Tag: pantanal

  • Pescadores tentam salvar peixes aprisionados em poças no Pantanal de Mato Grosso; vídeo

    Pescadores tentam salvar peixes aprisionados em poças no Pantanal de Mato Grosso; vídeo

    Um vídeo chocante que circula nas redes sociais mostra a triste realidade no Pantanal de Mato Grosso, enfrentada pela fauna aquática do rio Paraguai na região de Cáceres. Devido à seca severa que assola a região, um grande número de peixes, principalmente pintados e cacharas, foram encontrados mortos após ficarem aprisionados em poças formadas pelo recuo das águas.

    A falta de chuvas prolongada causou o secamento de diversos trechos do rio, deixando os peixes sem saída. Pescadores e ribeirinhos que passavam pelo local tentaram salvar os animais, colocando-os em baldes e devolvendo-os à água, mas a quantidade de peixes mortos era demasiada.

    O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) alerta que a situação não deve melhorar nos próximos dias, com a previsão de continuidade da seca. Essa situação crítica coloca em risco a biodiversidade da região e gera preocupação entre os moradores e ambientalistas.

    Impactos da seca em Mato Grosso

    A seca prolongada tem causado diversos impactos na região, como:

    • Mortandade de peixes: A falta de água e a formação de poças isoladas levam à morte de diversas espécies de peixes.
    • Redução do nível dos rios: A baixa vazão dos rios prejudica a navegação e a pesca, atividades essenciais para a economia local.
    • Degradação do solo: A falta de água pode causar a desertificação do solo e a perda da fertilidade.
    • Aumento dos incêndios florestais: A seca aumenta o risco de incêndios, que podem destruir vastas áreas de vegetação.
  • Senado aprova diligência em Mato Grosso para avaliar impactos da estiagem no Pantanal

    Senado aprova diligência em Mato Grosso para avaliar impactos da estiagem no Pantanal

    A Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (11), o requerimento da senadora Rosana Martinelli (PL-MT) para realizar uma diligência externa em Mato Grosso. A visita tem como objetivo avaliar os efeitos da severa estiagem que atingiu o Pantanal, agravando os incêndios florestais na região.

    Martinelli ressaltou que Mato Grosso lidera os focos de queimadas no Brasil desde janeiro, com quase 25 mil focos, um aumento de 109% em relação ao mesmo período de 2023. Além disso, o volume de água no estado está abaixo do registrado em 2020, quando o Pantanal enfrentou o maior incêndio de sua história.

    Com o estado em situação de emergência por 180 dias, a senadora defendeu a urgência da visita, que ajudará a embasar políticas públicas para mitigar os danos à fauna, flora e às comunidades pantaneiras. Segundo ela, as lições aprendidas no Pantanal podem servir de exemplo para outras regiões vulneráveis.

  • Incêndios devastam terras indígenas em Mato Grosso e colocam povos em risco

    Incêndios devastam terras indígenas em Mato Grosso e colocam povos em risco

    Os incêndios florestais que assombram Mato Grosso desde o início de agosto estão causando um impacto devastador nas comunidades indígenas do estado. De acordo com a Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt), cerca de 41 terras indígenas já foram atingidas pelas chamas, resultando em perdas significativas de plantações, deslocamento de famílias e um grave risco à biodiversidade.

    Mato Grosso, que abriga uma rica diversidade de povos indígenas distribuídos em seus três biomas – Amazônia, Cerrado e Pantanal –, lidera o ranking nacional de queimadas em 2024. Os dados do Programa BDQueimadas do Inpe mostram que o estado registrou mais de 37,2 mil focos de incêndio desde o início do ano.

    A situação é crítica, especialmente no Pantanal, onde as chamas se alastram rapidamente, destruindo vastas áreas de vegetação e afetando diretamente a vida dos povos indígenas que habitam a região. As plantações, essenciais para a subsistência dessas comunidades, foram destruídas, e muitas famílias foram forçadas a abandonar suas aldeias em busca de segurança.

    A devastação causada pelos incêndios tem consequências graves para os povos indígenas, que dependem diretamente dos recursos naturais para sua sobrevivência. A perda de habitat e a poluição do ar e da água afetam a saúde e a cultura dessas comunidades. Além disso, os incêndios contribuem para a perda da biodiversidade e para o agravamento das mudanças climáticas.

  • Número de focos em setembro no Pantanal de Mato Grosso quase dobra em relação ao ano passado, revela Inpe

    Número de focos em setembro no Pantanal de Mato Grosso quase dobra em relação ao ano passado, revela Inpe

    O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou um aumento significativo no número de focos de incêndio no Pantanal de Mato Grosso nos primeiros dez dias de setembro. De acordo com os dados do órgão, foram contabilizados 736 focos de calor, quase o dobro do registrado no mesmo período do ano passado (373).

    Embora o número de focos de 2024 ainda não tenha superado o recorde histórico de 2020, quando foram registrados 2.550 focos nos primeiros dez dias de setembro e 8.106 durante todo o mês, a situação é alarmante. Estudos do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ) indicam que quase 3 milhões de hectares já foram devastados pelas chamas neste ano.

    A seca intensa, que tem reduzido drasticamente os níveis do Rio Paraguai, principal bacia do Pantanal, agrava ainda mais a situação. A combinação de altas temperaturas e baixa umidade do ar cria condições propícias para a propagação do fogo.

    Governo reforça combate a incêndios no Pantanal de Mato Grosso

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    Diante da gravidade da situação, o Governo Federal anunciou o envio de mais cinco helicópteros para auxiliar no combate aos incêndios no Pantanal de Mato Grosso.

    As aeronaves já estão operando na região, equipadas com dispositivos capazes de lançar grandes volumes de água. Atualmente, cerca de 907 profissionais atuam na região, além de outros equipamentos como helicópteros, aviões e embarcações.

    STF compara situação a uma “pandemia de queimadas” 

    Em audiência no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Flávio Dino comparou a situação dos incêndios no Brasil a uma “pandemia de queimadas”.

    Diante da gravidade do problema, o ministro determinou a convocação imediata de mais bombeiros para a Força Nacional, com o objetivo de fortalecer as ações de combate ao fogo.

    “Temos de reconhecer que estamos vivenciando uma autêntica pandemia de incêndios florestais”, afirmou o ministro. Segundo Dino, a mobilização para combater as queimadas deve ser semelhante à realizada durante a pandemia da Covid-19, com a união de todos os setores da sociedade e dos três poderes.

  • Mais de 680 pessoas trabalham para controlar as chamas em Mato Grosso

    Mais de 680 pessoas trabalham para controlar as chamas em Mato Grosso

    Mato Grosso enfrenta uma grave crise ambiental. Mais de 50 incêndios estão ativos em diversas regiões do estado, colocando em risco a fauna, a flora e propriedades rurais. Bombeiros, brigadistas e diversas instituições trabalham incansavelmente para controlar as chamas.

    Áreas protegidas como o Pantanal e a Chapada dos Guimarães são algumas das mais atingidas. Em Chapada dos Guimarães, o fogo ameaça o Complexo de Cavernas Aroe Jari e o Mirante do Centro Geodésico da América do Sul. Já no Pantanal, as chamas avançam sobre a Terra Indígena Baía dos Guató e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal.

    Para combater os incêndios, as equipes contam com o apoio de aviões, helicópteros, caminhões-pipa e outras máquinas. Além dos bombeiros, brigadistas do ICMBio, SOS Pantanal e outras instituições estão envolvidos nas ações.

    A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e outras instituições estão trabalhando em conjunto para coordenar as ações de combate aos incêndios. A população é orientada a evitar queimadas e denunciar qualquer foco de fogo.

    Monitoramento de incêndios em Mato Grosso

    Bombeiros, brigadistas e diversas instituições trabalham incansavelmente para controlar as chamas.

    O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) monitora, com satélites, incêndios na Fazenda Independência, em Tabaporã; na Fazenda Baitaca, em Cláudia; na Fazenda Mareva e na Fazenda Santa Adélia I, em Nova Maringá; nas Fazendas Tesouro e Santo Antônio, em Juara; na Fazenda Entre Rios e RQ, em São Félix do Araguaia; na Fazenda Nova União, em Campinápolis; na Fazenda BF e na Fazenda Santo Antônio em Diamantino; na Fazenda Estrela, em Itanhangá; na Estância Lorena, em Santa Carmem; na Fazenda Mata Grande, em Alto Paraguai; na Fazenda Tartaruga, em União do Sul; na Fazenda Félix, em Porto Alegre do Norte; na Fazenda Beira Rio, em Nova Xavantina; na Fazenda Tamburil, em Barra do Garças; na Fazenda Itaúna, em Campinápolis; na Fazenda Barreiro e Rancho JRe, em Ribeirão Cascalheira; na Fazenda Tropical, em Água Boa; na Fazenda Santa Helena, em Canarana; na Fazenda Mangueira, em Novo São Joaquim; na Fazenda Marcanzoni, em Santa Rita do Trivelato; na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Alto Araguai; na Fazenda Boa Vista, em Santa Rita do Trivelato; na Fazenda Dona Mercedes, em União do Sul; na Fazenda Porto Velho, em Sana Terezinha; na Fazenda Beira Rio, em Luciara; na Fazenda Iporan, em São Félix do Araguaia; na Fazenda Foz do Cristalino, em Santa Terezinha; na Fazenda Rio Lago, em Luciara; na Fazenda Quarto de Milha, em São Félix do Araguaia; P.A. Santa Clara, em Vila Rica; na Fazenda Boi Gordo, em Confresa; na Fazenda Brasil Centro, em Confresa; e na Fazenda Centro Oeste, em Ribeirão Cascalheira.

    O BEA também monitora incêndios na Área de Proteção Ambiental dos Meandros do Rio Araguaia, em Cocalinho; na Terra Indígena Apiaká Kayabi Munduruku, em Juara; na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo; e na Aldeia Utiariti, em Campo Novo do Parecis. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização dos órgãos federais.

    Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

    A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.

    Incêndios extintos

    Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o Corpo de Bombeiros extinguiu 116 incêndios florestais em Campo Novo do Parecis, Cuiabá, Pontes e Lacerda, Chapada dos Guimarães, Sorriso, Vila Rica, Porto Alegre do Norte, Poconé, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Lacerda, Barão de Melgaço, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Canarana, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Canabrava do Norte, Itanhangá, Primavera do Leste, Paranaíta, Nova Mutum, Sinop, São José do Rio Claro, Alto Araguaia, Alto Paraguai, Novo Santo Antônio, Poxoréu, Cláudia, Jaciara, Confresa, Tesouro, Lucas do Rio Verde, União do Sul, Rondonópolis e Barra do Garças, Paranatinga, Ribeirão Cascalheira, Cocalinho e Nova Nazaré.

  • Rio Paraguai atinge níveis críticos e ameaça fauna e flora de Mato Grosso e MS

    Rio Paraguai atinge níveis críticos e ameaça fauna e flora de Mato Grosso e MS

    O Rio Paraguai, em Mato Grosso e MS, enfrenta uma das piores secas de sua história, com níveis de água atingindo marcas recordes em diversos pontos de seu curso. Em Barra do Bugres, a 169 km de Cuiabá, o rio atingiu apenas 26 centímetros de profundidade no dia 5 de setembro, superando os registros de 1967 e 2023. O nível esperado para esta época do ano seria de 62 centímetros, segundo dados do Serviço Geológico do Brasil (SGB).

    Imagens captadas em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, mostram o leito do rio quase seco, com extensos bancos de areia e pedras à mostra. A profundidade atual de 37 centímetros está bem abaixo da média histórica para o período, que é de 1,44 metro. A situação crítica do rio já causou, inclusive, uma fatalidade. Na última terça-feira (5), um turista morreu após o barco em que estava colidir com uma pedra submersa em Corumbá, no Pantanal de Mato Grosso do Sul.

    A estiagem severa tem gerado grande preocupação entre as autoridades e a população local. A presença de bancos de areia, especialmente em trechos com maior profundidade, representa um sério risco para a navegação, alertou Magno Luis de Moura, agente fluvial de Cáceres. “Essas formações dificultam a passagem de embarcações, aumentando o risco de acidentes”, afirmou.

    Medidas emergenciais em Mato Grosso

    Nível do Rio Paraguai em Mato Grosso atinge recorde negativo
    Nível do Rio Paraguai em Mato Grosso atinge recorde negativo
    Foto: SGB/Divulgação

    Diante da gravidade da situação, 14 municípios de Mato Grosso já decretaram estado de emergência por causa da seca.

    As autoridades estão adotando medidas para minimizar os impactos da estiagem, como a distribuição de água para as comunidades afetadas e a implantação de políticas de racionamento.

    A previsão é de que a situação continue crítica nos próximos meses, já que não há previsão de chuvas significativas no curto prazo.

    A seca histórica que atinge o Rio Paraguai é um alerta para os desafios impostos pelas mudanças climáticas e a necessidade de ações urgentes para garantir a sustentabilidade dos recursos hídricos.

    Situação crítica no rio 

    Ao longo de seus 1.693 km em território brasileiro, o Rio Paraguai é monitorado por 21 estações fluviométricas. No entanto, 18 dessas estações indicam níveis de água inferiores aos esperados, com três delas registrando marcas abaixo de zero. A situação mais crítica ocorre em Mato Grosso do Sul, onde a estiagem no Pantanal atinge níveis alarmantes. Em Ladário, a régua indicou que o rio estava 25 centímetros abaixo do nível zero na última sexta-feira (6).

    Impactos da seca

    A seca prolongada e intensa tem causado diversos impactos na região. A agricultura, a pesca e o turismo são os setores mais afetados.

    A falta de chuva e os baixos níveis dos rios comprometem a produção agrícola, a atividade pesqueira e o transporte aquaviário. Além disso, a seca aumenta o risco de incêndios florestais e prejudica a biodiversidade local.

  • Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso

    Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso

    O Mirante do Centro Geodésico está localizado no reduto turístico de Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, com a Latitude: -15.601099968 e Longitude: -55.480300903. De acordo com alguns geógrafos, nesse ponto está localizado o marco exato do centro da América do Sul, com distância 1.600 km do Oceano Pacífico e do Oceano Atlântico..

    Bem, o Mirante do Centro Geodésico é tão lindo quanto abandonado. Esse lugar mágico de Mato Grosso, que não é tão somente uma paisagem com altos paredões, está pedindo socorro.  A paisagem cinzenta de fumaça, nem de longe lembra, a grandiosidade da natureza local, o fogo está consumindo rapidamente sua beleza.

    No fim de semana (feriado de 07 de Setembro), a reportagem do CenárioMT conheceu alguns dos locais turísticos da cidade de Chapada, mas em especial o popularmente chamado ” Mirante Geodésico”. Rastros de queimadas, cheiro de fumaça, enfim, uma natureza sendo destruída.

    Diante da paisagem nada animadora, triste e melancólica, embaixo das árvores esqueléticas, apareceu o que estava escondido pelas folhas caídas do Cerrado, antes das mesmas serem engolidas pelas chamas dos incêndios. Garrafas, latas, incontáveis bitucas de cigarros na trilha, além de outras embalagens de lixo são deixadas como “lembranças” pelos “distintos” visitantes do mirante.

    Ou seja, tristemente, os mesmos que exploram o local para registros de fotos estonteantes para serem publicadas nas redes sociais, são aqueles que levam bebidas alcoólicas, salgadinhos, refrigerantes, cigarros e outras coisas que deveriam ser proibidas, pelo bem da fauna e flora.

    Em tempos de seca extrema, situação atual de Mato Grosso, é extremamente necessário lembrar que bitucas de cigarros e materiais como, latas, vidros, pilhas e baterias podem causar incêndios. Sendo assim, o que pode ter causado tantas queimas neste e outros locais que recebem tantos visitantes?

    A sensação que tal fato passa às pessoas com senso de responsabilidade é que o Mirante do Centro Geodésico está sendo tratado como uma lata de lixo a céu aberto. O lugar, famoso por ser místico é detentor de uma das paisagens mais lindas do Brasil e mesmo assim, se encontra mal cuidado, sem estrutura para fomentar o turismo responsável e seguro.

    De quem é a responsabilidade? O que deveria ser feito para resolver a questão do lixo? Os turistas estão sendo cobrados pelos seus atos? Atendidos em suas demandas? Bem, para finalizar, o CenárioMT deixa esses questionamentos para serem respondidos por vocês, leitores.

    Mirante do Centro Geodésico

    A 8 km de Chapada dos Guimarães e a 845 metros de altitude, o Mirante do Centro Geodésico é um verdadeiro paraíso para os amantes da natureza. A vista panorâmica, que se estende até a cidade de Cuiabá em dias claros, é simplesmente deslumbrante.

    Para ter acesso ao local, é necessário percorrer uma trilha a pé. O acesso é fácil e normalmente rápido.

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    Marco exato do centro da América do Sul Foto: @CenárioMT
    Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso
    Foto: @CenárioMT
    Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso
    Foto: @CenárioMT
    Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso
    Foto: @CenárioMT
    Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso
    Foto: @CenárioMT
    Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso
    Foto: @CenárioMT
    Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso
    Foto: @CenárioMT
    Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso
    Foto: @CenárioMT
  • Corpo de Bombeiros de Mato Grosso combate mais de 40 incêndios florestais nesta sexta-feira (06)

    Corpo de Bombeiros de Mato Grosso combate mais de 40 incêndios florestais nesta sexta-feira (06)

    A estiagem prolongada e as baixas temperaturas têm intensificado os incêndios florestais em Mato Grosso, exigindo uma mobilização inédita do Corpo de Bombeiros Militar. Nesta sexta-feira (06.09), mais de 197 bombeiros estão atuando em 40 focos de incêndio espalhados por todo o estado, incluindo áreas de preservação ambiental e parques nacionais.

    Na região de Chapada dos Guimarães, 26 bombeiros combatem um incêndio de grandes proporções, que ameaça o Mirante do Centro Geodésico da América do Sul e o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. As equipes estão trabalhando em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para conter as chamas.

    No Pantanal, 56 bombeiros atuam em diversas frentes, incluindo a Terra Indígena Baía dos Guató e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal. A região da divisa com a Bolívia e a Fazenda Cambarazinho, em Poconé, também são alvo das ações de combate ao fogo.

    Além das áreas de preservação ambiental, os bombeiros também combatem incêndios em diversas cidades do estado, como Cuiabá, Rosário Oeste, Nobres e Cáceres. A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação rápida do fogo, dificultando o trabalho das equipes.

    O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) monitora, por meio de satélites, diversos focos de incêndio em todo o estado. A informação é utilizada para orientar as equipes em campo e direcionar os recursos para as áreas mais críticas.

    Apelo à população de Mato Grosso

    O Corpo de Bombeiros alerta para a importância de evitar o uso do fogo em áreas de vegetação durante o período de estiagem. A população deve denunciar qualquer foco de incêndio através dos números 193 ou 190.

    A principal causa dos incêndios florestais é a ação humana, seja por queimadas para limpar áreas, acidentes ou negligência. Os incêndios causam diversos danos ao meio ambiente, como a perda de biodiversidade, a emissão de gases do efeito estufa e a degradação do solo.

  • Brasil registrou 2,7 mil focos de incêndio nas últimas 24 horas

    Brasil registrou 2,7 mil focos de incêndio nas últimas 24 horas

    Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 2.758 focos de incêndios, de acordo com o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Todos os biomas apresentam focos, que podem representar uma ou várias frentes de fogo ativas.

    A Amazônia concentra o maior número de focos, com 1.558, seguida do Cerrado, com 811; Caatinga, com 188; Mata Atlântica, 168; Pantanal com 28 e Pampa com cinco focos identificados. O estado do Mato Grosso é o que mantém o maior número de focos, com 933, seguido do estado do Pará, onde há 415 focos ativos.

    Ao lembrar do Dia da Amazônia, celebrado neste 5 de setembro, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, declarou que o governo federal está unido em esforços para combater as principais ameaças que atingem a região neste momento: a seca e os incêndios. “Mas esse esforço não pode ser só de um ente da federação ou de governos. Precisamos colaborar juntos, com estados, municípios, academia, iniciativa privada e toda a sociedade”, reforçou.

    De acordo com o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ), mais de 7 milhões de hectares da Amazônia já foram consumidos pelo fogo. No Pantanal, os incêndios já atingiram 2,6 milhões de hectares, o que corresponde a 17,76% do bioma, e o Cerrado teve mais de 142 mil hectares alcançados, correspondentes a 15,8% do bioma.

    Na terça-feira (3), a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República anunciou o frete de mais cinco helicópteros para o combate aos incêndios. As aeronaves já atuam no Pantanal equipadas com um dispositivo capaz de lançar cerca de 2,5 mil litros de água.

    Segundo o governo, atuam ainda no Pantanal 907 profissionais do governo federal, com outros quatro helicópteros e oito aviões, além de 44 embarcações. Na Amazônia, atuam 1.468 brigadistas.

    Edição: Fernando Fraga

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  • Mato Grosso: epicentro do fogo

    Mato Grosso: epicentro do fogo

    Mato Grosso, que abriga três biomas diferentes – Amazônia, Cerrado e Pantanal -, tem sido o estado mais atingido pelos incêndios em 2024, com mais de 30 mil focos de queimada registrados. A situação é crítica, especialmente na região de fronteira com a Bolívia, onde dois grandes incêndios florestais foram detectados pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). Um deles, na região amazônica, possui cerca de 147 quilômetros de extensão, enquanto o outro, próximo ao Pantanal, ultrapassa os 308 quilômetros.

    Os incêndios florestais causam danos irreparáveis à biodiversidade, contribuem para o aumento das emissões de gases do efeito estufa e agravam as mudanças climáticas. Além disso, as queimadas afetam a qualidade do ar, a saúde da população e a economia local.

    A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, alertou para a gravidade da situação, descrevendo-a como uma “química altamente deletéria e inimaginável”. A ministra ressaltou a necessidade de ações urgentes para combater as mudanças climáticas e proteger o meio ambiente.