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  • Anielle Franco anuncia comitê de enfrentamento ao racismo ambiental

    Anielle Franco anuncia comitê de enfrentamento ao racismo ambiental

    O que muda a vida das pessoas são políticas públicas bem construídas, compromissadas e com financiamento adequado, afirmou a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, ao participar neste domingo (6) da plenária “Amazônias Negras: Racismo Ambiental, Povos e Comunidades Tradicionais”, em Belém (PA), dentro da programação do Diálogos Amazônicos.

    “As políticas que estamos construindo precisam ser efetivas para fazer a diferença na vida das pessoas”, disse.

    Dentro da construção de políticas voltadas ao povo amazônico, Anielle Franco citou pacto firmado com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para a criação do Comitê de Monitoramento da Amazônia Negra e Enfrentamento ao Racismo Ambiental. Com o governo do Pará, foi assinado acordo de cooperação técnica para medidas emergenciais de mitigações graves, questões socioambientais enfrentadas pela população do arquipélago de Marajó, além de parceria com a Secretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos do Pará para criação de políticas públicas na temática.

    Dados do Censo 2022, divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que 32,1% dos residentes da Amazônia Legal são quilombolas, descendentes de africanos.

    “São vidas impactadas pelas mudanças climáticas, que provocam desastres de alto risco para quem habita moradias precárias em áreas de alto risco, sem acesso ao saneamento básico, convivendo com a poluição de rios e mares, com a pobreza e a incerteza sobre a vida do amanhã”, ressaltou, lembrando o papel dos povos da região como agentes defensores da sociobiodiversidade.

    A ministra defendeu ainda a demarcação de terras indígenas e a titulação de territórios quilombolas. “É preservar a Amazônia. Isso é salvar o mundo. A gente não tem mais tempo a perder. A gente quer celebrar as mulheres e jovens negros em vida, quer salvar os nossos territórios, quer defender o nosso sagrado em vida”.

    Anielle Franco destacou que o evento Diálogos Amazônicos é momento de construção de políticas públicas para a população mais vulnerabilizada e apagada dos processos de decisão. “É ainda um momento de denúncia e de alerta para que a Amazônia não seja vista somente como pulmão do mundo, mas como a morada de pessoas indígenas, negras, quilombolas, dos povos de terreiro e comunidades tradicionais que vivenciam desigualdades e violências cotidianas”, disse, ao defender que o combate ao racismo ambiental tenha prioridade nos debates da Cúpula da Amazônia, que irá reunir chefes de Estado dos países amazônicos nos próximos dias 8 e 9.

    Jovens

    Aos jovens estudantes presentes na plenária, a ministra da Igualdade Racial salientou que sempre ouviu de sua mãe que conhecimento ninguém tira de uma pessoa. “Eu espero que vocês saibam o tamanho da responsabilidade que nós temos na mão e que nunca devem desistir de lutar pelo que acreditam”.

    Anielle comentou que a presença dos jovens no evento já representava um gesto político, porque “as estatísticas comprovam que os nossos jovens e as nossas jovens negros tombam a cada minuto”. Para ela, o fato de esses jovens estarem vivos já era um gesto político. “Não deixem que ninguém diminua ou dilua o sonho de vocês. Jamais. Que vocês estudem cada vez mais. Porque o conhecimento abre portas e, por mais que nos neguem esses espaços, que vocês entendam cada vez mais que é necessário adentrar em espaços como esses”.

    Para que isso possa acontecer, entretanto, a ministra insistiu que o conhecimento será essencial. “Se cuidem. Cuidem uns dos outros, sempre, porque a nossa luta só faz sentido porque ela é coletiva”, concluiu.

    Edição: Carolina Pimentel

  • Confiança da pequena indústria na economia aumentou em julho

    Confiança da pequena indústria na economia aumentou em julho

    Pela primeira vez no ano, as indústrias de pequeno porte estão otimistas em relação à economia. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) para as indústrias de 10 a 49 funcionários fechou o mês de julho em 50,6 pontos, segundo a pesquisa Panorama da Pequena Indústria.

    Elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a pesquisa mostrou que o Icei das indústrias de pequeno porte continua abaixo da média histórica, de 52,8 pontos. No entanto, essa foi a primeira vez no ano em que o indicador ficou acima da linha divisória de 50 pontos, que separa a confiança da desconfiança.

    Segundo a CNI, a melhoria do índice é importante porque uma confiança mais elevada pode traduzir-se em mais investimentos e contratações nos próximos meses.

    A CNI também mediu o desempenho da pequena indústria, que fechou o segundo trimestre em 44,8 pontos. O índice está acima da média histórica de 43,8 pontos para todos os meses e acima da média de 42,6 pontos para o segundo trimestre.

    O Índice de Desempenho vai de 0 a 100 e, diferentemente do Índice de Confiança, não tem uma linha divisória nos 50 pontos. De acordo com a CNI, o desempenho considera vários parâmetros, como a evolução do volume de produção ou do nível de atividade, o nível de utilização da capacidade instalada e a evolução do número de empregados.

    Esse índice chegou a cair 3,5 pontos de março para abril, mas avançou 2,4 pontos de abril para maio e 0,4 ponto de maio para junho. A queda no primeiro mês do trimestre, ressalta a CNI, foi insuficiente para reverter o quadro positivo.

    Problemas

    O Panorama da Pequena Indústria também mediu os principais problemas das indústrias de pequeno porte. Os empresários das pequenas indústrias de transformação citaram, em primeiro lugar, a elevada carga tributária, com 41,6% de menções, seguido de demanda interna insuficiente (32,4%) e das taxas de juros elevadas (27,4%).

    Para a indústria da construção de pequeno porte, as taxas de juros elevadas lideram as preocupações, com 33,3% das citações, seguido de burocracia excessiva (27,6%) e da carga tributária elevada (26,0%).

    Edição: Marcelo Brandão

  • Cúpula: acordo deve evitar ponto de não retorno da Amazônia

    Cúpula: acordo deve evitar ponto de não retorno da Amazônia

    O acordo a ser firmado entre os países amazônicos, ao fim da Cúpula da Amazônia, que ocorre nos dias 8 e 9 deste mês em Belém (PA), deve incluir, obrigatoriamente, medidas para evitar o ponto de não retorno da maior floresta tropical do mundo. 

    A declaração foi dada pelas ministras do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e suas colegas da Colômbia, Susana Muhamad, e do Peru, Nancy Chauca Vásquez, neste domingo (6) durante os Diálogos Amazônicos, evento que termina neste domingo (6) na capital paraense e que precede a cúpula.

    O ponto de não retorno é um termo usado por especialistas para se referir ao ponto em que a floresta perde sua capacidade de se autorregenerar, em função do desmatamento, da degradação e do aquecimento global, tendendo, então, ao processo de desertificação.

    Marina destacou que a declaração final vai ser dada pelos presidentes dos países participantes, mas que já há pontos em comum nas discussões prévias.

    “Há uma compreensão de todos os presidentes de que a Amazônia não pode alcançar o ponto de não retorno. E para evitar o ponto de não retorno, vamos ter que trabalhar não mais individualmente, mas conjuntamente, num esforço regional, para nos ajudar mutuamente a alcançar melhores resultados na proteção das florestas, da biodiversidade, dos povos originários, no estabelecimento de uma parceria que nos leve a um outro ciclo de prosperidade. Esse é um entendimento comum”.

    Susana Muhamad destacou a importância dos conhecimentos tradicionais nas discussões.

    “Estamos de acordo que o ponto de não retorno deve ser um propósito comum. E que devemos ter um suporte científico e também dos conhecimentos tradicionais. Há outro ponto de acordo que é o fortalecimento da OTCA [Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, constituída por Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela] como meio de encontro e a necessidade de manter a constância do trabalho político e técnico entre os governos e também as comunidades”.

    Ela destaca que a mensagem é que se a crise climática continuar, corremos o risco de perder a Amazônia. “Há corresponsabilidades locais, nacionais, multilaterais e também mundiais. Creio que os presidentes também vão se fazer muito claros sobre isso”, completou a ministra da Colômbia.

    Chauca Vásquez explicou que seu país tem tentado viabilizar leis que endureçam as punições contra os crimes ambientais, porém isso depende mais dos parlamentares peruanos do que do Poder Executivo.

    “Nós trazemos um compromisso firme de luta contra a criminalidade, contra as atividades ilegais. No Peru, estamos fazendo esforços, acabamos de constituir uma comissão multissetorial, porque atender a Amazônia não é só uma responsabilidade do setor ambiental. Atender a Amazônia passa por trabalhar multissetorialmente, fechar as brechas em educação, saúde, água e saneamento, ter energia limpa para todos. Mas também em oportunidades de geração de bionegócios, queremos e podemos fazer cadeias de valor produtivas e de serviços sustentáveis”.

    Encerrando a declaração à imprensa, Marina destacou que 75% do PIB da América do Sul está relacionado às chuvas produzidas pela Amazônia.

    “Sem a Amazônia, não tem como ter agricultura, não tem como ter indústria, não tem como o Brasil sequer ter vida no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, porque a ciência diz que seria um deserto igual o deserto do Atacama ou do Saara. Portanto, não é uma questão de quantidade em termos de peso populacional, é uma questão de trabalharmos com o princípio da justiça ambiental e do PIB dos serviços ecossistêmicos que são gerados por essa região”.

    Edição: Carolina Pimentel

  • Jogos Mundiais Universitários – Dia 14: Brasil é prata no basquete

    Jogos Mundiais Universitários – Dia 14: Brasil é prata no basquete

    Último dia de cobertura de esportes em Chengdu (China). Na próxima segunda-feira (7), no início da noite, sairemos da Vila dos Atletas em direção ao Aeroporto Internacional Tianfu. Já na madrugada de terça-feira (8) terá início o nosso retorno ao Brasil: parada na Etiópia, São Paulo e, finalmente, Rio de Janeiro.

    A programação era tentar acompanhar duas disputas de medalhas. À tarde o vôlei feminino em busca do bronze. À noite a expectativa do primeiro ouro no basquete masculino. Vamos começar pelo basquete.

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    O belíssimo ginásio Fenghuangshan Sports Park estava lotado para ver Brasil e República Tcheca. Para quem gosta de emoção, o confronto foi um prato cheio. Desde a primeira bola levantada até o último segundo de jogo, não havia qualquer pessoa que pudesse afirmar quem seria campeão.

    A cada minuto as equipes se alternavam na liderança. O nervosismo era nítido e tanto Brasil quanto República Tcheca mostravam afobação e erravam lances que, em condições normais, acertariam. A decisão ficou mesmo para os 30 segundos finais. A República Tcheca estava dois pontos à frente no placar e ainda tinha a posse de bola. Gastou o máximo de tempo que conseguiu e tinha dois lances livres faltando menos de dez segundos. A primeira caiu. A segunda não entrou e o Brasil teve a chance de, ao menos, empatar.

    Caio pegou o rebote e, no contra-ataque, tentou de três. A bola tocou no aro e saiu. O cronômetro zerou e o ouro acabou ficando com os adversários. Medalha de prata para o basquete brasileiro, que fez bonito na China. Venceu times fortes como os donos da casa, a Lituânia e os Estados Unidos.

    Vôlei feminino em quarto

    Na disputa da medalha de bronze no vôlei feminino, o Brasil acabou sendo superado pela Polônia, mesmo adversário da primeira rodada. Se no início da competição a seleção brasileira conseguiu vencer após estar perdendo por 2 sets a 0, desta vez foram as polonesas que viraram. Placar final de 3 a 1 com parciais de 12/25, 25/23, 25/21 e 25/20.

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    Natação e atletismo

    A natação garantiu mais uma medalha para o Brasil: bronze no revezamento 4×200 metros estilo livre com Breno Correia, Vinícius Assunção, Eduardo de Moraes e Kaique Alves. Já no atletismo Letícia Lima, Marlene dos Santos, Giovana dos Santos e Anny de Bassi conquistaram a medalha de prata no revezamento 4×400 metros feminino. A Polônia levou a medalha de ouro e a Suíça ficou com o bronze.

    * Maurício Costa viajou como integrante da delegação da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU). A entidade convidou a EBC para participar da cobertura durante os 17 dias de competição em Chengdu.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Polícia Militar e PRF apreendem 50 kg de drogas emMT

    Polícia Militar e PRF apreendem 50 kg de drogas emMT

    Equipes da Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam cerca 50 kg de drogas, na noite deste sábado (05.08), em barreiras realizadas na MT-020, em Canarana, após denúncias anônimas. Os tabletes de cloridrato de cocaína e de pasta base de cocaína estavam sendo transportados em dois veículos.

    Conforme o boletim de ocorrência, as denúncias recebidas, via 190, eram de que uma Hilux branca e uma picape Strada estariam passando pela cidade com carregamento de entorpecentes. De imediato, as equipes policiais montaram barreiras em busca de abordar os automóveis.

    A Strada cruzou a barreira em alta velocidade e o motorista desobedeu a ordem de parada dos policiais. A PM e a PRF seguiam o veículo quando o condutor perdeu o controle da direção e bateu contra um muro. Em seguida, o homem saiu do carro e efetuou disparos de arma de fogo contra os militares e fugiu em direção a uma região de mata. Na revist ao veículo, os policiais localizaram 33 tabletes de cloridrato de cocaína.

    Momentos depois, a Hilux também passou em alta velocidade e foi seguida pelas equipes policiais até a cidade de Querência, onde o condutor da caminhonete abandonou o veículo e fugiu a pé pela mata. Na caminhonete, os policiais encontraram mais 17 tabletes de substância análoga à pasta base de cocaína.

    Os entorpecentes e os veículos foram apreendidos e encaminhados para a sede da PM em Canarana, onde foi registrado o boletim de ocorrência. As forças policiais continuam as buscas pelos suspeitos que fugiram.

    Disque-denúncia

    A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

     

  • Portuguesa goleia Operário para se garantir nas oitavas da Série D

    Portuguesa goleia Operário para se garantir nas oitavas da Série D

    A Portuguesa goleou o Operário de Várzea Grande por 4 a 0, na tarde deste sábado (5) no Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, para garantir a classificação para as oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro.

    O time do Rio de Janeiro entrou em campo precisando reverter a vantagem do adversário, que havia vencido por 1 a 0 na ida. Com isso, os mandantes partiram em busca do resultado e dominaram a partida desde o início. Antes mesmo do intervalo da partida, a Lusa já tinha o placar favorável. O meio-campista João Paulo aproveitou um rebote, bateu firme da entrada da área e contou com um desvio da zaga para abrir o placar aos 15 minutos.

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    Nove minutos depois o meia Anderson Rosa mostrou oportunismo e concluiu jogada na frente do goleiro adversário alcançar o segundo. Esse placar já era suficiente para colocar os cariocas nas oitavas de final da competição. Mas, logo aos 5 minutos da etapa final, o atacante Dodô fez o terceiro. Ele bateu forte da entrada da área e, depois de a bola desviar em dois adversários, o goleiro Bruno não evitou o gol.

    Para definir o placar, Romarinho, que tinha acabado de entrar no gramado, completou de fora da área uma boa troca de passes da Portuguesa para fechar o placar em 4 a 0 aos 31 minutos.

    Na próxima fase a Portuguesa pega o vencedor do confronto entre Patrocinense e Brasil de Pelotas. No primeiro jogo, no Rio Grande do Sul, o resultado foi um empate de 0 a 0. A partida de volta será disputada no próximo domingo (6), a partir das 11h (horário de Brasília) em Minas Gerais.

  • PF prende garimpeiro suspeito de atirar em indígenas na TI Yanomami

    PF prende garimpeiro suspeito de atirar em indígenas na TI Yanomami

    A Polícia Federal informou neste sábado (5) ter prendido um garimpeiro suspeito de ser autor de disparos contra indígenas na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A operação para prender o suspeito ocorreu na sexta-feira (4) e contou com o apoio da Polícia Militar de Roraima (PMRR).

    O ataque de garimpeiros armados ocorreu na comunidade Uxiú, em 29 de abril. Dois indígenas, de 24 e 31 anos, ficaram feridos e foram deslocados para Boa Vista, onde receberam atendimento médico. Um terceiro indígena chegou a ser socorrido, mas morreu ainda na TI, após ser atingido na cabeça – Ilson Xiriana, de 36 anos, que trabalhava como agente de saúde comunitário.

    De acordo com a PF, as investigações sobre o episódio, conduzidas no local com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), resultaram na identificação de dois suspeitos.

    O nome do preso nesta sexta (4) não foi informado. Pesava contra ele um mandado de prisão expedido pela 4ª Vara Federal Criminal de Roraima e o suspeito era considerado foragido desde junho.

    O episódio de violência foi um dos que ainda marcam os esforços de desintrusão de milhares de garimpeiros da TI Yanomami, após o governo federal ter decretado emergência de saúde pública na região.

    Segundo a PF, ações para expulsar invasores continuam ocorrendo, em operações integradas com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), as Forças Armadas, a Força Nacional de Segurança Pública e a Funai.

    Edição: Juliana Andrade

  • Ministro Carlos Fávaro participa do Congresso Brasileiro do Agronegócio

    Ministro Carlos Fávaro participa do Congresso Brasileiro do Agronegócio

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participa da abertura do 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio na segunda-feira (7), em São Paulo. Organizado pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) em parceria com a B3, o evento tem como tema desta edição a inovação e a governança do agro.

    Fávaro encerrou nesta semana  missão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na Ásia, onde apresentou as oportunidades do agronegócio brasileiro para os governos e investidores da Coreia do Sul, Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. O Mapa está desenvolvendo o maior programa de produção sustentável de alimentos do mundo, que pode dobrar a área de produção do país sem desmatamento.

    A cerimônia de abertura do 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio terá início às 9h, no Sheraton São Paulo WTC Hotel.

  • Brasil conquista novo mercado para exportação de carnes

    Brasil conquista novo mercado para exportação de carnes

    Após as negociações realizadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) junto à Singapure Food Agency (SFA), o Brasil conquistou um novo mercado para produtos agropecuários.

    Com as propostas de ajustes no Certificado Sanitário Internacional (CSI), os estabelecimentos brasileiros já podem ser habilitar para exportação de carne bovina e carne suína processadas.

    “É mais uma importante conquista para a agropecuária brasileira, pois ampliamos as nossas relações comerciais com um  mercado relevante e exportando produtos de maior valor agregado”, comentou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Singapura foi o sétimo destino das exportações brasileiras em 2022. Os produtos cárneos são o segundo principal grupo de exportados para o país, representando 7% do total (sendo produtos aviários 4%, suínos 2% e bovinos 1%). No ano passado as exportações para Singapura atingiram recorde e chegaram a U$ 8,3 bilhões.

    Poderão ser exportadas  carnes bovinas e suínas processadas, não submetidas à esterilização comercial, após a acreditação do estabelecimento pela SFA. Agora são 26 mercados abertos para diferentes produtos da agropecuária brasileira somente neste ano.

     

  • Operação apreende vinho colonial falsificado no Paraná

    Operação apreende vinho colonial falsificado no Paraná

    Uma operação de fiscalização realizada pela Polícia Civil do Paraná e com a colaboração do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) resultou na apreensão de cerca de 4,5 mil litros de bebidas adulteradas que eram vendidas como vinho colonial no município de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba/PR.

    O produto apreendido era uma mistura de álcool 92,8° INPM Etílico hidratado, corantes, aromatizados com uva  e outros componentes químicos, que eram colocados em garrafas pets e recebiam rótulos falsificados com a denominação de vinho colonial. Também foram apreendidas garrafas de cachaça com informações de registros falsos, pertencentes a outras empresas.

    Além das suspeitas de falsificação dos produtos, o estabelecimento que estava manipulando, embalando e comercializando a bebida não apresentava condições higiênicos-sanitárias adequadas, não possuía autorização de funcionamento da prefeitura e nem registro no Mapa, órgão responsável pela regulamentação, inspeção e fiscalização de vinhos e bebidas em geral.

    Foi efetuada a prisão em flagrante do proprietário do estabelecimento pela Polícia Civil, o Mapa abriu um procedimento administrativo para a apuração e já adotou medidas legais cabíveis contra  a fábrica que produzia e comercializava o vinho colonial falsificado, como a interdição do local.  A punição pode ainda incluir multas, dependendo da gravidade das infrações constatadas.

    Para evitar esse tipo de fraude, o Mapa realiza regularmente operações de fiscalização de produtos de origem vegetal para assegurar alimentos e bebidas seguros e de qualidade para o consumidor.

    Durante a operação foram recolhidas amostras dos produtos que serão enviadas ao  Laboratório de Referência Enológica Evanir da Silva (Laren) da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul e vinculado à Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov-SDA-Mapa).

    A fiscalização e a inspeção pelo Mapa tem por objetivo controlar e aferir todas as etapas de fabricação das bebidas produzidas no país como forma de garantir a saúde e a segurança do consumidor.

    Nos estados, os Serviços de Inspeção Vegetal (Sipov) das Superintendências Federais de Agricultura (SFAs) são os responsáveis por  inspecionar e fiscalizar os estabelecimento e produtos da área de vinhos e bebidas seguindo as diretrizes da Coordenação-Geral de Vinhos e Bebidas (CGVB), que integra o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA).