Tag: Paraná

  • Mapa alcança 60 especificações de referência para o controle de pragas

    Mapa alcança 60 especificações de referência para o controle de pragas

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou a Portaria nº 1.127, que eleva para 60 o número de especificações de referência (ER) de produtos fitossanitários com uso aprovado para a agricultura orgânica. As novas ER são de amplo acesso e devem facilitar o registro de produtos à base de agentes biológicos de controle.

    Os produtos registrados com base em ER podem ser usados no manejo fitossanitário tanto em cultivos orgânicos quanto em convencionais. Eles ampliam o leque de opções de baixo impacto para o produtor rural que, até o final de maio deste ano, já contava com mais de 300 produtos registrados.

    “Quase 90% dos produtos à base de agentes biológicos de controle registrados no Brasil são pela via das especificações de referência. Nossa expectativa é que esse número aumente com as novas ER”, ressalta Angélica Wielewicki, chefe do Serviço de Especificações de Referência da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa.

    A ER59 tem a vespinha Aphidius colemani como ingrediente ativo para o manejo fitossanitário do pulgão Aphis gossypii. “Embora existam agrotóxicos registrados no Brasil para o controle dessa praga, as opções de produtos de baixo impacto ainda são poucas. A inovação, neste caso, está no fato de o Aphidius colemani ser o primeiro parasitoide autorizado contra Aphis gossypii”, destaca Angélica.

    Na ER60, o ingrediente ativo é também uma vespinha parasitoide, o Telenomus remus. A indicação de uso desse novo agente contou com a contribuição do Pesquisador Ivan Cruz, da Embrapa Milho e Sorgo, e tem como alvo a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda). Este é o segundo parasitoides autorizado para o controle dessa praga que, até então, só contava com o Trichogramma pretiosum.

    A nova portaria altera a Instrução Normativa Conjunta SDA/SDC nº 02, de 12 de julho de 2013.

    Republicações

    Na nova Portaria, foram republicadas a ER25 e a ER30, ambas de agentes microbiológicos de controle. As principais alterações contemplaram adequações na classificação taxonômica, na forma de apresentação do ingrediente ativo e no campo de observações no final das especificações. A ER30, que é de amplo acesso, passou também a contar com 27 novos “outros ingredientes” para as formulações comerciais.

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  • Títulos do Agronegócio apresentam bom desempenho e crescem em maio

    Títulos do Agronegócio apresentam bom desempenho e crescem em maio

    O Boletim de Finanças Privadas do Agro destacou o desempenho atual dos principais instrumentos privados de financiamento do Agronegócio, como as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e as Cédulas de Produto Rural (CPR). Essa é a última edição lançada no site do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

    O estoque das LCA em maio apresentou um crescimento de 15% se comparado ao mesmo período do ano passado, saindo de R$ 409 bilhões para os atuais R$ 471 bilhões, apesar da queda de 1% nos estoques desse título no intervalo dos últimos cinco meses.

    No caso das CPR, o movimento ao longo dos últimos 12 meses confirma a tendência histórica de crescimento no volume e no valor de estoque destes títulos, desde o início da obrigatoriedade de registro de sua emissão, em 2020. Em maio, o estoque de CPR atingiu a marca de R$ 340 bilhões, valor 37% superior ao observado no mesmo período de2023.

    Apesar de representar um volume menor no funding de recursos disponíveis para o financiamento privado do setor, quando comparado com outros instrumentos, os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagro) continuam apresentando taxas de crescimento significativas entre os anos de 2023 e 2024. Em maio deste ano, o patrimônio líquido destes fundos cresceu 147% em relação ao mesmo período de 2023, passando de R$ 14,10 bilhões para R$ 34,77 bilhões em apenas 12 meses.

    Para a Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa), embora o patrimônio líquido dos Fiagro tenha apresentado variação de -8% nos últimos cinco meses, a redução observada foi causada pela migração de um dos fundos, que deixou de ser categorizado como Fiagro. Dessa forma, a redução observada não se deveu à redução do patrimônio dos fundos existentes, mas sim pela mudança de categoria de um dos Fiagro.

    Os Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) continuam apresentando taxas de crescimento relevantes, com 31% de variação positiva ao longo dos últimos 12 meses, saindo de um estoque de R$ 106 bilhões em maio de 2023 para R$ R$ 140 bilhões em maio do presente ano.

    Já os Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) tem apresentado taxas de crescimento mais modestas, em torno de 11% em maio, se comparado a idêntico período de 2023, atingindo a marca de R$ 32 bilhões.

    O Boletim é produzido pelo Departamento de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, da Secretaria de Política Agrícola.

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  • Exportações do agronegócio brasileiro atingem mais de US$ 15 bilhões em maio

    Exportações do agronegócio brasileiro atingem mais de US$ 15 bilhões em maio

    As vendas externas brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 15,05 bilhões em maio de 2024. Esse resultado correspondeu a 49,6% das exportações totais do Brasil. O valor em maio foi 10,2% inferior na comparação com os US$ 16,76 bilhões exportados no mesmo mês de 2023. Em termos absolutos, houve uma queda de US$ 1,71 bilhão nas vendas externas. Esta diminuição ocorreu em função dos menores preços médios de exportação e, também, devido à redução do volume global exportado.

    Os produtos que mais contribuíram para abrandar a queda das exportações no mês foram café verde (+US$ 392,21 milhões), algodão não cardado nem penteado (+ US$ 337,30 milhões), celulose (+ US$ 298,95 milhões) e açúcar de cana em bruto (+ US$ 114,63 milhões).

    PRODUTOS BRASILEIROS

    Um dos destaques das exportações brasileiras do agronegócio, o complexo sucroalcooleiro continua registrando recordes de exportação. O setor elevou as exportações de US$ 1,24 bilhão em maio de 2023 pra US$ 1,43 bilhão em maio de 2024 (+15,3%). O volume recorde de açúcar exportado para os meses de maio foi o fator responsável por esse bom desempenho.

    Vale ressaltar que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou uma produção 46,3 milhões de toneladas de açúcar para a safra 2024/2025, maior volume de produção de açúcar em toda a série histórica. Com essa produção recorde, o Brasil exportou 2,81 milhões de toneladas em maio (+16,7%).

    As carnes também estão entre os principais setores exportadores do agronegócio brasileiro, sendo responsáveis por 14,2% de todas as vendas externas do agronegócio. Foram registrados US$ 2,13 bilhões em maio de 2024, valor 2,0% superior na comparação com os US$ 2,09 bilhões exportados no mesmo período de 2023.

    Houve embarques recordes em três tipos de carnes: 211,98 mil toneladas exportadas de carne bovina in natura em maio de 2024 (recorde de todos os meses); 430,26 mil toneladas de carne de frango in natura (recorde para os meses de maio); e 91,63 mil toneladas de carne suína in natura (também recorde para os meses de maio).

    Os produtos florestais ficaram na terceira posição dentre os principais setores exportadores do agronegócio, registrando US$ 1,55 bilhão em vendas externas (+25,5%).

    Ao contrário do complexo soja e das carnes, houve elevação nos preços médios de exportação nos produtos florestais. O principal motivo dessa alta ocorreu devido ao incremento do preço internacional da celulose, que passou de US$ 403 por tonelada em maio de 2023 para US$ 551 por tonelada em maio de 2024 (+36,8%). A China é o principal importador desse produto brasileiro.

    EXPORTAÇÕES JANEIRO A MAIO

    No acumulado de 2024, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 67,17 bilhões (-0,2%). O declínio das exportações ocorreu em função da queda dos preços dos produtos exportados (-9,8%), uma vez que o índice de quantidade apresentou crescimento de 10,7% nos cinco primeiros meses do ano. O agronegócio representou 48,4% das exportações totais brasileiras.

    ACUMULADO DOZE MESES (JUNHO DE 2023 A MAIO DE 2024)

    No período acumulado dos últimos doze meses as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 166,38 bilhões, o que significou crescimento de 2,4% em relação aos US$ 162,53 bilhões exportados nos doze meses imediatamente anteriores. Com esse valor, a participação dos produtos do agronegócio no total exportado pelo Brasil no período foi de 48,5%.

    As importações, por sua vez, totalizaram US$ 17,49 bilhões, cifra 1,3% inferior à registrada nos doze meses anteriores (US$ 17,72 bilhões), e representaram 7,2% do total adquirido pelo Brasil no período.

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  • Falsas investidoras aplicavam golpes em idosos e acabam presas em Mato Grosso

    Falsas investidoras aplicavam golpes em idosos e acabam presas em Mato Grosso

    Seis mandados judiciais foram cumpridos nesta sexta-feira (14) pela Polícia Civil do Mato Grosso, em uma operação conjunta com a Polícia Civil do Paraná, visando desarticular um grupo criminoso especializado em aplicar golpes em idosos.

    A operação, denominada “Fake Money”, foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá e teve como alvo duas mulheres, suspeitas de enganarem uma idosa de 80 anos, residente em Cuiabá, no valor de mais de R$ 1 milhão.

    As investigações tiveram início em março deste ano, após o filho da vítima procurar a delegacia para denunciar as transferências bancárias frequentes que sua mãe realizava para as investigadas. Segundo o relato, as suspeitas se apresentavam como representantes de um grupo de investimentos, prometendo altos lucros com a aplicação dos valores.

    Ao longo de cinco meses, a vítima realizou diversas transferências, totalizando mais de R$ 1 milhão, sob a falsa promessa de investimentos. No entanto, ao perceber que os rendimentos prometidos não se concretizavam e que as suspeitas evitavam contato, o filho da vítima desconfiou e procurou a polícia.

    Diante das evidências, o delegado Marcelo Martins Torhacs, titular da Delegacia de Estelionato, instaurou inquérito policial e, após investigação, conseguiu identificar e localizar as suspeitas em Umuarama, no Paraná. Com base nas provas coletadas, o delegado representou pelos mandados de busca e apreensão, proibição de contato com a vítima e bloqueio de bens e valores, os quais foram deferidos pela Justiça.

    Uma equipe da Delegacia de Estelionato, coordenada pelo delegado Vinícius Nazário, se deslocou até o Paraná para cumprir os mandados. Na ação, foram apreendidos diversos cartões bancários, computadores, aparelhos celulares e um veículo nas residências das investigadas.

    As suspeitas foram presas e conduzidas à Delegacia de Polícia de Umuarama, onde prestaram depoimento. Os materiais apreendidos serão periciados, com o objetivo de identificar outros possíveis vítimas e auxiliar no andamento das investigações.

    A Operação Fake Money demonstra o compromisso da Polícia Civil em combater crimes contra idosos e desarticular grupos criminosos que se aproveitam da vulnerabilidade dessa parcela da população. As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos e esclarecer todos os fatos.

  • China anuncia abertura de mercado para noz-pecã durante missão brasileira no país

    China anuncia abertura de mercado para noz-pecã durante missão brasileira no país

    A partir de agora, o Brasil poderá exportar noz-pecã para a China. O país asiático aprovou os requisitos sanitários e de quarentena relacionados à qualidade das pecans brasileiras.

    O protocolo entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Administração-Geral das Alfândegas da República Popular da China (GACC) foi assinado nesta quinta-feira (6), após a plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), realizada em Pequim. As negociações para a exportação do produto tiveram início em 2019.

    O ato aconteceu durante a missão oficial liderada pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, acompanhado pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e outros ministros, além de comitivas do governo brasileiro.

    “Desde a volta do presidente Lula ao comando do Brasil as relações com o país asiático ganharam um upgrade. A China é o maior comprador de produtos agropecuários brasileiros, então a nossa expectativa é continuar ampliando as relações comerciais para anunciarmos brevemente outras novas aberturas”, relatou o ministro Fávaro.

    Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), da produção mundial de 320 mil toneladas de noz-pecã a China compra 45 mil. Atualmente, o Brasil é quarto maior produtor do fruto, ficando atrás somente dos Estados Unidos, México e África do Sul. O Rio Grande do Sul responde por cerca de 70% da produção nacional.

    Atualmente, a noz-pecã representa de 3% a 4% do mercado mundial de nozes e castanhas. A estimativa é que a abertura do mercado chinês poderá representar negócios acima de US$ 1 milhão.

    Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcançou sua 63ª abertura de mercado neste ano, totalizando 141 aberturas em 51 países desde o início do terceiro mandato do presidente Lula.

    A abertura deste novo mercado é resultado da ação coordenada entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

    OUTRAS NEGOCIAÇÕES

    Ainda na sétima reunião da Cosban foram tratados sobre os acordos bilaterais para uva fresca, gergelim e carne bovina com osso e seus subprodutos, que devem ser anunciados brevemente.

    Outro assunto abordado durante a plenária foi sobre a conclusão do processo sanitário com relação ao reconhecimento dos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná como livre de febre aftosa sem vacinação que também deve acontecer em breve.

    “Foi uma reunião muito proveitosa e bastante satisfatória, mostrando o momento espetacular da relação Brasil-China”, resumiu o ministro Carlos Fávaro.

    COSBAN

    Copresidida pelos vice-presidentes dos dois países – no Brasil, Geraldo Alckmin, e da República Popular da China, Han Zheng -, a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban) é o principal mecanismo de diálogo entre Brasil e China. Seu propósito é supervisionar e executar a agenda bilateral em áreas estratégicas para ambos os países.

    O grupo congrega 11 subcomissões: Política; Econômico-Comercial e de Cooperação; Econômico-Financeira; Indústria, Tecnologia da Informação e Comunicação; Agricultura; Temas Sanitários e Fitossanitários; Energia e Mineração; Ciência, Tecnologia e Inovação; Espacial; e de Cultura e Turismo; e Meio Ambiente.

    Informação à imprensa

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  • Mapa reforça compromisso com o setor florestal brasileiro na conservação do meio ambiente

    Mapa reforça compromisso com o setor florestal brasileiro na conservação do meio ambiente

    A Semana Mundial do Meio Ambiente, celebrada de 1 a 7 de junho, é um momento primordial para reforçar a importância do Setor Florestal na conservação do meio ambiente. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) possui um departamento dedicado ao reflorestamento e à recuperação de áreas degradadas.

    Dentro deste contexto, o trabalho do setor de árvores cultivadas destaca-se como uma importante atividade sustentável, realizada mediante técnicas cada vez mais modernas e baseadas em ciência, que contribuem significativamente para o equilíbrio entre a produção e a conservação ambiental. Os esforços são direcionados para a busca por desenvolvimento econômico e social para o Brasil.

    O manejo florestal, realizado de maneira eficiente, é capaz de promover o reflorestamento em áreas degradadas e a conservação da biodiversidade, uma vez que contribui para a preservação de nascentes, do solo e do clima, especialmente na transição para uma economia de baixo carbono.

    A expansão dos cultivos tem ocorrido em áreas previamente antropizadas, substituindo pastos de baixa produtividade por florestas cultivadas, conservando, simultaneamente, 6,7 milhões de hectares de mata nativa – o que equivale, por exemplo, ao território do estado do Rio de Janeiro. Os números ligados ao setor são robustos.

    De acordo com informações divulgadas pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), em 2022 a área conservada da cadeia de árvores plantadas alcançou 6,73 milhões de hectares, abrangendo 4,75 milhões de hectares de Reserva Legal (RL) e 1,89 milhões de hectares de Áreas de Preservação Permanente (APP). A média de excedente de área de proteção legal no setor é superior à exigida pelos órgãos responsáveis em, praticamente, todos os projetos.

    Segundo a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Renata Miranda, “os dados refletem o compromisso e a responsabilidade dos profissionais e entidades do setor florestal com a conservação do meio ambiente e a promoção da sustentabilidade”.

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  • Abertura de mercado na Colômbia para sementes de coco

    Abertura de mercado na Colômbia para sementes de coco

    O governo brasileiro recebeu, com satisfação, o anúncio pelo governo da Colômbia da aprovação sanitária para exportação de sementes de coco do Brasil para aquele país.

    Esta é a quinta abertura de mercado na Colômbia em um ano, somando-se às autorizações para exportações brasileiras de proteína hidrolisada de frango, óleos e gorduras de origem suína, farinha de peixe e óleo de peixe.

    Em 2023, a Colômbia importou mais de US$ 1,37 bilhão em produtos agrícolas do Brasil.

    Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcançou sua 62ª abertura de mercado neste ano, totalizando 140 aberturas em 51 países desde o início do terceiro mandato do presidente Lula.

    A abertura deste novo mercado é resultado da ação coordenada entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Abertura dos mercados de sêmen e embriões bovinos na Rússia e demais membros da União Econômica Eurasiática (UEEA)

    Abertura dos mercados de sêmen e embriões bovinos na Rússia e demais membros da União Econômica Eurasiática (UEEA)

    O governo brasileiro recebeu, com satisfação, a notícia de abertura de 15 mercados dos cinco países integrantes da União Econômica Eurasiática (UEEA) – Rússia, Belarus, Armênia, Cazaquistão e Quirguistão – para a exportação brasileira de sêmen e embriões bovinos (“in vivo” e “in vitro”).

    Trata-se de mais uma grande expansão comercial na UEEA para produtos agrícolas brasileiros. No início de maio deste ano, foram autorizadas as exportações de suínos vivos e, em setembro de 2023, de bovinos vivos para os membros da União.

    As aberturas decorrem do recente adensamento de contatos bilaterais com a UEEA, por meio de atuação do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

    No primeiro quadrimestre de 2024, o Brasil exportou pouco mais de US$ 325 milhões em produtos do agronegócio para a UEEA, com destaque para soja em grãos, carne bovina, café verde e açúcar bruto.

    Com os novos mercados na UEEA, o agronegócio brasileiro soma 61 aberturas de mercado em 27 países neste ano, totalizando 139 aberturas em 51 países desde o início do mandato do Presidente Lula.

    Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Mapa publica preços mínimos para o trigo em grãos e semente de trigo da safra 2024/2025

    Mapa publica preços mínimos para o trigo em grãos e semente de trigo da safra 2024/2025

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta quarta-feira (5) a atualização dos preços mínimos para o trigo em grãos e semente de trigo da safra 2024/2025. Os novos preços são fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), por meio de voto, de acordo com a proposta enviada pelo Mapa e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    Os valores serão utilizados como referência nas operações ligadas à Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), que visa garantir uma remuneração mínima aos produtores rurais.

    Os preços mínimos do trigo em grãos tiveram reajuste nas três regiões produtoras do país: Sul (-10,55%), Sudeste (-11,55%) e Centro-Oeste/Bahia (-15,75%), para os três tipos do cereal com base do pH e nas quatro modalidades especificadas (básico, doméstico, pão e melhorador). Os valores ficarão entre R$ 33,49 e R$ 84,63 a saca de 60 kg, válidos entre julho deste ano até junho de 2025.

    Mapa publica preços mínimos para o trigo em grãos e semente de trigo da safra 2024/2025Mapa publica preços mínimos para o trigo em grãos e semente de trigo da safra 2024/2025Tabela trigo em grãos

    As sementes de trigo também tiveram reajuste de –10,55%, descendo de R$ 3,60/kg para R$ 3,22/kg. Os novos preços mínimos valerão a partir de julho até junho do próximo ano.

    “No último ano, os preços no mercado interno diminuíram, o que pode desestimular os próximos plantios. Então, no intuito de incentivar a produção nacional, reduzindo a dependência do país das importações, além de buscar promover a diversificação da produção agrícola brasileira, especialmente, nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, os preços mínimos, apesar de menores em relação à safra 2023/24, foram fixados com base no valor do custo variável médio, calculado pela Conab, acrescido de um incentivo de 10,00% para a Região Sul, responsável por mais de 80% da produção nacional; 11,34% para a Região Sudeste; e de 17,09% para a Região Centro-Oeste e Bahia”, explicou o coordenador-geral de Cereais da Secretaria de Polílita Agricola (SPA/Mapa), Gustavo Firmo.

    mapa publica precos minimos para o trigo em graos e semente de trigo da safra 20242025 interna 2 2024 06 05 2128743516 Tabela: semente de trigo

    CUSTOS DE PRODUÇÃO

    O preço mínimo é atualizado anualmente e a Conab é responsável por elaborar as propostas referentes aos produtos da pauta da PGPM e da Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio).

    Conforme artigo 5° do Decreto-lei n.° 79/1966, as propostas de preços mínimos devem considerar os diversos fatores que influem nas cotações dos mercados interno e externo, e os custos de produção.

    Os preços mínimos são definidos antes do início da safra seguinte e servem para nortear o produtor quanto à decisão do plantio, além de sinalizar o comprometimento do Governo Federal em adquirir ou subvencionar produtos agrícolas, caso seus preços de mercado encontrem-se abaixo dos preços mínimos estabelecidos.

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  • Leilão para a compra de arroz importado pela Conab será na quinta-feira (6)

    Leilão para a compra de arroz importado pela Conab será na quinta-feira (6)

    O primeiro leilão para compra de até 300 mil toneladas de arroz importado ocorrerá nesta quinta-feira (6), em formato eletrônico, na modalidade “viva-voz”. As regras para aquisição, nesta primeira etapa, constam no edital publicado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    O edital define que o produto deverá ter aspecto, cor, odor e sabor característico de arroz beneficiado, polido, longo fino, Tipo 1, safra 2023/2024, e proíbe a aquisição de arroz aromático. O arroz deverá estar acondicionado em embalagem com capacidade de 5kg, transparente e incolor, que permita a perfeita visualização do produto e com logomarca.

    Conforme estabelecido pela Medida Provisória 1.217/2024, o Governo Federal autorizou, em caráter excepcional, a importação de até um milhão de tonelada de arroz beneficiado ou em casca para recomposição dos estoques públicos.

    A decisão foi tomada diante do alto volume de chuvas na região Sul, afetando a produção gaúcha, responsável por cerca de 68% do arroz produzido no Brasil. O objetivo é evitar especulação financeira e estabilizar o preço do produto nos mercados de todo o país.

    As compras do produto ocorrerão por meio de leilões públicos, ao longo de 2024. Os estoques serão destinados, preferencialmente, à venda para pequenos varejistas das regiões metropolitanas.

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou que a iniciativa visa evitar alta nos preços e que o arroz importado não irá concorrer com os agricultores brasileiros. “Já conversei com os produtores para deixar claro que não é para concorrer com o nosso arroz. Não queremos qualquer peso no bolso do brasileiro. Queremos estabilidade e comida na mesa”, disse.

    Segundo a Conab, o arroz que será comprado chegará ao consumidor brasileiro por no máximo R$ 4 o quilo. “O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do Governo Federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto.

    As despesas relativas à aquisição do arroz estarão limitadas a R$ 1,7 bilhão. Já em relação as despesas de equalização de preços para a venda do produto, o valor é limitado a R$ 630 milhões, consignados na Medida Provisória nº 1.225/2024. Ambos os valores são exclusivos para o primeiro leilão da Conab.

    Informação à imprensa

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