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  • Vini Jr. quer que o Brasil chegue em ritmo de alegria à final da Copa

    Vini Jr. quer que o Brasil chegue em ritmo de alegria à final da Copa

    Em preparação para enfrentar a Croácia na sexta-feira (9), ao meio-dia (horário de Brasília), pelas quartas de final da Copa do Mundo do Catar, o atacante Vinicius Junior descarta o favoritismo da seleção brasileira frente ao próximo adversário. O embate decisivo será no Estádio Cidade da Educação, na capital Doha.

    “Nessa Copa não tem favorito, e a Croácia, na última Copa chegou à final. Então, não tem mais jogo fácil. Jogar contra a Croácia, de Luka Modric, que há pouco tempo atrás foi bola de ouro, é complicado. Mas a gente tem consciência que temos de entrar lá e mudar o que se passou nos últimos anos. Queremos ganhar as quartas de final e chegar na semi. É um passo de cada vez”, disse o atacante.

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    O Brasil não derrota uma seleção europeia na fase mata-mata desde o Mundial de 2002, (Japão e Coréia do Sul) (2002), quando conquistou o pentacampeonato. Na ocasião, o escrete canarinho venceu Bélgica, Inglaterra e Turquia, além de derrotar a Alemanha na final.

    Com futebol vistoso nos três jogos em que atuou, Vini foi questionado sobre como se sentir dividindo o protagonismo com Neymar.

    “Acredito que temos 26 jogadores: se cada um dividir a responsabilidade, não fica pesado para ninguém. Claro que os jogadores que atuam amis, terão mais responsabilidade. O Ney não foge e eu também não tenho medo dessa responsabilidade. Quero entrar em campo bem, na minha melhor versão  para ajudar a equipe, não só com gols mas também quando tempos que baixar a linha para defender e ajudar os zagueiros. A responsabilidade é de todos, e todos juntos fica mais fácil para todo mundo”.

    O atacante ainda falou da necessidade de a seleção continuar evoluindo no torneio.

    “Cada jogo a gente tem de melhorar e agora [temos] um adversário completamente diferente da Coreia: vão vir com bloco baixo [na defesa] para tentar tirar nossa arma que é a qualidade do ataque. O professor [Tite] faz tudo para facilitar para a gente, dá tudo o que a gente precisa fazer durante o jogo . Eu falo por mim: tenho 22 anos, tento evoluir a cada jogo e nesta Copa tenho aprendido bastante que é importante estar concentrado nos jogos do princípio ao fim.

    O jogador do Real Madrid ainda afirmou que se depender da vontade do grupo de fazer gols, presenciaremos mais dancinhas nas comemorações.

    “O gol é o momento mais importante do futebol: não só a gente está feliz, como agora um país inteiro fica feliz por nós. A galera gosta de reclamar quando vê o outro feliz, e o brasileiro é sempre muito feliz, então vamos sempre afetar bastante. Tem muitas comemorações para fazer ainda. [Tomara] que a gente continue fazendo muitos bailes e jogando bem para chegar à final neste ritmo. Que a gente possa seguir com a nossa alegria, porque tem muito mais gente por nós, do que contra nós”, concluiu o camisa 20. . .

    Para o confronto com a Croácia, o lateral-esquerdo Alex Sandro volta a ficar à disposição depois de se recuperar de lesão no quadril. O que ainda não foi definido é se ele retorna como titular ou inicia no banco de reservas.

    Caso Tite opte colocá-lo no começo do duelo, a tendência é que Éder Militão seja sacado da equipe, e Danilo jogue na lateral direita, assim como aconteceu na vitória de estreia contra a Sérvia por 2 a 0.

  • Posse de Lula já tem presença confirmada de 12 chefes de Estado

    Posse de Lula já tem presença confirmada de 12 chefes de Estado

    Todos os chefes de Estado e de governo dos países que têm relações diplomáticas com o Brasil foram convidados para a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 1º de janeiro de 2023, em Brasília. Os convites foram feitos, oficialmente, na última segunda-feira (5), pelo Ministério das Relações Exteriores às embaixadas em Brasília e às representações no exterior.

    Segundo o embaixador Fernando Luís Lemos Igreja, chefe de cerimonial da posse, 12 chefes de Estado e de governo já confirmaram presença: os presidentes de Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guiné-Bissau, Portugal e Timor Leste, além do rei da Espanha. Também há confirmações de autoridades em outros níveis, como chanceleres.

    Como o governo do presidente Jair Bolsonaro rompeu relações diplomáticas com o governo da Venezuela, o presidente do país, Nicolás Maduro, não foi convidado pelo Itamaraty. De acordo com Igreja, essa questão ainda está sendo discutida por meio do grupo de trabalho de Organização da Posse, da equipe de transição.

    A coordenadora do grupo e futura primeira-dama, Janja Lula da Silva, e outros integrantes participaram de entrevista coletiva nesta quarta-feira no Centro Cultural Banco do Brasil. Segundo Janja, a expectativa é que 300 mil pessoas participem da festa da posse na capital federal, evento que está sendo chamado de Festival do Futuro.

    A posse institucional seguirá o protocolo tradicional, começando com o desfile do novo presidente em carro aberto pela Esplanada dos Ministérios e chegando ao Congresso Nacional, para a posse oficial, no plenário do Senado, que deve ocorrer por volta das 14h30.

    Depois, o presidente segue para o Palácio do Planalto, onde recebe a faixa presidencial, faz o discurso no Parlatório e recebe cumprimentos dos chefes de Estado e de governo presentes na cerimônia. De acordo com Janja, a estimativa é que tais protocolos se encerrem até 18h30, para que comecem os shows programados para a Esplanada.

    Às 19h30, está prevista recepção às delegações estrangeiras no Palácio do Itamaraty.

    A segurança do público é uma grande preocupação da equipe de transição. Na semana passada, Janja e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, reuniram-se com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, para tratar do assunto. Segundo Janja, todas as forças de segurança envolvidas, locais e federais, atuam para que a posse “ocorra da forma mais tranquila possível”.

    Produção de ruídos

    Um dos protocolos da posse é a salva de 21 tiros de canhão, que ocorre durante a cerimônia no Congresso Nacional. De acordo com Janja, representantes de instituições de pessoas com autismo e pessoas com deficiência pediram revisão desse protocolo, pois o barulho pode perturbar pessoas nessas condições, bem como crianças e idosos, além de animais.

    Janja disse que a demanda foi considerada e será discutida com o cerimonial do Senado, para encontrar alternativas aos tiros de canhão. Da mesma forma, fogos de artifício, se forem utilizados, serão aqueles que não produzem ruídos.

    Exposição

    A novidade anunciada nesta quarta-feira é a exposição Brasil do Futuro – As Formas da Democracia, que terá obras de artistas clássicos e contemporâneos. A exposição será no Museu da República e ficará montada durante todo o mês de janeiro.

    O gestor cultural Márcio Tavares informou que a mostra terá obras do acervo do próprio Museu da República, da Presidência da República e de outros museus do país, além da colaboração de galerias e artistas. “A exposição tem um sentido especial porque é o momento da posse que permanece após ela acontecer, simbolizando um novo cuidado com o patrimônio artístico e valorização dos artistas brasileiros”, afirmou.

    Artistas confirmados

    O PT lançou, nesta quarta-feira, uma campanha de arrecadação para a festa da posse de Lula. O valor arrecadado será usado no transporte, alojamento e acolhimento das caravanas que vêm a Brasília, na montagem da estrutura dos shows e atrações do festival, no reforço da segurança, nas exibições culturais, entre outros.

    As últimas atrações anunciadas para o Festival do Futuro foram Paulo Miklos, Zélia Duncan, Thalma de Freitas, Francisco el Hombre, Jards Macalé e Geraldo Azevedo. Na semana passada, já haviam sido confirmados Kleber Lucas, Leonardo Gonçalves, Margareth Menezes e Paulinho da Viola. Titi Müller e Paulo Vieira farão a transmissão do evento.

    No total, mais de 20 artistas vão se apresentar em dois palcos batizados de Gal Costa e Elza Soares, em homenagem a dois grandes nomes da música e da cultura brasileira que faleceram em 2022. Os primeiros nomes anunciados, de diversos gêneros e regiões do Brasil, foram Pablo Vittar, BaianaSystem, Gabi Amarantos, Duda Beat, Martinho da Vila, Os Gilsons, Luedji Luna, Tereza Cristina, Fernanda Takai, Johnny Hooker, Marcelo Jeneci, Odair José, Otto, Tulipa Ruiz, Maria Rita, Almério, Valesca Popozuda e Juliano Maderada.

  • Fechamento de mercado – Quarta-feira, 07/12/2022

    Fechamento de mercado – Quarta-feira, 07/12/2022

    O Ibovespa recuou nesta quarta puxado por papéis da Vale (VALE3), após a empresa rever as projeções para 2023. 

    Ainda nesta quarta, pós fechamento, é esperada a decisão do Copom referente a taxa Selic, que deve se manter em 13,75% ao ano. 

    Ibovespa: 109.068,55 pontos (-1,02)

    MAIORES ALTAS: 

    BRFS3 R$ 8,30 +4,14%

    AZUL4 R$ 11,56 +3,86%

    CVCB3 R$ 4,79 +3,46%

    JBSS3 R$ 21,46 +3,27%

    GOLL4 R$ 8,07 +2,54%

    MAIORES BAIXAS: 

    MGLU3 R$ 2,94 -5,77%

    PRIO3 R$ 32,67 -5,69%

    PETZ3 R$ 6,60 -4,07%

    VALE3 R$ 84,84 -3,56%

    LWSA3 R$ 7,92 -3,42%

    Bolsas Americanas

    Dow Jones: 33.597,92 (+1,58%)

    Nasdaq: 10.958,55 (-0,51%)

    S&P 500: 3.935,50 (-0,15%)

    Principais Moedas

    Dólar Comercial: R$ 5,20 (-1,21%) 

    Euro Comercial: R$ 5,47 (-0,04%)

    Indicadores Econômicos

    CDI anualizado: 13,65%

    CDI acumulado mês: 0,20%

    IPCA anualizado: 6,47%

    IPCA mês: 0,59%

    IGPM mês: -0,56%

    Principais notícias do mercado financeiro 

    • PIX passa a ser aceito em compras de títulos públicos. (CNN Brasil)
    • Vale projeta produzir 310-320 milhões de toneladas de minério de ferro em 2023. (Money Times)
    • Petrobras reduz preços do gás de cozinha em 9,8%. (G1)
    • Economia global caminha para um dos piores anos em três décadas. (Bloomberg Línea)
    • Dólar cai mais de 1% após reajuste na PEC da Transição e em linha com exterior. (Money Times)
    • Preço da passagem aérea vai chegar a níveis recorde em 2023. (Exame Invest)

    Rafael Maragno  – Assessor de Investimentos nº 34.961 – rafael@cultivarinvestimentos.com.br

  • PF faz ação para prender acusados de envolvimento com jogos ilegais

    PF faz ação para prender acusados de envolvimento com jogos ilegais

    A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (7) a operação Sicário, para cumprir três mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão. Os alvos são acusados de envolvimento com um assassinato ocorrido em julho de 2020, em um posto de gasolina em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio.

    O homicídio teria relação com uma organização criminosa responsável por comandar o jogo ilegal em Niterói, São Gonçalo e municípios do entorno, monopolizando a exploração do jogo do bicho, máquinas caça-níqueis e outras apostas na região.

    Cerca de 120 policiais federais cumprem os mandados judiciais na cidade do Rio de Janeiro e na região metropolitana.

    Segundo a PF, dois alvos da operação foram presos: o mandante do assassinato e um dos executores. Os nomes ainda não foram divulgados.

  • Capital paulista voltará a ter festa de réveillon na rua após 2 anos

    Capital paulista voltará a ter festa de réveillon na rua após 2 anos

    A Prefeitura de São Paulo anunciou que a cidade voltará a ter a tradicional festa de réveillon na virada do ano para 2023. As últimas duas edições da festividade, que ocorre na Avenida Paulista, foram suspensas em razão da pandemia da covid-19.

    Segundo a administração municipal, shows de artistas renomados ocorrerão em um grande palco medindo 16 metros de largura, 20 de profundidade e 8 de altura. A São Paulo Turismo (SPTur), responsável pela infraestrutura do evento, informou que a montagem do palco será feita pela SP Eventos, empresa escolhida por pregão eletrônico.

    “O evento de 2022/23 seguirá a tradição com apresentações musicais antes e depois da meia-noite na Avenida Paulista. A programação está em definição, visando agradar a todos os públicos”, informou a prefeitura em nota.

    O palco começará a ser montado no próximo dia 21. A estrutura começará a ser desmontada logo após os shows, ainda no dia 1º. Até o dia 3, todo o aparato terá sido retirado da via, segundo a prefeitura.

    Edição: Fernando Fraga

  • Corinthians é líder do Ranking Nacional de Clubes do Futebol Feminino 2023

    Corinthians é líder do Ranking Nacional de Clubes do Futebol Feminino 2023

    O Corinthians é líder pelo terceiro ano consecutivo do Ranking Nacional de Clubes de Futebol Feminino da CBF de 2023. Com 11.680 pontos, as tetracampeãs do Brasileirão Feminino Neoenergia seguem na ponta da tabela. A divulgação da listagem oficial foi feita nesta segunda-feira (05) pela Diretoria de Competições da CBF.

    Em 2022, o Corinthians garantiu o título inédito da Supercopa do Brasil e ampliaram a hegemonia no Brasileirão Feminino com a conquista do quarto troféu. O sucesso foi determinante para a manutenção da liderança do ranking nacional que é do Timão desde 2021.

    Na vice-liderança, aparece novamente a Ferroviária com 8.848 pontos. Além da equipe de Araraquara completam top 5, o Internacional (8.460)  em 3º, Avaí/Kindermann (8.336) em 4º, e Flamengo (8.120) em 5º.

    Outro destaque fica por conta do atual campeão da CONMEBOL Libertadores Feminina, o Palmeiras, que ganhou quatro posições na tabela e, agora, figura na 7º posição com 7.840 pontos.

    Neste ano, a CBF revisou o critério de convenção de pontos do Ranking Nacional de Clubes do Futebol Feminino. Desta forma, houve a inserção do Campeonato Brasileiro Feminino A-3, e a retirada da pontuação referente à Copa do Brasil de Futebol Feminino, competição encerrada em 2016.

    O Ranking Nacional de Clubes de Futebol Feminino é estabelecido a partir de um cálculo sobre o desempenho dos times em competições das últimas cinco temporadas. Além da relação das equipes apresentada, a CBF também divulga o Ranking Nacional das Federações – as listagens estão em anexo.

    Confira abaixo o Top 10 do Ranking Nacional de Clubes 2023:

     

    1 – Corinthians (11.680)
    2 – Ferroviária (8.848)
    3 – Internacional (8.460)
    4 – Avaí/Kindermann (8.336)
    5 – Flamengo (8.120)
    6 – Santos (8.088)
    7 – Palmeiras (7.840)
    8 – São Paulo (7.608)
    9 – São José (7.512)
    10 – Grêmio (7.192)

     

  • Balança comercial: Mato Grosso do Sul exporta mais milho em novembro

    Balança comercial: Mato Grosso do Sul exporta mais milho em novembro

    Em relação a outubro de 2022, houve redução do volume exportado para o exterior em 11%, isto é, 769,4 mil toneladas a menos.

    O volume exportado em novembro foi o maior desde 2013, para o respectivo mês. Já foram exportadas de janeiro a novembro de 2022 cerca de 37,2 milhões de toneladas de milho em grão. O valor supera o total exportado em 2021 em 119%.

    Mato Grosso do Sul

    De acordo com dados levantados pela economista da Aprosoja/MS, Renata Farias, o volume comercializado de milho em novembro de 2022, no Mato Grosso do Sul foi superior em 490% quando comparado a novembro de 2021, cerca de 364,5 mil toneladas a mais exportadas para o comércio internacional. Em relação a outubro de 2022, houve redução do volume exportado para o exterior em 32%, isto é, 205,2 mil toneladas a menos.

    Já foram exportadas de janeiro a novembro de 2022 cerca de 2,87 milhões de toneladas de milho em grão. O valor supera o total exportado em 2021 em 390%. O volume exportado em 2022 já ultrapassou o recorde de 2015 (2,87 milhões de toneladas) e de 2019 (2,66 milhões de toneladas).

    Leia também: Clima quente e seco agrava situação das lavouras de milho no RS

  • Tite elogia ousadia ofensiva e fala sobre Weverton e ‘Dança do Pombo’

    Tite elogia ousadia ofensiva e fala sobre Weverton e ‘Dança do Pombo’

    O técnico Tite demonstrou toda sua felicidade com a Seleção Brasileira após a classificação para as quartas de final da Copa do Mundo do Qatar. Em coletiva de imprensa, o treinador elogiou a atuação do time contra a Coreia do Sul, agradeceu pela possibilidade de colocar Weverton no jogo e explicou sobre a tentativa tímida de fazer a ‘Dança do Pombo’, após o gol de Richarlison, o terceiro do Brasil na vitória por 4 a 1 no Estádio 974, em Doha, na noite desta segunda-feira (5).

    Tite exaltou o primeiro tempo da equipe e o comportamento ofensivo, que definiu como a característica mais marcante dessa Seleção: “Essa ousadia ofensiva da equipe, uma verticalidade impressionante, é da geração de jogadores. Também pontuo o equilíbrio do time, eles sabem da importância de serem equilibrados, e o orgulho de defender também, de cuidar quando está sem a bola, a recuperação rápida, o comportamento defensivo”, comentou o treinador.

    A Seleção foi a primeiro time a fazer quatro gols em um mesmo tempo nesta Copa. O desempenho agradou Tite, que ressaltou a importância de serem sempre efetivos. 

    “Temos que criar, mas também fazer”, destacou. 

    A Seleção Brasileira também foi a primeira a utilizar todos os 26 jogadores convocados para a competição. A entrada do goleiro Weverton na segunda etapa foi  comemorada por Tite.

    “Felicidade nossa de poder oportunizar o Weverton. É difícil conseguir isso (substituição de goleiro), mas hoje foi possível”.

    O assunto que não poderia ficar de fora da coletiva foi a dança tímida de Tite com os jogadores após o terceiro gol de Richarlison. O treinador rechaçou qualquer tipo de polêmica e disse não caber outra interpretação que não seja a do cumprimento de uma promessa informal com os jogadores.

    “A gente tenta se adaptar às características dos atletas. Eles são jovens, tenho me aproximar da linguagem deles. Um dia estávamos brincando com Richarlison, falei: ‘se fizer gol, eu vou fazer’. Sempre tem os maldosos que vão entender como desrespeito. Eu falei para os atletas me esconderem um pouco, sei da visibilidade. Não queria que tivesse outra interpretação a não ser pela alegria do gol, do resultado, do desempenho, mas não desrespeito pelo adversário ou ao Paulo Bento, que tenho respeito muito grande”, explicou Tite.

  • IBGE: 32% dos solos do país têm potencial natural para a agricultura

    IBGE: 32% dos solos do país têm potencial natural para a agricultura

    Entre os mais de 500 tipos de solos existentes no Brasil, 29,6% tem boa e 2,3% muito boa potencialidade ao desenvolvimento agrícola. Outros 33,5% apresentam potencialidade moderada, com problemas relativamente fáceis de serem corrigidos. As áreas com restrições significativas são 21,4% do território nacional e em 11% do país as áreas têm restrições muito fortes ao uso agrícola.

    É o que mostra o Mapa de Potencialidade Agrícola Natural das Terras do Brasil divulgado hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quando se comemora o Dia Mundial do Solo, data implementada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

    O analista da pesquisa, Daniel Pontoni, destaca que o Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo, o que demonstra a importância da publicação, que é inédita. “Buscamos entender melhor o potencial agrícola do solo do Brasil e suas limitações, fazendo uma análise não indicativa de uso, mas interpretativa do solo e do relevo”.

    A publicação interpretou o potencial natural dos solos para a agricultura, a partir do mapeamento do IBGE, levando em consideração os recursos naturais, o solo e o relevo. O instituto destaca que os mais de 500 tipos de solos do Brasil foram classificados segundo características como textura, pedregosidade, rochosidade e erodibilidade, para definir se a terra tem potencialidade ou restrições ao desenvolvimento agrícola.

    Os locais com potencialidade moderada são as que têm relevos ligeiramente acidentados e que exigem adequações para a agricultura, mas que são relativamente fáceis de serem corrigidos. As áreas com restrições significativas têm relevos mais acidentados, com problemas de fertilidade e restrições de profundidade, o que pediria ações mais complexas de manejo agrícola e uma agricultura especializada adaptada.

    Já a classificação de áreas com restrições muito fortes ao uso agrícola indica locais com declividade muito acentuada, a presença de sais indesejáveis ou restrições importantes de profundidade, o que exigiria ações muito significativas e intensivas para tornar a terra adequada ao plantio.

    Pontoni explica que também foram classificadas assim as áreas de preservação ou conservação em função da fragilidade do ambiente. “São locais onde a agricultura pode levar à degradação”, afirma.

    O analista destaca ainda que o mapa não traz detalhamento local, apenas regional, e que não foram levadas em conta as atribuições legais de áreas como, por exemplo, as unidades de conservação do meio ambiente ou os territórios indígenas ou quilombolas. “As áreas que possuem algum enquadramento ou atribuição legal devem ser respeitadas de acordo com as leis estabelecidas”, ressalta o analista.

    Edição: Lílian Beraldo

  • O que é teto de gastos

    O que é teto de gastos

    No mês seguinte às eleições presidenciais, uma expressão tem ocupado lugar central no debate público. A fim de encontrar espaço para manter em R$ 600 o valor mínimo do Bolsa Família e recompor a verba de diversos programas no Orçamento de 2023, o governo eleito quer uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que permitiria extrapolar o teto de gastos em até R$ 198 bilhões nos próximos quatro anos.

    A proposta tem provocado turbulências no mercado financeiro nos últimos dias, porque parte dos investidores teme o descontrole dos gastos públicos. Isso apesar de a limitação de despesas ter sido diversas vezes estourada nos últimos anos. O governo terá direito a gastar R$ 1,259 trilhão neste ano e R$ 1,8 trilhão no próximo. Afinal, o que é o teto de gastos?

    Criado por emenda constitucional no fim de 2016, o teto federal de gastos é uma das três regras fiscais a que o governo tem de obedecer. As outras são a meta de resultado primário (déficit ou superávit), fixada na Lei de Diretrizes Orçamentárias de cada ano, e a regra de ouro, instituída pelo Artigo 167 da Constituição e que obriga o governo a pedir, em alguns casos, autorização ao Congresso para emitir títulos da dívida pública.

    Considerado uma das principais âncoras fiscais do país, o teto de gastos tem como objetivo impedir o descontrole das contas públicas. A adoção desse mecanismo ganhou força após a crise na Grécia, no início da década passada.

    No caso do Brasil, o teto estabelece limite de crescimento dos gastos do governo federal em 20 anos, de 2017 a 2036. O total gasto pela União em 2016 passou a ser corrigido pela inflação oficial, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ano a ano, nos dez primeiros anos, de 2017 a 2026.

    No fim de 2021, a fórmula de cálculo sofreu uma mudança. Até o ano passado, o teto era corrigido pelo IPCA acumulado entre julho de dois anos antes e junho do ano anterior. Uma nova emenda à Constituição alterou o período de cálculo e passou a considerar o IPCA efetivo dos seis primeiros meses do ano e a estimativa oficial do IPCA para os seis meses finais para corrigir o teto do ano seguinte.

    Gatilhos

    A emenda constitucional que introduziu o teto de gastos estabelece uma série de gatilhos que podem ser acionados caso os gastos federais cresçam mais que a inflação. Em tese, esses gatilhos seriam acionados em três estágios.

    O primeiro proibiria a ampliação de quadro de pessoal e de reajustes reais (acima da inflação) para servidores e limitaria as despesas discricionárias (não obrigatórias) e de custeio administrativo à inflação. O segundo proibiria reajustes nominais a servidores e limitaria os gastos discricionários e de custeio administrativo ao valor nominal empenhado (autorizado) no ano anterior.

    O terceiro estágio proibiria reajustes do salário mínimo acima da inflação e cortaria em 30% os gastos com viagens, transferências e diárias a servidores públicos, mantendo as restrições do segundo estágio.

    Esses gatilhos seriam disparados caso houvesse previsão no Orçamento Geral da União de que o teto seria descumprido. O problema, no entanto, é que o governo descobriu que só poderia enviar um projeto de lei orçamentária com despesas fora do teto caso os gastos discricionários caíssem a zero, um cenário que jamais seria alcançado porque inviabilizaria o funcionamento dos serviços públicos.

    Para corrigir o problema, a emenda constitucional que resultou no novo marco fiscal, em 2021, permitiu o envio de orçamentos fora do teto de gastos quando as despesas obrigatórias sujeitas ao teto de gastos ultrapassarem 95% das despesas totais. A restrição vale tanto para o Executivo quanto para o Legislativo, Judiciário e Ministério Público. Diversos economistas, no entanto, dizem que o limite de 95% também é difícil de ser alcançado e, antes da discussão atual sobre o teto, sugeriam a redução para 85%.

    Comparação

    A maioria dos países que adota o teto de gastos o faz por meio de leis ordinárias ou de planos plurianuais, de no máximo três ou quatro anos. Além do Brasil, poucos países fixaram a âncora fiscal na Constituição, como Dinamarca, Cingapura e Geórgia.

    Também diferentemente de outros países, o teto de gastos no Brasil inclui os investimentos (obras públicas e compras de equipamentos) e não tem válvula de escape em momentos de recessão ou de crise econômica. No Peru, que adota um teto de gastos desde 1999, a despesa não era corrigida simplesmente pela inflação, podendo ter crescimento real (acima da inflação) de 2% nos primeiros anos e de 4% a partir de 2004.

    O teto de gastos no país vizinho também poderia ser descumprido quando o crescimento econômico fosse baixo e, em 2012, passou a excluir investimentos, programas sociais e gastos com segurança pública.

    Furos

    No sistema atual, o teto pode ser extrapolado em alguns casos: créditos extraordinários (relacionados a gastos emergenciais), capitalização de estatais não dependentes do Tesouro (mecanismo usado para sanear problemas financeiros ou preparar empresas para a privatização), gastos da Justiça Eleitoral com eleições e transferências obrigatórias da União para estados e municípios.

    Nos demais casos, é necessário modificar a Constituição. Apesar da atenção em torno da proposta atual, o teto de gastos tem sido ultrapassado nos últimos anos. Desde a criação do mecanismo, o limite foi furado pelo menos sete vezes, das quais cinco por meio de emendas constitucionais.

    Em 2019, o governo precisou aprovar uma emenda constitucional para retirar R$ 46 bilhões para que a União pudesse distribuir, aos estados e municípios, os recursos da nova cessão onerosa do petróleo na camada pre-sal. Como a transferência era voluntária, não obrigatória, foi necessário costurar uma emenda constitucional com o Congresso. A capitalização da estatal Emgepron, ligada à Marinha, para a construção de corvetas (tipo de navio) custou mais R$ 7,6 bilhões.

    Em 2020, o Orçamento de Guerra para enfrentar a pandemia de covid-19 foi responsável por excluir mais R$ 507,9 bilhões, segundo cálculos do economista Bráulio Borges, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre).

    Em 2021, a emenda constitucional do novo marco fiscal permitiu um furo de mais R$ 44 bilhões para financiar o pagamento da segunda rodada do auxílio emergencial, que tinha sido ressuscitado após a onda das variantes gama e delta do novo coronavírus. Novos gastos com créditos extraordinários para o enfrentamento da pandemia elevaram para R$ 117,2 bilhões o valor excluído do teto no ano passado.

    Também no fim do ano passado, a emenda que mudou a fórmula de correção do teto liberou mais R$ 64,9 bilhões e a emenda que permitiu o parcelamento de precatórios (dívidas reconhecidas pela Justiça) de grande valor liberou mais R$ 43,56 bilhões. O impacto para o Orçamento de 2022 está estimado em R$ 108,2 bilhões.

    Por fim, em julho deste ano, a emenda constitucional que ampliou o valor mínimo do Auxílio Brasil para R$ 600 e criou os auxílios Caminhoneiro e Taxista foi responsável por retirar mais R$ 41,25 bilhões do teto.