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  • Ana Sátila e Kaike Angelim são Destaques no Prêmio Sabino Albertão 2024 em Mato Grosso

    Ana Sátila e Kaike Angelim são Destaques no Prêmio Sabino Albertão 2024 em Mato Grosso

    A cerimônia de premiação do Prêmio Sabino Albertão 2024 ocorreu nesta terça-feira (17.12) em Cuiabá, celebrando os principais destaques esportivos do Estado de Mato Grosso. O evento contou com a presença do governador Mauro Mendes, da primeira-dama Virginia Mendes, e de atletas que participaram das Olimpíadas e Paralimpíadas de Paris 2024.

    Principais destaques do Prêmio Sabino Albertão

    Ana Sátila, da canoagem, foi eleita Atleta do Ano, enquanto Kaike Angelim, do judô paradesportivo, recebeu o título de Paratleta do Ano. Ambos destacaram a importância do apoio recebido ao longo de suas trajetórias.

    “Eu fico muito feliz de estar aqui celebrando esse momento. Tudo o que eu conquistei na minha carreira foi com o apoio e suporte de muita gente no Estado. Mato Grosso está diretamente envolvido na minha história”, afirmou Ana Sátila.

    Kaike Angelim, por sua vez, relembrou os desafios superados: “Retornei aos esportes com medalhas em uma modalidade na qual eu já era campeão mundial, apenas dois anos após sofrer um acidente e tendo que praticar de uma outra forma. Então eu estou muito feliz e grato.”

    Homenagens e categorias especiais

    Além das premiações principais, o evento homenageou a primeira-dama Virginia Mendes e o prefeito de Sorriso, Ari Lafin, com o troféu “Amigo do Esporte”, reconhecendo suas contribuições ao esporte mato-grossense.

    Os medalhistas olímpicos e paralímpicos Ana Vitória, Arthur Silva e Érika Zoaga também foram homenageados, entrando para o Hall da Fama por suas conquistas que levaram o nome de Mato Grosso ao cenário internacional.

    Com o tema “Heróis Olímpicos”, a edição deste ano também celebrou os nove atletas mato-grossenses que participaram das Olimpíadas e Paralimpíadas 2024.

    Lista de vencedores

    • Atleta do Ano: Ana Sátila – canoagem
    • Paratleta do Ano: Kaike Angelim – jiu jitsu
    • Técnico do Ano: Sivirino Souza – atletismo
    • Time do Ano: Vôlei Alta Floresta (VAF)
    • Gestor Esportivo: Claudécio de Oliveira – Alta Floresta
    • Comunicador Esportivo: Camila Ribeiro – Rádio CBN
    • Mídia Esportiva: Tv Centro América
    • Federação Esportiva: Federação de Motociclismo de Mato Grosso
    • Projeto Social: Jiu Jitsu Rotam
    • Projeto Paralímpico: Associação Mato-grossense de Jiu Jitsu Paradesportivo – Barra do Garças
    • Projeto de Iniciação Esportiva: Escolinha de Futebol do Profeta – Cuiabá
  • Prêmio Sabino Albertão celebra atletas olímpicos e paralímpicos em Mato Grosso

    Prêmio Sabino Albertão celebra atletas olímpicos e paralímpicos em Mato Grosso

    A cerimônia de entrega do Prêmio Sabino Albertão, marcada para a próxima terça-feira (17.12), celebrará atletas de Mato Grosso que participaram das Olimpíadas e Paralimpíadas de Paris 2024. Em sua terceira edição, o evento tem como tema “Heróis Olímpicos” e homenageará nove esportistas do estado que competiram nas maiores competições esportivas do mundo.

    Entre os destaques confirmados estão a canoísta Ana Sátila, indicada ao prêmio Atleta do Ano, e os judocas paralímpicos Arthur Silva e Érika Zoaga, homenageados no “Hall da Fama”. Ana, principal nome da Canoagem Slalom do Brasil, iniciou sua carreira em Primavera do Leste e participou de 15 provas em 10 dias nas Olimpíadas, um marco notável.

    Arthur Silva e Érika Zoaga brilharam nas Paralimpíadas, conquistando ouro e prata, respectivamente, na classe J1 de judô. Representando instituições como o Instituto dos Cegos (Icemat) e a Associação Rondonopolitana de Deficientes Visuais (ARDV), ambos são bolsistas do programa OlimpusMT.

    Premiação enaltece talentos esportivos de Mato Grosso

    O Prêmio Sabino Albertão, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), homenageia os destaques do esporte em Mato Grosso. Com realização do Instituto Técnico de Educação, Esporte e Cidadania (Iteec Brasil) e produção da Bemtivi Academia de Arte, o evento premiará 11 categorias esportivas.

    Além disso, o troféu “Amigo do Esporte” será entregue a personalidades que contribuíram significativamente para o fortalecimento do esporte no estado, incluindo a primeira-dama Virginia Mendes e o prefeito de Sorriso, Ari Lafin.

  • Brasil é recordista nas Paralimpíadas com 89 medalhas e se consolida no topo

    Brasil é recordista nas Paralimpíadas com 89 medalhas e se consolida no topo

    Neste domingo, as equipes brasileiras que disputaram os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 confirmaram o que desde o dia anterior já se desenhava: o Brasil consolida a quinta posição entres os países participantes, registra sua melhor campanha em todos os tempos e se consolida de vez como potência internacional no esporte paralímpico.

    Essa história é feita de muitos heróis e muitas heroínas, de trajetórias de vida inspiradoras, de trabalho em equipe e, também, de planejamento e apoio público. A delegação verde-amarela teve o suporte de programas como o Bolsa Atleta.

    No último dia de competições, novas estrelas. Até sábado, o Brasil disputava com a Itália quem ficaria em quinto lugar na classificação geral. Duas novas medalhas de ouro, uma na canoagem e outra no atletismo, além de uma prata também na canoagem, selaram o quinto lugar na classificação geral. A melhor campanha, antes de Paris, tinha sido conquistada em Tóquio 2021, com 22 medalhas de ouro e um total de 72 pódios, fechando na sétima posição.

    O sul-mato-grossense Fernando Rufino, 39, e a carioca Tayana Medeiros, 31, brilharam este domingo e conquistaram medalhas de ouro. O canoísta venceu a prova dos 200m, na classe VL2 (usa tronco e braços na remada), em prova com dobradinha brasileira – a prata ficou com o paranaense Igor Tofalini, 41.

    Fernando completou a prova em 50s47, melhor tempo na história dos Jogos, conquistando o bicampeonato paralímpico – ele foi ouro na mesma prova em Tóquio 2020. Tofalini fez 51s78 e ficou com o segundo lugar, em chegada emocionante contra o estadunidense Blake Haxton, que ficou com o bronze, completando o pódio, com o tempo de 51s81.

    Leia também:
    O 7 de Setembro em que o Brasil conquistou sua melhor campanha nos Paralímpicos

    Fernando e Igor dominaram a prova da canoa individual 200m desde Tóquio 2020. Nos últimos três Mundiais, fizeram a dobradinha. Em Halifax 2022, Igor foi ouro e Fernando ficou com a prata. Em Duisburg 2023, e em Szeged 2024, as posições se inverteram, com o sul-mato-grossense ficando com o título, e o paranaense com o vice.

    Fernando e Igor eram peões de rodeio. O sul-mato-grossense foi atropelado por um ônibus e perdeu parcialmente o movimento das pernas; depois, começou na canoagem.

    O paranaense caiu de um touro e levou um pisão do animal nas costas, ficando paraplégico. Depois, ele conheceu a canoagem.

    Halterofilismo

    A carioca Tayana Medeiros conquistou a medalha de ouro na categoria até 86kg do halterofilismo nos Jogos Paralímpicos de Paris. Ela levantou 156kg, bateu o recorde paralímpico e ganhou sua primeira medalha no megaevento. O halterofilismo é uma das modalidades que fecha o programa desta edição dos Jogos neste domingo.

    Tayana tinha como melhor levantamento 147kg nas três primeiras tentativas. Mas na quarta tentativa conseguiu levantar 156kg e ultrapassar a chinesa Feifei Zheng, que havia levantado 155kg e ficou com a prata. O bronze ficou com a chilena Marion Alejandra Serrano, com a marca de 134kg.

    A atleta teve ótimos resultados recentes. Ganhou o ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023; a prata na equipe feminina no Mundial de Dubai 2023; a prata na Copa do Mundo de Dubai 2022, e outra prata por equipes mistas na etapa de Tbilisi da Copa do Mundo 2021.

    Tayana é nascida e criada no Morro da Fé, uma das favelas do Complexo da Penha, no Rio. Ela nasceu com uma doença chamada artrogripose, que comprometeu o movimento de suas pernas. Conheceu o halterofilismo depois de um evento da modalidade antes dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e se apaixonou pelo esporte.

    Essa foi a quarta medalha do Brasil no halterofilismo em Paris 2024. Mariana D’Andrea foi ouro na categoria até 73kg, Lara Lima bronze na categoria até 41kg, e Maria Fátima de Castro bronze na categoria até 67kg.

    Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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  • Lula assina decreto reajustando Bolsa Atleta em 10,86%

    Lula assina decreto reajustando Bolsa Atleta em 10,86%

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta quinta-feira (11), no Palácio do Planalto, em Brasília, atletas que vão representar o Brasil nas Olimpíadas e Paralimpíadas de Paris, na França. No encontro, Lula assinou decreto que reajusta em 10,86% o Bolsa Atleta, programa que completa 20 anos em 2024 e estava há 14 anos sem reajuste.

    “Quando nós resolvemos criar o Bolsa Atleta era porque a cultura brasileira, muitas vezes, ela não leva em conta que, antes das pessoas virarem importantes, famosas e terem patrocínio privado, muitas pessoas não tinham sequer um tênis para praticar o seu esporte. O empresário não tem nenhuma obrigação de olhar para um atleta que não tem medalha de ouro, mas o Estado brasileiro e o seu governo eles têm que olhar para todos os atletas e mais para aqueles que podem, no futuro, ganhar medalha de ouro se eles tiverem condições de praticar esporte”, disse o presidente.

    “Se ele tiver condições, numa cidade pequena do interior, de ter um salário que ele possa comer as calorias e as proteínas necessárias, que ele possa fazer academia que ele precisa fazer, que ele possa nadar, correr, lutar; se você não garantir essa oportunidade para as pessoas esse país sempre vai ficar fora das disputas principais”, acrescentou o Lula.

    Medalha

    Emocionado, o presidente lembrou da sua participação na cerimônia que elegeu o Rio de Janeiro como sede do Jogos Olímpicos de 2016 e disse que o governo quer contribuir para que o Brasil suba no quadro de medalhas.

    “Mas também, se não ganhar uma medalha, ninguém fica diminuído porque não ganhou uma medalha. O castigo de quem não ganha medalha é o sofrimento interior, é a mágoa, é a frustração […]. Se a gente não ganhar, o que valeu, na verdade, foi a dedicação, foi o esforço, foi a perseverança. E quando a gente consegue ver pessoas comprometidas com o esporte, a gente tem noção de que está livrando as pessoas de droga, está livrando as pessoas de promiscuidade. É isso que a gente tem que apostar”, ressaltou o presidente.

    Os Jogos Olímpicos começam no dia 26 de julho e vão até 11 de agosto. A delegação brasileira conta com 277 atletas, sendo 153 mulheres e 12 homens. Já as paralimpíadas serão realizadas de 28 de agosto a 8 de setembro, com 124 atletas brasileiros.

    Lula foi convidado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, para acompanhar o evento, mas não irá a Paris para os jogos. O governo brasileiro será representado pelo ministro do Esporte, André Fufuca, e a primeira-dama, Janja Lula da Silva, representará o presidente Lula. “Vou ver as olimpíadas pelos olhos da Janja”, disse o presidente.

    Bolsa Atleta

    Atualmente, mais de nove mil esportistas recebem o Bolsa Atleta, que varia de R$ 370 a R$ 15 mil. Os novos valores, com reajuste, começam a ser pagos em agosto para todas as categorias do incentivo: Estudantil, Base, Nacional, Internacional e Olímpica/Paralímpica.

    O reforço também vale para a Bolsa Pódio, a categoria mais alta do programa, voltada a atletas classificados entre os 20 primeiros do ranking mundial de suas modalidades e com mais chances de conquistar medalhas nos grandes eventos internacionais.

    A judoca Rafaela Silva recebe o auxílio há 15 anos e vai participar de sua terceira olimpíada. “É muito importante para uma atleta de alto rendimento você ter uma segurança, uma tranquilidade de poder se preparar, de se dedicar só ao seu sonho que, no meu caso, é treinar judô. Porque tenho a segurança de ter o meu Bolsa Atleta, meu Bolsa Pódio, todo mês na minha conta, que eu posso ajudar minha família e no meu material do trabalho”, disse.

    Rafaela tem uma carreira promissora e, em 2008, tornou-se campeã mundial sub-20. Três anos mais tarde, já entre os adultos, foi prata no campeonato mundial, na França. Nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, acabou desclassificada, mas, no ano seguinte, tornou-se a primeira judoca brasileira campeã mundial. Nas olimpíadas do Rio, em 2016, conquistou a medalha de ouro em sua cidade natal. Em 2022, ganhou novamente o título mundial.

    O ex-atleta paralímpico e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, destacou que o Bolsa Atleta tem sido crucial para a formação de atletas de elite no Brasil e que muitos dos esportistas que conquistaram medalhas em competições são beneficiários do programa.

    Segundo ele, em 2021, dos mais de 300 atletas que foram para as olimpíadas de Tóquio, 242 recebiam a bolsa. Já nos Jogos Pan-Americanos e Parapan-americanos de Santiago, em 2023, 90% dos medalhistas contam com o auxílio.

    Cidadania

    O ex-jogador de futebol de cegos afirmou ainda que o esporte é capaz de entregar cidadania para as pessoas, “para tantos brasileiros que, por sua deficiência, ainda são invisíveis no nosso país” e agradeceu o apoio do governo brasileiro ao CPB.

    Conrado falou sobre a melhora no desempenho dos atletas paralímpicos brasileiros ao longo das últimas edições dos jogos olímpicos, saindo do 24º lugar em Sydney, em 2000, para o sétimo lugar em Tóquio, em 2021.

    “Ao longo dessa jornada, o Bolsa Atleta foi o principal instrumento que garantiu, primeiro, condições para que os atletas pudessem desenvolver suas atividades, pudessem treinar com tranquilidade e tão bem representar o nosso país. E, segundo, garantir dignidade para esses atletas, garantir que eles pudessem ter um suprimento de qualidade, que eles tivessem o alimento adequado para performar melhor. Então, realmente o Bolsa Atleta, hoje, é um dos principais instrumentos que vem levando o Brasil a vitórias e eu espero que, em Paris, não seja diferente”, finalizou.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Paralimpíadas: Lucas do Rio Verde conquista 5 medalhas de ouro no Brasileiro

    Paralimpíadas: Lucas do Rio Verde conquista 5 medalhas de ouro no Brasileiro

    Fechando o ano com várias medalhas de ouro, as atletas de Lucas do Rio Verde que integraram a delegação do estado de Mato Grosso, se saíram muito bem na fase nacional das Paralimpíadas Escolares 2023. Foram conquistadas pelas estudantes cinco medalhas de primeiro lugar, de um total de sete medalhas.

    A competição aconteceu em São Paulo, de 27 de novembro a 02 de dezembro, reunindo 2.500 atletas de todos os estados, sendo a delegação de Mato Grosso formada por 35 esportistas, entre eles as representantes de Lucas do Rio Verde: Vitória Cristina, de 17 anos, Ewellyn Vitória, de 14 anos, e Maria Clara Coelho Anton, de 12 anos.

    Elas treinam sob a supervisão da professora Luciana Mafra Stefanello, pelo menos duas vezes na semana, nas estruturas da escola Olavo Bilac e se superam a cada competição. A Paralimpíada Escolar é destinada para jovens em idade escolar com algum tipo de deficiência (física, visual ou intelectual), com o objetivo de fomentar e estimular os estudantes com algum tipo de deficiência na prática de atividades esportivas.

    “Gostaria de agradecer ao secretário Jackson Lopes, secretário adjunto André Matto e coordenadora das escolinhas, Jéssica Cristiani, por incentivar, acreditar e apoiar no nosso trabalho”, disse a professora.

    De acordo com a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso, o estado disputou 7 modalidades, conquistando 29 medalhas, sendo 13 de ouro, 10 de prata e 6 de bronze.

    Confira os resultados de Lucas do Rio Verde nas Paralimpíadas Escolares 2023:

    Vitória Cristina, classe F37 sub-18:
    – 1° lugar Arremesso de Peso
    – 1° lugar Lançamento de Dardo
    – 3° lugar Lançamento de Disco

    Ewellyn Vitória, classe T/F35 sub-16:
    – 1° lugar corrida 75m
    – 1° lugar corrida 250m (com Record na prova)
    – 4° lugar Arremesso de Peso.

    Maria Clara, classe F32, sub-14:
    – 1° lugar Lançamento de Club.
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  • Atletismo e natação já trouxeram seis ouros para o Brasil

    Atletismo e natação já trouxeram seis ouros para o Brasil

    Nove pódios e cinco medalhas de ouro em um único dia. Esse foi o resultado da participação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Tóquio nessa quinta-feira (26). Quatro ouros foram no atletismo, modalidade com a maior número de atletas brasileiros nos Jogos Paralímpicos de Tóquio e que recebeu o maior repasse de recursos do Bolsa Atleta, programa de patrocínio individual do Governo Federal.

    O Brasil já soma 17 pódios com seis medalhas de ouro, quatro de prata e sete de bronze. No ranking mundial, ocupa a sexta posição.

    O primeiro ouro do atletismo veio com Yeltsin Jacques nos 5000m T11, para atletas com deficiência visual. Contemplado com o Bolsa Pódio, categoria mais alta do Bolsa Atleta, ele ainda estabeleceu o novo recorde das Américas nos 5.000m.

    Yeltsin Jacques contou que o Bolsa Atleta deu suporte para que ele pudesse se dedicar aos treinos e conseguir ocupar o lugar mais alto do pódio. “É o que me mantém hoje no esporte. É o que dá o sustento da minha família, me proporcionar levantar todos os dias cedo, focar cem por cento no esporte. Sou contemplado no mais alto nível do Bolsa Atleta desde 2013”, disse ele.

    O atletismo tem 65 esportistas na disputa por medalhas nos Jogos Paralímpicos. Desses, 64 fazem parte do Bolsa Atleta. E responde pelo maior repasse no ciclo Rio-Tóquio, com R$ 30,9 milhões.

    Natação

    A natação trouxe o quinto ouro do Brasil na quinta-feira com a vitória de Wendell Belarmino nos 50m livre da classe S1. Belarmino é contemplado pelo Bolsa Pódio.

    “Minha primeira Paralimpíada, ganhei minha primeira medalha Paralímpica e ainda foi um ouro. Foi tudo perfeito”, disse o nadador.

    Segundo esporte com mais atletas na Paralimpíadas, a natação rendeu também uma prata com Gabriel Bandeira nos 200m da classe livre S14 e um bronze com Maria Carolina Santiago (Bolsa Pódio) nos 100m costas da classe S12.

    Dos 36 convocados para a seleção brasileira de natação paralímpica em Tóquio, 32 são contemplados pelo Bolsa Atleta. O investimento nesse grupo, no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021, foi de R$ 12,9 milhões. Dos 32 bolsistas, 29 integram a categoria Pódio, a principal do programa.

    Bolsa Atleta

    O Brasil compete em Tóquio com a maior delegação em Jogos Paralímpicos no exterior. São 259 atletas, incluindo atletas-guia, calheiros, goleiros e timoneiro. Desse total, 236 são atletas titulares, dos quais 226 (95,7%) integram o Bolsa Atleta.

    A maior parte dos esportistas (57,6%) recebe Bolsa Pódio que é a principal categoria do Bolsa Atleta. São 136 atletas. Nas outras categorias são: 44 na Paralímpica, 26 na Internacional e 20 na Nacional.

    O investimento total é de R$ 117 milhões do Governo Federal via Bolsa Atleta aos 226 esportistas desde 2005. Só no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio, são R$ 75 milhões depositados diretamente aos integrantes da delegação brasileira.

    Quadro de Medalhas

    Ouro

    Gabriel Bandeira – natação, 100m borboleta da classe S14.
    Petrucio Ferreira – atletismo, 100m da classe T47. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Silvânia Costa – atletismo, salto em distância da classe T11.
    Wallace dos Santos – atletismo, arremesso de peso da classe F55. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Wendell Belarmino – natação, 50m livre da classe S11. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Yeltsin Jacques – atletismo, 5000m da classe T11. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

    Prata

    Gabriel Araújo – natação, 100m costas da classe S2. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Jovane Guissone – esgrima em cadeira de rodas, na espada individual, pela categoria B. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Rodolpho Riskalla – hispismo de adestramento. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Gabriel Bandeira – natação, 200m livre da classe S14.

    Bronze

    Daniel Dias – nos 100m livre da classe S5. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Daniel Dias – nos 200m livre da classe S5.
    Phelipe Rodrigues – natação, 50m livre da classe S10. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Equipe de natação: revezamento 4 x 50m livre misto Atletas participantes: Daniel Dias, Joana Neves, Talisson Glock, que recebem Bolsa Pódio e Patrícia Santos, que tem o Bolsa Atleta na categoria Paralímpica.
    Washington Junior – atletismo, 100m da classe T47. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    Maria Carolina Santiago – natação, 100m costas da classe S12. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
    João Victor Teixeira – atletismo, arremesso de peso da classe F37. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.