Tag: pantanal

  • Porca brinca com cobra sucuri e escapa por sorte

    Porca brinca com cobra sucuri e escapa por sorte

    O Pantanal mato-grossense mostra mais uma cena inusitada do mundo animal.

    Uma porca foi flagrada brincando com uma cobra sucuri no Pantanal, em Mato Grosso. O vídeo, que circula nas redes sociais, mostra o animal curioso se aproximando do réptil gigante. Mundo Animal e seus fascínios.

    Nas imagens, a porca aparece andando pela beira de um banhado quando vê a sucuri. O animal então se aproxima da cobra e começa a cheirá-la. A sucuri, por sua vez, fica imóvel e parece não se importar com a presença da porca.

    A Lenda Viva: Sucuri Gigante é Avistada por Guia no Rio Formoso

    Porca brinca com cobra, veja o vídeo

    A brincadeira da porca dura alguns segundos, até que a sucuri decide fugir. O animal se enrola em uma poça de água e desaparece da vista da porca.

    O vídeo é engraçado e mostra como a natureza pode ser imprevisível. A porca teve sorte de encontrar uma sucuri que não estava com fome naquele momento. Se a cobra estivesse com fome, a porca poderia ter sido uma presa fácil.

    Sucuri é flagrada em elegante e suave mergulho em rio de Mato Grosso

    As sucuris são as maiores cobras do Brasil e podem atingir até 7 metros de comprimento. Elas são animais predadores e se alimentam de uma variedade de animais, incluindo capivaras, veados e jacarés.

    A sucuri-amarela é uma predadora oportunista, alimentando-se de uma variedade de animais, incluindo peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

    O Pantanal é um importante refúgio para a vida selvagem e abriga uma grande diversidade de animais, incluindo sucuris. O flagrante da porca brincando com uma sucuri é um exemplo da beleza e da diversidade do Pantanal.

  • Piloteiros do Pantanal participam de curso para fortalecer turismo seguro

    Piloteiros do Pantanal participam de curso para fortalecer turismo seguro

    A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico está promovendo uma importante capacitação voltada para cerca de 20 piloteiros de barco na região do Pantanal, em Poconé (a 104 km de Cuiabá). A iniciativa visa fortalecer o turismo seguro e qualificado, um dos pilares para o desenvolvimento sustentável do setor na região.

    O curso, denominado Formação de Aquaviários e Marinheiro Fluvial Auxiliar de Convés e de Máquinas, teve início na última segunda-feira (25) e se estende até 10 de dezembro.

    Com carga horária de 90 horas, a capacitação abrange tanto aulas teóricas quanto práticas, abordando temas essenciais como primeiros socorros, liderança, segurança da navegação, legislação ambiental, combate a incêndios e procedimentos de emergência. Essa formação é ministrada por técnicos especializados da Capitania Fluvial de Mato Grosso.

    Qualificação e impacto no turismo do Pantanal

    Para a coordenadora de Estruturação e Qualificação da Secretaria Adjunta de Turismo , Aline Fonseca, a formação dos piloteiros é um passo importante para melhorar a qualidade dos serviços turísticos oferecidos no Pantanal. No entanto, ela destaca que um dos maiores desafios é a necessidade de os participantes se dedicarem integralmente à carga horária do curso.

    “Conseguir o cumprimento da jornada mínima desses profissionais é muito difícil, pois precisam se ausentar das atividades por quase 15 dias para se dedicar à qualificação e, na maioria das vezes, eles são os provedores em casa”, explicou Aline. Apesar das dificuldades, os resultados positivos dessa parceria com a Marinha do Brasil refletem diretamente na segurança e na qualidade do turismo na região, além de contribuir para a preservação ambiental.

    Depoimentos e a relevância da capacitação

    Sérgio Fernando da Silva, piloteiro com 13 anos de experiência em Poconé, é um dos participantes do curso e avalia a iniciativa como essencial para seu desenvolvimento profissional. “Ajuda a melhorar o meu currículo, passa mais segurança para os meus clientes turistas e aproveito as oportunidades que o turismo de Poconé pode oferecer. Se houver novas qualificações, com certeza, quero participar”, afirmou Sérgio.

    Essa formação busca não apenas aprimorar as habilidades técnicas dos piloteiros, mas também garantir que eles estejam preparados para lidar com emergências e oferecer um serviço de excelência aos visitantes. A capacitação reforça a importância de investir em qualificação contínua para sustentar o crescimento do turismo no Pantanal de forma segura e sustentável.

    A importância do turismo seguro no Pantanal

    Com o avanço do turismo no Pantanal, iniciativas como a capacitação promovida pela Sedec e Marinha do Brasil são fundamentais para minimizar incidentes e assegurar a qualidade do atendimento aos turistas.

    A região, conhecida por sua biodiversidade e cenários únicos, atrai visitantes do mundo inteiro, tornando indispensável a formação de profissionais capacitados para garantir a segurança e a sustentabilidade das operações turísticas.

    A integração entre os setores público e privado é um dos pilares para fortalecer o turismo em Mato Grosso, e essa parceria com a Marinha do Brasil é um exemplo prático de como isso pode gerar impactos positivos. O curso também reforça o compromisso do estado em consolidar o Pantanal como um dos destinos mais seguros e atrativos do Brasil.

  • Pantanal de Mato Grosso corre risco de perder título de Patrimônio Mundial

    Pantanal de Mato Grosso corre risco de perder título de Patrimônio Mundial

    O Pantanal de Mato Grosso, reconhecido como um dos maiores e mais ricos ecossistemas do planeta, enfrenta um momento crítico que pode resultar na perda de seu título de Patrimônio Natural da Humanidade, concedido pela Unesco. Impactado por incêndios históricos, mudanças climáticas e políticas ambientais insuficientes, o bioma caminha para uma situação de emergência.

    Instituições ambientais nacionais e internacionais enviaram uma carta à Unesco solicitando a inclusão do Pantanal na Lista do Patrimônio Mundial em Perigo. A medida permitiria a destinação de recursos emergenciais para preservar o bioma e promover ações de recuperação.

    A carta destaca os efeitos devastadores da seca extrema, que desde 2019 tem agravado os incêndios de grandes proporções. Os impactos são visíveis na destruição da vegetação, na morte de animais e na deterioração dos recursos hídricos e da qualidade do ar.

    Ameaças ao ecossistema

    Design sem nome 21

    Além das condições climáticas adversas, fatores como a flexibilização das leis ambientais e a fiscalização insuficiente agravam a situação. De acordo com a carta assinada por organizações como o Instituto SOS Pantanal e a Associação Onçafari, a degradação é acelerada pela falta de políticas públicas efetivas.

    “As políticas públicas insuficientes, a flexibilização das leis ambientais e a fiscalização incipiente têm contribuído para a rápida degradação do bioma”, alerta a carta.

    Importância do Pantanal de Mato Grosso

    A medida permitiria a destinação de recursos emergenciais para preservar o bioma e promover ações de recuperação.
    A medida permitiria a destinação de recursos emergenciais para preservar o bioma e promover ações de recuperação.

    O Pantanal é uma joia da biodiversidade global, abrigando espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. Sua preservação é essencial para a regulação climática, a proteção dos recursos hídricos e a manutenção de ecossistemas interligados.

    A inclusão na Lista do Patrimônio Mundial em Perigo seria um passo crucial para mobilizar esforços internacionais.

    Os recursos financeiros e técnicos seriam direcionados ao combate aos incêndios, recuperação de áreas degradadas e fortalecimento da fiscalização e monitoramento ambiental.

     

  • Chuvas em Mato Grosso promovem recuperação gradual dos rios após seca

    Chuvas em Mato Grosso promovem recuperação gradual dos rios após seca

    As recentes chuvas em Mato Grosso têm trazido alívio para uma região que enfrenta os impactos de uma seca prolongada nos últimos anos. Segundo o 46º Boletim de Monitoramento Hidrológico de 2024, divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), os níveis dos rios da Bacia do Rio Paraguai estão em recuperação, com elevações significativas registradas em diversas cidades do estado.

    Essa melhora é essencial para a biodiversidade, atividades econômicas e qualidade de vida da população local, principalmente na região do Pantanal, uma das mais afetadas pela estiagem.

    Apesar das boas notícias, os níveis dos rios ainda estão abaixo das médias históricas, indicando que o processo de recuperação será lento e dependerá das condições climáticas futuras.

    Isso também é interessante: Defesa Civil alerta para risco de chuvas intensas em Mato Grosso

    O impacto dessas chuvas, aliado ao monitoramento constante dos órgãos competentes, reforça a importância de políticas hídricas sustentáveis para a preservação ambiental e o equilíbrio ecológico da região.

    Importância das chuvas em Mato Grosso para o Pantanal

    Bacia do Rio Paraguai inicia recuperação após mínimas históricas no Pantanal em Mato Grosso
    Bacia do Rio Paraguai inicia recuperação após mínimas históricas no Pantanal em Mato Grosso

    A recuperação dos níveis dos rios é especialmente crucial para o Pantanal, que sofreu intensamente com a seca prolongada, afetando a biodiversidade e as atividades econômicas locais.

    A restauração das condições hídricas beneficia diretamente a fauna, a flora e as comunidades humanas que dependem dos recursos naturais da região.

    Além disso, a recuperação contribui para mitigar crises hídricas que impactam a agricultura, a pecuária e o turismo. Essas atividades são pilares econômicos de Mato Grosso, e a disponibilidade de recursos hídricos em quantidade e qualidade é essencial para sua sustentabilidade a longo prazo.

    Avanços no monitoramento hidrológico

    Cáceres
    Vista aérea do município de Cáceres (MT) – Foto por: Lucas Diego – Assessoria SEAF

    Cidades como Barra do Bugres, Cáceres, Porto Conceição e Cuiabá registraram elevações importantes nos níveis dos rios, um indicativo positivo após meses de estiagem. Em Barra do Bugres, o nível do rio subiu 21 centímetros nos últimos sete dias, mas ainda está 18 centímetros abaixo da média histórica. Já em Cáceres, o aumento foi mais expressivo, com elevação de 32 centímetros, embora ainda esteja 62 centímetros abaixo da média esperada para o período.

    Marcus Suassuna, pesquisador do SGB, comentou sobre o processo de recuperação.

    “O rio está subindo em média 6 centímetros por dia, mas a estabilização dos níveis pode ocorrer caso não haja novas chuvas. A previsão para a próxima semana é otimista, indicando que mais chuvas poderão contribuir para elevações adicionais”, explicou o especialista.

    Previsão climática e desafios futuros

    A previsão de mais chuvas na próxima semana mantém um cenário otimista, mas os especialistas alertam que a recuperação completa dos rios exige tempo e monitoramento contínuo.

    O Serviço Geológico do Brasil segue acompanhando a situação de perto, emitindo boletins regulares sobre o nível dos rios e as condições climáticas.

    Enquanto as chuvas recentes trazem esperança, é fundamental que as autoridades e a sociedade se engajem em práticas sustentáveis para garantir a preservação dos recursos hídricos. O equilíbrio ambiental da região depende de ações conjuntas que assegurem a resiliência frente às mudanças climáticas e outros desafios.

  • Pantanal: redução da área alagada tem favorecido aumento de incêndios

    Pantanal: redução da área alagada tem favorecido aumento de incêndios

    No Dia Nacional do Pantanal, nesta terça-feira (12), não a nada o que comemorar, principalmente este ano, em que houve uma explosão de focos de incêndio que atingiu esse importante bioma brasileiro, localizado nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

    Pesquisa do MapBiomas, divulgada hoje, mostra que a área alagada do Pantanal vem diminuindo nas últimas décadas. A razão é que os períodos de cheias estão cada vez menores e os de secas cada vez mais prolongados. O resultado é um maior favorecimento de ocorrência de incêndios mais intensos na maior planície alagável do mundo.

    “Com 3,3 milhões de hectares de área alagada, o ano passado foi 38% mais seco que 2018, quando ocorreu a última grande cheia do bioma, que cobriu 5,4 milhões de hectares. Essa extensão, no entanto, já era 22% mais seca que a de 1988 (primeira grande cheia da série histórica do MapBiomas, que cobriu 6,8 milhões de hectares)”, diz o estudo do MapBiomas, rede colaborativa de universidades, ongs e empresa de tecnologia, voltadas para o monitoramento das transformações na cobertura e no uso da terra no Brasil.

    Os dados são relativos ao período de 1985 a 2023. No Pantanal, a cheia geralmente ocorre nos meses de fevereiro a abril e os de seca de julho a outubro. O estudo indica ainda que, em 2023, a redução do volume de água foi de 61% em relação à média histórica do período analisado.

    As áreas alagadas por mais de três meses no ano também apresentam tendência de redução, isto é, o bioma tem apresentado uma menor área alagada ao mesmo tempo que o alagamento apresenta menor tempo de permanência. O fenômeno tem impactado no aumento da área de savana no Pantanal. Da atual área de savana, que equivale a 2,3 milhões de hectares, 22%, cerca de 421 mil hectares vieram de locais que secaram.

    Segundo o estudo, essa mudança no padrão de cheias e secas tem efeitos sobre a incidência de queimadas no bioma. No período entre 1985 e 1990, às áreas atingidas por queimadas correspondiam a áreas naturais em processo de conversão e consolidação de pastagem. Após o período da última grande cheia analisada, em 2018, houve uma recorrência de incêndios no entorno do Rio Paraguai.

    “De 2019 a 2023, o fogo tem atingido locais que no início da série de mapeamento, de 1985 a 1990, eram permanentemente alagados, mas que agora estão passando por períodos prolongados de seca. O total queimado de 2019 a 2023 foi de 5,8 milhões de hectares e a região mais atingida foi justamente essas áreas que antes eram permanentemente alagadas no entorno do Rio Paraguai”, diz o estudo.

    O aumento no número de queimadas também foi constatado este ano por dados da plataforma BDQueimadas, disponível no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em junho, o Inpe apontou que os focos de incêndio no Pantanal aumentaram mais de 1.000% no primeiro semestre deste ano em relação a 2023.

    O satélite do Inpe detectou 978 focos desde primeiro dia do ano até 5 de junho. No mesmo período do ano passado, foram 95. Este ano, Mato Grosso do Sul registrou 521 pontos de incêndio e Mato Grosso, 457.

    Pastagens exóticas

    Os dados também mostraram um aumento nas pastagens exóticas, o que evidencia a ampliação no processo de desmatamento do Pantanal, para conversão em áreas de pastagem. Isso altera a dinâmica da água, é o que explica o coordenador de mapeamento do bioma Pantanal no MapBiomas Eduardo Rosa.

    “O Pantanal já experimentou períodos secos prolongados, como nas décadas de 1960 a 1970, mas atualmente outra realidade, de uso agropecuário intensivo e de substituição de vegetação natural por áreas de pastagem e agricultura, principalmente no planalto da BAP [Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai], que altera a dinâmica da água na bacia hidrográfica”, disse.

    Uso antrópico

    O estudo também mostra que houve um aumento do uso antrópico, que diz respeito às ações realizadas pelo ser humano, especialmente na BAP. Essa bacia integra os biomas do Cerrado e da Amazônia e desempenha um papel fundamental na hidrologia da planície pantaneira.

    Em 1985, o uso antrópico das terras da BAP correspondia a 22% do total, no ano passado esse percentual já alcançava 42%. A área mais afetada foi a do planalto da BAP, que teve 83% de todo o uso antrópico da bacia hidrográfica, no período entre 1985 e 2023.

    Composto por patamares, serras, chapadas e depressões, o planalto viu gradativamente sua vegetação ser convertida para pastagem e agricultura. Nesse período, as pastagens e a agricultura ocuparam 5,4 milhões de hectares, dos quais 2,4 milhões de hectares eram florestas e 2,6 milhões de hectares eram formações savânicas.

    “O principal uso antrópico do planalto da BAP é a pastagem, que responde por 77% do total ou mais de 11,4 milhões de hectares, seguido pela agricultura e mosaico de usos, que juntos representam 20% (3,1 milhões de hectares) do uso antrópico na BAP”, diz o estudo.

    Na região de planície, a perda de áreas naturais foi menos intensa e mais recente. Ao todo, foram suprimidos 1,8 milhão de hectares de vegetação natural entre 1985 e 2023, dos quais quase 859 mil hectares de formação campestre e campo alagado, 600 mil hectares de savana e 437 mil hectares de floresta.

    O estudo mostra ainda que, entre 1985 e 2023, as pastagens exóticas na planície pantaneira passaram de 700 mil hectares para 2,4 milhões de hectares, aumentando justamente sobre as áreas naturais suprimidas. Mais da metade (55%) do aumento da pastagem exótica na planície ocorreram nos últimos 23 anos. Na planície pantaneira, 87% das pastagens exóticas apresentam baixo e médio vigor vegetativo.

  • Ponte unirá Pantanais de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e impulsionará turismo ecológico

    Ponte unirá Pantanais de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e impulsionará turismo ecológico

    Uma nova era para o turismo ecológico na região do Pantanal está prestes a começar. Os governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul avançam em um projeto ambicioso que prevê a construção de uma ponte de concreto sobre o Rio São Lourenço, conectando a Estrada Transpantaneira (MT) à MS-214 (MS). A iniciativa visa integrar os pantanais dos dois estados, impulsionando o desenvolvimento econômico e turístico da região.

    A ponte, com cerca de 300 metros de extensão, será construída em um local estratégico, escolhido após uma visita técnica realizada pelas secretarias de infraestrutura dos dois estados. O investimento estimado para a obra é de R$ 50 a R$ 60 milhões, que será dividido igualmente entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

    “Essa ponte será um marco para a conectividade entre os dois estados e impulsionará significativamente o turismo ecológico na região”, afirma Rudi Fiorese, diretor de Infraestrutura Rodoviária da Seilog (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística) de Mato Grosso do Sul.

    A secretária-adjunta de obras rodoviárias de Mato Grosso, Nivia Calzolari, destaca a importância da obra para o desenvolvimento da região: “Essa parte do Pantanal, nos dois estados, é rica em turismo e ecologia. Aqui já temos a Transpantaneira e precisamos fazer essa ligação com o Mato Grosso do Sul”.

    Benefícios para o turismo e a economia de Mato Grosso

    A nova ponte trará diversos benefícios para a região, como:

    • Facilidade de acesso: A viagem entre Corumbá e Porto Jofre será encurtada em cerca de 900 km, facilitando o acesso de turistas.
    • Impulso ao turismo ecológico: A região do Pantanal, conhecida mundialmente por sua rica biodiversidade, receberá um número ainda maior de visitantes.
    • Desenvolvimento econômico: A geração de empregos e a movimentação da economia local serão impulsionadas com o aumento do fluxo de turistas.
    • Corredor ecológico: A ponte contribuirá para a criação de um corredor ecológico, beneficiando a fauna e a flora da região.
  • Capivara grita de medo ao ver onça-pintada nadando em sua direção

    Capivara grita de medo ao ver onça-pintada nadando em sua direção

    Um vídeo em que uma capivara grita de medo viralizou nas redes sociais nos últimos dias, mostrando a natureza selvagem do Pantanal em sua essência. A bióloga Giovanna Leite registrou o momento em que uma capivara, ao se deparar com a onça-pintada Aracy e seu companheiro Tereno, entra em pânico, emitindo gritos agudos e buscando refúgio na água. As imagens, que rapidamente se espalharam pela internet, geraram debates sobre a cadeia alimentar e a importância da preservação da fauna pantaneira.

    Isso pode ser bem interessante também: Onça-pintada é vista e fotografada do céu em Lucas do Rio Verde

    O vídeo, gravado em um açude em Miranda, a cerca de 200 quilômetros de Campo Grande, mostra a capivara tranquilamente em seu habitat quando, de repente, a onça Aracy e seu companheiro Tereno surgem nadando em sua direção.

    A reação da capivara é imediata: ela emite dois gritos agudos, demonstrando medo e alerta. A bióloga Giovanna Leite, que acompanha o projeto Onçafari, explica que esse comportamento é típico de animais selvagens que se sentem ameaçados.

    Flagrante em que a capivara grita de medo

    A onça Aracy e sua fama

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    Uma publicação compartilhada por Lucas Morgado (@lucas_n_morgado)

    A onça Aracy é uma conhecida das redes sociais protagonista do vídeo, e já foi protagonista de uma reportagem da redação do CenárioMT, no momento em que “brincava” com a sua própria comida, conforme mosta o vídeo acima. Filha da famosa onça Isa, Aracy já protagonizou diversas cenas impressionantes, como a captura de um jacaré, registrada pelo biólogo Lucas Morgado no mês passado.

    A jovem felina, que nasceu em 2020, demonstra toda a força e agilidade da espécie, encantando e assustando ao mesmo tempo os internautas.

    O vídeo da capivara e da onça Aracy destaca a importância da preservação da fauna pantaneira. A relação predador-presa é fundamental para o equilíbrio do ecossistema e a filmagem captura um momento crucial dessa dinâmica. A bióloga Giovanna Leite destaca a importância de projetos de monitoramento e conservação para garantir a sobrevivência de espécies como a onça-pintada e a capivara.

    a felina foi flagrada em um embate épico com um jacaré-do-pantanal, mostrando mais uma vez sua habilidade e ferocidade.
    A felina foi flagrada em um embate épico com um jacaré-do-pantanal, mostrando mais uma vez sua habilidade e ferocidade.
  • Incêndios em Mato Grosso encolhem em outubro, mas o Pantanal ainda está em risco!

    Incêndios em Mato Grosso encolhem em outubro, mas o Pantanal ainda está em risco!

    O mês de outubro de 2024 trouxe uma queda de 81% nos focos de incêndio em Mato Grosso, com registros caindo de 19.964 em setembro para 3.772 neste mês, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Embora a diminuição seja expressiva, o total de focos ainda supera o observado em outubro de 2023, que teve apenas 1.144 registros.

    O Pantanal liderou os focos em outubro, somando 1.705 registros, seguido pela Amazônia com 1.363 e o Cerrado com 704. Setembro foi o mês mais crítico, com quase 20 mil incêndios, sendo um dos piores do ano. A tendência de redução acompanha a chegada gradual das chuvas, que contribuem para diminuir os focos no estado.

    Apesar da melhora, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso segue em atuação intensa. Em 28 de outubro, equipes ainda combatiam nove incêndios de grandes proporções no Pantanal.

    A corporação mantém esforços contínuos para garantir a extinção total dos focos, visando preservar a fauna e flora que sofrem com a alta incidência de queimadas na região.

  • Você não vai acreditar no que o tatu-canastra faz pelo Pantanal!

    Você não vai acreditar no que o tatu-canastra faz pelo Pantanal!

    Você sabia que o tatu-canastra, além de ser o maior tatu do mundo, é também um verdadeiro engenheiro da natureza? Sim, este gigante peludo constrói tocas que são verdadeiros oásis no Pantanal, com temperatura controlada e abrigo para diversas outras espécies.

    Imagine um dia de calor intenso no Pantanal. Qual o lugar mais fresco para se esconder? Para muitos animais, a resposta é: dentro de uma toca de tatu-canastra! Isso mesmo, essas tocas funcionam como verdadeiros “ar condicionados naturais”, mantendo uma temperatura constante de 24ºC, independentemente do clima externo.

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    Uma publicação compartilhada por ICAS-Projeto Tatu-canastra/Giant armadillo Conservation Program (@projetotatucanastra)

    O biólogo Gabriel Massocato, coordenador do Projeto Tatu-canastra, explica que essa capacidade de regular a temperatura é resultado da construção das tocas em áreas mais frescas e úmidas, como as florestas.

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    Com até 4 metros de comprimento e 1,5 metro de profundidade, as tocas atingem camadas de solo mais frias, garantindo um ambiente agradável para diversos animais.

    Além de oferecer refúgio do calor, as tocas também protegem os animais do frio intenso. A floresta, ao redor das tocas, funciona como um isolante térmico, mantendo o interior aquecido nos dias mais frios.

    A toca criada pelo tatu-canastra no Pantanal

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    Uma publicação compartilhada por ICAS-Projeto Tatu-canastra/Giant armadillo Conservation Program (@projetotatucanastra)

    As tocas abandonadas pelo tatu-canastra se tornam verdadeiros hotéis para outras espécies. Mais de 100 espécies de vertebrados e 300 de invertebrados já foram encontradas utilizando esses abrigos.

    Desde pequenos roedores até grandes felinos como a jaguatirica, todos encontram nas tocas um lugar seguro para descansar e se proteger dos predadores.

    Ameaça à espécie

    Este gigante peludo constrói tocas que são verdadeiros oásis no Pantanal
    Este gigante peludo constrói tocas que são verdadeiros oásis no Pantanal

    Apesar de sua importância para o ecossistema, o tatu-canastra está ameaçado de extinção. A perda de habitat, a caça e a fragmentação do Cerrado são as principais causas da diminuição da população.

    Para proteger o tatu-canastra e garantir a preservação de seu habitat, é fundamental apoiar projetos de conservação como o Projeto Tatu-canastra. Além disso, podemos contribuir para a conscientização sobre a importância dessa espécie e da preservação do Cerrado.

    O tatu-canastra é muito mais do que um animal: ele é um engenheiro do ecossistema, responsável por criar habitats para diversas outras espécies. Ao conhecer a importância desse animal, podemos contribuir para sua proteção e garantir a preservação da rica biodiversidade do Pantanal.

  • Ministério Público Federal investiga irregularidades em autorizações ambientais no Pantanal de Mato Grosso

    Ministério Público Federal investiga irregularidades em autorizações ambientais no Pantanal de Mato Grosso

    O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso instaurou um inquérito civil para apurar denúncias de irregularidades em autorizações ambientais emitidas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). As investigações se concentram em áreas do Pantanal onde houve supressão de vegetação nativa e implantação de pastagens, supostamente autorizadas por meio de licenças ambientais que não atenderiam aos requisitos legais.

    A suspeita é de que essas autorizações, denominadas “Autorização de Restauração de Formações Campestres na Planície Alagável do Pantanal Mato-grossense”, tenham sido utilizadas de forma irregular para permitir o desmatamento em áreas protegidas. A prática, caso confirmada, configura um grave crime ambiental e coloca em risco a preservação de um dos ecossistemas mais ricos em biodiversidade do planeta.

    O inquérito civil do MPF busca apurar a responsabilidade dos envolvidos, incluindo servidores públicos e empresas, e adotar as medidas cabíveis para reparar os danos causados ao meio ambiente. A investigação também levanta questionamentos sobre a eficácia do sistema de controle ambiental em Mato Grosso, especialmente em relação à emissão de licenças ambientais.

    A abertura desse inquérito ocorre em um momento de grande debate sobre a gestão ambiental no estado, com o governo defendendo a descentralização das licenças ambientais. Defensores do meio ambiente, por sua vez, alertam para os riscos de flexibilizar as normas e enfraquecer os mecanismos de controle.

    A preservação do Pantanal é um desafio que exige a atuação conjunta de diversos atores, incluindo o poder público, a sociedade civil e o setor privado. O desmatamento ilegal e a degradação ambiental representam uma ameaça não apenas à biodiversidade, mas também à economia regional, que depende do turismo e da pesca. É fundamental que as autoridades competentes atuem de forma rigorosa para coibir essas práticas e garantir a proteção desse ecossistema único.