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  • Polícia Federal fecha garimpo ilegal no Pará e resgata trabalhadores

    Polícia Federal fecha garimpo ilegal no Pará e resgata trabalhadores

    A Polícia Federal (PF) deflagrou, na última sexta-feira (12), a Operação Lagoa Seca, para combater a extração ilegal de minério de ouro e crimes ambientais no Rio Maria, no Pará. Uma pessoa foi presa em flagrante e seis trabalhadores foram resgatados de condições degradantes, informou a PF. Também foram cumpridos três mandados de busca e apreensão na zona rural de Rio Maria.

    Durante a ação, policiais apreenderam um revólver, munições, uma escavadeira hidráulica, um caminhão e dois motores estacionários usados no crime. A arma apreendida estava carregada no veículo do homem preso, com munições no porta luvas.

    Quando chegaram na região para o cumprimento das decisões judiciais, os policiais encontraram um garimpo ilegal em plena atividade e eles encerraram o trabalho no local de forma imediata. A exploração de ouro não tinha autorização da Agência Nacional de Mineração (ANM).

    Prisão

    Um homem identificado como sendo o dono do garimpo ilegal foi preso em flagrante e poderá responder por crimes ambientais, posse ilegal de arma de fogo, redução de trabalhadores à condição análoga à de escravidão e usurpação de bens da União.

    Os trabalhadores resgatados dividiam um barracão de lona próximo ao buraco do garimpo. Não havia banheiro e a cozinha era improvisada e de chão batido, tudo em condições precárias. Eles trabalhavam descalços ou de chinelo, sem nenhum tipo de equipamento de proteção, com jornadas exaustivas, informou a Polícia Federal. Os nomes dos presos ainda não foram divulgados.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Pará confirma caso de vaca louca no interior do estado

    Pará confirma caso de vaca louca no interior do estado

    A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) confirmou hoje (22) um caso de mal da vaca louca no interior do estado. O órgão não especificou o município, informando  apenas que o caso ocorreu numa pequena localidade no sudeste paraense, numa propriedade com 160 cabeças de gado.

    Segundo a agência, a propriedade já foi isolada, inspecionada e interditada preventivamente. Amostras foram enviadas a um laboratório no Canadá para verificar se a ocorrência se trata de um caso clássico, em que há transmissão de um animal para outro, ou atípico, em que a doença se desenvolve de forma espontânea na natureza, geralmente em animais idosos.

    Em comunicado, a Adepará destacou que trabalha com a hipótese de caso atípico, sem risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano. O órgão informou estar em contato permanente com o Ministério da Agricultura e Pecuária e que trata do tema com transparência e responsabilidade.

    Na segunda-feira (20), o Ministério da Agricultura informou que estava investigando um caso suspeito de vaca louca no Brasil. Na ocasião, a pasta não informou o local.

    A morte em pasto aumenta as chances de que o suposto caso de vaca louca tenha se originado de forma “atípica”, espontaneamente na natureza, em vez de ser transmitido pela ingestão de ração animal contaminada. Isso, em tese, reduz as chances de imposições de barreiras comerciais.

    Sem casos transmissíveis

    Os últimos casos de vaca louca registrados no Brasil ocorreram em 2021, em Minas Gerais e no Mato Grosso. Na ocasião, os casos também foram atípicos, mas a China, maior comprador de carne do Brasil, suspendeu a compra de carne bovina brasileira por três meses, de setembro a dezembro daquele ano.

    Até hoje, o Brasil não registrou casos clássicos de vaca louca, provocado pela ingestão de carnes e pedaços de ossos contaminados. Causado por um príon, molécula de proteína sem código genético, o mal da vaca louca é uma doença degenerativa também chamada de encefalite espongiforme bovina. As proteínas modificadas consomem o cérebro do animal, tornando-o comparável a uma esponja.

    Além de bois e vacas, a doença acomete búfalos, ovelhas e cabras. A ingestão de carne e de subprodutos dos animais contaminados com os príons provoca, nos seres humanos, a encefalopatia espongiforme transmissível. No fim dos anos 1990, houve um surto de casos de mal da vaca louca em humanos na Grã-Bretanha, que provocou a suspensão do consumo de carne bovina no país por vários meses. Na ocasião, a doença foi transmitida aos seres humanos por meio de bois alimentados com ração animal contaminada.

    Edição: Maria Claudia

  • Simone Tebet defende geração de empregos com floresta em pé

    Simone Tebet defende geração de empregos com floresta em pé

    A candidata à presidência da República pelo MDB Simone Tebet cumpre agenda no Pará, nesta sexta-feira (2). Pela manhã, ela participou de uma caminhada pelo Mercado Ver-o-Peso, principal cartão-postal da capital paraense, Belém. Lá, a presidenciável foi recebida por simpatizantes, comeu peixe com açaí e fez uma parada na berlinda com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, que fica no centro do mercado. Participam da comitiva da candidata políticos correligionários que também disputam vaga nas eleições de 2022, além de apoiadores de Tebet.

    Sobre suas propostas para a Região Amazônica, Tebet avaliou que está na hora da riqueza da Amazônia voltar para seu povo. Segundo ela, é possível fazer isso sem derrubar nenhuma árvore de forma ilegal. “É um desenvolvimento com qualidade de vida pra quem mora aqui. (…) Vamos fazer dinheiro trazendo bilhões de dólares pra região, pra que gera emprego de qualidade pras pessoas”, disse.

    A candidata voltou a afirmar que sua candidatura é uma alternativa à polarização política e defendeu a pacificação do Brasil para unir as famílias novamente. Tebet avaliou que as mulheres estão se identificando com o projeto dela. “Nós somos hoje a única via capaz de unir o Brasil, garantir a paz que nós precisamos para o Brasil voltar a crescer, gerar emprego e garantir felicidade para as pessoas”, afirmou.

    Ainda hoje a candidata emedebista participará de um almoço no Hotel Princesa Louçã, na Avenida Presidente Vargas, com o governador do estado e candidato à reeleição Helder Barbalho, entidades empresariais e lideranças da sociedade civil. À tarde, Simone Tebet fará outra caminhada, desta vez, em Santarém, no oeste do estado, com saída da Praça Tiradentes, no bairro Aldeia.

    Edição: Denise Griesinger

  • Confira a lista dos candidatos a governador do Pará

    Confira a lista dos candidatos a governador do Pará

    A Justiça Eleitoral recebeu pelo menos 28 mil registros de candidaturas para as eleições de outubro. A campanha começa oficialmente nesta terça-feira (16).

    Foram recebidos 12 registros de candidaturas à Presidência e 12 a Vice-Presidência; 223 para governador e vice-governador, 231 para senador, 10.238 para deputado federal, 16.161 para deputado estadual e 591 para deputado distrital.

    No Pará, nove candidatos concorrem ao cargo de governador. Confira lista completa:

    Adolfo Oliveira (PSOL): 37 anos, geógrafo e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), é também formado em Pedagogia pela Universidade do Estado do Pará (Uepa). Ele tem pós-doutorado em Geografia pela Cardiff University, de Londres. Possui atuação no movimento sindical na UFPA. A cabeleireira Vera Rodrigues, de 39 anos, também do PSOL, será candidata a vice.

    Cleber Rabelo (PSTU): 49 anos, maranhense do município de Bacuri, Rabelo é operário do setor da construção civil e dirigente sindical. Ele já concorreu três vezes ao cargo de prefeito de Belém e também ao governo estadual. Em 2012, foi eleito vereador por Belém. A candidata à vice-governadora é a professora Benedita do Amaral (PSTU), de 67 anos.

    Dr. Felipe (PRTB): aos 37 anos, é médico cardiologista e produtor rural. É natural do município de Xinguara, no sul do Pará. Esta será sua primeira disputa eleitoral. O vice é Fernando Dourado, de 50 anos, que foi atleta profissional e é técnico em desportos, do mesmo partido.

    Helder Barbalho (MDB): aos 43 anos, é o atual governador do estado e tenta a reeleição. Formado em administração e pós-graduado com MBA executivo em gestão pública, ele já foi ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos e da Integração Nacional. Também, foi vereador e prefeito da cidade de Ananindeua (PA) e deputado estadual. A candidata a vice é a servidora pública estadual Hana Ghassan (MDB), de 54 anos.

    Major Marcony (Solidariedade): de 51 anos, natural de Belém, é militar da reserva do Exército e também empresário do segmento da segurança pública. Atual presidente do partido no estado do Pará, ele concorre ao cargo de governador pela primeira vez. O vice na chapa é o administrador Nilo Noronha, 59 anos, do Solidariedade.

    Paulo Roseira (AGIR): aos 63 anos e natural de Belém, Roseira é engenheiro por formação. Casado, esta é a primeira vez que concorre a um cargo eletivo. Seu vice na chapa é o advogado Murilo Monteiro, de 39 anos, do mesmo partido.

    Shirley Helena Rolim de Souza (PROS): presidente da legenda no Pará, é natural de Belém. Pedagoga de formação, a candidata de 49 anos trabalha na rede pública municipal de Barcarena, na região metropolitana de Belém. É a primeira vez que concorre a um cargo público. O vice na chapa é o comerciante Ricardo Cunha, de 48 anos.

    Sofia Couto (PMB): presidente estadual do PMB, tem 56 anos e está na política há 12 anos. Nasceu em Belém e foi suplente de vereadora em 2012 e 2016, e suplente de deputada estadual em 2018. É a primeira vez que concorre ao cargo de governadora. O vice na chapa é o bombeiro militar Luciano Nazareno de Furtado Sewnarine, conhecido como Luciano Bombeiro, de 45 anos.

    Zequinha Marinho (PL): aos 62 anos, é senador pelo Pará. Marinho já ocupou o cargo de vice-governador de 2015 a 2019. Também foi deputado estadual e federal. Formado em pedagogia, ele tem pós-graduação em administração pública. A candidata dele à vice é a servidora pública municipal Rosiany Eguchi (PSC), de 49 anos.

    Atualizado com dados do TSE até 15h01 do dia 16/08/2022

    Edição: Denise Griesinger

  • Assinado o contrato de concessão da BR 163-230-MT-PA

    Assinado o contrato de concessão da BR 163-230-MT-PA

    Foi assinado ontem, sexta-feira (01/04) o contrato de concessão da BR 163/230/MT/PA, sistema rodoviário que integra as regiões Centro-Oeste e Norte. O consórcio vencedor do leilão, ocorrido em julho de 2021, foi o Via Brasil BR163, e a expectativa é de que o empreendimento receba R$ 1,87 bilhão em investimentos apenas nas obras durante os 10 anos de contrato, além de R$ 1,2 bilhão em custos de operação e manutenção, segundo a Empresa de Planejamento e Logística (EPL).

    Na avaliação do ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, trata-se de “um dos principais projetos” tocados pela pasta desde 2019. Segundo ele, a recente pavimentação dos últimos 50 quilômetros da rodovia tornou os produtores do Centro-Oeste brasileiro “mais competitivos do que os produtores do meio oeste norte-americano, no que tange à logística”.

    Uma viagem ali levava mais de dez dias de Sinop (MT) a Miritituba (PA). Com a pavimentação completa, passou para três ou quatro dias. Isso é logística de ponta. Rodovia saiu do atoleiro para o leilão”, acrescentou o ministro.

    assinado o contrato de concessao da br 163 230 mt pa scaled

    Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o sistema rodoviário da BR-163/230/MT/PA tem uma extensão de 1.009,52 km, que formam um “eixo fundamental para escoamento da produção da parte paraense da Região Norte e norte da Região Centro-Oeste, além da ligação a terminais portuários do Arco Norte (Rio Tapajós)”.

    De acordo com a EPL, empresa responsável pelos estudos que possibilitaram o leilão da rodovia, a concessão possibilitará a construção de acessos definitivos aos terminais portuários de Santarenzinho, Itapacurá e Miritituba, no Pará, bem como de faixas adicionais, acostamentos, vias marginais. A expectativa é de que, em meio a tudo isso, 29 mil empregos sejam gerados.

    Os estudos desenvolvidos pela EPL visando a formatação do leilão consideram o trecho como fundamental para o desenvolvimento da região, viabilizando o escoamento de áreas produtoras e fomentando a economia de 13 municípios em duas unidades federativas.

    Ao final do evento de assinatura do contrato, o ministro Marcelo Sampaio lembrou que, em muitos trechos, a região atravessada pela rodovia é “inóspita” e com pouco acesso a serviços. “Sabemos que a concessionária será, por muitas vezes, o primeiro socorro para caminhoneiros, passageiros e demais pessoas que a utilizam”.