Tag: paralímpicos

  • Atletas medalhistas de Mato Grosso são homenageados no Prêmio Sabino Albertão

    Atletas medalhistas de Mato Grosso são homenageados no Prêmio Sabino Albertão

    Os medalhistas olímpicos e paralímpicos de Mato Grosso, Ana Vitória, Arthur Silva e Érika Zoaga, entram para o Hall da Fama na edição 2024 do Prêmio Sabino Albertão. Os três atletas são homenageados especiais da premiação por ajudar a levar o nome do Estado ao cenário esportivo internacional.

    “Estes atletas colocaram nosso Estado e o país no pódio dos dois maiores eventos esportivos do mundo. São trajetórias que mostram a força do esporte mato-grossense e que precisam ficar registradas, servindo de inspiração à nova geração de atletas”, destaca o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), David Moura.

    Além da homenagem no Hall da Fama, os três esportistas receberam o Prêmio Olímpico e o Prêmio Medalhista Olímpico do Governo de Mato Grosso. A iniciativa premia com R$ 30 mil os atletas convocados para os Jogos Olímpicos ou Paralímpicos, e com mais R$ 100 mil os que conquistaram medalhas em uma das duas competições.

    Ana Vitória, medalhista de prata nas Olimpíadas 2024

    A meio-campista Ana Vitória conseguiu, junto com a seleção brasileira de futebol feminino, a medalha de prata nas Olimpíadas 2024. Natural de Rondonópolis, a atleta foi revelada no Academia Futebol Clube. Ela defende, atualmente, o Atlético de Madrid, na Espanha.

    O judoca Arthur Cavalcante da Silva conquistou a medalha de ouro paralímpico na categoria 90 kg, da classe J1 (atletas cegos). Bolsista do programa Olimpus do Governo de Mato Grosso, o esportista representa o Instituto dos Cegos do Estado de Mato Grosso (ICEMAT).

    Érika Zoaga, medalhista paralímpica

    A judoca Érika Cheres Zoaga representa a Associação Rondonopolitana de Deficientes Visuais (ARDV) e também é bolsista do programa OlimpusMT. Após um ciclo de vitórias que foram essenciais para o ranking mundial e a classificação para a competição, a atleta assegurou a prata na categoria 70 kg da classe J1 (atletas cegos), já em sua primeira participação nos Jogos Paralímpicos.

    A homenagem especial do Hall da Fama será feita durante a cerimônia do Prêmio Sabino Albertão, que acontece na próxima terça-feira (17.12). Com o tema “Heróis Olímpicos”, a edição do evento deste ano celebra também os demais esportistas de Mato Grosso convocados para as Olimpíadas e Paralimpíadas 2024.

    Sobre o Prêmio Sabino Albertão

    A premiação é promovida pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) para homenagear os destaques esportivos do ano em Mato Grosso. Nesta edição, está sendo realizada pelo Instituto Técnico de Educação, Esporte e Cidadania (Iteec Brasil) e produzida pela Bemtivi Academia de Arte.

    O nome do prêmio é uma homenagem ao professor e ex-secretário de Estado de Esportes e Lazer (1997 a 2002), Sabino Albertão Filho, que faleceu em 2021.

    Além das homenagens especiais, serão premiadas 11 categorias esportivas que se destacaram entre julho de 2023 e julho de 2024.

  • Tiro com arco: Brasil conquista quatro vagas paralímpicas no Parapan

    Tiro com arco: Brasil conquista quatro vagas paralímpicas no Parapan

    O Brasil se despediu do Campeonato Parapan-Americano de tiro com arco, em Monterrey (México), com mais quatro vagas asseguradas na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Ao todo, o país terá cinco representantes na capital japonesa. A primeira a assegurar presença nos Jogos foi Jane Karla Gogel, em 2019, ao ficar em sexto lugar na prova do arco composto feminino no Mundial da Holanda.

    As novas quatro vagas foram confirmadas ontem (26). Pela manhã, na categoria W1 (atletas que necessitam de cadeira de rodas para efetuar os disparos) masculina, a final foi 100% brasileira, o que já assegurou ao país um representante em Tóquio na disputa. O título ficou com Esdras Rocha, que venceu Helcio Luiz Gomes. No arco composto masculino, a classificação paralímpica veio com a ida de Andrey de Castro à decisão – ele ficou com a prata do Parapan, superado pelo mexicano Omar Echeverria.

    No período da tarde, Fabíola Dergovics garantiu a vaga ao Brasil no arco recurvo feminino e foi campeã da prova no México, derrotando a norte-americana Emma Ravish na final. Já no arco recurvo masculino, o vice-campeonato de Heriberto Rocha garantiu um lugar paralímpico ao país na prova. O título parapan-americano ficou com o mexicano Samuel Molina.

    “A oportunidade de representar o Brasil em mais uma Paralimpíada é um sonho. É prova de que estou na direção correta e que minha dedicação e esforço valeram a pena”, comemorou Fabíola, em depoimento ao site da World Archery, que é a federação internacional de tiro com arco.

    O Brasil também subiu ao pódio no Parapan com Rejane da Silva, prata no W1 feminino, e com Anne Pacheco, bronze no arco composto feminino. Na última quarta-feira (24), vieram as primeiras medalhas na competição: duas pratas, nas equipes mistas do arco recuervo e do arco composto.

    Com cinco vagas paralímpicas ao todo, o país é o sétimo (entre 26 nações) que terá mais representantes nos Jogos de Tóquio. A China, com 11 classificados, lidera a estatística.

  • Plataforma virtual incentiva pessoas com deficiência a se exercitarem

    Plataforma virtual incentiva pessoas com deficiência a se exercitarem

    O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) lançou uma plataforma virtual com atividades físicas voltadas a pessoas com deficiência, sejam elas acostumadas ou não a praticar exercícios. A iniciativa, batizada de “Movimente-se”, consiste em videoaulas gratuitas, acessíveis no site Movimento Paralímpico, ministradas pelos técnicos das seleções do CPB e demonstrada por atletas paralímpicos.

     

    Segundo Mizael Conrado, presidente do CPB, a ideia é incentivar a prática de exercícios para aprimorar a saúde física e mental de pessoas com deficiência. “Esse é o grupo mais afetado nesse momento de isolamento social. Uma parte importante integra o grupo de risco [do novo coronavírus], como lesionados medulares, cadeirantes por ocasião de paralisia cerebral e cegos, que utilizam muito o tato e ficam expostos ao vírus. Além disso, em sua maioria, são pessoas que integram um grupo social onde é comum utilizar o transporte público, o que as torna vulneráveis, devido à aglomeração. Queremos contemplar essas pessoas e fazer com que possam se movimentar em suas casas e recuperar a auto estima”, explicou, à Agência Brasil.

    Na primeira etapa, o programa terá seis módulos, sendo um por semana, disponibilizado às segundas-feiras. As aulas englobam aquecimento, exercício propriamente dito e relaxamento pós-atividades. Além disso, são específicas para cada deficiência: amputados, paralisados cerebrais, cadeirantes e deficientes visuais, sendo que estes últimos terão dois vídeos, um com audiodescrição e outro legendado (baixa visão). Destaques do atletismo, como Vinícius Rodrigues (amputado), Felipe Gomes (deficiente visual) e Veronica Hipolito (paralisia cerebral), além do nadador Roberto Alcalde (cadeirante), demonstram os movimentos no conteúdo inicial.

    A intenção do CPB, de acordo com Conrado, é que a plataforma , em um segundo momento, vá além do incentivo às atividades físicas. “Inauguramos com algo extremamente importante e que está em nosso DNA, que é o esporte, mas a ideia é conectar o Comitê com as pessoas com deficiência no Brasil, atletas ou não. Oferecer outros serviços, como capacitação, informação e integração, ter um canal permanente. Pretendemos buscar parceiros para integrarem essa plataforma”, concluiu.