Tag: pantanal

  • Corpo de Bombeiros de Mato Grosso combate 44 incêndios florestais neste sábado

    Corpo de Bombeiros de Mato Grosso combate 44 incêndios florestais neste sábado

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso está combatendo 44 focos de incêndio florestal neste sábado (28). Mais de mil bombeiros estão em campo, atuando em regime de revezamento, com o apoio de brigadistas contratados pelo Governo do Estado e agentes de órgãos federais.

    Em Chapada dos Guimarães, os militares enfrentam dois grandes incêndios, um na região do Lago do Manso e outro entre Monjolo e a Comunidade Cachoeira Rica. As operações contam com o suporte de um avião, dois caminhões-pipa e seis caminhonetes. Além disso, uma equipe dedicada está concentrada exclusivamente no combate a outro foco de incêndio no Lago do Manso.

    No Pantanal, 20 equipes do Corpo de Bombeiros estão distribuídas em oito frentes de combate, divididas entre Cáceres e Barão de Melgaço. Em Cáceres, as áreas afetadas incluem a Fazenda Pantanal II, Fazenda Santa Bárbara do Oriente, Fazenda Descalvado, Fazenda Recanto das Aves e Fazenda São Bento. Já em Barão de Melgaço, os focos estão nas Fazendas Santa Maria, Indiana e Acori.

    O esforço envolve uma ampla parceria interinstitucional. As ações recebem apoio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Ibama, ICMBio, além do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Marinha do Brasil e o Sesc Pantanal.

    Além das regiões do Pantanal e Chapada dos Guimarães, os bombeiros também combatem incêndios em 19 cidades, incluindo Cuiabá, Rosário Oeste, Alto Paraguai, Aripuanã, Sinop, Sorriso, Diamantino, Lucas do Rio Verde, entre outras.

    A situação demanda atenção, visto que o período de seca intensifica os riscos e a propagação dos incêndios florestais, agravando os impactos ambientais no estado.

  • Ibama multa fazendeiros em R$ 100 milhões por incêndio no Pantanal

    Ibama multa fazendeiros em R$ 100 milhões por incêndio no Pantanal

    Proprietários de uma fazenda em Corumbá, em Mato Grosso do Sul, receberam do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) duas multas que totalizam R$ 100 milhões. A penalidade foi aplicada na terça-feira (24) e justificada diante da área atingida pelo fogo.

    O incêndio florestal dentro da propriedade se estendeu por 333 mil hectares, a maior já consumida pelo fogo no Pantanal, quando se considera apenas uma propriedade como o ponto de início das chamas. A área corresponde a mais de duas vezes o território do município de São Paulo. O incêndio provocado no local se alastrou ainda por outros 135 imóveis rurais.

    Corumbá (MS), 30/06/2024 - Brigadistas da comunidade quilombola Kalunga, em Goiás, chegam ao Pantanal como reforço na equipe do Prevfogo/Ibama e enfrentam vegetação densa em seu primeiro dia de combate na região. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
    Corumbá – Brigadistas do Prevfogo/Ibama atuam no combate a incêndio no Pantanal. Foto:  Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Em nota, o Ibama explicou que o fogo teve origem em vegetação nativa típica do bioma, no interior do imóvel autuado, em junho. “Devido às condições climáticas da região, o incêndio levou 110 dias para ser controlado pelo Centro Nacional de Prevenção e Combate aos incêndios Florestais (Prevfogo), do instituto, em conjunto com as demais instituições envolvidas na gestão da crise local”, informa o órgão, em nota divulgada nesta sexta-feira (27).

    “Após mais de 20 dias de investigação e a constatação dos ilícitos ambientais, os dois responsáveis foram identificados e multados por danificar vegetação nativa do Pantanal com uso de fogo sem autorização do órgão ambiental competente. Toda a área incendiada foi embargada pelo Ibama para permitir sua regeneração. O fogo causou danos ambientais severos a vegetações típicas do bioma Pantanal e impacto direto aos animais silvestres, com aumento de sua mortalidade e diminuição de substratos e recursos alimentares, dificultando sua sobrevivência”, dia ainda o Ibama.

    Conforme ressalta o Instituto, o incêndio ainda gerou fumaça em grande proporção, contribuindo significativamente para a emissão de gases de efeito estufa e danos à saúde de pessoas que vivem na região. De maneira ampla, portanto, o episódio colabora para o agravamento da destruição do bioma e das mudanças climáticas.

  • Mato Grosso enfrenta grave crise de incêndios florestais

    Mato Grosso enfrenta grave crise de incêndios florestais

    Mato Grosso enfrenta uma grave crise de incêndios florestais. Nesta quinta-feira (26), o Corpo de Bombeiros Militar do estado mobilizou mais de mil bombeiros para combater 49 focos de incêndio em diversas cidades. A situação é crítica, principalmente em regiões como a Chapada dos Guimarães e o Pantanal.

    Na Chapada dos Guimarães, os bombeiros estão combatendo um incêndio de grandes proporções entre a região de Monjolo e a Comunidade Cachoeira Rica. Para conter as chamas, estão sendo utilizados um avião, dois caminhões-pipa e cinco caminhonetes. A Prefeitura de Chapada dos Guimarães e proprietários rurais também estão auxiliando nas ações.

    Outro foco de incêndio aterroriza a região do Lago do Manso, também em Chapada dos Guimarães. Equipes especializadas estão trabalhando para controlar as chamas e evitar a propagação para áreas de preservação ambiental.

    No Pantanal, a situação é igualmente preocupante. O incêndio na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço, está controlado, mas as equipes continuam monitorando a área para evitar reacesos.

    Outros focos de incêndio estão sendo combatidos no Parque Estadual do Guirá e na região da Baia Grande, próximo à Estação Ecológica do Taiamã, em Cáceres. Fazendas como São José do Piquiri, Indiana e Laguna também estão sendo atingidas pelas chamas.

    Para enfrentar essa crise, o Corpo de Bombeiros conta com o apoio de diversas instituições, como a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Defesa Civil do Estado, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Ibama, ICMBio, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil.

  • Mato Grosso sanciona lei que autoriza “bois bombeiros” para combater incêndios no Pantanal

    Mato Grosso sanciona lei que autoriza “bois bombeiros” para combater incêndios no Pantanal

    Mato Grosso aprovou uma nova lei que permite o uso de bovinos em áreas de proteção permanente (APPs) do Pantanal com o objetivo de prevenir incêndios florestais. A Lei nº 12.653/2024, sancionada na última sexta-feira (24), autoriza a prática da pecuária extensiva nesses locais, permitindo que o gado consuma a vegetação seca e reduza assim o risco de propagação do fogo.

    A medida, resultado de um acordo com o Ministério Público Estadual (MPMT), busca encontrar um equilíbrio entre a preservação do meio ambiente e a atividade econômica. A pecuária extensiva, onde o gado se alimenta livremente em grandes áreas, já era permitida em APPs, mas a nova lei reforça seu papel na prevenção de incêndios.

    O Pantanal, um dos biomas mais atingidos por queimadas nos últimos anos, tem sofrido com a intensificação dos incêndios florestais. A nova lei busca oferecer uma ferramenta adicional para o combate a esse problema, aproveitando a capacidade dos bovinos de consumir a biomassa vegetal seca, que serve como combustível para o fogo.

    É importante ressaltar que a lei estabelece restrições para garantir a sustentabilidade da prática. A pecuária extensiva só será permitida em áreas com pastagens nativas e deve ser realizada de forma a não prejudicar o ecossistema local. A Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso enfatiza que a medida não representa uma liberação irrestrita para a criação de gado no Pantanal, mas sim uma ferramenta para auxiliar na prevenção de incêndios.

    A nova lei gerou debates entre ambientalistas e produtores rurais. Enquanto os primeiros temem os impactos da pecuária extensiva sobre o meio ambiente, os segundos veem a medida como uma oportunidade para conciliar a atividade econômica com a preservação ambiental.

    Boi bombeiro em Mato Grosso

    A pecuária extensiva, onde o gado se alimenta livremente em grandes áreas
    A pecuária extensiva, onde o gado se alimenta livremente em grandes áreas

    A tese do “boi bombeiro” é defendida por alguns estudos da Embrapa Pantanal, que apontam a pecuária extensiva como uma forma de reduzir a biomassa vegetal e, consequentemente, o risco de incêndios. O governo de Mato Grosso, por sua vez, baseia sua decisão em mais de 50 anos de pesquisas da instituição. No entanto, a tese também enfrenta críticas de especialistas e ambientalistas.

    Um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostrou uma correlação entre a concentração de gado e o número de focos de incêndio em algumas regiões do Pantanal. Para o biólogo Gustavo Figueroa, do Instituto SOS Pantanal, a eficácia da medida é limitada e a pecuária extensiva não é a única solução para o problema dos incêndios.

    A discussão sobre o “boi bombeiro” evidencia a complexidade do tema e a necessidade de mais pesquisas para avaliar os impactos da medida no longo prazo. É importante considerar que o Pantanal é um ecossistema frágil e que qualquer intervenção pode gerar consequências inesperadas.

  • Famato diz que lei sancionada garante equilíbrio entre pecuária e preservação ambiental no Pantanal de Mato Grosso

    Famato diz que lei sancionada garante equilíbrio entre pecuária e preservação ambiental no Pantanal de Mato Grosso

    A sanção da Lei Estadual nº 12.653/2024, que altera a Política Estadual de Gestão e Proteção à Bacia do Alto Paraguai em Mato Grosso, foi publicada no Diário Oficial do Estado no último dia 20 de setembro, marcando uma vitória significativa para o setor produtivo rural. Em nota, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) afirma que desempenhou papel decisivo nas negociações que resultaram na aprovação da lei, firmada em conciliação junto ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de 2º Grau, no âmbito da Ação Direta de Inconstitucionalidade Material.

    A nova legislação permite que pecuaristas utilizem Áreas de Preservação Permanente (APP) para o acesso do gado à água, uma medida fundamental para garantir a manutenção e dessedentação dos rebanhos, sem comprometer os princípios de preservação ambiental. Além disso, foi autorizada a realização de roçadas em áreas de APP, exclusivamente para a prevenção de incêndios, protegendo a biodiversidade da região.

    A Famato enfatiza que essa normativa visa equilibrar as necessidades do setor agropecuário com a preservação ambiental, promovendo uma exploração ecologicamente sustentável no Pantanal. A entidade também expressa preocupação com possíveis interpretações equivocadas da legislação que possam incentivar práticas ilegais, reforçando o compromisso com o cumprimento das leis e a adoção de boas práticas agropecuárias.

    A aprovação dessa lei representa um avanço nas discussões sobre o uso sustentável dos recursos naturais no Pantanal, garantindo que a produção rural e a conservação ambiental caminhem juntas, em benefício do desenvolvimento econômico e da proteção do ecossistema.

  • Mato Grosso sanciona lei que reforça proteção ao Pantanal

    Mato Grosso sanciona lei que reforça proteção ao Pantanal

    O Governo de Mato Grosso deu um passo importante para a proteção do Pantanal com a sanção da Lei 12.653, que atualiza a legislação ambiental do bioma. A nova lei, que cumpre decisão judicial, impõe restrições mais rígidas para atividades como pecuária, plantações, construção de barragens e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).

    O governador Mauro Mendes defendeu a nova legislação, afirmando que ela garante a preservação do Pantanal, ao mesmo tempo em que permite a continuidade da pecuária extensiva em áreas de preservação permanente com pastagens nativas. “Não se trata de uma liberação irrestrita para criar gado no Pantanal, mas sim de uma forma de utilizar a atividade pecuária para criar aceiros naturais e ajudar a reduzir a propagação dos incêndios”, explicou o governador.

    A lei, que se baseia em estudos da Embrapa, busca conciliar a preservação ambiental com o desenvolvimento econômico. Segundo Mendes, o Governo de Mato Grosso tem investido em ações de combate ao desmatamento ilegal e aos incêndios florestais.

  • Bombeiros combatem 34 incêndios florestais em Mato Grosso; incêndios no Pantanal estão controlados

    Bombeiros combatem 34 incêndios florestais em Mato Grosso; incêndios no Pantanal estão controlados

    Nesta sexta-feira (20), o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso combateu 34 incêndios florestais em várias regiões do estado. Com mais de mil bombeiros em regime de revezamento, as ações contaram com o apoio de brigadistas contratados pelo Estado e agentes de órgãos federais. Entre as áreas atingidas estão o Parque Estadual do Guirá e a Fazenda Laguna, localizadas próximas a reservas ecológicas e indígenas.

    No Pantanal, o incêndio na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço, já foi controlado, mas os bombeiros continuam em alerta em outras áreas críticas, como a Baía Grande, perto da Estação Ecológica do Taiamã, em Cáceres.

    As operações de combate envolvem uma ação integrada com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Defesa Civil, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), além de órgãos como Ibama, ICMBio, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil.

    Incêndios em várias cidades e monitoramento contínuo

    Além do Pantanal, focos de incêndio estão sendo combatidos em diversas cidades de Mato Grosso, incluindo Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Rosário Oeste, Sorriso e Cáceres, entre outras. Para garantir a eficácia das operações, o Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) realiza o monitoramento de áreas como fazendas e terras indígenas, onde os focos são críticos, mas a entrada de equipes depende de autorização dos órgãos federais.

    Estiagem e baixa umidade agravam a situação

    A combinação da severa estiagem e da baixa umidade do ar tem intensificado a propagação dos incêndios. O Corpo de Bombeiros pede à população que colabore e respeite o período proibitivo do uso do fogo. Qualquer indício de incêndio deve ser denunciado pelos números 193 ou 190.

    Focos de calor em Mato Grosso

    Até às 17h30 desta sexta-feira, 324 focos de calor foram registrados no estado, conforme o Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 116 estão concentrados na Amazônia, 111 no Cerrado e 97 no Pantanal. É importante destacar que um foco de calor não significa, necessariamente, um incêndio florestal, mas a sua concentração pode desencadear grandes incêndios.

  • Mato Grosso mobiliza força-tarefa para combater incêndios florestais em diversas regiões

    Mato Grosso mobiliza força-tarefa para combater incêndios florestais em diversas regiões

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) está mobilizado em diversas frentes para combater 34 incêndios florestais que atingem o estado nesta sexta-feira (20). Mais de mil bombeiros trabalham em regime de revezamento, com apoio de brigadistas contratados pelo Estado e de órgãos federais como o Ibama e o ICMBio.

    Uma das principais ocorrências é o incêndio na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço, que já está controlado. No entanto, as equipes continuam atuando em outras áreas do Pantanal, como o Parque Estadual do Guirá e a região da Baia Grande, próxima à Estação Ecológica do Taiamã.

    Além do Pantanal, incêndios também estão sendo combatidos em diversas outras cidades do estado, como Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Rosário Oeste, Nossa Senhora do Livramento, Alto Araguaia, Pedra Preta, Guiratinga, Alto Paraguai, União do Sul, Sorriso, Ribeirão Cascalheira, Cáceres, Aripuanã, Juara, Novo Mundo, Nova Ubiratã, Nova Maringá, Diamantino, Nova Nazaré, Nova Xavantina e Lambari D’Oeste.

    A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Defesa Civil, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil também estão apoiando as ações de combate aos incêndios.

    A estiagem e as altas temperaturas têm contribuído para a propagação das chamas, e as autoridades alertam para a necessidade de cuidados para evitar novos focos de incêndio. A população pode denunciar qualquer ocorrência através dos números 193 (Bombeiros) ou 190 (Polícia Militar).

  • Suspeitos de incêndio criminoso no Pantanal são alvo de operação da PF

    Suspeitos de incêndio criminoso no Pantanal são alvo de operação da PF

    Suspeitos de incêndio criminoso no Pantanal, que causou prejuízo de R$ 220 milhões, são alvo da Operação Prometeu, deflagrada pela Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira (20).

    Segundo as investigações, neste ano, mais de 6,4 mil hectares foram queimados para a criação de gado na região de Corumbá, em Mato Grosso do Sul.

    Os agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão no estado.

    Os suspeitos devem responder pelos crimes de provocar incêndio em mata ou floresta, desmatar e explorar economicamente área de domínio público, falsidade ideológica, grilagem de terras e associação criminosa.

    De acordo com a PF, a área queimada tem sido repetidamente foco desse tipo de crime ambiental e também de grilagem, inclusive, com a realização de fraudes junto a órgãos governamentais.

    Segundo a Polícia Federal, “a ocupação irregular da área vem sendo utilizada para exploração econômica por meio da pecuária”. As buscas apontam a existência de pelo menos 2,1 mil cabeças de gado na área pertencente à União, mas a estimativa é de criação de mais de 7,2 mil animais no período investigado.

    — news —

  • Operação integrada reduz em 12% a área de incêndios no Pantanal de Mato Grosso

    Operação integrada reduz em 12% a área de incêndios no Pantanal de Mato Grosso

    Uma notícia positiva para o Pantanal de Mato Grosso: os esforços para combater os incêndios florestais têm dado resultado. De acordo com dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA) da UFRJ, a área atingida pelo fogo em setembro deste ano foi 12% menor do que a média histórica para o mesmo período.

    A redução nos incêndios é fruto de uma operação integrada que envolve diversos órgãos, como Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Ibama e ICMBio.

    “Mesmo com as condições climáticas adversas, como altas temperaturas e baixa umidade, conseguimos reduzir significativamente a área queimada”, afirmou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Flávio Glêdson.

    Segundo o LASA, entre 1º e 18 de setembro, 141.200 hectares do Pantanal foram atingidos pelo fogo, enquanto a média histórica para esse período é de 160.308 hectares.

    A operação, que já dura 100 dias, conta com um planejamento estratégico e a utilização de diversas ferramentas, como aviões, barcos e satélites para monitoramento dos focos de incêndio. Além do combate direto às chamas, a operação também tem promovido campanhas de conscientização para prevenir novos incêndios e destacar a importância da preservação do bioma.

    Crime ambiental em Mato Grosso

    As autoridades reforçam a importância de manter a vigilância e continuar com as ações de prevenção e combate.

    É importante ressaltar que o uso do fogo de forma irregular é crime ambiental. Neste ano, 17 pessoas já foram presas por esse tipo de crime em Mato Grosso, e o governo estadual já aplicou mais de R$ 80 milhões em multas.

    Apesar dos resultados positivos, o combate aos incêndios no Pantanal ainda enfrenta desafios. A seca prolongada e as altas temperaturas aumentam o risco de novos focos de incêndio. As autoridades reforçam a importância de manter a vigilância e continuar com as ações de prevenção e combate.

    “Este bioma está resistindo, e isso é reflexo do trabalho árduo de todos os envolvidos”, afirmou o coronel Glêson. “Continuaremos protegendo o Pantanal, enfrentando o fogo com todas as forças disponíveis, até que o último foco seja eliminado”.