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  • Balanço do dia: Bombeiros combatem 20 incêndios florestais em Mato Grosso nesta segunda-feira (21)

    Balanço do dia: Bombeiros combatem 20 incêndios florestais em Mato Grosso nesta segunda-feira (21)

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso combate 20 incêndios florestais nesta segunda-feira (21). Atuam mais de mil bombeiros, em regime de revezamento, com apoio de brigadistas contratados pelo Governo do Estado e agentes de órgãos federais.

    No Pantanal mato-grossense, os bombeiros combatem incêndios em Poconé, Cáceres e Barão de Melgaço.

    Em Poconé, mais de 120 agentes entre bombeiros, brigadistas e servidores do Estado combatem um incêndio florestal na região da Fazenda Fazenda GCSJ, dentro do Parque Estadual Encontro das Águas, e outro próximo à Estação Ecológica Taiamã.

    Em Cáceres, os bombeiros combatem um incêndio na Fazenda Descalvados. Já em Barão de Melgaço, as ações se concentram em fazendas do município.

    Auxiliam nas ações a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil do Estado, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Marinha do Brasil e Sesc Pantanal.

    Os demais combates são feitos em 9 cidades, sendo elas: Alto Paraguai, Chapada dos Guimarães, Diamantino, Marcelândia, Nova Marilândia, Nova Maringá, Nova Mutum, Novo Mundo e União do Sul.

  • Balanço: Corpo de Bombeiros de Mato Grosso combate 24 incêndios florestais em várias regiões do estado

    Balanço: Corpo de Bombeiros de Mato Grosso combate 24 incêndios florestais em várias regiões do estado

    Nesta segunda-feira (14), o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso segue em intensa operação para combater 24 incêndios florestais em diferentes regiões do estado. Mais de mil bombeiros atuam em regime de revezamento, contando com o apoio de brigadistas contratados pelo Governo Estadual e agentes de órgãos federais.

    No Pantanal, 120 agentes estão concentrados em um grande incêndio que atinge uma área de difícil acesso na Fazenda GCSJ, localizada dentro do Parque Estadual Encontro das Águas, em Poconé. As equipes contam com suporte aéreo de nove aeronaves, além de caminhões-pipa e maquinário pesado para as operações em solo.

    Além deste foco no Pantanal, os bombeiros também enfrentam incêndios em outras áreas do bioma. Um deles ocorre na Estação Ecológica de Taiamã, unidade de conservação federal em Cáceres, enquanto outro atinge fazendas no município de Barão de Melgaço, reforçando o cenário crítico na região.

    As operações de combate envolvem uma série de órgãos estaduais e federais, como a Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil do Estado, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), além de entidades nacionais como Ibama, ICMBio, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Marinha do Brasil e Sesc Pantanal.

    Além dos focos no Pantanal, outras 15 cidades também enfrentam incêndios florestais, entre elas: Alto Paraguai, Barra do Bugres, Chapada dos Guimarães, Cláudia, Diamantino, Feliz Natal, Marcelândia, Nova Marilândia, Nova Maringá, Nova Mutum, Novo Santo Antônio, Pontes e Lacerda, Porto Alegre do Norte, Santo Antônio do Leverger e União do Sul.

    Com a situação agravada pela seca prolongada e o clima quente, as autoridades locais alertam para os riscos ambientais e pedem o apoio da população no combate ao uso irresponsável do fogo, enquanto as equipes seguem mobilizadas para controlar os incêndios e proteger as áreas afetadas.

    A operação reforça o compromisso do estado em preservar o meio ambiente e resguardar a fauna e flora locais, diante de um dos períodos de queimadas mais críticos do ano em Mato Grosso.

  • Drones auxiliam bombeiros de Santa Catarina no combate a incêndios no Pantanal de Mato Grosso

    Drones auxiliam bombeiros de Santa Catarina no combate a incêndios no Pantanal de Mato Grosso

    Uma equipe especializada do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) segue atuando incansavelmente no combate aos devastadores incêndios que assolaram o Pantanal de Mato Grosso. Há mais de 20 dias, os 20 profissionais catarinenses trabalham em conjunto com as equipes locais para controlar as chamas e proteger a rica biodiversidade da região.

    Divididos em seis Forças-Tarefas, os bombeiros estão concentrados em áreas críticas como Pontes e Lacerda e Poconé. As condições climáticas adversas, com altas temperaturas e baixa umidade, têm dificultado o trabalho de combate às chamas, que se propagam rapidamente.

    “O clima seco e as altas temperaturas contribuem para a intensidade dos incêndios”, afirma o capitão Douglas Tomaz Machado, comandante da missão. Além das condições climáticas, os bombeiros também enfrentam desafios com a fauna local. “Os animais estão assustados e acuados, então é preciso muito cuidado ao se aproximar deles”, destaca o capitão.

    Para monitorar a região de forma mais eficiente e identificar novos focos de incêndio, a equipe utiliza drones equipados com câmeras térmicas. Essa tecnologia permite aos bombeiros agir de forma mais precisa e rápida, direcionando os esforços para as áreas mais críticas.

    A atuação dos bombeiros catarinenses no Pantanal é fundamental para conter os avanços das chamas e minimizar os danos ao ecossistema. A equipe tem trabalhado em conjunto com outras instituições e voluntários, demonstrando a importância da união de esforços para enfrentar essa crise ambiental.

  • Apesar das chuvas, incêndios continuam em Mato Grosso

    Apesar das chuvas, incêndios continuam em Mato Grosso

    Apesar das chuvas dos últimos dias, os incêndios florestais continuam ameaçando a biodiversidade em Mato Grosso. Em resposta à situação, o Corpo de Bombeiros Militar (CBM-MT), por meio do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), lançou a Operação “Abafa Amazônia 2024”, com foco nos municípios de Cláudia, Marcelândia, Santa Carmem e regiões vizinhas, localizadas no Norte do Estado.

    Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), até a última quinta-feira (10), o estado registrou 48.434 focos de calor desde o início do ano, um aumento expressivo de 221% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 15.082 focos.

    A maior parte dos incêndios ocorreu a partir de julho, totalizando 39.639 focos durante o período de proibição de queimadas na zona rural. O pico foi registrado em setembro, com 19.964 ocorrências. Mato Grosso também lidera o ranking nacional de queimadas, representando 21,8% dos focos em todo o país (221.803), à frente de estados como Pará (37.565) e Amazonas (23.010).

    A operação “Abafa Amazônia 2024”, que começou oficialmente na quarta-feira (9) na base localizada em Santa Carmem (500 km ao Norte de Cuiabá), seguirá até o dia 20 deste mês. O objetivo é combater práticas ambientais ilegais, como o desmatamento e o uso inadequado do fogo.

    Além do combate direto aos incêndios, as equipes realizarão monitoramento e fiscalização das áreas com maior risco, utilizando tecnologia de geomonitoramento para identificar focos prioritários. As ações incluem conscientização e responsabilização de infratores que contribuem para a destruição ambiental.

    O comandante-geral do CBM-MT, coronel Flávio Glêdson Vieira Bezerra, destacou a importância da operação. “Essa ação faz parte da estratégia do Governo de Mato Grosso para preservar o meio ambiente e reduzir os focos de incêndios florestais. Através de monitoramento e fiscalização, conseguimos identificar infratores e prevenir danos irreversíveis”, afirmou.

    A comandante do BEA, tenente-coronel Pryscilla Machado de Souza, explicou que antes da operação, foram realizadas análises geoespaciais para identificar áreas críticas. “Essa análise permite mapear as regiões com maior incidência de focos de calor e direcionar as equipes de forma estratégica”, comentou.

    Resgate de animais no Pantanal de Mato Grosso

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    FOTO:IBAMA

    No Pantanal, um incêndio florestal próximo à Transpantaneira, em Poconé (104 km ao Sul de Cuiabá), obrigou o resgate emergencial de animais de uma base de atendimento.

    A operação foi coordenada pelo Sistema de Comando de Incidentes (SCI) Emergência Fauna Pantanal 2024, formado pelo Ibama e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e o Instituto Ampara Pantanal.

    Com as chamas a apenas quatro quilômetros da base, a recomendação foi pela evacuação imediata dos animais, conforme explicou a veterinária do Ibama, Marília Gama. Quatro animais – um tamanduá, um veado, uma anta e uma onça-parda – foram transferidos para locais seguros. Segundo o Ibama, após a contenção dos incêndios, os animais poderão retornar à base e, posteriormente, serão reintroduzidos ao seu habitat natural.

  • Corpo de Bombeiros combate 21 incêndios florestais em Mato Grosso nesta quinta-feira (10)

    Corpo de Bombeiros combate 21 incêndios florestais em Mato Grosso nesta quinta-feira (10)

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso combate 21 incêndios florestais no Estado, nesta quinta-feira (10.10). Atuam mais de mil bombeiros, em regime de revezamento, com apoio de brigadistas contratados pelo Governo do Estado e agentes de órgãos federais.

    No Pantanal, mais de 120 agentes, entre militares do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, brigadistas e servidores do Estado, combatem um incêndio em uma área de difícil acesso na Fazenda GCSJ, dentro do Parque Estadual Encontro das Águas, em Poconé. Os agentes contam com apoio aéreo de nove aeronaves, além de máquinas e caminhões-pipa para as ações terrestres.

    Os bombeiros também combatem outros incêndios florestais no bioma, sendo um na região da unidade de conservação federal Estação Ecológica de Taiamã, em Cáceres; e em fazendas no município de Barão de Melgaço.

    Auxiliam nas ações a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil do Estado, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Marinha do Brasil e Sesc Pantanal.

    Os demais combates são feitos em 11 cidades, sendo elas: Alto Araguaia, Alto Paraguai, Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Chapada dos Guimarães, Diamantino, Gaúcha do Norte, Itiquira, Nova Maringá, Nova Mutum, Santo Antônio do Leverger e União do Sul.

  • Balanço: Corpo de Bombeiros combate 25 incêndios florestais em Mato Grosso nesta quarta-feira (09.10)

    Balanço: Corpo de Bombeiros combate 25 incêndios florestais em Mato Grosso nesta quarta-feira (09.10)

    Nesta quarta-feira (09.10), o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso está empenhado em combater 25 incêndios florestais em várias regiões do estado. Mais de mil bombeiros, atuando em regime de revezamento, recebem apoio de brigadistas contratados pelo Governo de Mato Grosso e agentes de órgãos federais.

    No Pantanal, 120 agentes, entre bombeiros, brigadistas e servidores estaduais, enfrentam um incêndio em uma área de difícil acesso na Fazenda GCSJ, localizada dentro do Parque Estadual Encontro das Águas, em Poconé. O combate conta com o suporte de nove aeronaves, além de máquinas e caminhões-pipa para ações em terra.

    Outros focos de incêndio estão sendo combatidos no Pantanal, incluindo um na Estação Ecológica de Taiamã, em Cáceres, e em fazendas no município de Barão de Melgaço.

    As operações contam com o apoio de diversos órgãos, como a Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil, Ibama, ICMBio, Exército, Força Aérea, Marinha e Sesc Pantanal.

    Além disso, incêndios florestais estão sendo combatidos em outras 15 cidades do estado: Alto Araguaia, Alto Paraguai, Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Chapada dos Guimarães, Cocalinho, Diamantino, Itiquira, Nova Maringá, Nova Mutum, Novo Santo Antônio, Ribeirão Cascalheira, Rosário Oeste, Santo Antônio do Leverger e União do Sul.

  • Bombeiros controlam incêndio no Portão do Inferno e intensificam combate às chamas no Pantanal de Mato Grosso

    Bombeiros controlam incêndio no Portão do Inferno e intensificam combate às chamas no Pantanal de Mato Grosso

    Em uma operação de grande magnitude, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso conseguiu controlar, nesta terça-feira (08/10), um incêndio de grandes proporções na região do Portão do Inferno, próximo à MT-251. A área continuará sendo monitorada por satélites para evitar reincidências.

    Mais de mil bombeiros, em regime de revezamento, atuam em 23 focos de incêndio espalhados por diversas cidades do estado, com apoio de brigadistas contratados pelo Governo do Estado e de órgãos federais como o Ibama e o ICMBio.

    No Pantanal, a situação continua crítica. As equipes combatem incêndios em áreas de preservação ambiental, como a Estação Ecológica de Taiamã, em Cáceres, além de fazendas em Barão de Melgaço e Poconé.

    Além do Corpo de Bombeiros, diversas instituições estão envolvidas no combate aos incêndios, como a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a Defesa Civil do Estado, o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), o Exército, a Força Aérea e a Marinha.

    Além do Pantanal, outros 11 municípios mato-grossenses enfrentam incêndios florestais: Alto Araguaia, Alto Paraguai, Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Chapada dos Guimarães, Diamantino, Itiquira, Nova Maringá, Nova Mutum, Rosário Oeste, Santo Antônio do Leverger e União do Sul.

    Os incêndios florestais no Mato Grosso são causados por diversos fatores, como queimadas criminosas, estiagem prolongada e altas temperaturas. As consequências são devastadoras para o meio ambiente, causando a perda de biodiversidade, a emissão de gases do efeito estufa e prejuízos econômicos para a região.

    Para evitar novos incêndios, é fundamental que a população colabore, evitando realizar queimadas em áreas de vegetação nativa e denunciando qualquer atividade suspeita. As autoridades devem intensificar a fiscalização e aplicar as leis ambientais com rigor.

  • Ministério Público de Mato Grosso cobra monitoramento da qualidade do ar e ações contra queimadas

    Ministério Público de Mato Grosso cobra monitoramento da qualidade do ar e ações contra queimadas

    O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) intensificou a cobrança por um sistema eficaz de monitoramento da qualidade do ar no estado. Em ação civil pública, o órgão pede a criação de um programa que acompanhe os níveis de poluição, especialmente em áreas com maior incidência de queimadas, como o Pantanal.

    A solicitação do MPMT se justifica pela gravidade dos incêndios registrados em 2024, que têm gerado impactos significativos para a saúde da população e para o meio ambiente. Em nota técnica, pesquisadores do Laboratório de Ictiologia do Pantanal Norte (Lipan) alertaram para os efeitos a curto e longo prazo dessas queimadas.

    O promotor de Justiça Joelson de Campos Maciel destacou a ausência de um sistema de monitoramento completo e eficiente no estado. Segundo ele, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) não realiza medições diretas da qualidade do ar em Mato Grosso, e os dados utilizados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) são limitados a algumas cidades.

    “Não há programas permanentes de monitoramento da fauna e flora na Planície Alagável da Bacia do Alto Paraguai, tampouco o diagnóstico e monitoramento dos impactos ambientais para propor programas que visem a sua minimização”, criticou o promotor.

    O MPMT também questiona a falta de uma política pública efetiva para o controle e a fiscalização das queimadas em Mato Grosso.

    “Não existe uma política séria e efetiva do controle e fiscalização em relação aos biomas e, também, em relação à qualidade do ar”, afirmou Maciel.

    A ação civil pública, proposta em junho de 2021, ainda aguarda julgamento. O MPMT pede que o Poder Judiciário determine a criação de um programa de monitoramento da qualidade do ar, a definição de zonas de risco e a implementação de medidas para reduzir os impactos das queimadas.

  • Sema cria 14 pontos de água para animais no Pantanal de Mato Grosso, mas MP investiga

    Sema cria 14 pontos de água para animais no Pantanal de Mato Grosso, mas MP investiga

    Diante da grave seca que assola o Pantanal, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) informou ao Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) que foram criados 14 pontos de dessedentação para animais nas estradas Porto Conceição e Cambarazinho. A medida visa garantir a sobrevivência da fauna local durante o período de estiagem.

    No entanto, o MPMT não se contentou com a informação e irá realizar uma vistoria in loco para verificar a eficácia das medidas adotadas pela Sema. A promotora de Justiça Ana Luíza Ávila Peterlini destacou que o Ministério Público tem recebido diversas denúncias de que animais ainda estariam sofrendo com a falta de água e pediu à população que envie as informações para a Ouvidoria.

    De acordo com a Sema, os pontos de dessedentação foram construídos utilizando lonas para armazenar a água transportada por caminhões-pipa. Dois veículos, um com capacidade de 10 mil litros e outro com 20 mil litros, realizam o abastecimento dos pontos a cada dois dias.

    A utilização de lonas para armazenar a água levanta questionamentos sobre a sustentabilidade da medida a longo prazo e sobre os possíveis impactos ambientais. Além disso, a frequência de abastecimento a cada dois dias pode não ser suficiente para atender à demanda, especialmente em áreas de maior concentração de animais.

    O MPMT irá avaliar se as medidas adotadas pela Sema são suficientes para garantir a sobrevivência da fauna pantaneira e se as denúncias recebidas pela população são procedentes. A expectativa é que a vistoria in loco seja realizada o mais breve possível.

  • Bombeiros combatem 42 incêndios florestais neste domingo em Mato Grosso

    Bombeiros combatem 42 incêndios florestais neste domingo em Mato Grosso

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso combate 42 incêndios florestais neste domingo (29.09). Atuam mais de mil bombeiros em campo, em regime de revezamento, com apoio de brigadistas contratados pelo Governo do Estado e agentes de órgãos federais.

    Em Chapada dos Guimarães, os militares combatem dois incêndios na região do Lago do Manso e entre Monjolo e a Comunidade Cachoeira Rica, com apoio de um avião, dois caminhões-pipa e seis caminhonetes. Também neste município, uma equipe dos bombeiros combate um incêndio na região do Lago do Manso.

    No Pantanal, 20 equipes do Corpo de Bombeiros atuam em oito frentes de combate em três incêndios em Cáceres e Barão de Melgaço. Em Cáceres, os militares estão na Fazenda Pantanal II, Santa Bárbara do Oriente, Fazenda Descalvado, Fazenda Recanto das Aves e na Fazenda São Bento. Já em Barão de Melgaço, os bombeiros estão na Fazenda Santa Maria, Fazenda Indiana e Fazenda Acori.

    Auxiliam nas ações a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil do Estado, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Marinha do Brasil e Sesc Pantanal.

    O Corpo de Bombeiros também faz o combate de incêndios em 17 cidades, sendo elas: Cáceres, Barão de Melgaço, Rosário Oeste, Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Alto Paraguai, Aripuanã, Nortelândia, Santo Antônio do Leste, Sinop, Nova Maringá, Lucas do Rio Verde, Diamantino, Feliz Natal, União do Sul, São José do Rio Claro, e Ribeirão Cascalheira.

    Monitoramento em Mato Grosso

    Brasília, DF 15-09-2024 Um Incendio atingiu o Parque Nacional de Brasília. Bombeiros e populares tentavam conter as chamas Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom

    O Batalhão de Emergências Ambientais faz o monitoramento de incêndios na Chácara Simon, em Sinop; na Fazenda Palmasola, em Nova Ubiratã; na Fazenda Rio Arinos, em São José do Rio Claro; na Fazenda Coprocentro III, em Colniza; na Fazenda 16 de Agosto e na BR-364, em Brasnorte; nas Fazendas Fortunato e Sinopema, em Tabaporã; nas Fazendas Angola, Monte Aprazível e Harmonia, em Vila Rica; na Fazenda Antônio do Arinos, em Diamantino; nas Fazendas Santa Ana, Perdizes e Rancho Velho em Ribeirão Cascalheira; na Fazenda Paranatinga I, em Paranatinga; no Vale do Jatobá, em Santiago do Norte; na Fazenda Idal, em Santa Carmem; na Fazenda Gaspar I, em Itanhangá; na Fazenda Entre Rios, em São Félix do Araguaia; nas Fazenda Gaivota e Santo Expedito; na Apa Municipal Tadarimana, entre Pedra Preta e Guiratinga; nas Fazendas Santa Rita e Aragarças, em Tapurah; nas Fazendas Saudade e Jacaroa, em Cocalinho; nas Fazendas Mutum, São Gonçalo e Manchete, em Porto Alegre do Norte; próximo a MT-208, em Aripuanã; nas Fazendas Elagro, Santa Terezinha e Paz e Amor, em Santa Terezinha; na Fazenda Santa Ligia, em Araguaiana; na Fazenda Tapirapé, em Confresa; na Fazenda Água do Batelão, em Portos dos Gaúchos; na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Alto Paraguaia; nas Fazendas Beira Rio VI e Santo Antônio, em Luciara; na Fazenda Água Bonita, em General Carneiro; na Fazenda Sangradouro, em Poxoréu; na Fazenda União, em São José do Xingu.

    O BEA também monitora incêndios na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo; e na Aldeia Utiariti, em Campo Novo do Parecis. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização dos órgãos federais.

    Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

    A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.

    Focos de calor

    Em Mato Grosso, foram registrados 454 focos de calor neste domingo, conforme última checagem às 17h30, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 283 se concentram no Pantanal, 115 na Amazônia e 56 no Cerrado. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

    Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.