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  • ALMT visita ao Pantanal para avaliar preparação contra incêndios

    ALMT visita ao Pantanal para avaliar preparação contra incêndios

    A Assembleia Legislativa de Mato Grosso, através da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais e da Comissão Especial de Observatório Socioeconômico, realizou mais uma visita ao Pantanal mato-grossense na terça-feira, 16 de julho. Desta vez, o presidente dos dois colegiados, deputado estadual Carlos Avallone (PSDB), liderou uma comitiva até Barão de Melgaço para observar de perto os trabalhos de preparação para enfrentar os incêndios florestais, que comumente atingem o bioma durante a época de seca.

    Durante a visita, Avallone destacou a ausência de focos de incêndio na região. “Estou muito feliz. Nós estamos aqui, no Pantanal, e não há fumaça, nenhum foco desde Cuiabá, passando por Santo Antônio de Leverger e Barão de Melgaço”, comemorou o parlamentar. Ele também ressaltou que o Estado está mais bem preparado para lidar com as queimadas previstas para 2024. “Temos aqui vários equipamentos. Quando os bombeiros precisarem de uma pá carregadeira, um trator, esses equipamentos estarão disponíveis. Os bombeiros têm afirmado que isso tem sido a grande diferença nos incêndios deste ano”, afirmou.

    O superintendente de Apoio aos Municípios, Associações e Consórcios da Sinfra, João Bezerra, comentou sobre a eficácia das ações de prevenção. “Este ano, a Sinfra participou mais ativamente. A parceria entre Sema, Bombeiros, Funai, Exército e outros órgãos foi muito forte. Especificamente em Barão, temos um trabalho mais focado na prevenção. Se o incêndio chegar, estaremos preparados. Em Poconé, as ações já se mostraram muito efetivas. Nos anos anteriores tivemos muitas dificuldades, mas este ano conseguimos controlar melhor devido a esse trabalho conjunto”, explicou Bezerra.

    Durante a visita, a comitiva também passou por uma pousada que colabora com a Sema na reabilitação de animais silvestres. O proprietário, Tarso Lopes, reconheceu que os acessos à região melhoraram significativamente. “Nunca tivemos uma estrada tão boa como agora. A Sinfra fez um excelente trabalho, melhorando nossas estradas. O trajeto que levava duas horas, hoje leva apenas 30 a 40 minutos. Isso não só facilita o combate às queimadas, mas também beneficia o turismo”, destacou Lopes.

    Avallone elogiou a dedicação dos moradores locais e parceiros no combate aos incêndios. “Tarso é um grande parceiro do meio ambiente e do combate aos incêndios. Juntamente com os ribeirinhos, pescadores e a população local, estamos cuidando do Pantanal”, concluiu o deputado.

  • Combate a incêndios pode ser feito por pilotos e aviões estrangeiros 

    Combate a incêndios pode ser feito por pilotos e aviões estrangeiros 

    O governo federal publicou nesta quarta-feira (10) uma medida provisória que permite que, em casos de calamidade pública ou situações de emergência ambiental, o serviço de combate a incêndios seja realizado por aeronaves e tripulação de outras nacionalidades.

    “Com essa mudança, nós também conseguimos agora, se for necessário, contratar aeronaves de outros países ou receber ajuda de outros países com pilotos que não sejam necessariamente pilotos brasileiros”, disse a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, nesta quarta-feira após reunião da sala de situação do Governo Federal sobre o Pantanal.

    Segundo balanço do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, as ações de combate conseguiram extinguir 30 dos 54 incêndios registrados até o dia 7 de julho, o que corresponde a 55% do total. Dos 24 ainda ativos, 13 estão controlados.

    Em todo o Pantanal, há 830 profissionais envolvidos na operação de combate ao fogo, com 15 embarcações e 15 aeronaves em três bases de operação, em Corumbá, em Poconé e em Porto Conceição.

    Italo Ricardo é piloto e trabalha há dois anos junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Ibama, auxiliando no combate a incêndios florestais. Ele já atuou em Rondônia e agora está há 15 dias no Pantanal, onde trabalha na locomoção de brigadistas.

    “A nossa atividade principal foi de fazer o transporte de brigadistas até o foco dos incêndios, chegar mais perto onde é mais difícil chegar de viatura, de barco, aeronave e ter um acesso para executar com mais eficiência o combate aos incendios”.

    O Pantanal enfrenta a seca mais grave em 70 anos, com mais de 760 mil hectares devastados pelas queimadas em 2024, o equivalente a seis vezes a área da cidade do Rio de Janeiro.

    Recontratação

    Além da possibilidade de contratação de pilotos estrangeiros, outra medida provisória veio reforçar o combate aos incêndios florestais. Publicada na terça-feira (9), a medida provisória 1.239 prevê a redução do prazo de recontratação de profissionais que trabalham no combate a incêndios florestais, de dois anos para três meses.

    Por lei, os profissionais contratados pelo Ibama e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) podem atuar por dois anos, período prorrogável por mais um ano. Antes da publicação da MP, porém, havia um prazo de dois anos de intervalo para recontratações, o que gerava escassez de profissionais com experiência em campo. O novo texto permite recontratações mais rápidas, o que beneficia diretamente Ibama e ICMBio, além de auxiliar os próprios profissionais.

    Leonardo Souza trabalha há 14 anos no Prevfogo da Bahia. Começou como brigadista, foi chefe de brigada e há dois anos atua como supervisor de brigada do Prevfogo da Bahia. Ao longo desses anos, já fez operações de prevenção e combate às queimadas em outros cinco estados: Tocantins, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pará. Ele comemora a redução dos prazos de recontratação de pessoal pelo Ibama.

    “Me deixa feliz, a gente tem família, tem pessoas que dependem da gente. Com esse prazo dá um alívio pra gente que é brigadista e ama fazer o que fazemos”, diz. “É sinal que está dando certo, estamos no caminho certo”, completa.

    Edição: Sabrina Craide

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  • Exército intensifica combate a incêndios no Pantanal de Mato Grosso

    Exército intensifica combate a incêndios no Pantanal de Mato Grosso

    Os helicópteros do Exército Brasileiro estão em operação constante para transportar militares que lutam contra os incêndios na região do Pantanal, em Cáceres, oeste de Mato Grosso. Pelo Rio Paraguai, balsas carregam tratores essenciais para abrir caminhos e facilitar o combate às chamas por terra.

    No Pantanal, o trabalho dos bombeiros é árduo e contínuo. Mesmo após extinguir as chamas visíveis, é necessário monitorar a área, pois o fogo pode continuar avançando debaixo da terra. Um exemplo disso é uma área sem nenhuma chama na superfície, mas com o fogo se propagando lentamente no subsolo.

    Para dar suporte às operações, o Exército montou uma base na rodovia Transpantaneira, principal via de acesso ao Pantanal em Mato Grosso. A base tem capacidade para alojar 150 pessoas e inclui um posto médico para primeiros socorros, além de instalações para preparar a alimentação dos brigadistas e oferecer apoio logístico.

    Poconé, considerada a porta de entrada do Pantanal em Mato Grosso, não registra chuvas significativas (acima de 10 mm) há três meses. A situação é preocupante, pois o período crítico para incêndios na região começa apenas em setembro. A falta de chuvas agrava ainda mais a vulnerabilidade do Pantanal, demandando esforços intensificados das equipes de combate aos incêndios.

  • Seca histórica no Pantanal de Mato Grosso: Governo impõe restrições no uso da água na Bacia do Rio Paraguai

    Seca histórica no Pantanal de Mato Grosso: Governo impõe restrições no uso da água na Bacia do Rio Paraguai

    O Pantanal de Mato Grosso enfrenta uma das secas mais severas de sua história, o que levou a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) a tomar medidas drásticas para garantir o uso racional da água na Bacia do Rio Paraguai. A partir de agora, o consumo humano, a dessedentação de animais, o combate a incêndios, a preservação da fauna e as atividades econômicas serão priorizados, nessa ordem, com restrições no uso da água para outras finalidades.

    As chuvas abaixo da média e as altas temperaturas agravaram a situação hídrica na região, com níveis dos rios atingindo valores críticos, bem abaixo da média histórica. Em Barra do Bugres, por exemplo, o nível do rio está em 45cm, quando a média para o período é de 85cm. Em Cáceres, a situação é ainda mais preocupante, com o nível atual de 81cm contra 200cm da média histórica. Em Cuiabá, o cenário é menos crítico, com 121cm contra 126cm da média, mas ainda exige atenção.

    Com a estiagem prevista para durar até setembro, com pouca ou nenhuma precipitação esperada, a Sema teme que os níveis dos rios piorem ainda mais, colocando em risco o abastecimento humano, a fauna e flora do Pantanal e as atividades econômicas que dependem da água.

    Priorizando o essencial para garantir a vida no Pantanal de Mato Grosso

    Diante da gravidade da situação, a Sema definiu as seguintes prioridades para o uso da água na Bacia do Rio Paraguai:

    1. Abastecimento humano: Garantir o acesso à água potável para toda a população é fundamental para a saúde e o bem-estar das pessoas.
    2. Dessedentação de animais: A água é essencial para a sobrevivência dos animais, tanto da fauna silvestre quanto daqueles criados para a produção de alimentos.
    3. Combate a incêndios: O Pantanal é altamente suscetível a incêndios florestais, que se intensificam durante a seca. A água é crucial para o combate a esses incêndios e para proteger a biodiversidade da região.
    4. Preservação da fauna: A fauna silvestre depende dos rios e dos pântanos do Pantanal para sua sobrevivência. A disponibilidade de água é essencial para garantir a reprodução, alimentação e hidratação dos animais.
    5. Atividades econômicas: As atividades econômicas que dependem da água, como a agricultura e a pecuária, serão permitidas, mas com restrições para garantir o uso racional do recurso.

    Medidas para garantir o cumprimento das restrições

    A Sema poderá revisar as outorgas de uso da água já emitidas, ajustando-as à nova realidade hídrica da região. A captação de água poderá ser racionada ou sofrer restrições, incluindo a limitação do lançamento de efluentes e do uso da água para diluição no rio. A Sema também pede à população que utilize a água de forma consciente, evitando o desperdício e adotando medidas de economia.

  • FAB lança mais de 200 mil litros de água no combate aos incêndios no Pantanal

    FAB lança mais de 200 mil litros de água no combate aos incêndios no Pantanal

    Sob coordenação do Comando Conjunto Pantanal II, a Força Aérea Brasileira (FAB) tem atuado de forma intensa no combate aos incêndios no Pantanal. Ontem, sexta-feira (5/7), a FAB superou a marca de 200 mil litros de água lançados na região de Corumbá, no Mato Grosso Sul.

    Engajada na missão desde 28/06, a aeronave KC-390 Millennium, operada pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus, sediado na Base Aérea de Anápolis (BAAN), já acumulou mais de 27 horas em 22 voos operados com o Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS, do inglês Modular Airborne Fire Fighting System).

    FAB lança mais de 200 mil litros de água no combate aos incêndios no Pantanal

    FAB lança mais de 200 mil litros de água no combate aos incêndios no PantanalO equipamento conta com um tubo que projeta água pela porta traseira esquerda do avião, podendo descarregar até 12 mil litros de água em áreas de incêndios. De acordo com o Major Aviador Rafael Portella Santos, comandante da missão realizada no Pantanal sul-mato-grossense, esta é a primeira vez que a FAB opera o sistema MAFFS instalado no KC-390 Millennium em situação real. “Fizemos diversos treinamentos simulados no decorrer da operação da aeronave para que, hoje, pudéssemos estar aqui com pilotos e tripulantes capacitados para este momento”, destaca.

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    O comandante ainda explica que toda a operação com o sistema MAFFS é realizada em etapas. A primeira ocorre com a coordenação em solo do ponto onde há a necessidade de se conter as chamas. Na sequência, é preciso fazer a visualização do local, o desconflito de aeronaves que atuam de forma semelhante e o contato com a equipe em solo. A partir de então, ocorre uma primeira passagem, objetivando a precisão e a segurança da operação e, depois, o sobrevoo para o lançamento da água.

    Na sequência, a aeronave retorna para o reabastecimento, podendo decolar novamente em cerca de 40 minutos. Apenas nesta sexta-feira (05/07), foram realizados quatro voos, cada um deles com o lançamento de 12 mil litros de água em focos de incêndio.

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  • Incêndios florestais degradam 4,72% do Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

    Incêndios florestais degradam 4,72% do Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

    Os incêndios florestais podem ter comprometido cerca de 9% da vegetação nos últimos cinco anos, conforme estimativa da rede Mapbiomas. Segundo o levantamento, a área degradada no bioma entre 1986 e 2021 pode variar de 800 mil hectares (6,8%) a 2,1 milhões de hectares (quase 19%). O estudo destaca que, embora o bioma esteja acostumado com o fogo, existem áreas que são particularmente vulneráveis aos incêndios.

    A iniciativa, que reúne ONGs, universidades e empresas de tecnologia para monitorar o uso da terra no Brasil, lançará nesta sexta-feira (5) uma plataforma dedicada à degradação das áreas florestais. Os dados, mapas e códigos desenvolvidos serão disponibilizados gratuitamente.

    Áreas degradadas são aquelas que não foram totalmente desmatadas, mas que sofreram alterações significativas em sua composição biológica. O Mapbiomas considera fatores como o tamanho e o isolamento dos fragmentos florestais, a frequência das queimadas, a invasão por espécies exóticas e o pisoteio por rebanhos para classificar essas áreas.

    Recorde de Queimadas em Junho

    Junho deste ano registrou a maior média de área queimada no Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul desde 2012, segundo dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais, do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em apenas 30 dias, mais de 411 mil hectares do bioma foram consumidos pelo fogo, enquanto a média histórica para o mês é de pouco mais de 8 mil hectares.

    A área atingida superou até mesmo a média histórica de setembro, mês em que o Pantanal costuma queimar cerca de 406 mil hectares. No acumulado de 2024, a área devastada chegou a 712 mil hectares até terça-feira (2), representando 4,72% do bioma.

    A Polícia Federal está investigando a origem dos incêndios em algumas áreas. De acordo com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, 85% dos incêndios ocorrem em propriedades privadas.

  • Incêndios podem ter degradado 9% do Pantanal nos últimos cinco anos

    Incêndios podem ter degradado 9% do Pantanal nos últimos cinco anos

    Os incêndios podem ter degradado cerca de 9% da vegetação nos últimos cinco anos, segundo estimativa da rede Mapbiomas. De acordo com o levantamento, a área degradada no bioma entre 1986 e 2021 pode variar entre 800 mil (6,8%) e 2,1 milhões de hectares (quase 19%). O estudo mostra que apesar de o bioma conviver com o fogo, existem áreas que são sensíveis aos incêndios.

    A inciativa, que reúne organizações não governamentais, universidades e empresas de tecnologia para monitorar o uso da terra no país, lança nesta sexta-feira (5) uma plataforma sobre a degradação das áreas florestais.

    São consideradas áreas degradadas as regiões que não foram completamente desmatadas, mas que sofrem alterações significativas da composição biológica. Entre os fatores considerados pela Mapbiomas estão o tamanho e nível de isolamento dos fragmentos florestais, a frequência das queimadas, invasão por espécies exóticas e o pisoteio por rebanhos.

    Incêndios

    O mês de junho teve este ano a maior média de área queimada no Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registrada desde 2012 pela série histórica do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais, do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em apenas 30 dias, o fogo consumiu mais de 411 mil hectares do bioma, quando, na média histórica, o Pantanal costuma queimar pouco mais de 8 mil hectares.

    A área atingida ficou acima, inclusive, da média histórica de setembro, quando o bioma queima, em média, 406 mil hectares. No acumulado de 2024, a área atingida chegou a 712 mil hectares nessa terça-feira (2), o que corresponde a 4,72% do bioma.

    A Polícia Federal está investigando a origem do fogo em algumas situações. Segundo a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, 85% dos incêndios ocorrem em terras privadas.

    Brasil

    Um quarto (25%) da vegetação nativa do Brasil pode estar sujeita à degradação. O levantamento da rede Mapbiomas revelou que entre 11% e 25% das matas do país ficaram expostas a processos destrutivos entre 2021 e 1986. Os percentuais são correspondentes a área de 60,3 milhões de hectares até 135 milhões.

    A Mata Atlântica é o bioma mais degradado proporcionalmente, com área entre 36% e 73% dos remanescentes de vegetação exposta aos processos de destruição, equivalente a área entre 12 milhões e 24 milhões de hectares.

    Em área absoluta, o Cerrado é o bioma com maior degradação, com total que pode variar entre 18,3 milhões e 43 milhões de hectares (de 19,2% a 45,3% do que resta dessa vegetação).

    A segunda maior área degradada está na Amazônia, com um total que pode variar entre 19 milhões e 34 milhões de hectares, correspondendo a algo entre 5,4% e 9,8% do bioma.

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  • Comandante-geral dos Bombeiros vistoria combate ao fogo no Pantanal: “incêndio sob controle”

    Comandante-geral dos Bombeiros vistoria combate ao fogo no Pantanal: “incêndio sob controle”

    O incêndio na região de Porto Conceição, em Cáceres, está sob controle. A avaliação é do comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Flávio Glêdson, após sobrevoo e vistoria às ações de combate ao fogo no Pantanal na manhã desta quinta-feira (04.07).

    “Hoje podemos classificar este incêndio como sob controle. Extinguimos o incêndio em Cambarazinho e já combatemos parcialmente o fogo na região de Porto Conceição, principalmente no lado de Poconé. Agora os trabalhos se concentram no lado de Cáceres, com construção de aceiros, combate direto ao fogo onde há acesso e estamos usando um avião para despejar água”, afirmou o comandante-geral dos Bombeiros, coronel Flávio Glêdson.

    “É sempre importante ressaltar que o incêndio no Pantanal é complexo, tendo em vista que o cenário pode mudar em instantes por se tratar de um fogo subterrâneo, com uma vegetação muito propícia à propagação do fogo. Mas estamos constantemente monitorando os focos de calor, a direção do vento e umidade relativa do ar para alinhar a estratégia mais eficiente para o combate ao fogo”, completou.

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  • Bombeiros se reúnem com Comando Operacional para alinhamento estratégico de combate aos incêndios no Pantanal

    Bombeiros se reúnem com Comando Operacional para alinhamento estratégico de combate aos incêndios no Pantanal

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso fez uma reunião com o Comando Operacional Conjunto Pantanal II para alinhamento estratégico de combate aos incêndios florestais no bioma. A reunião foi realizada nesta quarta-feira (03.07), no Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), em Cuiabá.

    “Nos reunimos com o Comando Operacional Conjunto para alinhar nossos trabalhos e estudar formas de apoio no enfrentamento de combate aos incêndios florestais Estamos nos antecipando ao período mais crítico, previsto para agosto e setembro, com base em nosso monitoramento. O Pantanal é um bioma com complexidades únicas que exigem um esforço conjunto para um combate ao fogo mais eficiente”, afirmou o comandante-geral dos Bombeiros, Flávio Gledson.

    “A importância desta reunião se dá pela precisão das informações. Foi um briefing muito bem detalhado, com as áreas afetadas e como está sendo a atuação dos militares. A partir de agora, podemos dar apoio logístico e atender às demais necessidades da região”, afirmou o major-brigadeiro do Ar, Luiz Cláudio Macedo.

    O Comando Operacional está ativado desde 28 de junho por meio da portaria 3.179, do Ministério da Defesa, e tem como objetivo fortalecer as ações de combate aos incêndios florestais no Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Fazem parte do Comando as Forças Armadas, Marinha, Exército e Aeronáutica.

    Estrutura de combate

    Durante a reunião, o Corpo de Bombeiros detalhou a estrutura atual de combate. Atuam no Pantanal 35 bombeiros, um servidor do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) e oito servidores da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra).

    Participam também das ações brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e membros da Marina.

    O efetivo conta com o apoio de um avião, um helicóptero, oito caminhonetes, cinco pás-carregadeiras, quatro caminhões auto tanque, duas escavadeiras, duas motoniveladoras, duas patrolas, dois quadriciclos, um caminhão pipa, uma pá-carregadeira e um trator.

    Período proibitivo

    Nos três biomas mato-grossenses, já está proibido o uso do fogo para manejo e limpeza de áreas na zona rural. No Cerrado e Amazônia, o uso do fogo fica proibido até 30 de novembro, enquanto no Pantanal a proibição se estende até 31 de dezembro. Na zona urbana, é proibido o ano todo.

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  • Jacarés na Transpantaneira: Vídeo de lagoa repleta de jacarés chama a atenção nas Redes Sociais

    Jacarés na Transpantaneira: Vídeo de lagoa repleta de jacarés chama a atenção nas Redes Sociais

    Um vídeo que mostra uma lagoa cheia de jacarés, às margens da Rodovia Transpantaneira (MT-060), viralizou nas redes sociais, provocando uma série de reações entre os internautas.

    A imagem, compartilhada na página “Destinos Turísticos MT”  foi registrada em 11 de janeiro de 2024, levantando a questão: “Você viveria essa experiência no Pantanal?

    No vídeo, centenas de jacarés são vistos agrupados em torno de uma lagoa, sob uma ponte de madeira em uma estrada de terra que corta o Pantanal, conectando Poconé ao distrito de Porto Jofre.

    Enquanto alguns espectadores expressam medo diante da cena, outros compartilham suas experiências pessoais na região.

    Veja o Vídeo

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    Uma publicação compartilhada por Destinos Turísticos MT (@destinosturisticosmt)