Tag: pantanal

  • Mato Grosso registra aumento de até 50% na busca por destinos turísticos após feiras internacionais

    Mato Grosso registra aumento de até 50% na busca por destinos turísticos após feiras internacionais

    A busca por destinos turísticos em Mato Grosso teve um crescimento expressivo, de 30% a 50%, após a participação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) em eventos nacionais e internacionais de turismo. A ação foi fundamental para promover o estado como um dos principais polos de ecoturismo no Brasil.

    Em 2024, Mato Grosso esteve presente em cinco feiras internacionais, oito nacionais e uma regional. Nessas ocasiões, operadores turísticos e empresários locais tiveram a oportunidade de expor os atrativos naturais e culturais do estado. Eventos como a WTM Londres, Global Birdfair e Avistar foram palco para divulgar iniciativas como a Rota da Diversidade de Primatas.

    Raquel Zanchet, do Jardim da Amazônia Lodge, destacou os resultados do lançamento dessa rota, que passa por São José do Rio Claro, Sinop e Alta Floresta. “A visibilidade aumentou tanto que influenciadores estão nos procurando para destacar espécies endêmicas, como o Parawaku”, afirmou.

    Resultados consolidados e perspectivas futuras em Mato Grosso

    Além de atrair turistas, as feiras foram cruciais para estabelecer novas parcerias e posicionar destinos como o Pantanal e o Parque Estadual do Cristalino, em Alta Floresta, como referências em turismo sustentável. Segundo Felipe Wellaton, secretário adjunto de Turismo, “essas ações fortaleceram o fluxo turístico e a visibilidade internacional do estado”.

    O secretário César Miranda ressaltou que Mato Grosso reafirma seu compromisso com o turismo sustentável, promovendo cultura, biodiversidade e hospitalidade. “Estamos criando um ciclo virtuoso para surpreender o mundo com nossa diversidade natural e cultural”, concluiu.

  • Brasil registra em 2024 aumento de 79% de áreas queimadas

    Brasil registra em 2024 aumento de 79% de áreas queimadas

    O Brasil registrou aumento de 79% nas áreas queimadas de seu território, entre janeiro e dezembro de 2024, na comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com dados do Monitor do Fogo do MapBiomas, divulgados nesta quarta-feira (22), 30,8 milhões de hectares foram afetados pelo fogo nesse período.

    A extensão da área queimada é superior à do território da Itália e a maior registrada desde 2019. O aumento representa crescimento de 13,6 milhões de hectares do que o fogo alcançou em 2023. A maior parte do território brasileiro consumido pelo fogo, 73%, foi de vegetação nativa, principalmente formações florestais.

    Segundo os pesquisadores, o aumento das áreas queimadas está relacionado a um longo período seco enfrentado pelo país em decorrência do fenômeno El Niño – aquecimento anormal das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico –, que ocorreu entre 2023 e 2024. “’Os impactos dessa devastação expõem a urgência de ações coordenadas e engajamento em todos os níveis para conter uma crise ambiental exacerbada por condições climáticas extremas, mas desencadeada pela ação humana como foi a do ano passado”, explicou a coordenadora do MapBiomas Fogo, Ane Alencar.

    O estado mais atingido pelo fogo no ano passado foi o Pará, seguido de Mato Grosso e do Tocantins, com 7,3 milhões, 6,8 milhões e 2,7 milhões de hectares de área queimada, respectivamente. Somente em dezembro, o país teve área equivalente a território um pouco menor que o Líbano consumida pelo fogo. O período concentrou 3,6% de toda a área queimada no país, com 1,1 milhão de hectares.

    Biomas

    Somente na Amazônia, queimaram-se 17,9 milhões de hectares, o que corresponde a mais da metade, 58%, da área afetada no país. No bioma, cerca de 6,8 milhões de hectares atingidos eram de formação florestal, superando a queima de pastagens, que ficou em torno de 5,8 milhões de hectares. “A mudança no padrão de queimadas é alarmante, pois as áreas de floresta atingidas pelo fogo tornam-se mais suscetíveis a novos incêndios. Vale destacar que o fogo na Amazônia não é um fenômeno natural, nem faz parte de sua dinâmica ecológica, sendo um elemento introduzido por ações humanas”, destaca o pesquisador do MapBiomas Fogo Felipe Martenexen,

    Em dezembro, o bioma Amazônia respondeu por 88% do que se queimou no país, sendo 37,5% de área florestal. Foram 964 mil hectares de Amazônia, das quais 361 mil hectares eram de floresta.

    No Cerrado, queimaram-se 9,7 milhões de hectares, dos quais 85% de vegetação nativa, principalmente formações savânicas. Comparado a 2023, houve aumento de 91% da área queimada, sendo a maior atingida desde 2019. “Historicamente, o Cerrado é um bioma que evoluiu com a presença do fogo, mas o fogo de forma natural, que ocorreria, por exemplo, ocasionado por raios, durante a transição entre a estação seca e a chuvosa. O que se observa é que tem aumentado muito a área queimada, principalmente na época da seca, impulsionada principalmente, por atividades humanas e pelas mudanças climáticas”, afirma Vera Arruda, pesquisadora do Mapbiomas.

    No ano passado, o Pantanal teve 1,9 milhão de hectares atingidos pelo fogo; a Mata Atlântica, 1 milhão hectares; o Pampa, 3,4 mil hectares; e a Caatinga, 330 mil hectares.

    De acordo com o pesquisador do Mapbiomas Eduardo Vélez, desde o início da série histórica, em 2019, esta foi a menor área queimada no Pampa. “Esse padrão está associado aos fortes efeitos do fenômeno El Niño, que, no sul do Brasil, se manifesta de modo inverso Houve grandes acumulados de chuva no primeiro semestre de 2024, quando notavelmente ocorreram as enchentes de maio de 2024”, lembrou Vélez.

  • Deputados de Mato Grosso aprovam leis para a proteção do Pantanal e combatem incêndios florestais

    Deputados de Mato Grosso aprovam leis para a proteção do Pantanal e combatem incêndios florestais

    A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) tem se destacado como protagonista na discussão sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável no estado. Em 2024, a Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais, presidida pelo deputado Carlos Avallone (PSDB), desempenhou um papel fundamental na aprovação de leis importantes e na coordenação de ações para proteger o meio ambiente.

    Uma das principais iniciativas da comissão foi a criação de um comitê interinstitucional para prevenir, monitorar e combater incêndios florestais. Através de reuniões semanais e ações conjuntas com os poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, o comitê conseguiu reduzir significativamente o número de focos de calor no estado em comparação com o ano anterior.

    “Nossa Casa [ALMT] é uma caixa de ressonância e a sociedade está preocupada com as mudanças climáticas e com os impactos ambientais. Por isso, a Comissão do Meio Ambiente acaba sendo uma das mais demandadas”, afirma o deputado Carlos Avallone.

    Outra importante conquista da comissão foi a aprovação da Lei do Pantanal, que estabelece regras para as atividades econômicas na região, visando conciliar a produção com a conservação ambiental. A lei, que passou por diversas discussões e ajustes, busca garantir a sustentabilidade do bioma e a melhoria da qualidade de vida da população local.

    Com a aproximação da COP30, a ser realizada em Belém em 2025, o deputado Avallone acredita que Mato Grosso tem a oportunidade de mostrar ao mundo como conciliar desenvolvimento econômico com a preservação ambiental.

    “Mato Grosso é um dos principais produtores mundiais de alimentos e, ao mesmo tempo, temos 62% do nosso território preservado”, destaca o parlamentar.

  • Pantanal: Nova lei gera debates e incertezas sobre o futuro do bioma em Mato Grosso

    Pantanal: Nova lei gera debates e incertezas sobre o futuro do bioma em Mato Grosso

    Sancionada em setembro deste ano, a Lei do Pantanal, que autoriza a pecuária extensiva em áreas antes restritas, como as reservas legais, gera um debate acalorado em Mato Grosso.

    Enquanto o setor produtivo celebra a nova legislação como um avanço para a atividade pecuária, ambientalistas e especialistas temem os impactos da medida sobre o frágil ecossistema pantaneiro.

    A nova lei, que busca conciliar a produção com a conservação, permite o plantio de pastagens cultivadas em até 40% da área total das planícies alagáveis, além de autorizar a pecuária extensiva em áreas de reserva legal com pastagem nativa.

    No entanto, a proibição do cultivo de gramíneas não nativas nas reservas legais é vista como um ponto positivo para a preservação da biodiversidade.

  • Mato Grosso registra a segunda maior área queimada do país em 2024

    Mato Grosso registra a segunda maior área queimada do país em 2024

    Mato Grosso amarga a segunda posição no ranking de áreas devastadas por incêndios no Brasil entre janeiro e novembro de 2024. Segundo dados do Monitor do Fogo, do MapBiomas, o estado teve 6,8 milhões de hectares consumidos pelas chamas, ficando atrás apenas do Pará, com 6,9 milhões de hectares.

    O levantamento, divulgado anteontem (17), revela um cenário alarmante em todo o país. A área queimada no Brasil quase dobrou em relação ao mesmo período de 2023, atingindo 29,7 milhões de hectares, uma extensão equivalente ao estado do Rio Grande do Sul. Este número representa um aumento de 90% em comparação com o ano anterior e configura a maior área queimada dos últimos seis anos. A diferença para 2023 é de 14 milhões de hectares a mais, área comparável ao estado do Amapá.

    Apesar das condições climáticas terem favorecido a propagação do fogo, a ação humana é apontada como o principal fator para o aumento das áreas queimadas.

    Além de Mato Grosso e Pará, o Tocantins ocupa a terceira posição no ranking, com 2,7 milhões de hectares destruídos. Juntos, esses três estados concentram 56% da área queimada no país no período analisado.

    Impacto nos Biomas de Mato Grosso

    A Amazônia foi o bioma mais afetado, concentrando 57% da área queimada no Brasil entre janeiro e novembro, com 16,9 milhões de hectares atingidos. Dentro desse bioma, as florestas, incluindo as alagáveis, perderam 7,6 milhões de hectares para o fogo, superando as pastagens queimadas, que somaram 5,59 milhões de hectares.

    O Cerrado também sofreu com os incêndios, com 9,6 milhões de hectares queimados, sendo 8,2 milhões em áreas de vegetação nativa, um aumento de 47% em relação à média dos últimos cinco anos. O Pantanal registrou 1,9 milhão de hectares queimados, um crescimento de 68% em relação à média dos últimos cinco anos.

    Novembro em destaque

    Apesar da redução natural dos incêndios em novembro, os números ainda se mantiveram em patamares superiores aos de 2023, com 2,2 milhões de hectares queimados. A Amazônia concentrou 81% do total queimado no mês, com 1,8 milhão de hectares, o dobro da média para novembro nos últimos seis anos. O Pará liderou as áreas queimadas em novembro na Amazônia, com 870 mil hectares, seguido por Maranhão (477 mil hectares) e Mato Grosso (180 mil hectares). No Cerrado, o fogo atingiu 237 mil hectares em novembro.

    Ações de Combate em Mato Grosso

    Na semana passada, durante o workshop de “Avaliação da Temporada de Incêndios Florestais”, o comandante-geral dos Bombeiros de Mato Grosso, coronel Flávio Glêdson Bezerra, destacou a eficiência das ações integradas entre o Corpo de Bombeiros Militar, forças de segurança e órgãos estaduais e federais no combate aos incêndios florestais no estado.

    Segundo o coronel, a integração entre os órgãos permitiu respostas mais eficientes contra o fogo, com reuniões semanais para planejar estratégias e o apoio de diversas instituições. Mais de mil bombeiros atuaram no combate aos incêndios, e houve integração com as forças de segurança para fiscalização em 90 propriedades particulares, resultando em mais de R$ 200 milhões em multas e 20 termos de embargo. Apesar dos esforços, os números demonstram a gravidade da situação dos incêndios em Mato Grosso e no Brasil em 2024.

  • Nova lei impulsiona o turismo off-road em Mato Grosso

    Nova lei impulsiona o turismo off-road em Mato Grosso

    O estado de Mato Grosso está prestes a dar um grande passo para fortalecer seu potencial turístico. Um novo projeto de lei, apresentado pelo deputado estadual Beto Dois a Um, visa regulamentar as atividades off-road, como trilhas de jipe, moto e quadriciclo, em todo o estado.

    Com uma rica diversidade de paisagens, que inclui o Cerrado, o Pantanal e a Chapada dos Guimarães, Mato Grosso se destaca como um destino ideal para os amantes da aventura. A nova legislação busca organizar e fomentar essas atividades, garantindo a segurança dos praticantes e a preservação do meio ambiente.

    Para isso, o projeto prevê diversas medidas, como o mapeamento das trilhas existentes, a instalação de sinalização adequada e a fiscalização por órgãos competentes. Além disso, a proposta incentiva a criação de programas para promover o turismo de aventura e integrar a iniciativa pública e privada.

    Como fica a preservação ambiental em Mato Grosso?

    Um dos pontos mais importantes da proposta é a preservação ambiental. A lei estabelece restrições para evitar danos à natureza, permitindo apenas a manutenção das trilhas já existentes e proibindo a abertura de novas trilhas em áreas de preservação ambiental sem a devida avaliação dos impactos.

    Outra novidade é a possibilidade de estabelecer parcerias com estados vizinhos, para divulgar e manter a prática do off-road em regiões que compartilham características geográficas e culturais semelhantes.

    Com a regulamentação das atividades off-road, Mato Grosso se posicionará como um destino de turismo de aventura consolidado, promovendo a integração entre os setores público e privado, e garantindo que a prática do esporte aconteça de forma segura e sustentável.

  • Pacto pela Restauração do Pantanal ganha novas adesões em evento no MPMT

    Pacto pela Restauração do Pantanal ganha novas adesões em evento no MPMT

    Nove novas adesões ao Pacto pela Restauração do Pantanal, entre organizações e pessoas físicas, foram registradas na tarde de quinta-feira (12), após a exibição inédita do documentário “Pantanal”, no auditório da Procuradoria-Geral da Justiça (PGJ). O evento, organizado pela 15ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Cuiabá, visou promover uma articulação entre defensores do bioma pantaneiro na busca pela preservação e recuperação do território.

    Entre as instituições que aderiram ao pacto estão o Núcleo de Estudos Ambientais e em Saúde do Trabalhador – Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o Conselho Regional de Biologia 1º Região e a Associação A Casa do Centro. Também assinaram o documento os promotores de Justiça Ana Luiza Avila Peterlini de Souza e Henrique Schneider Neto. Além disso, a divulgação do pacto despertou o interesse de outras pessoas presentes, que deverão assinar o termo futuramente.

    Ao fazer a adesão, a organização assume a missão de conectar e articular instituições públicas e privadas, governos, comunidades locais e tradicionais para integrar esforços e recursos, fortalecendo e estruturando a cadeia de restauração. Assim, ele representa uma cooperação multi-institucional e multissetorial para a restauração do bioma Pantanal, que tem por objetivo identificar desafios e soluções de maneira consensual e participativa; implementar programas que garantam água em quantidade, qualidade e regularidade para as gerações atuais e futuras; e assegurar o funcionamento do ecossistema pantaneiro.

    O pacto é uma iniciativa do Instituto Gaia, que já reúne dezenas de instituições parceiras.

    Pré-estreia – O documentário “Pantanal”, produzido pela Environmental Justice Foundation (EJF), foi exibido pela primeira vez em Mato Grosso durante o evento. Com uma hora de duração, ele mergulha na história do Pantanal – que sustenta comunidades locais, povos indígenas e uma biodiversidade única – e nos desafios impostos pela crise climática, pelas mudanças nas práticas agropecuárias e pela transformação do Cerrado, que têm impactado o ciclo hídrico da região. O filme está sendo exibido em pré-estreias (assista ao trailer aqui).

    “Esse documentário me impulsiona a querer fazer mais pelo Pantanal, e acho que essa é a sensação e o sentimento que deve nos mover. Quero agradecer à Luciana e parabenizá-la pela contextualização, vocês foram muito felizes em trazerem exatamente a realidade do Pantanal. A ideia aqui é que nós possamos, além de divulgar esse documentário, estabelecermos um debate e uma integração. Esse evento é muito representativo da realidade que vive o Pantanal hoje, mas principalmente da força que nós temos de trabalharmos de forma integrada para que possamos fazer muito mais pelo Pantanal”, destacou a promotora de Justiça Ana Luiza Avila Peterlini de Souza.

    Luciana Leite, representante da EJF no Brasil e uma das ambientalistas que participam do documentário, agradeceu a presença dos espectadores que encheram o auditório da PGJ. “Assim como o documentário mostra, o Pantanal espera um pouco de sacrifício de cada um de nós, porque de fato a realidade que hoje a gente vivencia no bioma não é fácil e o filme mostra bem isso. Mas o filme também termina com essa mensagem de esperança e esse convite de que ainda dá tempo, pois ainda temos um lugar que é precioso e único no planeta, a joia da coroa da biodiversidade”, defendeu.

    Atuação – Os promotores de Justiça Ana Luiza Avila Peterlini de Souza e Henrique Schneider Neto ainda apresentaram como o MPMT tem atuado em defesa do Pantanal e os desafios enfrentados. O coronel BM Flávio Gledson Vieira Bezerra relatou o trabalho realizado pelo Corpo de Bombeiros de Mato Grosso no combate aos incêndios no Pantanal e o deputado estadual Lúdio Cabral falou sobre a atuação do poder legislativo. O procurador de Justiça Paulo Roberto Jorge do Prado, titular da Procuradoria Especializada na Defesa da Criança e do Adolescente, e a professora doutora do Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP) Cátia Nunes da Cunha também participaram dos debates.

  • Mato Grosso intensifica ações integradas contra incêndios florestais

    Mato Grosso intensifica ações integradas contra incêndios florestais

    As ações integradas entre o Corpo de Bombeiros Militar, forças de segurança, órgãos estaduais e federais resultaram em respostas mais eficientes no combate aos incêndios florestais neste ano. A análise é do comandante-geral dos Bombeiros, coronel Flávio Glêdson Bezerra, durante o Workshop de Avaliação da Temporada de Incêndios Florestais, realizado nesta quinta-feira (12.12) e sexta-feira (13.12).

    “O incêndio florestal é um problema de todos, por isso neste ano o Governo de Mato Grosso fez uma integração total entre os órgãos necessários para que a resposta contra o fogo fosse a mais eficiente possível. Semanalmente, nossos comitês se reuniram para planejar as melhores estratégias e pudemos contar com o apoio de todo mundo”, disse o comandante-geral.

    Bombeiros em ação durante combate a incêndios

    Dentre as ações integradas no combate aos incêndios florestais, mais de mil bombeiros militares contaram com a Defesa Civil Estadual para o lançamento de sete milhões de litros d’água com aviões e o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) para o transporte de equipes e voos de reconhecimento com um helicóptero.

    “O combate aéreo é uma das maiores forças do Corpo de Bombeiros contra o fogo. Com os aviões, conseguimos diminuir a intensidade das chamas com mais rapidez, permitindo o avanço das equipes no solo. E, com o helicóptero, podemos chegar onde por terra seria impossível. Desde 2020, o Governo de Mato Grosso tem aumentado os investimentos no combate aéreo, o que tem gerado bons resultados”, afirmou a tenente-coronel Pryscilla de Souza, comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA).

    Helicóptero em operação durante combate a incêndios

    Houve também a integração entre as forças de segurança para as ações de fiscalização em 90 propriedades particulares de Mato Grosso. Isso resultou na aplicação de mais de R$ 200 milhões em multas e confecção de 20 termos de embargo.

    Já quanto ao operacional, o Corpo de Bombeiros contou com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) para o uso de máquinas pesadas em todo Pantanal mato-grossense para a abertura de estradas em áreas inacessíveis e construção de aceiros para impedir o avanço das chamas.

    Máquinas pesadas em operação no Pantanal

    “No Pantanal, as máquinas foram primordiais porque conseguimos chegar onde não era possível em outros anos. Isso garantiu uma redução de danos ainda maior no bioma, então esperamos que em 2025 esta parceria com a Sinfra se fortaleça para que possamos levar estas máquinas para outros lugares de Mato Grosso”, disse a comandante do BEA.

    Também neste ano, o Corpo de Bombeiros intensificou o Sistema de Comando de Incidente, usado em Chapada dos Guimarães e no Pantanal. Este sistema consiste na instalação de um posto de comando temporário, com um comandante, para melhorar as ações de combate.

    Posto de comando temporário

    “Ter um oficial na ponta garante a tomada de decisões mais rápidas, com estratégias mais eficientes contra o fogo. Este posto de comando temporário conta com uma equipe completa, com acesso aos satélites, equipamentos, viaturas e caminhões-pipa, tudo que é necessário para impedir o avanço das chamas. No próximo ano, queremos levar esses postos para mais incêndios para reduzirmos ainda mais os danos ao meio-ambiente”, explicou a comandante do BEA.

    Outra ação destacada pelos militares durante o workshop foi o uso da plataforma de monitoramento de incêndios via satélite e uma maior integração entre as Salas de Situação Descentralizadas. O monitoramento diário aliado ao repasse de dados entre as salas possibilitou que as equipes pudessem escolher as melhores estratégias de combate ao fogo.

    Ações de prevenção realizadas pelo Corpo de Bombeiros

    Além destas ações, o Corpo de Bombeiros ainda fez a formação de 1.361 brigadistas em todo o Estado, realizou 122 ações de educação ambiental, atingindo 23.389 pessoas, e promoveu oito capacitações de especialização dentro da corporação.

    Fonte: Secom-MT

  • Onça-Pintada encanta com lambeijos em filhote no Pantanal; Assista ao momento emocionante

    Onça-Pintada encanta com lambeijos em filhote no Pantanal; Assista ao momento emocionante

    Um momento de carinho e conexão entre uma onça-pintada e seu filhote foi registrado no Pantanal de Miranda, a 190 quilômetros de Campo Grande. Surya e Dakari, mãe e filha e estrelas do projeto Onçafari, protagonizaram uma cena rara e tocante à beira de um lago na fazenda Caiman. A mamãe onça encheu sua filhote de lambeijos, deixando espectadores emocionados.

    Registro Especial pelo Projeto Onçafari

    As imagens foram capturadas por Lucas Morgado, biólogo e guia do projeto, que compartilhou o vídeo nas redes sociais com a legenda: “Emocionante, inspirador e fruto de um trabalho importantíssimo de conservação!”. A cena destaca o sucesso do trabalho de preservação do Onçafari, que visa proteger a onça-pintada e seu habitat.

    Veja o vídeo

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    Uma publicação compartilhada por Caiman • Pantanal, Brasil (@caimanpantanal)

    Aumento de Avistamentos no Pantanal

    Nos últimos meses, a fazenda Caiman relatou um aumento no número de avistamentos de onças-pintadas com seus filhotes. Segundo a página do projeto, essas interações únicas têm encantado pesquisadores e turistas, reforçando a beleza do Pantanal e a importância de sua conservação.

    Sobre o Projeto Onçafari

    Onça
    Onça

    O Onçafari é uma iniciativa dedicada à proteção das onças-pintadas no Pantanal, promovendo a convivência harmônica entre a fauna e a presença humana. Além de estudos científicos, o projeto oferece experiências turísticas que conectam visitantes à natureza, aumentando a conscientização sobre a preservação da biodiversidade.

    A cena emocionante entre Surya e Dakari não apenas encanta, mas também reforça o valor do trabalho de conservação no Pantanal. Momentos como esse demonstram a importância de preservar o habitat natural desses animais e garantem que futuras gerações possam admirar a majestosa onça-pintada em seu ambiente natural.

  • Onça-pintada é flagada marcando território no Pantanal: Momento impressiona

    Onça-pintada é flagada marcando território no Pantanal: Momento impressiona

    Um vídeo incrível publicado no canal Vidas no Pantanal, no YouTube, capturou um momento fascinante da vida selvagem: uma onça-pintada foi flagrada marcando território. O registro foi feito no Parque Estadual Encontro das Águas, um dos recantos ecológicos mais ricos do Pantanal, localizado em Mato Grosso (MT).

    Nas imagens, é possível observar uma onça, possivelmente uma fêmea, urinando próxima a uma placa. O comportamento é típico dos felinos e serve para demarcar território, sinalizando que aquele espaço tem dona. Este gesto é uma mensagem clara para outros animais, indicando que intrusos não são bem-vindos na área.

    O Parque Estadual Encontro das Águas é conhecido pela sua biodiversidade e abriga uma das maiores concentrações de onças-pintadas do mundo, tornando-se um destino privilegiado para pesquisadores e amantes da natureza.

    Confira o vídeo e se encante com a força e imponência da onça-pintada, símbolo do Pantanal e peça-chave na conservação do bioma.

    A poderosa onça-pintada

    A poderosa onça-pintada (panthera onça) é a rainha do pantanal, ao passo que está no topo da cadeia alimentar, sendo o animal considerado o mais incrível superpredador.

    Porém, o maior desafio desses maravilhosos felinos é sobreviver em espaços cada vez menores por conta do desmatamento e destruição de seu habitat natural.

    De grande porte, a onça-pintada pode chegar a mais de 150 quilos e comprimento entre 1,12 a 1,85 metros. Ao contrário dos leopardos, as onças têm cauda mais curta. Outra diferencia entre eles é o padrão de manchas na pele e pelo maior tamanho.

    Além de possuir uma força excepcional, a onça-pintada é a que possui maior poder em suas mordidas, entre os grandes felinos do planeta. O que dá a esses animais, a possibilidade de perfurar facilmente casco de tartarugas e crânios de suas presas.

    Onça-pintada a rainha do Pantanal, mostra sua sutileza ao nadar tranquilamente nas águas do Pantanal.
    Onça-pintada a rainha do Pantanal, mostra sua sutileza ao nadar tranquilamente nas águas do Pantanal.

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