, 26 senadores, o que deve ocorrer ainda esta semana.

    Mais cedo, Castro disse que o ideal é que a PEC esteja aprovada até o dia 10 de dezembro, já que no dia 16 do mesmo mês ele deve apresentar seu relatório final do Orçamento de 2023, que precisa ser aprovado antes do fim do ano. Para ser aprovada, a PEC precisa passar em dois turnos, tanto no Senado quanto na Câmara dos Deputados. O quórum de aprovação exigido em cada uma das duas Casas é de três quintos do total de parlamentares.

    O texto da PEC da Transição apresentado por Marcelo Castro é praticamente o mesmo da minuta enviada pelo governo eleito, mas com uma alteração. Inicialmente, a exclusão do Bolsa Família do teto de gastos seria permanente, mas como essa regra não foi bem recebida no mundo político e entre agentes econômicos, o novo governo decidiu fixar um prazo, que agora é de 4 anos, abrangendo o período da próxima gestão. A proposta, no entanto, ainda deve sofrer novas alterações durante a tramitação no Poder Legislativo.

    “Claro que tudo isso vai ser fruto de intensas negociações e, quem cobre o Congresso Nacional sabe que, dificilmente, uma matéria entra no Congresso e sai da mesma maneira que entrou”, ponderou Marcelo Castro, pouco antes de entrar em uma reunião com o presidente eleito Lula, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, sede do governo de transição.

    Pelos cálculos dos valores previstos no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2023, a manutenção do Bolsa Família em R$ 600 teria um custo total de até R$ 175 bilhões.

    “Não tem valor na PEC. Tem a retirada do Bolsa Família que, com base nos valores previstos no PLOA, pode ser até R$ 175 [bilhões]. O governo eleito colocou essa proposta para avaliação do Congresso Nacional, vamos aguardar a avaliação e aí nós nos manifestamos”, disse o ex-ministro da Fazenda e do Planejamento Nelson Barbosa, integrante da equipe de transição de governo na área econômica.

    “O fato é que não há, no Orçamento para 2023, previsão para manutenção do Auxílio Brasil, ou novo Bolsa Família, no valor atual. Então, é urgente garantir a manutenção desse valor, tem milhões de pessoas que dependem desse benefício para o seu dia a dia”, acrescentou Barbosa.

    Outras mudanças

    Além de excluir o programa Bolsa Família da regra de teto de gastos pelos próximos 4 anos, a PEC da Transição propõe usar receitas obtidas com excesso de arrecadação para investimentos públicos, limitado a cerca de R$ 23 bilhões. O outro item da proposta da PEC é excluir da regra do teto de gastos recursos extras obtidos por meio de convênios e serviços prestados pelas universidades públicas, além de doação feita por fundos internacionais para ações na área socioambiental. Assim, essas instituições não teriam esses recursos abatidos pela regra do teto de gastos, como acontece atualmente.

    Edição: Fernando Fraga

  • Fechamento de mercado – Segunda-feira, 28/11/2022

    Fechamento de mercado – Segunda-feira, 28/11/2022

    IBOVESPA fecha em leve queda com possíveis negociações sobre a PEC de transição. Em Wall Street os mercados fecharam em queda, principalmente pela política “covid zero” da China. 

    Ibovespa: 108.782,00 pontos (-0,18%)

    MAIORES ALTAS: 

    RAIL3 R$ 19,62 +3,75%

    PETR3 R$ 28,30 +2,95%

    CCRO3 R$ 11,67 +2,64%

    PETR4 R$ 24,44 +2,43%

    BBAS3 R$ 34,94 +2,13%

    MAIORES BAIXAS: 

    AMER3 R$ 9,93 -9,32%

    VIIA3 R$ 2,09 -6,70%

    MRFG3 R$ 9,05 -5,93%

    CVCB3 R$ 4,74 -5,77%

    COGN3 R$ 0,74 -5,13%

    Bolsa Americana

    Dow Jones: 33.849.46 (-1,45%)

    Principais Moedas

    Dólar Comercial: R$ 5,36 (-0,87%) 

    Euro Comercial: R$ 5,54 (-1,33%)

    Indicadores Econômicos

    CDI anualizado: 13,65%

    CDI acumulado mês: 0,36%

    IPCA mês: 0,59%

    IGPM mês: -0,97%

    Principais notícias do mercado financeiro 

    #POLÍTICA

    PEC da Transição é protocolada no Senado com Bolsa Família fora do teto de gastos por 4 anos e R$ 198 bilhões de espaço fiscal

    (InfoMoney)

    #MERCADOS

    Protestos na China adicionam novo fator de incerteza e impactam mercados; analistas esperam por mais volatilidade

    (InfoMoney)

    #FED

    Fed deverá manter juros em nível elevado em 2023 e 2024, diz Bullard

    (Info Money)

    #COVID

    China: a escalada de tensão após protestos contra lockdowns alcançarem dimensão nacional

    (InfoMoney)

    Marco Scarabelot

    Assessor de Investimentos nº 28.182 – marco@cultivarinvestimentos.com.br

  • Cinco mil alunos participam da cerimônia de formatura do Proerd em Cuiabá

    Cinco mil alunos participam da cerimônia de formatura do Proerd em Cuiabá

    Cinco mil alunos de escolas da rede pública de ensino de Cuiabá e Várzea Grande receberam seus certificados de formação do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), na tarde deste sábado (26.11), no Ginásio Aecim Tocantins. O Proerd é desenvolvido pela Polícia Militar de Mato Grosso, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e prefeituras municipais.

    Além da presença dos alunos formados no 2º semestre deste ano, o evento reuniu os policiais militares que desenvolveram as atividades educacionais do programa, professores e familiares. Na solenidade, alguns formandos foram premiados com um videogame Xbox, entre outros brindes, pela produção das melhores redações sobre o aprendizado com o Proerd.

    A aluna Ana Júlia Pinheiro de Almeida, de 12 anos, da Escola Estadual Dom José do Despraiado, foi uma das premiadas. A jovem disse que ficou bastante contente por ter seu texto reconhecido. “É uma alegria muito grande, eu aprendi muito com o Proerd. Eu escrevi sobre tudo o que aprendi, como dizer não às drogas e como seus efeitos são prejudiciais para nossa saúde”, contou a jovem.

    A mãe de Ana Júlia, a senhora Isabel Pinheiro de Almeida, estava muito orgulhosa com a conquista da filha e afirmou que o programa foi importante para toda a família. “Eu fiquei muito feliz por ela ser uma ganhadora, ela estava muito nervosa com o texto, mas sentamos juntas e também ajudei. O programa tem um ótimo ensinamento, até mesmo para nós pais, que também aprendemos coisas por meio dos nossos filhos”.

    No evento, o comandante da Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa (Deip) da PMMT, coronel Januário Batista, ressaltou que o Proerd existe em Mato Grosso há mais de 20 anos e que tem obtido grande sucesso na prevenção para que crianças e adolescentes fiquem longe do caminho das drogas.

    “O objetivo do programa é trabalhar na prevenção primária, conscientizando e orientando esses jovens ao não uso das drogas, assim como não à violência. Sendo um projeto voltado para desenvolver o conhecimento e atitude crítica para que a criança não aceite o que é ilegal e para que a gente forme bons cidadãos, afirmou o coronel Januário.

    Para o coordenador do Proerd em Mato Grosso, tenente-coronel Darwin Salgado Germano, o grande trunfo do programa é tríade formada pela ligação entre Polícia-Escola-Família, que resulta em ensinamentos educacionais para os jovens, bem como na redução da criminalidade em todos os ambientes em que elas estão inseridas.

    “É um programa maravilhoso, que ensina as crianças a tomarem escolhas seguras e saudáveis, onde os efeitos são sentidos pelos professores, pais e pela Polícia Militar, onde os jovens atuam em prol da redução da violência e criminalidade. Aqui na Baixada Cuiabana, temos a redução de 80% em casos de violência no ambiente escolar onde o Proerd se faz presente, o que mostra uma eficiência clara da importância do programa, aqui em Mato Grosso”, finaliza o coordenador do programa.

    A solenidade de formatura do Proerd também contou com apresentações do Corpo Musical da PMMT, da Escola Estadual Militar Tiradentes e do coral Canto e Encanto, da Escola Municipal de Educação Básica Salvelina Ferreira, de Várzea Grande.