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  • ‘Queima controlada’ para pasto ou cultivos no Pantanal será tratada como crime

    ‘Queima controlada’ para pasto ou cultivos no Pantanal será tratada como crime

    A prática de “queimas controladas” para manejo, seja para pasto ou para qualquer cultivo, está proibida pelo menos até o final do ano. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, afirmou que um dos principais focos de enfrentamento à seca no Pantanal – a mais grave em 70 anos – será a criminalização das queimadas provocadas por ação humana. “É preciso evitar o fogo em primeiro lugar”, disse Marina, em entrevista concedida após a segunda reunião da sala de situação instalada pelo governo para prevenir e combater os danos da seca na Amazônia e das queimadas no Pantanal.

    A ministra colocou, portanto, os incêndios criminosos entre os três fatores da crise ambiental no bioma. Os outros dois seriam a mudança climática e o agravamento do efeito prolongado dos fenômenos El Niño e La Niña. Desse modo, Marina lembrou do Pacto Interfederativo para o Combate aos Incêndios no Pantanal e na Amazônia firmado entre o Governo Federal e os estados abrangidos pelos biomas. São eles Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Amazonas, Maranhão, Acre, Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins.

    Governo Federal amplia força-tarefa para combate a incêndios no Pantanal

    “Os municípios que mais desmatam são também os mais atingidos pelos incêndios”, observou Marina Silva, informando que a sala de situação se reunirá mais uma vez esta semana para avançar nas decisões práticas envolvendo vários ministérios: Meio Ambiente, Integração e Desenvolvimento Regional, Transportes, Planejamento e Orçamento, Justiça e Segurança Pública, Defesa e Comunicação Social. Segundo a ministra do Planejamento, Simone Tebet, o grupo viaja a Corumbá – cidade na região do Pantanal onde estão as propriedades que mais desmatam e mais atingida pelos incêndios – para tomar contato com a realidade local e se reunir com autoridades e representantes da sociedade.

    Marina Silva explicou que, embora o fenômeno deva ser considerado resultado de evento climático extremo tanto quanto no Rio Grande do Sul, as respostas governamentais se distinguem. No Sul, trata-se da reconstrução de um estado já destroçado pelas cheias.

    No Pantanal, o governo discute desde o ano passado ações de prevenção já se antecipando aos efeitos da redução do intervalo entre El Niño (chuvas acima da média) e La niña (seca acima da média). E agora, em ação que deve ser conjugada com estados e municípios, busca-se, além da prevenção, intensificar a responsabilização dos autores de práticas criminosas de queimadas.

    Além do combate às queimadas, o governo decidiu liberar um aporte imediato de R$ 100 milhões para reforçar os orçamentos dos poderes locais na ações emergenciais, tanto no combate ao fogo quanto no atendimentos às comunidades.

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  • Governo Federal amplia força-tarefa para combate a incêndios no Pantanal

    Governo Federal amplia força-tarefa para combate a incêndios no Pantanal

    Após a segunda reunião da Sala de Situação para ações de controle e prevenção do desmatamento e enfrentamento de incêndios e queimadas no Pantanal e na Amazônia, nesta segunda-feira, 24 de junho, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, anunciou o aumento do efetivo de profissionais para combate ao fogo no Pantanal.

    Atualmente, a operação conta com 175 brigadistas do Ibama, 40 do ICMBio, 53 combatentes da Marinha atuando no território. Além disso, profissionais do Corpo de Bombeiros e brigadistas da iniciativa privada também estão envolvidos nas ações. Segundo Marina, a colaboração de diferentes setores é essencial para enfrentar a emergência climática.

    “Teremos um adicional de 50 brigadistas do Ibama, 60 que virão da Força Nacional, além de termos também uma mobilização de mais brigadistas do Ibama a partir da necessidade que tivermos de fazer essas contratações, inclusive fazendo mudanças no marco regulatório, para que seja diminuído o interstício de seis meses para três meses e poder contratar esses brigadistas com mais celeridade”, pontuou a ministra.

    Marina frisou que há um trabalho de diversos ministérios sendo feito para combater o fogo no Pantanal, unindo esforços e recursos para uma resposta eficaz e coordenada. “Na Amazônia, a estiagem leva para esforços em relação a logística e abastecimento. E, no Pantanal, tem a ver com logística e incêndio. Porque nós estamos diante de uma das piores situações já vistas no Pantanal. Toda a bacia do Paraguai está em escassez hídrica severa. Nós não tivemos a cota de cheia. Não tivemos o interstício entre o El Niño e La Niña. E isso faz com que uma grande quantidade de matéria orgânica em ponto de combustão esteja causando incêndios que estão fora da curva em relação a tudo que se conhece”, alertou.

    Visita e orçamento

    Na próxima sexta-feira (28), as ministras Marina Silva e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) desembarcarão em um dos municípios que apresenta mais focos de incêndios, Corumbá (MS). “O nosso trabalho está integrado aos governos locais e vamos ver de perto a situação que já estamos acompanhando diuturnamente. Não faltarão recursos, com responsabilidade, para salvarmos a maior planície alagável do mundo”, afirmou Tebet ao destacar liberação de R$ 100 milhões em favor do MMA, que já estão sendo alocados para Ibama e ICMBio.

    “Os ministérios estarão apresentando os custos necessários para que nós possamos tomar já a primeira deliberação na Junta de Execução Orçamentária que se dará na quarta-feira (26/6)”, adiantou.

    Segundo Tebet, a decretação de situação de emergência nos municípios sul-mato-grossenses, nesta segunda-feira (24), pelo governo estadual, permite gastar aquilo que é necessário com responsabilidade. “Agora, não há orçamento no mundo, no Brasil, que resolva o problema de consciência da população”, disse ao enfatizar que o maior problema do bioma são os focos de incêndio criminosos em propriedades privadas.

    A ministra do Meio Ambiente pontuou, após a reunião, que 85% dos incêndios estão em propriedades particulares. “Nós temos uma responsabilidade sobre as Unidades de Conservação federais, mas, neste momento, dos 27 grandes incêndios, o Governo Federal está agindo em 20, mesmo não sendo da nossa competência, porque o fogo não é estadual, não é municipal, o fogo é algo que destrói a vida e cria prejuízos econômicos, sociais e ambientais”, garantiu Marina.

    Os governos estaduais decretaram a proibição definitiva de manejo de fogo até o final do ano, inclusive para atividades de renovação de pastagem. “Serão responsabilizados, nos termos da lei, qualquer incidente ou incêndio criminoso no Pantanal. Isso é tão importante quanto o orçamento”, expôs a ministra do Planejamento.

    “É muito importante a gente abordar isso, que exige ainda mais essa sinergia do Governo Federal com os governos estaduais e a sociedade, uma vez que mais de 90% do que está queimando no Pantanal diz respeito às supressões, consequentemente, queimadas, mesmo agora com os governos proibindo qualquer ação nesse sentido em 2024”, pontuou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

    Logística

    O Ministério da Defesa atua para melhorar o suporte logístico da região, no transporte dos brigadistas para as áreas estratégicas. “Foram estabelecidas duas bases principais para que, a partir dali, os brigadistas e os combatentes do incêndio pudessem ser deslocados e combater com eficiência, com rapidez e com eficácia os incêndios”, explicou o almirante de esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. O governo estuda ainda a implantação de base avançada, na estrada Transpantaneira, para acelerar a logística e o trabalho, alocando combatentes mais próximos aos focos de fogo.

    A pasta disponibilizou, além das embarcações necessárias para se deslocar pelos rios, seis helicópteros e duas aeronaves. “Uma delas é o KC-390, que é uma aeronave construída no Brasil de última geração e que tem uma capacidade de combate a incêndios por um sistema de dispensa de água que pode carregar até 10 mil litros de água em cada voo e pode auxiliar muito no combate aos incêndios. Além disso, estamos nos disponibilizando para apoio e acolhimento a esses combatentes nas bases designadas para que nós possamos fazer esse emprego de maneira eficaz e eficiente também com equipamentos de comando e controle de comunicações”, observou o almirante.

    O Ministério da Justiça também está trabalhando de forma integrada no combate aos incêndios. “Além de disponibilizarem efetivo de pessoas para o enfrentamento e aeronaves, eles estão fazendo um trabalho de inteligência para que todos aqueles criminosos que estão provocando incêndios criminosos possam ser devidamente investigados e punidos”, finalizou a ministra Marina.

    Participaram da reunião a ministra Marina Silva (MMA), Simone Tebet (MPO), Miriam Belchior (Casa Civil), Waldez Góes (MIDR), Laércio Portela (Secom), Wolnei Wolff, Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério da Defesa, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Ibama, ICMBio.

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  • Joaninha, a sucuri que virou celebridade em Mato Grosso do Sul: A beleza e a importância da fauna brasileira

    Joaninha, a sucuri que virou celebridade em Mato Grosso do Sul: A beleza e a importância da fauna brasileira

    Joaninha, uma sucuri da espécie amarela, tornou-se uma celebridade nas redes sociais após vídeos de suas interações com um pescador local viralizarem na internet.

    Em um dos vídeos, Joaninha aparece “roubando” as iscas do pescador, que a apelidou carinhosamente e demonstra respeito pela cobra. As imagens foram gravadas por Guilherme Giovanni, especialista em fotos da natureza e vida selvagem.

    você pode gostar de ver também o post sobre o Fotógrafo que registra momento único de sucuri-verde nadando em rio brasileiro.

    Joaninha, a sucuri “amiga” do pescador: Uma história que nos convida a repensar a relação entre humanos e fauna

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    Uma publicação compartilhada por Guilherme Giovanni (@guilhermepantanal)

    Joaninha, a celebridade sucuri: A beleza estonteante da fauna brasileira que conquista as redes sociais

    A beleza de Joaninha e sua história peculiar despertaram a atenção do público para a importância da fauna brasileira e da coexistência pacífica entre humanos e animais selvagens.

    Relacionamos: Colossal sucuri que surpreendeu motorista em estrada de Mato Grosso

    A sucuri amarela, uma das maiores cobras do Brasil, é um importante predador no ecossistema pantaneiro e sua presença indica a saúde ambiental da região.

    Especialistas em animais selvagens se pronunciam:

    Biólogos e especialistas em comportamento animal ressaltam que a sucuri não representa uma ameaça aos humanos e que sua presença em áreas rurais é natural. A predação de peixes e outros animais faz parte do ciclo da vida na natureza e garante o equilíbrio ecológico do Pantanal.

    Relacionamos: Sucuri tenta pegar iscas de pescador aposentado e vira amiga

    A importância da preservação ambiental:

    A história de Joaninha também serve como um alerta para a necessidade de proteger a fauna brasileira e seus habitats naturais. A perda de habitat, a caça ilegal e o tráfico de animais são algumas das principais ameaças à biodiversidade do Pantanal.

    Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.
    Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos. Foto: Dário Nessi.

    É fundamental que as pessoas estejam conscientes da importância da fauna selvagem e que tomem medidas para proteger as espécies e seus habitats.

    A história da sucuri Joaninha é um exemplo da beleza e da importância da fauna brasileira. Através da divulgação de histórias como essa, podemos conscientizar o público sobre a necessidade de proteger os animais selvagens e seus habitats naturais.

  • Governo de MT lança operação de combate aos incêndios no Pantanal

    Governo de MT lança operação de combate aos incêndios no Pantanal

    Na manhã desta segunda-feira (17), o Governo de Mato Grosso deu início à Operação de Combate aos Incêndios Florestais no Pantanal. A ação conjunta das Secretarias de Estado de Meio Ambiente e Segurança Pública tem como objetivo principal a prevenção de incêndios através da distribuição estratégica de bombeiros em áreas de risco.

    Prevenção como foco principal

    “Nos últimos anos, o Governo do Estado tem intensificado seus esforços contra os incêndios, investindo cada vez mais em ações preventivas como esta operação”, afirmou a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti. “O objetivo é trabalhar preventivamente, com todas as nossas forças, desde o início dos focos de incêndio, para evitarmos desastres no futuro.”

    Mais de 50 brigadistas em ação

    Mais de 50 bombeiros e brigadistas serão distribuídos em pontos estratégicos do Pantanal, como Poconé, Barão de Melgaço, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento e Cáceres. A prioridade será a proteção de unidades de conservação, como os Parques Estaduais Encontro das Águas e do Guiará, e a Reserva de Patrimônio Nacional do Sesc Pantanal.

    Combate aéreo reforçado

    Durante o período proibitivo de queimadas, que teve início hoje, o Governo de Mato Grosso disponibilizará um avião exclusivo para o combate aos incêndios no Pantanal. No total, seis aeronaves estarão à disposição para ações de combate direto, sendo quatro da Defesa Civil Estadual e duas do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso.

    Bombeiros combatem dois incêndios

    No momento, 29 bombeiros militares já combatem dois incêndios no Pantanal, um na região de Porto Conceição, na divisa entre Cáceres e Poconé, e outro na Fazenda Cambarazinho, em Poconé. Nas duas frentes de fogo, a principal estratégia é a construção de aceiros para conter o avanço das chamas.

    Alerta para a população

    O comandante-geral dos Bombeiros, coronel Alessandro Borges, reforça o alerta para a população: “É importante lembrar que o uso do fogo é proibido no Pantanal, mesmo com autorização. Apenas fogos preventivos, com acompanhamento do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Meio Ambiente, serão permitidos.”

    Medidas adicionais

    Além da operação e do período proibitivo de queimadas, o Governo de Mato Grosso está realizando outras ações para prevenir e combater incêndios no Pantanal, como:

    Orientação da população pantaneira sobre o uso do fogo;

    Capacitação de brigadistas;

    Mapeamento de pistas de pouso e pontos de captação de água;

    Vistorias técnicas na Transpantaneira;

    Reuniões com proprietários de hotéis e pousadas na região.

    Investimento em prevenção

    As ações de combate aos incêndios no Pantanal contam com um investimento de R$ 74,5 milhões do Governo de Mato Grosso. Os recursos estão sendo utilizados para a locação de aviões, contratação de brigadistas e outras medidas.

  • Queimadas na divisa de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso são monitoradas com drones

    Queimadas na divisa de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso são monitoradas com drones

    Neste domingo (16), bombeiros de Mato Grosso do Sul se deslocaram para a Barra do Rio São Lourenço para verificar o avanço das queimadas na divisa com Mato Grosso. Devido ao difícil acesso à região, a equipe precisou utilizar drones para monitoramento.

    Nas últimas 24 horas, as equipes constataram que o fogo não avançou. Por ser uma área de difícil acesso, a vigilância continua com o uso de tecnologia, especificamente drones.

    As queimadas se espalham em diferentes frentes. Em Puerto Quijarro, na Bolívia, bombeiros estão monitorando o incêndio, e, segundo a assessoria de imprensa, o foco principal está atualmente no país vizinho. Na divisa com a Bolívia, o monitoramento é feito via rio com embarcações para conter qualquer avanço das chamas. De acordo com o Instituto Homem Pantaneiro, mais de 150 focos de incêndio foram registrados na região do Pantanal em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

    Além do suporte da aeronave Air Tractor, militares do Exército estão atuando na região do Forte Coimbra, criando aceiros para impedir que o fogo se alastre para outras áreas. Até o momento, não há atualização sobre a quantidade de hectares consumidos pelo fogo.

    Os bombeiros militares conseguiram extinguir o incêndio florestal que atingiu a região do assentamento São Domingos no sábado (15), quando o fogo chegou às margens da BR-262. Os trabalhos continuam no Paraguai-Mirim, onde imagens do Instituto Homem Pantaneiro (IHP) mostram a área coberta por fumaça, criando um “nevoeiro”.

    A situação para quem está no combate ao incêndio é árdua, especialmente devido à “dificuldade de respirar”, conforme informou a assessoria de imprensa do IHP.

  • Onça-pintada  flagrada com olhar atento em turistas

    Onça-pintada flagrada com olhar atento em turistas

    Uma Onça-pintada foi flagrada com olhar atento a movimentação de turistas no Pantanal em Mato Grosso – MT.

    Camuflada

    A onça estava praticamente camuflada em meio aos galhos de uma árvore, as margens de um rio, quando foi vista por alguns turistas.

    A onça observava atentamente o movimento na região e parecia estar preparada para atacar a qualquer momento, caso se sentisse incomodada com os visitantes.

    Veja o Vídeo:

    A ONÇA-PINTADA

    Rainha das Américas, guerreira implacável e símbolo da pujança ambiental: a onça-pintada, com sua elegância manchada e força bruta, reina absoluta entre os felinos do continente americano.

    Terceira maior do planeta, perdendo apenas para o tigre e o leão, essa predadora feroz ostenta a mordida mais poderosa entre todos os seus semelhantes. Com um aperto mortal de suas mandíbulas, ela quebra carapacas de tartarugas e executa um golpe fatal: uma mordida certeira no crânio da presa, entre os ouvidos, silenciando-a instantaneamente.

    Mais próxima do leão do que do leopardo, a onça-pintada já dominou um território vasto, desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina. Infelizmente, a ação humana a expulsou de grande parte desse reino, deixando-a à beira da extinção em diversas regiões.

    Mas a onça-pintada resiste! Sua presença majestosa em um local é um sinal inconfundível de um ambiente saudável, um oásis de vida selvagem onde as leis da natureza ainda imperam.

    Símbolo de força, bravura e equilíbrio ecológico, a onça-pintada nos convida a refletir sobre a importância de preservarmos seu habitat e protegermos essa joia rara da nossa fauna.

    Afinal, a onça-pintada não é apenas um animal. É a personificação da natureza selvagem em sua forma mais pura e poderosa.

    A onça-pintada é o maior felino das Américas e o único representante do gênero Panthera no continente.
    Maior felino das Américas e o único representante do gênero Panthera no continente. Onça pintada (Panthera onca). Foto: Leonardo Mercon / Shutterstock.com

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  • Governo instala sala de crise para queimadas e seca no país

    Governo instala sala de crise para queimadas e seca no país

    O governo federal instalou, nesta sexta-feira (14), uma sala de situação preventiva para tratar sobre a seca e o combate a incêndios no país, especialmente no Pantanal e na Amazônia. De acordo com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, há um agravamento dos problemas de natureza climática e as consequências chegarão mais cedo este ano, com repercussão ambiental “muito grave”.

    “Em função disso, já estamos agindo na lógica da gestão do risco e não apenas do desastre”, disse Marina, após reunião da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas, no Palácio do Planalto. “Estamos agindo dentro de um cronograma para que tenhamos uma ação preventiva, por entendermos que o custo de prevenir é sempre menor do que aquele de remediar”, acrescentou.

    O Pantanal já vive uma estiagem severa, com escassez hídrica em toda a bacia. Historicamente, a escalada de incêndios acontece em agosto, mas já há, agora, pelo menos, 15 focos identificados.

    Segundo o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, o Pantanal nunca teve fogo no primeiro semestre do ano. “No primeiro semestre do ano, o Pantanal sempre esteve embaixo da água. Pela primeira vez a gente está com o Pantanal completamente seco no primeiro semestre […]. A crise está começando agora, o Ibama já contratou mais de 2 mil brigadistas para atuar em todo o Brasil com o foco no Pantanal e na Amazônia e nós vamos fazer aquilo que for necessário”.

    Agostinho relatou que o Ibama está combatendo incêndios no entorno de Corumbá [MS], onde a situação é mais grave, na Transpantaneira e a oeste do Rio Paraguai. “São os focos hoje que despertam a maior parte da atenção e esse trabalho está sendo feito junto com os estados”.

    A reunião extraordinária da comissão foi coordenada pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin. O órgão é composto por 19 ministérios do governo. Já a sala de situação para seca e queimadas será coordenada pela Casa Civil da Presidência, com coordenação-executiva do Ministério do Meio Ambiente, e participação dos ministérios da Integração e do Desenvolvimento Regional, da Defesa e da Justiça e Segurança Pública.

    “É uma sala de situação, com certeza, prolongada e que agrega, no futuro, também o Ministério da Saúde porque, no caso dos incêndios, um dos problemas graves que a gente enfrenta é o problema de saúde, principalmente de pessoas idosas e de crianças”, explicou Marina.

    Questões legais

    A primeira reunião ocorre na segunda-feira (17), quando os integrantes tratarão questões legais, como processos de simplificação de contratação de equipes de brigadista, equipamentos e aeronaves, bem como a possibilidade de buscar recursos extraordinários.

    “No caso do Pantanal, nós temos uma combinação de incêndios provocados pelo homem e incêndios naturais que dificultam muito a ação porque temos áreas de difícil acesso. Por isso a necessidade, inclusive, da mudança de normas para que, se tivermos que pedir apoio a parceiros internacionais, podemos ter essas aeronaves operando em território brasileiro”, explicou Marina.

    “Tudo isso são planejamentos preventivos, para que a gente possa fazer frente ao que sabemos, em função da estiagem severa, em função da grande quantidade de matéria orgânica no ponto de combustão, e ao mesmo tempo do Pantanal não ter atingido a cota de cheia e de que na Amazônia os rios também não atingiram a cota de cheia. Vamos precisar ter um planejamento que já vem sendo feito de forma antecipada”, acrescentou.

    No caso da Amazônia, o Ministério do Transporte já está a se antecipando com obras de dragagem e abastecimento das comunidades. “É preciso nos anteciparmos ainda mais com suprimentos de combustível, de oxigênio, de alimentos, enquanto os rios ainda não baixaram”, disse.

    Marina explicou que, apesar de tratar de Pantanal e Amazônia nesse primeiro momento, a sala de situação será dinâmica. “Nós estamos com cheia no Rio Grande do Sul, mas daqui a pouco teremos seca, nós já temos situações de seca no Nordeste. Então, vai tratar dos vários assuntos, para os vários biomas. O foco no Pantanal e na Amazônia é porque o período de estiagem já está posto, nós já temos ele identificado e é preciso agir dentro de um cronograma para poder fazer frente”, destacou.

    A ministra reforçou ainda que há um esforço de agir de forma previdente não apenas do governo federal, mas de governos estaduais, alguns municípios, a sociedade civil e uma parte da iniciativa privada, “que trabalha também em colaboração quando se trata do Pantanal”.

    No início do mês, o governo federal e os governos do Pará, Acre, de Mato Grosso do Sul, Roraima, Rondônia e Mato Grosso assinaram um pacto para planejamento e implementação de ações colaborativas para prevenção e combate aos incêndios florestais e destruição de vegetações nativas no Pantanal e Amazônia.

    Orçamento

    Segundo Marina Silva, as ações emergenciais já estão sendo praticadas desde outubro do ano passado, com operações em campo do Ibama e ICMBio, junto com os governos estaduais. Mas ainda não há razão para decretar situação de emergência.

    Nesse primeiro momento, os recursos utilizados para prevenção são do orçamento de cada ministério envolvido na ação, mas o governo já avalia as possibilidades, em caso de necessidade de recursos extraordinários. A ministra enfatizou, entretanto, que o objetivo da prevenção é, justamente, evitar um gasto de recursos mais volumoso.

    “Vai ser anunciado no tempo certo, houve um pedido, uma demanda que foi feita e a junta orçamentária está fazendo a sua avaliação. Ontem conversei com o ministro [da Fazenda] Fernando Haddad, já tinha conversado com a ministra [do Planejamento] Simone Tebet, com a ministra Esther [Dweck, da Gestão] e todos eles, junto com a Casa Civil, estão conscientes da celeridade do processo e da viabilização desses recursos”, disse Marina.

    A ministra comentou ainda que é preciso que todos os Poderes estejam envolvidos nas ações e que, no caso do Congresso Nacional, há parlamentares “trabalhando para que a gente consiga fazer frente às necessidades reais do país”.

    “A gente não pode generalizar o Legislativo. O Congresso Nacional é a casa da sociedade e se tem atitudes de instrumentalização de temas que são altamente complexos, delicados para a sociedade brasileira, para as mulheres brasileiras que precisam ser respeitadas, uma outra parte do congresso não pensa assim”, disse, em referência à tramitação acelerada do Projeto de Lei 1.904/2024, que equipara aborto a homicídio e, em eventual aprovação, pode impedir que meninas vítimas de estupro e que vivem em situações de vulnerabilidade social consigam interromper a gravidez indesejada.

    Edição: Aline Leal

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  • Pesquisadores da Unemat participam de filme de conscientização em prol do Pantanal

    Pesquisadores da Unemat participam de filme de conscientização em prol do Pantanal

    Pesquisadores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) participam de um filme de conscientização em prol do bioma Pantanal. Além das belas imagens do Pantanal, o documentário traz depoimentos das populações ribeirinhas que vivem da pesca e da coleta de iscas, as preocupações de especialistas que estudam o bioma e de pessoas que buscam fazer a diferença em prol do Rio Paraguai e consequentemente do Pantanal. Entre os especialistas ouvidos estão os professores pesquisadores da Unemat Claumir Muniz e Solange Ikeda, ambos doutores em Ecologia e Recursos Naturais.

    O filme Pantanal Paraíso Restaurável é o primeiro de uma trilogia. O documentário é uma produção em colaboração de cinco organizações não governamentais: Acaia Pantanal, Instituto Homem Pantaneiro, MAPBiomas, Pantanal SOS e Documenta Pantanal. No primeiro filme as questões abordadas envolvem o assoreamento do Rio Paraguai. As filmagens foram realizadas a partir de Corumbá (MS), subindo até as nascentes do Rio Paraguai em Alto Paraguai (MT) em dezembro de 2023, mês que inicia a temporada das cheias no Pantanal, caracterizada por chuvas que se estendem até março.

    Embora o assoreamento seja um fenômeno natural, Claumir Muniz destaca que o perigo mora na celeridade desse processo ocasionada pelos impactos ambientais provocados pelo homem. “O que acontece hoje é que a ação antrópica está acelerando isso, principalmente o processo de assoreamento e também contaminação por produtos químicos utilizados nessas áreas de cabeceiras”, explica Muniz.

    Solange Ikeda pontua que “a conservação do Pantanal só é possível com o plantio de árvores nas nascentes do Rio Paraguai, se a gente conservar uma área que está 70% desmatada, que é a parte do Planalto. O Pantanal depende de que árvores sejam plantadas na parte alta, nas nascentes” e, para tanto, ela acredita no convencimento da sociedade.

    De acordo com o diretor do filme, Sandro Kakabadze, a trilogia chega para conscientizar o maior número de pessoas e organizações sobre o bioma Pantanal. No primeiro filme é possível ver o quão nocivo são os impactos provocados pela diminuição da profundidade do rio e da biodiversidade do ecossistema, o surgimento de bancos de areia e a redução das áreas inundadas. Mas o que mais impacta o diretor é a situação vulnerável da nascente do Rio Paraguai. “Ele nasce em uma grande fazenda de soja. O reflorestamento das nascentes é urgente. Espero que o filme contribua para aumentar o engajamento de pessoas, fazendas, organizações e empresas nesse processo”, almeja Kakabadze.

  • Veranico fora de época agrava risco de queimadas em Mato Grosso e outras regiões do Brasil

    Veranico fora de época agrava risco de queimadas em Mato Grosso e outras regiões do Brasil

    Na atual época do ano, a escassez de chuva é esperada em grande parte do Brasil. No entanto, o fenômeno do veranico, um período anormal de calor, tem se manifestado nos últimos dias e deve perdurar até o dia 20 de junho. Durante esse período, uma extensa massa de ar seco impedirá a entrada de ar polar no território brasileiro, mantendo as temperaturas elevadas e acima da média sazonal.

    A combinação de ar e solo extremamente secos cria um ambiente propício para a propagação de focos de incêndio. O déficit de precipitações registrado em maio em várias regiões do país, agravado pelo bloqueio atmosférico observado na primeira quinzena de junho, intensificou ainda mais a vulnerabilidade a incêndios.

    Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) indicam que, nos primeiros 10 dias de junho, Mato Grosso liderou o ranking nacional de queimadas, com 853 focos registrados.

    O Centro-Oeste tem sido particularmente afetado, com os quatro municípios mais impactados localizados nesta região:

    • Corumbá, Mato Grosso do Sul: 415 focos
    • Tangará da Serra, Mato Grosso: 92 focos
    • Feliz Natal, Mato Grosso: 81 focos
    • Poconé, Mato Grosso: 80 focos

    Além do Centro-Oeste, a Região Sudeste também enfrenta desafios significativos. São Paulo e Minas Gerais figuram entre os 10 estados brasileiros com o maior número de focos de incêndio neste mês. Entre 1º e 10 de junho, Minas Gerais registrou 152 focos de queimadas, enquanto São Paulo contabilizou 126 focos, segundo informações do INPE.

    Essa situação crítica ressalta a necessidade urgente de medidas de prevenção e combate a incêndios, bem como ações de conscientização da população sobre os riscos associados ao período de seca e altas temperaturas. O monitoramento contínuo e a atuação coordenada entre os diversos órgãos e entidades são essenciais para mitigar os impactos ambientais e proteger as comunidades afetadas.

  • Onça-pintada demonstra pontaria Implacável em ataque surpresa à capivara no pantanal

    Onça-pintada demonstra pontaria Implacável em ataque surpresa à capivara no pantanal

    A natureza selvagem do Pantanal foi palco de um momento de pura adrenalina e instinto animal. Um guia de turismo, fotógrafo e cinegrafista, Valter Patrial, capturou imagens impressionantes de uma onça-pintada executando um ataque surpresa impecável contra uma capivara.

    Nas imagens, a capivara, o maior roedor do mundo, parece estar desfrutando de um momento tranquilo às margens de um rio. No entanto, ela não percebe a presença da predadora à espreita: uma onça-pintada faminta, observando seus movimentos e aguardando a oportunidade perfeita para o ataque fatal.

    Com uma explosão de velocidade e precisão, a onça salta sobre a capivara, imobilizando-a instantaneamente. A cena é brutal e demonstra a força e a ferocidade da onça, um dos predadores mais poderosos do Pantanal.

    Um Olhar Privilegiado para a Natureza Selvagem:

    Patrial, que presenciou o evento ao vivo, teve a perspicácia de registrar o ataque em detalhes, capturando a ferocidade e a beleza da natureza em sua forma mais pura. As imagens, compartilhadas em seu perfil no Instagram, rapidamente viralizaram,

    Confira o Vídeo compartilhado no Instagram:

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    Uma publicação compartilhada por Valter Patrial Pantanal – Guia de Turismo (@valterpatrial)

    O registro de Patrial serve como um lembrete da importância da preservação do Pantanal e da sua rica biodiversidade. A onça-pintada e a capivara são apenas dois exemplos dos diversos animais que habitam esse bioma único e vital para o equilíbrio ambiental.

    A Força e a Fragilidade da Vida Selvagem:

    As imagens também nos convidam a refletir sobre a força e a fragilidade da vida selvagem. A onça-pintada, um animal majestoso e poderoso, precisa caçar para sobreviver, enquanto a capivara, apesar de sua imponência, é presa de outros predadores.

    Um Momento Único Registrado para Sempre:

    As imagens capturadas por Patrial são um presente para os amantes da natureza e um registro único da dinâmica da vida selvagem no Pantanal. Elas nos convidam a apreciar a beleza e a fragilidade desse ecossistema, e a nos conscientizarmos da importância de protegê-lo para as futuras gerações.

    Nas imagens feitas pelo guia de turismo, fotógrafo e cinegrafista Valter Patrial, é possível observar que a capivara estava curtindo um momento de lazer as margens de um rio, quando a onça a ataca sem piedade.
    Nas imagens feitas pelo guia de turismo, fotógrafo e cinegrafista Valter Patrial, é possível observar que a capivara estava curtindo um momento de lazer as margens de um rio.

    Lembre-se:

    • A natureza selvagem é um lugar de beleza e perigo, onde a vida e a morte coexistem em um ciclo natural.
    • A onça-pintada e a capivara são animais importantes para o equilíbrio do Pantanal.
    • É fundamental preservarmos o Pantanal e sua rica biodiversidade para as futuras gerações.

    A Onça-pintada

    Ariranhas unem forças contra onça-pintada no pantanal: aliança aquática
    ONÇA MUNDO ANIMAL – Fotos do Canva

    A onça-pintada é o maior felino das Américas. Espécie emblemática das matas brasileiras, a onça é importante para as ações de conservação.

    Segundo a WWF-Brasil, por estar no topo da cadeia alimentar e necessitar de grandes áreas preservadas para sobreviver, esse animal o mesmo tempo temido e admirado que habita o imaginário das pessoas é um indicador de qualidade ambiental. A ocorrência desses felinos em uma região indica que ele ainda oferece boas condições que permitam a sua sobevivência.

    As crescentes alterações ambientais provocadas pelo homem, assim como o desmatamento e a caça às presas silvestres e às próprias onças são as principais causas da diminuição da população de onças no Brasil.

    Reduzir essas ameaças é fundamental para garantir a sobrevivência da onça-pintada e a integridade dos ecossistemas.