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  • Resgate de cobra jiboia viraliza nas redes sociais

    Resgate de cobra jiboia viraliza nas redes sociais

    Um resgate de cobra jiboia viralizou nas redes sociais e chamou a atenção do renomado biólogo Henrique Abrahão – O Biólogo das Cobras. De acordo com a narrativa de Henrique, o resgate aconteceu na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro (RJ).

    Nas imagens, um jovem aparece tentando retirar a cobra jiboia do meio de uma movimentada avenida. Porém, a cobra tenta ir cada vez mais para o meio da pista, onde corria o risco de ser atropelada.

    Vídeo mostra cobra jiboia se refresca em riacho

    O jovem, então resolveu arrastar a jiboia pela cauda. A cobra até investiu alguns botes no rapaz, que por sorte, conseguiu se desvencilhar do ataque.

    Herói de Macaé salva cobra jiboia

    Conhecendo a jiboia: uma serpente fascinante das Américas

    a jiboia, cientificamente conhecida como Boa constrictor, é uma serpente não venenosa encontrada em várias partes das Américas. Elas são conhecidas por sua aparência robusta e por serem constritoras, o que significa que elas matam suas presas por constrição, apertando-as até sufocá-las.

    Jiboia e lobete flagrados em um duelo selvagem e emocionante

    As jiboias têm uma ampla variedade de cores e padrões, ajudando na camuflagem em diferentes ambientes, desde florestas tropicais até áreas mais áridas.

    Essas cobras são carnívoras e se alimentam principalmente de mamíferos, aves e répteis. São animais solitários, exceto durante a época de acasalamento. Elas costumam ser encontradas em árvores, mas também podem ser vistas no chão, em tocas ou em áreas próximas à água.

    As jiboias são predadoras oportunistas, alimentando-se de uma variedade de animais, incluindo roedores, lagartos, aves e mamíferos.
    As jiboias são predadoras oportunistas, alimentando-se de uma variedade de animais, incluindo roedores, lagartos, aves e mamíferos.

    A jiboia desempenha um papel importante no controle populacional de roedores e outras presas menores, e, devido à sua natureza não venenosa e geralmente tranquila, elas são frequentemente mantidas como animais de estimação em cativeiro por entusiastas de répteis.

  • Onça-pintada preda cervo em rio no Pantanal; registro inédito revela momento espetacular

    Onça-pintada preda cervo em rio no Pantanal; registro inédito revela momento espetacular

    Um momento espetacular e nunca antes documentado foi capturado em vídeo no coração do Pantanal em Mato Grosso. Um registro surpreendente publicado na página Pantanal Oficial no Instagram revela a extraordinária habilidade de uma Onça-Pintada em uma caçada bem-sucedida a um cervo às margens de um rio.

    Magnífico encontro com onças no meio da estrada

    Registro inédito revela momento espetacular da onça-pintada

     

    Ver essa foto no Instagram

     

    Uma publicação compartilhada por Pantanal Oficial (@pantanaloficial)

    O vídeo cativante mostra o cervo tranquilamente caminhando ao longo das margens do rio, enquanto a majestosa Onça-Pintada acompanha cautelosamente cada movimento de sua presa de um ponto elevado no barranco. Com maestria e agilidade notáveis, a onça se prepara para o momento decisivo.

    Magnífico registro de onça-pintada as margens do Rio Paraguai em Mato Grosso

    Em um salto incrível e preciso, a Onça-Pintada investe sobre o cervo, imobilizando-o instantaneamente. A cena, embora intensa, destaca a natureza selvagem e a habilidade predatória dessa espécie emblemática.

    O registro deste evento único é de valor inestimável para pesquisadores, amantes da natureza e entusiastas da vida selvagem. O Pantanal, conhecido por sua riqueza em biodiversidade, continua a revelar facetas incríveis e raras da interação entre suas espécies, proporcionando vislumbres fascinantes da dinâmica entre predadores e presas.

    O Cardápio da Onça-Pintada

    A Onça-Pintada, como topo da cadeia alimentar e um dos principais predadores do ecossistema do Pantanal, desempenha um papel vital na regulação populacional e na saúde do ambiente natural. O registro deste evento não apenas destaca a força e a destreza deste felino magnífico, mas também sublinha a importância de preservar e proteger essas espécies e seus habitats.

    O esturro de uma onça-pintada deixou turistas surpresos no Pantanal, em Mato Grosso – MT.
    O esturro de uma onça-pintada deixou turistas surpresos no Pantanal, em Mato Grosso – MT. Foto: Canva.com/photo.

    Este vídeo extraordinário serve como um lembrete da complexa teia da vida selvagem, ressaltando a necessidade contínua de conservação e manejo sustentável para garantir a sobrevivência não apenas das Onças-Pintadas, mas de todas as espécies que chamam o Pantanal de lar.

    Filhote de onça-pintada é encontrado em canavial; imagem adorável

    A página Pantanal Oficial no Instagram oferece um olhar único e valioso para a vida selvagem dessa região deslumbrante, e este registro exclusivo é apenas mais um exemplo do fascinante espetáculo que o Pantanal tem a oferecer.

    Compartilhando insights inestimáveis sobre a vida animal, esta descoberta reitera a importância de proteger e preservar ambientes naturais como o Pantanal, onde essas interações incríveis entre predadores e presas continuam a surpreender e encantar.

  • BNDES e Petrobras investem na conservação do Cerrado e do Pantanal

    BNDES e Petrobras investem na conservação do Cerrado e do Pantanal

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Petrobras vão investir R$ 42 milhões no apoio a projetos de restauração ecológica em áreas de, no mínimo, 200 hectares, sem precisar que sejam contínuas, para conservação dos biomas Cerrado e Pantanal, nos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. O prazo de execução dos projetos é de até quatro anos.

    De acordo com a Petrobras, as áreas podem estar localizadas em qualquer parte de dez corredores de biodiversidade dos dois biomas, em regiões como Bacia do rio Jauru, Chapada dos Guimarães, Emas-Taquari, Figueirão-Rio Negro-Jaraguari, Miranda-Bodoquena, Veadeiros-Pouso Alto-Kalungas, Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE DF) -Paranaíba-Abaeté, Serra da Canastra, Sertão Veredas-Peruaçu e Serra do Espinhaço.

    Ao todo serão beneficiados até nove projetos a serem implementados em corredores de biodiversidade, que unem fragmentos florestais remanescentes de vegetação nativa. O objetivo é contribuir para o deslocamento de animais e a dispersão de espécies vegetais pela propagação de sementes. Também está prevista a originação de créditos de carbono, ampliando os benefícios dos projetos”, informou o BNDES.

    A aplicação dos recursos está prevista no novo edital da iniciativa Floresta Viva, lançado, no sábado (9), durante a COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. “A iniciativa Floresta Viva prevê a originação de créditos de carbono, ampliando os benefícios do projeto”, completou a Petrobras.

    A seleção pública está restrita a projetos que devem ser propostos por instituições sem fins lucrativos, como associações civis, fundações privadas ou cooperativas. O envio das propostas deve ser feito até meados de março de 2024. Quem quiser pode consultar o edital no Portal de Chamadas do FUNBIO no link: Floresta Viva – Corredores de Biodiversidade.

    Para o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, com a participação no Floresta Viva, a empresa reforça o compromisso com a transição energética justa e o desenvolvimento de iniciativas socioambientais que contribuem para a conservação do meio ambiente e a redução de emissões de gases do efeito estufa.

    “Recentemente selecionamos por meio do Floresta Viva 8 projetos que vão ter investimento de mais de R$ 47 milhões para ações de recuperação em manguezais. Agora, ampliamos nossa atuação para dois dos biomas mais ameaçados no Brasil, o Cerrado e o Pantanal, contribuindo para transformar nosso investimento em retorno socioambiental para o País, com benefícios para a segurança hídrica, a biodiversidade e o clima”, informou na nota da Petrobras.

    O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que o banco está apostando na restauração ecológica dos biomas brasileiros, por entender que é uma das formas mais eficientes e econômicas do Brasil responder à crise climática extrema, além de provocar impacto socioeconômico e resultar na conservação da biodiversidade.

    “O Floresta Viva é um caso de sucesso, que já inspirou outras ações, como o recém lançado Arco de Restauração da Amazônia, uma iniciativa construída pelo BNDES, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), que destinará R$ 1 bilhão para a reconstrução da floresta”, disse, em nota do BNDES.

    O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) está responsável pela gestão operacional e a condução do edital. A instituição é uma organização da sociedade civil de interesse público (oscip), criada com o objetivo de estimular ações estratégicas relacionadas à conservação e o uso sustentável da diversidade biológica no Brasil.

    Na avaliação da secretária-geral do FUNBIO, Rosa Lemos de Sá, o trabalho do Floresta Viva na restauração ecológica em corredores de biodiversidade para conservação dos biomas Cerrado e Pantanal é fundamental para que o Brasil possa garantir a proteção da sua biodiversidade e, dessa forma, contribua para o equilíbrio climático.

    “É parte da missão do FUNBIO trabalhar em rede para que os benefícios socioambientais da restauração ecológica impactem local, nacional e globalmente toda a população”, afirmou.

    Cerrado e Pantanal

    Segundo a Petrobras, um dos biomas com a maior biodiversidade do planeta, o Cerrado abriga 5% de todas as espécies no mundo e 30% das espécies do país, muitas delas endêmicas, que só existem nesse ambiente. Além disso, é também um dos biomas mais ameaçados pelo desmatamento. Cerca de 30% de toda a área desmatada no Brasil em 2022 foi em regiões de Cerrado.

    “Reconhecido como o ‘berço das águas’, por abrigar as cabeceiras de alguns dos maiores rios brasileiros, o Cerrado tem uma relação próxima com o Pantanal, pois é onde nasce o Rio Paraguai, que abastece a planície inundada pantaneira. Assim como o Cerrado, o Pantanal também apresenta uma rica biodiversidade, com mais de 4.700 espécies catalogadas, e encontra-se ameaçado sobretudo pelo desmatamento e pelas queimadas”, completou a companhia.

    Floresta Viva

    A Floresta Viva é uma iniciativa desenvolvida pelo BNDES, que conta com 20 apoiadores, entre empresas privadas e governos.

    Edição: Maria Claudia
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  • “Fogo imponente do Pantanal exigiu muita força e estratégia”, diz bombeiro que atuou por 27 dias para controlar incêndio

    “Fogo imponente do Pantanal exigiu muita força e estratégia”, diz bombeiro que atuou por 27 dias para controlar incêndio

    O incêndio que atinge o Pantanal mato-grossense desde outubro, considerado controlado desde 20 de novembro, mobilizou cerca de 120 homens do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, militares do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer) e agentes da Defesa Civil do Estado.

    Jair Germano Gonçalves Júnior, do 3º Batalhão de Rondonópolis, é um dos bombeiros que atuou na região por mais tempo. Ele retornou para casa na última sexta-feira (24.11), após 27 dias de combate intenso ao fogo.

    “Foi muito surreal. Para entender realmente a severidade e poder do fogo, é apenas vivenciando, estando lá. Não tem como explicar com palavras. Em uma tarde, o fogo pulou três rios aqui na região. São rios com cerca de 40 metros de largura. O fogo foi muito imponente, mas a sensação hoje é de dever cumprido. É muito gratificante saber que aquela área preservada é resultado do trabalho de muitos”, diz o soldado.

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    O militar explica que nos dias em que as chamas estavam mais intensas na região, ele e os demais membros da equipe davam início ao combate por volta das 5h da manhã. Quanto mais cedo, mais eficiente o combate se tornava.

    “Nosso combate começava às 5h e ia até às 10h para ter efetividade contra o fogo. A partir das 10h, até por volta das 14h, o trabalho era de monitoramento, porque neste período era praticamente impossível combater por conta das altas temperaturas e vento. Depois, às 15h, voltávamos às ações de combate. Todos os dias eram assim”, relata.

    O trabalho das equipes não terminava ao chegar na base, em uma pousada da região. Ao fim do dia, era realizada uma reunião de alinhamento com todos os membros da equipe para planejar as estratégias do dia seguinte.

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    Entretanto, nem sempre as ações saiam como o planejado porque a força do fogo era muito imprevisível.

    “O incêndio florestal é muito dinâmico por depender de um clima que, neste último mês, esteve muito instável. Fazíamos um planejamento macro para o dia seguinte, conforme os resultados obtidos no dia anterior, mas sempre sabendo que parte do planejado poderia mudar. Parece que o fogo pensa e tem vida, evolui”, afirma.

    O militar destaca que não faltaram recursos do Governo de Mato Grosso. Nos momentos mais críticos das chamas, chegaram a atuar contra o incêndio três aviões, um helicóptero, 11 barcos, 16 viaturas e caminhões-pipa.

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    “Estamos com bastante recursos e homens no combate. Graças a isso, conseguimos segurar as chamas e impedir que se alastre mais do que alastrou, tendo em vista que o bioma contribui para a expansão do fogo. Aqui é um dos poucos lugares que o chão queima muito fácil. Você vai, apaga na superfície, mas o fogo continua por baixo do solo, então as chamas voltam em outros pontos. Foi um trabalho constante”, afirma.

    Nesta terça-feira (28.11), segundo major BM Rodrigo, o fogo não está com a mesma força e o incêndio é considerado controlado nesta região. Entretanto, o trabalho das equipes não chegou ao fim e são realizadas ações preventivas como construção de aceiros alagados e rescaldo.

    “Aqui no Encontro das Águas e Transpantaneira o fogo está totalmente controlado. Estamos monitorando com drones e aviões em busca de pontos de reignição, e estamos reforçando nossos aceiros”, explica o major.

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    Reconhecimento pantaneiro

    Maurício Rondon Moraes, pantaneiro desde quando nasceu, há 48 anos, dá apoio ao Corpo de Bombeiros Militar desde o início do fogo na região da Transpantaneira, próximo ao Rio São Lourenço. Ele teve sua casa ameaçada pelas chamas, mas teve a propriedade resguardada devido ao trabalho intensivo das equipes.

    “Só aqui na minha casa demos abrigo para mais de 20 bombeiros. Eles vieram na hora certa e estão fazendo o trabalho corretamente. Fizeram o combate ao fogo no fundo da nossa casa. Há quem diga que os Bombeiros não estão trabalhando, mas estão, sim. Eles são treinados para isso. Para nós, a chegada dos bombeiros foi a melhor coisa que tivemos”, diz Maurício.

    “O ano de 2020 foi uma catástrofe. Naquela época, o fogo veio de Corumbá (MS) a Cuiabá queimando. O fogo não teve piedade do nosso Pantanal. Três anos depois, o fogo veio pela força da natureza. O calor está muito intenso, mas os bombeiros conseguiram controlar mesmo assim”, completa.

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    Equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso estão no Pantanal desde a primeira semana de outubro, quando os primeiros pontos de incêndio foram identificados. Atualmente, cerca de 100 bombeiros e agentes da Defesa Civil do Estado estão em seis frentes de combate ao bioma.

    Em apoio às ações, nesta terça-feira, estão disponíveis dois aviões da Defesa Civil para o monitoramento aéreo, 11 barcos e 18 viaturas para o deslocamento das equipes em diferentes pontos de combate na região, além de dois caminhões-pipa.

    A Sala de Situação Central, em Cuiabá, continua monitorando todo o bioma com satélites de alta tecnologia para orientar as equipes em campo.
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  • Pantanal sem incêndios ativos após chuvas

    Pantanal sem incêndios ativos após chuvas

    As chuvas que caíram nos últimos dois dias em Mato Grosso, estado mais afetado pelos incêndios florestais no Pantanal, foram suficientes para apagar o fogo na maior planície de inundação contínua do planeta.

    Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), não há mais focos de incêndios ativos no Pantanal nesta terça-feira (21.11). Em todo o estado, há apenas um foco de calor ativo, no município de Tangará da Serra.

    A previsão do tempo é para mais chuva nos próximos dias, o que deve manter o Pantanal sem incêndios ativos. No entanto, é necessário manter a atenção redobrada, pois as chuvas podem ser pontuais e não persistentes.

    “Choveu no Pantanal! É um alívio muito grande, mas nem de longe é um sinal de que essas operações devem ser encerradas. Agora é momento de vigilância e, para nós da fauna, é extremamente importante continuar com o monitoramento para avistar os animais que foram queimados e possam estar precisando de apoio neste momento”, informou um dos brigadistas do SOS Pantanal.

    O instituto sem fins lucrativos que trabalha em defesa do bioma pede que as equipes de órgãos oficiais mantenham-se em ação para monitorar a região e prestar assistência aos animais que foram afetados pelos incêndios.

  • Pantanal: apenas um foco de calor é registrado nesta terça-feira

    Pantanal: apenas um foco de calor é registrado nesta terça-feira

    Nesta terça-feira (21.11), o Corpo de Bombeiros Militar do Estado informou a detecção de apenas um foco de calor no Pantanal de Mato Grosso, localizado na região do Rio Paraguai, próximo ao Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense. Apesar do alívio proporcionado pelas chuvas recentes na região, todas as equipes de combate permanecem na área para monitoramento in loco, extinção de pontos de incêndio ativos e realização de ações de rescaldo.

    O tenente-coronel Marco Aires, comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), explicou que, devido às chuvas, foram registrados focos apenas na Transpantaneira e no Rio Paraguai, próximo a Cáceres, no dia anterior. Contudo, nesta terça-feira, até às 11h da manhã, foi identificado apenas um foco próximo ao Parque Nacional do Pantanal, indicando uma significativa diminuição na intensidade das chamas.

    É importante ressaltar que a não detecção de focos de calor não indica o término completo do incêndio, mas sim a redução significativa da intensidade das chamas. Por essa razão, as ações de combate não foram encerradas, com as equipes continuando no local para monitoramento, supressão de possíveis focos de incêndios e rescaldo.

    Ao todo, 120 militares do Corpo de Bombeiros, Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer) e agentes da Defesa Civil do Estado estão distribuídos em oito frentes de combate aos incêndios. Dessas, 90 homens concentram-se no Parque Estadual Encontro das Águas e Transpantaneira.

    Além disso, os bombeiros atuam na bacia hidrográfica do Rio Sararé, região de Mimoso, comunidade São Pedro de Joselândia, região do Rio Paraguai em Cáceres, fronteira com a Bolívia/San Matías, e nas áreas federais Parque Nacional do Pantanal/Reserva do Dorochê e Terra Indígena Portal do Encantado.

    As operações contam com o apoio de aviões para despejo de água, helicópteros e 11 barcos para infiltração de equipes, além de 13 viaturas e caminhões-pipa. A utilização de satélites de alta tecnologia continua sendo fundamental para monitorar os incêndios no Pantanal mato-grossense e orientar as equipes em campo.
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  • Incêndio no Pantanal tem cenário de animais em fuga e muita ventania

    Incêndio no Pantanal tem cenário de animais em fuga e muita ventania

    Fumaça intensa, céu amarelo, animais mortos e outros em fuga. O cenário de incêndio no Pantanal é agravado pela forte ventania na região, o que torna desafiador o combate dos focos por parte dos brigadistas.

    Cidade de Mato Grosso declara situação de emergência devido a incêndios no Pantanal

    Segundo o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Pires, com o vento há um fenômeno em que a brasa é carregada e o fogo pula para áreas que não estavam destruídas.

    “Vimos como os brigadistas estão trabalhando intensamente para combater os incêndios”, disse Pires. Ele entende que a situação ficou menos grave do que durante a semana, mas ainda requer intensificação dos trabalhos das equipes de profissionais.

    Porto Jofre (MT) 17/11/2023 – Brigadista do ICMBIO fazendo resfriamento do fogo, durante incêndio florestal que atige o Pantanal. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
    orto Jofre (MT) 17/11/2023 – Brigadista do ICMBIO fazendo resfriamento do fogo, durante incêndio florestal que atige o Pantanal. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

    “(A dinâmica do incêndio) é algo que nos preocupa”, afirmou Pires. Equipes do ICMBio, do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente reforçam o trabalho.

    Combate ao fogo

    “O combate às chamas é feito também no entorno do parque nacional. Tivemos a chance de sobrevoar a comunidade chamada Barra do São Lourenço, em Mato Grosso do Sul, e o trabalho de prevenção tem ajudado a diminuir a incidência desses focos”, salientou.

    A preocupação maior das equipes é a de garantir a segurança dos moradores das localidades. “É um trabalho muito intenso e vai continuar. Chegaram ontem novas equipes de Goiás, do Rio de Janeiro, e de Cavalcante (de comunidade Kalunga). Estamos colocando aqui todo o empenho necessário para combater esses incêndios espalhados por todo o Pantanal”, detalhou.

    Atualmente, há mais de 300 servidores trabalhando no combate a incêndios no Pantanal, com o apoio de quatro aeronaves e veículos especiais de combate a incêndios. O contingente foi reforçado pelo Ibama e ICMBio.

    Causas

    O presidente do ICMbio explicou que os incêndios não têm uma única origem. “Nós temos o incêndio provocado por fenômenos naturais, como a queda de raios, mas também não dá para descartar que haja aqui ou ali alguma atividade, um manejo, ou melhor, o uso do fogo”, salientou.

    A reportagem da Agência Brasil identificou animais mortos na localidade e também presenciou a fuga de animais, como de um cervo diante do avanço do incêndio. Segundo o presidente do ICMBio, uma equipe está escalada para fazer uma incursão no parque para tentar resgatar animais em situação de perigo. “Nós estamos aqui com a equipe especializada em resgate de animais (…) O incêndio comove todos nós, especialmente no que se refere à fauna”, especificou.

    Também por isso, ele explica que é necessário ser cuidadoso, evitar ímpetos pessoais e fazer um trabalho coordenado pela segurança dos profissionais que atuam na localidade. “Às vezes, o fogo muda de direção muito rapidamente. Então, o resgate na linha de frente precisa ser muito bem pensado”, finalizou Pires.

    Edição: Kleber Sampaio
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  • Brigadistas intensificam trabalho de combate a incêndios no Pantanal

    Brigadistas intensificam trabalho de combate a incêndios no Pantanal

    Equipes de brigadistas estão intensificando as ações de combate aos incêndios que atingem o norte do Pantanal. Nesta quinta-feira (16), o Painel do Fogo do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) registrou 71 eventos de fogo no Pantanal norte.

    O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Pires, esteve hoje na região de Porto Jofre, no município de Poconé (MT), para ver de perto o trabalho dos brigadistas. O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, também esteve em Mato Grosso para acompanhar o combate aos incêndios florestais que atingem o Pantanal.

    “Os nossos brigadistas em geral fazem um trabalho bastante especializado, mas é um trabalho de risco, extenuante. É um trabalho que exige muito cuidado, muita técnica, porque combater o incêndio é antes de tudo preservar a vida, incluindo a vida dos brigadistas, a vida das pessoas. Estamos totalmente dedicados para que esse combate aconteça da melhor forma possível e que todos voltem em paz para os seus lares”, diz Pires

    Atualmente, há mais de 300 servidores trabalhando no combate aos incêndios no Pantanal, com o apoio de quatro aeronaves e veículos especiais de combate a incêndios. O contingente foi reforçado recentemente pelo Ibama e ICMBio.

    “Nossa expectativa é que com incremento dos brigadistas, do reforço de aeronaves e dos equipamentos a gente consiga debelar o mais rápido possível esses focos. Isso não quer dizer que terá sido encerrada a temporada de incêndios, mas nós temos a expectativa de que, debelando esses principais focos, a gente consiga manter uma situação bem mais controlada do que se verificou nesses últimos dias”, diz Pires.

    O ICMBio também tem equipes de veterinários para fazer o rápido resgate de animais feridos. Pires lembra que nos incêndios ocorridos em 2020 na região foi registrada a morte de centenas de espécies de animais.

    Pires explica que os focos estão associados a fatores naturais, como a elevada seca, altas temperaturas e a velocidade dos ventos na região, além da incidência de raios. No dia 21 de outubro, três raios atingiram o Parque Nacional do Pantanal, a Reserva Particular do Patrimônio Natural Dorochê e uma propriedade particular próxima.

    Transpantaneira

    Na quarta-feira (15) o fogo chegou a avançar pela rodovia Transpantaneira, mas foi possível conter as chamas e evitar o avanço nas casas do local. “Dividimos as equipes e conseguimos segurar o fogo que pulou a Transpantaneira e proteger as residências”, explica o chefe de operações Helder Marques.

    Segundo ele, a prioridade no momento é a proteção das propriedades. “Estamos tentando conter o incêndio de maneira geral, mas sempre visando proteger a comunidade”.

    Edição: Marcelo Brandão
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  • Otaviano Pivetta vistoria combate aos incêndios no Pantanal: “empenhamos todos os esforços para a extinção do fogo”

    Otaviano Pivetta vistoria combate aos incêndios no Pantanal: “empenhamos todos os esforços para a extinção do fogo”

    O governador de Mato Grosso em exercício, Otaviano Pivetta, checou in loco, na manhã desta quarta-feira (14.11), as ações conjuntas do Corpo de Bombeiros Militar e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no combate aos incêndios no Pantanal.

    Durante a vistoria, o governador sobrevoou o Parque Estadual Encontro das Águas, localizado entre Poconé e Barão de Melgaço, e se reuniu com o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, em uma das bases da operação, na Pousada Santa Rosa, próxima ao Distrito Porto Jofre.

    “Tanto o Governo de Mato Grosso como o Governo Federal estão fazendo todo o possível para minimizar os impactos dos incêndios no Pantanal. Não é uma luta fácil, é uma situação atípica, que depende muito das condições climáticas, mas estamos empenhando todos os recursos necessários para a extinção do fogo o mais rápido possível”, afirmou o governador.

    “É uma crise que precisamos enfrentar unidos. Estamos apoiando o Estado de Mato Grosso com equipamentos e aeronaves. Sabemos que é um desafio por conta da onda de calor e rajadas de vento, mas trabalhamos agora de forma integrada para resolvermos o problema. Acredito que teremos uma solução nos próximos dias”, completou o presidente do Ibama.

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    Já atuam na região do Pantanal mato-grossense cerca de 100 bombeiros de Mato Grosso, sendo 60 apenas no Parque Estadual Encontro das Águas, e 90 brigadistas do Ibama. As ações contam ainda com o apoio de três aviões da Defesa Civil do Estado, helicópteros do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer) e Ibama, 11 barcos, viaturas e caminhões-pipa.

    “Temos mobilizado veículos para o deslocamento das equipes em áreas de difícil acesso e conseguimos articular mais um avião que já está operando hoje. A disponibilização destes recursos é a prova do compromisso do Governo de Mato Grosso no combate aos incêndios no Pantanal”, disse o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia.

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    No total, são oito frentes de combate aos incêndios no Pantanal. As frentes se dividem no Parque Estadual Encontro das Águas, bacia hidrográfica do Rio Sararé, região de Mimoso, comunidade São Pedro de Joselândia, Fazenda Alvorada do Pantanal, fronteira com a Bolívia/San Matías, e nas áreas federais Parque Nacional do Pantanal/Reserva do Dorochê e Terra Indígena Portal do Encantado.

    “Diariamente, são mandados dados extraídos via satélite para as equipes distribuídas em oito frentes de combate em todo pantanal mato-grossense para garantir um combate eficiente ao fogo. Entretanto, é preciso reconhecer que o Pantanal é uma região muito complicada, por se tratar de um incêndio subterrâneo, mas estamos com força total nos pontos mais críticos no Pantanal”, ressaltou o comandante-geral dos Bombeiros, Alessandro Borges.

    Plano integrado

    A secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, explicou que o Governo de Mato Grosso finalizou na terça-feira (14.11) o Plano de Trabalho para o combate aos incêndios no Pantanal, junto ao Ibama e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. O plano foi entregue ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e está disponível para todos os órgãos envolvidos nas ações.

    “Concluímos este plano ontem a partir das demandas prioritárias apresentadas pelos órgãos estaduais e federais, além dos recursos disponíveis e necessários para uma operação cooperada e integrada. Nossa visita hoje, inclusive, teve como objetivo coordenar tudo que foi planejado para minimizar os impactos e garantir a atuação plena dos combatentes em campo”, pontuou a secretária.

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  • Governo reforça ações de combate ao fogo no Pantanal

    Governo reforça ações de combate ao fogo no Pantanal

    A Defesa Civil Nacional e o Ministério da Defesa ajudarão no combate aos incêndios que estão ocorrendo no norte do Pantanal. O anúncio foi feito nessa segunda-feira (13) por integrantes dos governos federal e de Mato Grosso, em reunião emergencial ocorrida no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

    O Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) já haviam anunciado reforço de brigadistas e aviões na região, onde atuam desde julho. Há, no Pantanal, 299 servidores federais atuando no combate ao fogo, com o apoio de quatro helicópteros – dois do Ibama, um do ICMBio e um da PF.

    A coordenação das equipes é feita a partir de uma sala de situação em Porto Jofre (MT) e pelo Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Nacional (Ciman), que reúne mais de dez órgãos federais.

    Incêndios

    Oitenta e sete incêndios foram combatidos no Pantanal, desde que três raios atingiram, em outubro, o Parque Nacional (Parna) do Pantanal, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Dorochê e propriedade particular próxima, no norte do estado de Mato Grosso. O fogo atingiu 27 mil hectares (ha) no Parna e 23 mil na RPPN.

    “Desde então, 47 brigadistas federais se concentram na região”, informou o Ministério do Meio Ambiente (MMA) referindo-se aos 37 incêndios ocorridos em terras indígenas, 29 em áreas privadas, 17 em assentamentos e quatro em unidades de conservação.

    Segundo o ministério, quase 36 mil hectares foram queimados no Parque Estadual Encontro das Águas.

    O planejamento do governo federal visando às ações preventivas a incêndios no Pantanal começou em janeiro. Em maio, foi lançado o Plano de Ação para o Manejo Integrado do Fogo no Pantanal, que conta com a participação da sociedade civil e dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

    O plano conta com a ajuda de comunidades ribeirinhas da região. Entre as ações implementadas está a campanha Pantanal Sem Incêndios, veiculadas nos dois estados.

    De acordo com o MMA, 3.534 brigadistas federais estão atuando no país. O número é 12% maior do que o utilizado em 2022.

    “No estado de Mato Grosso, tivemos aumento de 23% dos brigadistas em relação a 2022. É uma questão de emergência, estamos agindo em conjunto”, disse a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante a reunião no Ibama.

    Edição: Graça Adjuto
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