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  • Brasil faz melhor campanha da história no Parapan ao somar 343 pódios

    Brasil faz melhor campanha da história no Parapan ao somar 343 pódios

    A delegação brasileira encerrou sua participação no Parapan de Santiago (Chile) com a melhor campanha da história, ao totalizar 343 medalhas (156 ouros, 98 pratas e 89 bronzes), 35 a mais que na edição passada, há quatro anos, em Lima (Peru). Líder no quadro de medalhas, o Brasil deixou para trás Estados Unidos, segundo colocado com 166 pódios, e Colômbia (em terceiro com 161). O Brasil segue hegemônico na competição, liderando a classificação geral, desde a edição do Rio de Janeiro (2007). A edição de Santiado chegou ao fim neste domingo (26).

    “O resultado foi extraordinário. Sabíamos que era um grande desafio fazer uma campanha melhor que Lima, mas nossa delegação superou todas as marcas de todos os tempos. Tivemos uma participação muito importante nos Jogos, com atletas jovens – 40% deles disputaram a competição pela primeira vez. Mais de 100 medalhas foram conquistadas por jovens. Realmente uma competição espetacular”, festejou Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos, e atual presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

    Domingo com 11 pódios do Brasil

    O ciclismo e o badminton garantiram as últimas medalhas (cinco ouros e seis pratas) do Brasil neste domingo (26). A primeira a subir ao topo do pódio foi a brasiliense Daniele Souza que venceu a peruana Jaquelin Javier, por 2 a 0, no torneio de simples do badminton da classe WH1 (cadeira de rodas), com parciais de 21/13 e 21/13.

    Além de Daniele, outros sete atletas da modalidade asseguraram medalhas na modalidade. A sergipana Maria Gilda Antunes foi prata ao ser superada por 2 a 0 (21/4 e 21/2) pela peruana Pilar Cancino, pela classe WH2 (cadeira de rodas). Vice-campeão paralímpico nos Jogos de Tóquio, o paranaense Vitor Tavares, deixou escapar o ouro e foi prata depois de perder a final da disputa de simples da classe SH6, por 2 a 0 (21/19 e 21/15,).

    O badminton brasileiro garantiu ainda dois ouros em cinco finais. O casal de noivos formado pela paranaense Edwarda Dias e o paulista Rogério Oliveira bateram os compatriota Adriane Ávila e Yuki Roberto por 2 a 0 (21/13 e 21/13) na final .duplas mistas das classes SL3 (pessoas com deficiência nos membros inferiores que andam) e SU5 (pessoas com deficiência nos membros superiores).

    “É uma vitória que a gente estava trabalhando muito para conseguir devido a pontuação para a classificação para Paris. Isso nos deixa muito mais próximos do sonho, que é ter uma vaga nos Jogos de Paris 2024”, festejou Rogério, de 22 anos.

    O brasiliense Marcelo Conceição também assegurou o ouro, no torneio de simples masculino, classe WH1 (cadeira de rodas), ao superar o paulista Rodolfo Cano (prata), que ficou com a prata. Conceição ganhou por 2 a 0 (21/8 e 21/5. Fechando os pódios do badminton, o paulista Júlio César Godoy ficou com a prata no torneio de simples da classe WH2 (cadeiras de rodas) após derrota para o chileno Jaime Urrutia por 2 a 0 (21/15 e 21/11).

    No ciclismo, a paranaense Jady Malavazzi garantiu o ouro ao venceu a prova de ciclismo de estrada, com o tempo de um tempo de 1h32min42, deixando para trás com a prata as norte-americanas Sophia Brim (1h38min48), medalha de prata, e Jenna Rollman (1h38min49), que ficou com o bronze.

    Também teve ouro da paulista Bianca Canovas Garcia na prova individual contrarrelógio dada classe B2 (limitação visual), ao lado da piloto com o que conta com o auxílio de um guia piloto Nicolle Borges. Elas cruzaram em primeiro lugar a linha de chegada em 2h06min36. A prata ficou com a argentina Maria Agustina Cruceño (2h10min49), e o bronze com outra argentina: Maria José Quiroga (2h13min06).

    “Foi muito emocionante fazer essa prova, mais essa conquista, graças a Deus deu tudo certo, conseguimos o primeiro lugar. Treinamos muito para isso, a prova estava bem complicada, mas deu tudo certo no final”, afirmou Bianca Garcia.

    Fechando o rol de medalhas do ciclismo, o paulista Lauro Chaman foi prata na prova de estradda ciclismo da classe C4-5 (deficiência físico-motora e amputados) como tempo empo de 1h48min58. Em primeiro lugar, com o ouro, foi do colombiano Carlos Vargas (1h48min58), e o bronze ficou com o dominicano José Rodríguez (1h52min05).

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues
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  • Parapan: Brasil quebra recorde de medalhas e bocha vai a Paris 2024

    Parapan: Brasil quebra recorde de medalhas e bocha vai a Paris 2024

    A um dia do término dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no Chile, a campanha brasileira já é a melhor do país na história do evento. Entre a manhã e a tarde deste sábado (25), o Brasil chegou a 317 medalhas, superando a melhor marca anterior (308), atingida há quatro anos, em Lima, no Peru.

    A medalha de número 309, a do recorde, veio no parabadminton. Na classe SU5 (atletas com deficiência de membros superiores), Yuki Roberto Rodrigues foi ouro na disputa masculina ao vencer o cubano Manuel Pargas por 2 sets a 0 (21/11 e 21/17).

    Yuki Roberto fatura ouro no parabadminton no Parapan de Santiago, em 25/11/2023Yuki Roberto fatura ouro no parabadminton no Parapan de Santiago, em 25/11/2023Yuki Roberto faturou o ouro na classe SU5, uma das 11 medalhas da delegação brasileira de parabadminton no Parapan de Santiago – Saulo Cruz/CPB/Direitos Resevados

    A modalidade, aliás, rendeu 11 medalhas ao Brasil neste sábado, sendo seis de ouro. Destaque à classe SL3 (atletas com deficiência de membros inferiores), que teve pódio triplo brasileiro entre as mulheres, com Abinaécia Silva no topo, Kauana Beckenkamp (a mais jovem integrante da delegação brasileira em Santiago, com 14 anos) em segundo lugar e Adriane Ávila em terceiro.

    Entre as conquistas do dia, uma garantiu vaga paralímpica. Na bocha, o Brasil foi ouro na disputa por equipes que junta as classes BC1 e BC2 (atletas com grau severo de comprometimento físico-motor e que utilizam mãos ou pés para jogar). O trio formado por Maciel Santos, Andreza Vitória e Iuri Saraiva bateu o Canadá por 8 a 2. O resultado classificou o time à Paralimpíada de Paris, na França, em 2024.

    “Para mim, é uma honra trabalhar com dois jovens talentos, promissores, como a Andreza e o Iuri. Trabalhamos muito e conquistamos nosso objetivo do ano. Tenho certeza que o trabalho do ano que vem, será ainda mais duro, técnico, para buscarmos essa medalha [paralímpica]”, comemorou Maciel em entrevista à Agência Brasil.

    MACIEL SANTOS - BRA x CAN - Parapan Santiago 2023 - Competição de Bocha - Equipe - BC1/BC2- em 25/11/2023 Experiente, Maciel Santos compôs a equipe brasieleira, ao lado de Andreza Vitória e Iuri Saraiva, que faturou o ouro e carimbou a vaga na Paralimpíada de Paris no ano que vem – Ana Patricia/CPB/Direitos Reservados

    Outro esporte em que o Brasil se destacou foi o atletismo, com 14 medalhas na tarde deste sábado. Em duas provas, houve dobradinha brasileira. Nos 100 metros da classe T47 (atletas com deficiência nos membros superiores) para homens, o multicampeão Petrúcio Ferreira garantiu o primeiro lugar, com Washington Júnior levando a prata. No arremesso do peso feminino da classe F12 (baixa visão), Izabela Silva foi a vencedora, com Jenifer da Silva na segunda posição.

    Na sexta-feira (24), os brasileiros já tinham superado os 124 ouros de Lima – o que também era recorde no Parapan. Neste momento, o Brasil lidera o quadro de Santiago com 146 medalhas douradas. É quase o total de pódios do segundo colocado, Estados Unidos (150).

    O Brasil tem outras duas medalhas garantidas neste sábado, restando saber a cor. Às 19h30 (horário de Brasília), os brasileiros fazem a final do futebol de paralisados cerebrais (PC) contra os argentinos. A seleção busca o tetra do Parapan. Mais tarde, às 20h, o Brasil enfrenta a Colômbia, valendo o penta do futebol de cegos.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Futebol brasileiro faz festa em dose dupla no Parapan de Santiago

    Futebol brasileiro faz festa em dose dupla no Parapan de Santiago

    O futebol brasileiro festejou em dose dupla na noite deste sábado (25), nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no Chile. No futebol de cegos, o Brasil venceu a Colômbia por 1 a 0 e garantiu a medalha de ouro da modalidade pela quinta vez. No futebol de paralisados cerebrais (PC), a seleção verde e amarela assegurou o tetracampeonato ao bater a Argentina na prorrogação, pelo mesmo placar.

    Considerado o melhor jogador de futebol de cegos do mundo, Ricardinho foi decisivo para a conquista brasileira, marcando o gol da vitória, nos instantes finais do primeiro tempo. O título teve um gosto especial para o jogador, que passou os últimos seis meses afastado de campo, devido a uma lesão no joelho direito.

    Em seis jogos na competição, o Brasil venceu cinco e perdeu somente da Argentina – atual campeã mundial – na primeira fase. Ricardinho foi o artilheiro da campanha, com cinco gols. Nonato (três gols), Tiago Paraná e Jefinho (um cada) também balançaram as redes.

    A final do futebol de PC foi emocionante. O Brasil jogou a maior parte da partida com um a menos, com a expulsão de Bira, mas resistiu à pressão dos argentinos e levou o confronto à prorrogação. No minuto final do segundo tempo extra, após jogada de Ângelo, Cesinha fez o gol do título.

    A trajetória brasileira na modalidade foi perfeita: seis jogos e seis vitórias. Foram 24 gols marcados – sendo 11 na goleada por 11 a 1 contra o Canadá, na primeira fase. Matheus Cardoso, com cinco gols, foi o artilheiro da equipe verde e amarela em Santiago.

    Outra final disputada neste sábado à noite foi a de duplas da classe quad (atletas com deficiência nos membros inferiores e superiores) do tênis em cadeira de rodas. A parceria entre Ymanitu Silva e Leandro Pena ficou com a prata, superada pelos chilenos Francisco Cayuleff e Diego Pérez por 2 sets a 1, parciais de 7/6 (7-5), 2/6 e 7-10 no super tie-break (desempate em melhor de dez pontos).

    O Brasil encerrou o sábado com 332 medalhas, sendo 151 de ouro, superando, com folga, o desempenho do Parapan de Lima, no Peru, há quatro anos. Neste domingo (26), último dia do evento em Santiago, o país disputa lugar no pódio em provas do ciclismo e oito classes do parabadminton (seis finais e dois confrontos valendo bronze).

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues
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