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  • Mercado de carbono pode ser oportunidade de renda para produtores rurais

    Mercado de carbono pode ser oportunidade de renda para produtores rurais

    A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu esta semana, um debate sobre as oportunidades e desafios do mercado de carbono durante seminário, em Brasília.

    O evento recebeu presidentes de federações de agricultura e pecuária estaduais, autoridades e especialistas que abordaram conceitos fundamentais, requisitos de participação e estratégias para produtores rurais acessarem esse instrumento, com especialistas do setor compartilhando suas experiências e orientações.

    Na abertura, o vice-presidente da CNA, Muni Lourenço, afirmou que a questão ambiental é prioridade para o produtor rural e para a CNA, que vem atuando de forma permanente nas conferências do clima e junto ao governo e parlamento brasileiros para melhorar as condições de produção e renda do produtor.

    “É nesse sentido que a CNA promove esse evento, para gerar um debate sobre o mercado de carbono e, principalmente, a partir da visão de especialistas, conhecermos melhor esse sistema que tem certa complexidade técnica e jurídica e as metodologias. Para a CNA, esse é um ponto de atenção para que a regulamentação do mercado regulado de carbono contemple as peculiaridades do agro brasileiro,” disse.

    Muni Lourenço ressaltou que o debate contribuirá para que o setor rural compreenda os termos do mercado de carbono e o que esse mercado vai representar na geração de renda e reconhecimento da preservação de áreas dentro das propriedades rurais e adoção de boas práticas agropecuárias.

    “Tudo leva a crer que o mercado de carbono venha a ser uma renda complementar para o produtor rural. Por isso estamos acompanhando e trabalhando para que esse mercado, quando se tornar uma realidade concreta e prática, possa apresentar melhores condições possíveis para o produtor rural brasileiro.”

    Durante o evento, a CNA lançou um guia para o produtor rural sobre o mercado de carbono, com informações sobre o que é o mercado, como apresentar um projeto para venda de crédito de carbono, entre outras orientações desse processo.

    Também na abertura, o secretário-adjunto da Secretaria de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Adriano Santhiago, destacou que o mercado de carbono pode ser um instrumento importante para auxiliar o Brasil no cumprimento das metas climáticas do país no Acordo de Paris.

    “Quero parabenizar a CNA pela iniciativa de criar o guia, que será importantíssimo para o conhecimento do setor. Acho que vem em uma ótima hora e apesar da implementação do mercado de carbono ainda levar algum tempo, a gente tem que colocar a mão na massa, arregaçar as mangas e colocar essas iniciativas em curso.”

    Representando a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado federal Alceu Moreira (MDB/RS) afirmou que o tema mercado de carbono não é desconhecido apenas para os produtores rurais, mas para toda a sociedade.

    Ele ressaltou a importância de se ter clareza sobre o assunto e sugeriu a criação de um grupo de trabalho para discutir a construção de um documento, antes da COP30, que estabeleça uma entidade certificadora que atenda não só o Brasil, mas que tenha a participação dos países vizinhos.

    “Temos que ter a compreensão e a parceria de todos os países que são dependentes do nosso setor para podermos agir como bloco diante dos outros blocos do mundo. Se tivermos uma voz como bloco, ela será única e terá mais legitimidade.”

    Painel 1 – O seminário promoveu dois painéis. O primeiro tratou do ‘Mercado de Carbono: Um panorama geral’ com foco no mercado regulado, panorama dos mercados voluntários no mundo e as negociações em torno do artigo 6º do Acordo de Paris.

    Bruno Carvalho Arruda, subchefe da Divisão de Ação Climática do Ministério de Relações Exteriores, tratou das negociações do Artigo 6º do Acordo de Paris. Ele explicou o objetivo do artigo e os mecanismos para geração do crédito de carbono.

    Arruda disse ainda que o Artigo 6º é uma cooperação global de carbono que já está pronta para começar a operar, inclusive alguns países já estão fazendo termos de cooperação entre si para comercialização desses créditos.

    Ele argumentou que o Brasil já fez inúmeros avanços nesse sentido, inclusive criando o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE). Porém, é necessário cumprir as metas climáticas previstas no Acordo de Paris para emitir crédito de carbono e estabelecer sistema de métricas. “A precisão é fundamental, porque na precisão está a credibilidade e na credibilidade está o valor do crédito de carbono.”

    O secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária, Pedro Neto, abordou o tema Mercado Regulado – O que importa para o Agro.

    Ele falou sobre a construção do mercado brasileiro, com o SBCE, e de como é possível gerar oportunidades para o produtor rural.

    “Por estarmos fora do sistema brasileiro de comércio e emissões, é necessário criar alguns mecanismos, muito na linha do que o mercado voluntário já traz hoje, para que o produtor rural possa participar do mercado voluntário. Para isso, alguns requisitos têm que ser cumpridos como ter credibilidade nas métricas e rigor científico e metodológico aplicados aos projetos que serão apresentados.”

    Neto ressaltou que é preciso consolidar a percepção de ‘ativo ambiental’ na mente do produtor rural porque é ele quem tem condições de gerar crédito e, com isso, excedente de renda.

    Outro tema discutido no painel foi o panorama dos mercados voluntários no mundo. Annie Groth, representante da Verra no Brasil, certificadora de projetos de crédito de carbono, começou explicando o papel da certificadora, que é desenvolver regras ou metodologias que possam ser utilizadas de forma global.

    “A gente precisa garantir que, por exemplo, um projeto de conservação aqui no Brasil está sendo equivalente a um projeto lá na Indonésia ou na China, porque a gente precisa ter uma linguagem científica unificada.”

    Ela destacou que no mercado voluntário brasileiro existem em torno de 290 projetos registrados na plataforma da instituição, sendo que 56% são dos setores da agricultura, florestal, além de outros usos da terra.

    Painel 2 – O segundo painel do dia, moderado pelo coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias, debateu como o produtor rural pode acessar o mercado de carbono.

    Participaram do painel o Head de Originação Agropecuária da MyCarbon, Guilherme Ferraudo, que falou sobre o papel dos desenvolvedores; o produtor rural Eduardo Caneo, que compartilhou sua experiência prática com créditos de carbono e Sabrina Kossatz, da Agroícone, que destacou os riscos e oportunidades para o produtor.

    Segundo Nelson Ananias, o agronegócio já conseguiu transformar essas ações sustentáveis em vantagens competitivas, agora é seguir para o próximo passo. “O que a gente precisa agora é se apropriar dos mecanismos existentes que possam trazer não só um reconhecimento daquilo que se faz, mas agregar valor e até receber por isso.”

    Para Guilherme Ferraudo, o Mercado de Carbono é um projeto a longo prazo. “O papel da desenvolvedora é exatamente olhar a questão fundiária, metodologia, além da permanência. Você não constrói carbono no curto prazo. Em três anos pra cima que você começa a ver os resultados”, explicou.

    Um exemplo prático é do produtor sementes Eduardo, que iniciou um projeto em 2021, em uma fazenda no Tocantins, e hoje possui cinco unidades de beneficiamento de sementes em cinco estados.

    “O mercado de carbono vem para que as ações do proprietário mudem, para que ele tenha uma produtividade melhor. Hoje, por exemplo, a fazenda tem mais de 33 mil hectares de área útil e há praticamente 100% de agricultura regenerativa em todas as nossas unidades.”

    Mas a advogada Sabrina alerta, que antes de se comprometer com o mercado de carbono, o produtor rural precisa avaliar se possui condições técnicas e financeiras.

    “A geração de créditos exige medições técnicas, elaboração de relatórios e até mesmo a realização de atuarias de terceira parte. Tudo isso demanda tempo e um alto investimento por parte do executor do projeto. Ao contrário, o produtor pode não conseguir entregar as seleções às quais ele tinha se comprometido no início do projeto, e, obviamente, ficar sem essa renda extra que ele teria direito”, ressaltou.

  • Palestra sobre o Programa Família Acolhedora mobiliza comunidade em Lucas

    Palestra sobre o Programa Família Acolhedora mobiliza comunidade em Lucas

    Com o objetivo de sensibilizar a população e ampliar o número de famílias participantes, a Secretaria de Assistência Social e Habitação de Lucas do Rio Verde promoveu, na tarde de quarta-feira (30), uma palestra sobre o Programa Família Acolhedora – Aconchego.

    O evento foi realizado no auditório da Prefeitura e reuniu dezenas de pessoas interessadas em conhecer mais sobre a iniciativa que oferece acolhimento temporário a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

    A palestra contou com a participação da assistente social Bruna Camila Alves e da psicóloga Paula Sanches Denk, que abordaram aspectos técnicos e emocionais do programa, além de esclarecerem dúvidas do público presente. Durante o encontro, as profissionais destacaram a importância do acolhimento familiar como uma alternativa mais humanizada em relação ao abrigo institucional.

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    (Foto: Ascom Prefeitura/Maíra Matos)

    O Programa Família Acolhedora é voltado para crianças e adolescentes afastados temporariamente de suas famílias de origem por decisão judicial, em casos de negligência, abandono, violência ou outras situações de risco. As famílias acolhedoras passam por processo de capacitação e recebem acompanhamento técnico constante, garantindo uma rede de apoio estruturada para exercer esse papel com responsabilidade e afeto.

    Além do suporte técnico, as famílias recebem uma Bolsa-auxílio mensal, equivalente a um salário-mínimo por criança ou adolescente acolhido, destinada à cobertura de despesas como alimentação, vestuário, higiene, saúde, lazer e educação.

    A secretária de Assistência Social e Habitação, Janice Ribeiro ressaltou a relevância do encontro.

    “A palestra foi uma oportunidade de diálogo e conscientização. Ficamos muito felizes com o interesse das pessoas e esperamos que mais famílias se sintam tocadas e motivadas a integrar essa rede de solidariedade e amor”, pontuou.

    “Lucas do Rio Verde já é referência em acolhimento institucional, mas pensando no bem-estar da criança, criamos o programa Família Acolhedora – uma forma mais afetiva e humanizada de cuidar. Famílias interessadas podem se cadastrar pelo site da Prefeitura ou procurar a Secretaria de Assistência Social. Os critérios são simples, o principal é ter amor e vontade de acolher”, frisou a coordenadora da Alta Complexidade da Secretaria de Assistência Social e Habitação, Eliane Dias.

    Para quem deseja mais informações ou quer se cadastrar no programa, o atendimento segue disponível na Secretaria de Assistência Social e Habitação, localizada na sede da Prefeitura ou acessar o link para cadastrar no programa –
    forms.lucasdorioverde.mt.gov.br/portal/evento?id=8CT1QP2DM9YBXGSL54FR

  • Palestra sobre o programa Família Acolhedora acontece nesta quarta-feira em Lucas do Rio Verde

    Palestra sobre o programa Família Acolhedora acontece nesta quarta-feira em Lucas do Rio Verde

    Durante a sessão da Câmara desta segunda-feira, a vereadora Débora Carneiro destacou a importância do programa Família Acolhedora, que será tema de uma palestra nesta quarta-feira (30), às 14h30, no Paço Municipal de Lucas do Rio Verde. O encontro será conduzido pela assistente social Bruna Camila Alves e pela psicóloga Paula Sanches Denk, com o tema “Protegendo no presente, construindo o futuro: acolhimento familiar para crianças e adolescentes”.

    Débora explicou que o Família Acolhedora é uma ação prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e foi instituído em Lucas do Rio Verde por meio de lei municipal. O programa faz parte dos serviços de alta complexidade da assistência social e oferece uma alternativa de acolhimento temporário para crianças e adolescentes afastados de suas famílias por determinação judicial. Diferente da institucionalização em abrigos, o acolhimento familiar proporciona um ambiente mais próximo da estrutura de um lar, minimizando os impactos emocionais causados pela ruptura de vínculos.

    A vereadora ressaltou que, apesar da boa qualidade dos serviços prestados pelos abrigos, o ambiente institucional não substitui a vivência familiar, que é essencial para o desenvolvimento emocional das crianças e adolescentes. O Família Acolhedora busca exatamente proporcionar essa experiência, facilitando uma reintegração familiar mais segura ou, em casos necessários, a adoção por uma nova família.

    Débora também reforçou a importância da capacitação para as famílias interessadas em participar do programa. Segundo ela, além de receberem todo o suporte técnico necessário, os acolhedores recebem um apoio financeiro — que não se caracteriza como salário — para auxiliar nos cuidados com as crianças e adolescentes acolhidos.

    A palestra de quarta-feira visa não apenas informar, mas também desmistificar conceitos e incentivar mais famílias a se cadastrarem no programa. “Precisamos olhar para essas crianças e adolescentes que tiveram seus direitos violados e trabalhar para oferecer a eles um futuro melhor, com vínculos fortes e saudáveis”, enfatizou a vereadora.

    O evento é aberto a toda a comunidade luverdense. A participação é fundamental para fortalecer uma rede de apoio que permita garantir proteção integral às crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade em Lucas do Rio Verde.

  • Abril Verde promove conscientização sobre saúde e segurança no trabalho

    Abril Verde promove conscientização sobre saúde e segurança no trabalho

    Na última semana, servidores municipais de Lucas do Rio Verde e convidados estiveram reunidos no Auditório dos Pioneiros, Paço Municipal, para participar de um evento especial em alusão à campanha Abril Verde, voltado à promoção da segurança e saúde no ambiente de trabalho.

    A programação contou com uma recepção às autoridades e participantes e destaque a importância do mês de abril, que simboliza mundialmente a luta por ambientes de trabalho mais seguros, com a celebração do Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, em 28 de abril.

    O Corpo de Bombeiros também ministrou um treinamento prático, focado em técnicas de prevenção e resposta a situações de risco, reforçando a importância da preparação para salvar vidas.

    Outro tema abordado no encontro foi a prevenção de acidentes e a implementação de uma cultura de segurança no serviço público, com a participação das técnicas de segurança do trabalho Regina Conrado, Rosana Barras e Karoline Souza.

    O evento teve a participação da equipe do programa VIDAS, que explanou sobre a Nova Norma Regulamentadora NR-1 e os riscos psicossociais que afetam a saúde mental dos trabalhadores e a participação do médico e coordenador do Espaço Vidas, Dr. Wagner Godoy, que trouxe ainda uma análise dos principais afastamentos e doenças que acometem os servidores municipais, propondo estratégias de prevenção.

    “Encerramos nosso evento do Abril Verde com a sensação de missão cumprida. Foi um dia muito produtivo, onde conseguimos não apenas transmitir conhecimentos técnicos, mas também promover reflexões importantes sobre a responsabilidade de cada um na construção de ambientes de trabalho mais seguro e saudável. A participação ativa de mais de 100  servidores, o interesse demonstrado em cada palestra e a interação nas dinâmicas reforçam que estamos no caminho certo”, destacou o médico.

    Encerrando a programação, a assistente social Gabriele Ponciano abordou o processo de readaptação de função, essencial para a reinserção segura dos trabalhadores e a psicóloga Larissa Nogueira conduziu uma dinâmica interativa que permitiu aos participantes refletirem de forma prática sobre os desafios diários no ambiente de trabalho.

  • Programa Família Acolhedora realiza palestra para atrair novos olhares em Lucas do Rio Verde

    Programa Família Acolhedora realiza palestra para atrair novos olhares em Lucas do Rio Verde

    Com o objetivo de sensibilizar a população e ampliar o número de famílias cadastradas, o Programa Família Acolhedora – Aconchego, promovido pela Secretaria de Assistência Social e Habitação de Lucas do Rio Verde, realiza uma palestra na próxima quarta-feira, 30 de abril, às 14h30, no auditório da Prefeitura. A ação terá a participação da assistente social Bruna Camila Alves e da psicóloga Paula Sanches Denk, que irão conversar com os presentes e esclarecer dúvidas sobre o funcionamento do programa.

    O Programa Família Acolhedora tem como finalidade oferecer acolhimento temporário a crianças e adolescentes que, por determinação judicial, precisam ser afastados de suas famílias de origem por motivos de negligência, abandono, violência ou outras situações de vulnerabilidade.

    Durante o período de acolhimento, as famílias acolhedoras recebem capacitação e acompanhamento técnico constante, garantindo uma rede de apoio sólida para desempenhar essa missão com responsabilidade, cuidado e afeto. Além disso, recebem uma Bolsa-Auxílio mensal no valor de um salário-mínimo por criança ou adolescente, destinada à cobertura de despesas básicas como alimentação, vestuário, higiene, saúde, lazer e educação.

    “A palestra é aberta ao público e uma oportunidade para que mais pessoas conheçam essa importante política pública de proteção à infância e adolescência. A nossa expectativa é de que mais famílias se sintam tocadas e motivadas a fazer parte dessa rede de solidariedade e amor”, ponutou a secretária de Assistência Social e Habitação, Janice Ribeiro.

    Para mais informações sobre o programa, os interessados podem procurar a sede da Secretaria de Assistência Social e Habitação, localizada na Prefeitura de Lucas do Rio Verde,ou comparecer diretamente ao evento.

  • Conexões que Transformam: Pequenos Negócios e Grandes Estratégias no Show Safra Connect

    Conexões que Transformam: Pequenos Negócios e Grandes Estratégias no Show Safra Connect

    No Show Safra Connect, inovação e oportunidades se encontram, criando um ambiente onde pequenos empreendedores e grandes empresas fortalecem conexões estratégicas que impulsionam o crescimento do mercado.

    A iniciativa, promovida pelo Sebrae no “universo dos negócios” do Show Safra Mato Grosso, se consolidou como um espaço essencial para troca de experiências. Empreendedores locais tiveram a chance de interagir com grandes marcas, aprender novas estratégias, aprimorar processos e ampliar sua rede de contatos.

    Os participantes conheceram cases de sucesso, exploraram tendências do setor e discutiram soluções inovadoras para seus negócios. O evento mostrou como a parceria entre pequenos e grandes empreendimentos fortalece a economia e torna o mercado mais competitivo.

    A presença de grandes empresas compartilhando conhecimento e abrindo portas para parcerias destacou a importância do networking e da visão estratégica. Para os pequenos negócios, foi uma oportunidade de inspiração, aprendizado e crescimento.

    O Show Safra Connect reafirma seu papel como elo entre diferentes segmentos do mercado, provando que boas conexões não só transformam negócios, mas impulsionam a economia e fortalecem o empreendedorismo.

  • Painel no Show Safra MT destaca estratégias de manejo para controle de pragas e nematoides na soja

    Painel no Show Safra MT destaca estratégias de manejo para controle de pragas e nematoides na soja

    Um dos destaques do penúltimo dia do Show Safra Mato Grosso foi o painel técnico sobre manejo de pragas e nematoides na cultura da soja, que reuniu profissionais do setor para debater soluções e compartilhar experiências com o público presente. O momento foi marcado por apresentações dinâmicas e objetivas, mas com grande profundidade técnica, atendendo às necessidades de produtores, agrônomos e demais profissionais ligados ao agronegócio.

    Paulinho Eduardo Ribeiro Ferreira, agrônomo de desenvolvimento de mercado, reforçou a importância de eventos como esse para levar ao campo informações realmente aplicáveis. “A gente como empresa sempre tem que trazer informações que sejam relevantes para o produtor e que façam sentido. Se não fizer sentido para ele, não vai ser utilizado. Esse painel teve exatamente esse objetivo: falar do cenário da safra, da segunda safra e principalmente abordar esse desafio que é o controle dos nematoides, que hoje são uma das maiores dores do produtor”, explicou.

    Segundo ele, apesar da dificuldade no manejo desse inimigo invisível, há alternativas viáveis sendo discutidas e aplicadas. A mesa redonda contou com nomes reconhecidos do setor, como o pesquisador Fábio Pittelkow, da Fundação Rio Verde, o agrônomo Elvis Constantino, da IPR, representando uma realidade mais ao norte do estado, e Emerson Moraes, profissional com ampla atuação no Mato Grosso, que trouxe sua vivência em diferentes realidades produtivas. “Cada um trouxe sua visão e isso enriquece a discussão”, afirmou Paulinho.

    Ao comentar sobre o desempenho das lavouras no atual ciclo, ele destacou que a tecnologia adotada e o nível de manejo aplicado fazem toda a diferença. “As lavouras são muito variáveis de acordo com o que cada produtor usa. Quem segue as recomendações técnicas e aplica bons produtos no momento certo colhe bons resultados, mesmo com os desafios da safra.”

    Já Fábio Pittelkow, diretor de pesquisas da Fundação Rio Verde, ressaltou o papel da instituição na geração e disseminação de conhecimento. “Desde o início, nosso objetivo é produzir e compartilhar informação com o setor produtivo. E esse tipo de mesa redonda é muito rico porque traz diferentes pontos de vista, gera debate técnico e permite aprofundar temas como o manejo de pragas, doenças e nematoides. É uma forma de abrir a caixa de ferramentas e mostrar o que realmente está funcionando no campo.”

    Ele enfatizou ainda que as informações são valiosas não apenas para o produtor, mas também para agrônomos, técnicos e gerentes de fazendas, que precisam estar em constante atualização. “A dinâmica das pragas e doenças muda o tempo todo. Se não nos atualizarmos, deixamos de ser eficientes no campo. A reciclagem precisa ser diária, seja em eventos como esse ou em conversas com colegas. A Fundação Rio Verde está sempre de portas abertas para receber demandas, discutir soluções e apoiar o agro com pesquisa aplicada, laboratórios e projetos a campo.”

    A mensagem final dos palestrantes foi clara: produtividade, eficiência e rentabilidade andam juntas e só são possíveis com informação técnica de qualidade, tomada de decisão assertiva e adoção das práticas corretas no momento certo.

  • Pesquisadora da Fundação Rio Verde apresenta resultados sobre nematoides no Show Safra Mato Grosso

    Pesquisadora da Fundação Rio Verde apresenta resultados sobre nematoides no Show Safra Mato Grosso

    Na manhã desta quarta-feira (26), durante o Show Safra Mato Grosso, um dos eventos mais aguardados do agronegócio brasileiro, a pesquisadora da Fundação Rio Verde, Maira Fontanela, trouxe como tema a pesquisa – “Nematoides no sistema de produção: dinâmica populacional e resultados de pesquisa”.

    Em sua apresentação, a pesquisadora trouxe os resultados da safra 2024/2025 envolvendo o impacto dos nematoides nos sistemas de produção agrícola.

    Entre os nematoides encontrados nas pesquisas estão os de lesões radiculares (gênero Pratylenchus e Helicotylenchus) e os nematoides sedentários, que são pragas que penetram as raízes de plantas e se fixam para se alimentar, como por exemplo Meloidogyne incognitaM. javanicaM. enterolobiiRotylenchulus reniformis e Heterodera glycines.

    Durante sua apresentação, Maira destacou a importância de entender o ciclo de vida dos nematoides para desenvolver estratégias eficazes de manejo. “Compreender a dinâmica populacional é fundamental para implementar práticas que minimizem os danos causados por essas pragas”, afirmou a pesquisadora.

    De acordo com Maira essa apresentação tem grande importância na tomada de decisão do produtor e principalmente para que ele possa entender o cenário e as ferramentas de controle de pragas.

    “Outro ponto importante da palestra é que trouxemos algumas opções de ferramentas de controle cultural, genética, química, biológica e manejo de solo. Apresentamos quais nematoides apareceram primeiro e quais sobressaíram depois do desenvolvimento da cultura da soja. Nossas pesquisas têm como foco contribuir para que o produtor consiga fazer um manejo assertivo”, afirmou ela.

    O Show Safra Mato Grosso, organizado pela Fundação Rio Verde, se consolidou mais uma vez como um espaço vital para o compartilhamento de conhecimento e inovações no campo.

    “Nós do Laboratório de Nematologia da Fundação estamos de portas abertas para receber produtores e consultores com alguma dúvida para orientação”, declarou ela.

  • Especialista em marketing do agronegócio destaca desafios humanos no novo agro

    Especialista em marketing do agronegócio destaca desafios humanos no novo agro

    Durante o Show Safra Mato Grosso, o renomado especialista em marketing do agronegócio, Dr. José Luiz Tejon, apresentou seus conhecimentos sobre os desafios que o setor agropecuário enfrenta na nova era, com foco nas questões humanas que estão no centro das transformações do agronegócio. A palestra, com o tema “Nova Era: Os desafios humanos no novo agro”, contou com a parceria da cooperativa Sicredi, que proporcionou aos participantes uma experiência única de aprendizado e reflexão.

    Tejon, uma das maiores referências nacionais quando o assunto é gestão de vendas e marketing no setor agropecuário, abordou as novas demandas que surgem com a evolução do agro, destacando as competências e atitudes que permitem que profissionais e empresas se adaptem às rápidas mudanças no mercado. Segundo ele, o agronegócio está em uma fase de transição, onde os desafios não estão apenas nas questões tecnológicas ou de mercado, mas também nas relações humanas e na gestão de equipes.

    “O sucesso do novo agro vai além da inovação tecnológica, depende da capacidade de gestão das pessoas, da formação de lideranças preparadas para lidar com as transformações e, principalmente, da comunicação eficiente dentro das organizações”, afirmou Tejon durante sua palestra.

    A parceria com o Sicredi foi fundamental para viabilizar esse momento importante, alinhando-se aos valores de cooperação e desenvolvimento sustentável que a cooperativa promove no campo. A palestra não apenas trouxe insights valiosos sobre a gestão de vendas e marketing, mas também abriu um debate sobre como o agronegócio pode se tornar mais humano e inclusivo, preparando-se para os desafios do futuro.

    José Luiz Tejon no Show Safra Mato Grosso foi um dos momentos de maior destaque no evento nesta terça-feira (25), proporcionando aos participantes uma visão estratégica e inovadora sobre como enfrentar os desafios do novo agro, com foco na valorização das pessoas e na construção de um setor mais forte e resiliente.

  • GCM, Corpo de Bombeiros e Rotary Clube realizam palestra sobre educação no trânsito

    GCM, Corpo de Bombeiros e Rotary Clube realizam palestra sobre educação no trânsito

    Aproximadamente 30 cadetes mirins do Projeto Construtores do Futuro participaram na manhã desta quinta-feira (20), na sede Guarda Civil Municipal (GCM) de Lucas do Rio Verde de uma palestra sobre educação no trânsito.

    A iniciativa foi da GCM, em parceria com a 13º Companhia Independente de Bombeiro Militar “João Alfaro Duarte” e Rotary Clube de Lucas do Rio Verde. A proposta foi contribuir na formação das crianças e adolescentes, com foco na cidadania.

    O subinspetor GCM Braga ressaltou que a Corporação busca trabalhar em parceria com as entidades e instituições, sempre com o objetivo de orientar, educar e proteger a comunidade, em especial, as crianças.

    “Quando você se educa e educa as crianças, ela terá um comportamento diferente. Quando ela crescer, ela fará naturalmente o que é certo. Eu quero ter a oportunidade de um dia saber que Lucas do Rio Verde é referência em educação para o trânsito”.

    A palestra também contou com a participação do soldado Bombeiro Militar Wronski, que explicou como é o trabalho do Corpo de Bombeiros e como a população deve proceder diante de um acidente de trânsito.

    Segundo ele, é extremamente importante construir desde pequeno, valores como respeito, ética e orientar a população sobre o que fazer diante de um acidente, como e pra quem pedir socorro, a fim de contribuir no salvamento da vítima.

    “É importante que as crianças se conscientizem sobre não passar trote, passar todas as informações corretas sobre o acidente, porque naquela situação, eles são os olhos do Corpo de Bombeiros e essa comunicação é essencial para um bom atendimento”.

    O Rotary Club de Lucas do Rio Verde também participou do encontro. A presidente Francieli Albieri destacou o trabalho social realizado pela entidade, como o Banco Ortopédico, o Banco de Leite Materno e as campanhas de recolhimento de lixo eletrônico.

    O empréstimo de equipamentos ortopédicos é um dos serviços mais procurados pela população. São aproximadamente 300 itens emprestados por mês, entre muletas, cadeira de rodas, banho, andadores, tipoia e bota.

    “As nossas ações são fruto do trabalho e da união dos nossos companheiros. O Rotary é a única entidade a ofertar os equipamentos e nós precisamos do apoio da sociedade, com recursos, cuidando e devolvendo para que outras pessoas possam ser ajudadas”, finalizou a presidente.