A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (16) tornar obrigatória a retenção de receita médica na venda das chamadas canetas emagrecedoras como Ozempic, Saxenda e Wegovy. Os medicamentos são prescritos para pacientes que desejam perder peso.
A partir de agora, as farmácias deverão reter o receituário no ato da compra pelo consumidor. Antes da decisão, a venda era feita somente com a apresentação da receita.
A medida foi tomada pela Anvisa durante reunião da diretoria colegiada do órgão. Por unanimidade, a agência entendeu que a retenção é necessária para aumentar o controle do uso desses medicamentos e proteger a saúde coletiva do “consumo irracional” dos emagrecedores.
Uso indiscriminado
A retenção do receituário médico é defendida por entidades da área da saúde. No fim do ano passado, as sociedades brasileiras de Endocrinologia e Metabologia e de Diabetes divulgaram uma carta aberta defendendo a retenção de receita para a venda dos agonistas de GLP-1, nome técnico das canetas emagrecedoras.
Para as entidades, o uso indiscriminado gera preocupações quanto à saúde da população e ao acesso dos pacientes que realmente necessitam do tratamento.
De acordo com especialistas, o uso de emagrecedores sem acompanhamento médico e com a dosagem inadequada pode provocar náuseas, distensão abdominal, constipação ou diarreia.
O uso incorreto também pode agravar transtornos psicológicos e alimentares.
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) divulgaram nota nesta quarta-feira (5) na qual alertam a população sobre “graves riscos” associados ao uso de medicamentos injetáveis de origem alternativa ou manipulados para tratar obesidade e diabetes.
Os medicamentos em questão, de acordo com as entidades, são análogos do GLP-1 e GIP, incluindo a semaglutida (Ozempic e Wegovy, da farmacêutica Novo Nordisk) e a tirzepatida (Mounjaro e Zepbound, do laboratório Eli Lilly), aprovados por agências reguladoras como a brasileira Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a norte-americana Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês).
“Medicamentos biológicos, como a semaglutida e a tirzepatida, exigem processos rigorosos de fabricação para assegurar que o organismo utilize e metabolize a substância de forma eficaz e segura. Essas moléculas são administradas por injeções subcutâneas, o que demanda padrões rigorosos de esterilidade e estabilidade térmica”, destacou a nota.
O uso de versões alternativas ou manipuladas, segundo as entidades, figura como “prática crescente, preocupante e perigosa” e carece de bases científicas e regulatórias que garantam eficácia, segurança, pureza e estabilidade do produto, “expondo os usuários a sérios riscos à saúde, pois não passam pelos testes de bioequivalência necessários, tornando impossível prever seus efeitos no corpo humano”.
“Relatos da FDA documentam problemas graves de administração em versões alternativas ou manipuladas, com doses superiores ou inferiores às recomendadas, contaminações e substituição por outros compostos”, alerta a nota. “A semaglutida e a tirzepatida alternativas ou manipuladas são frequentemente divulgadas como opções mais acessíveis e igualmente eficazes, o que é uma falsa promessa.”
Ainda de acordo com as entidades, a comercialização direta dessas medicações alternativas ou manipuladas por profissionais de saúde em consultórios configura prática contrária ao Código de Ética Médica, “ferindo a confiança da relação médico-paciente”. “Versões vendidas em sites, redes sociais ou por WhatsApp também aumentam o risco de adulteração, contaminação e ineficácia por desestabilização térmica”.
Dentre as recomendações que constam na nota está:
que profissionais de saúde não prescrevam semaglutida ou tirzepatida alternativas ou manipuladas. “Apenas utilizem medicamentos aprovados por agências reguladoras, com fabricação industrial certificada e vendidos em farmácias”;
que pacientes rejeitem tratamentos que incluam versões alternativas ou manipuladas dessas moléculas – incluindo vendas diretas em sites, aplicativos ou em consultórios – e busquem alternativas aprovadas pela Anvisa;
que órgãos reguladores e fiscalizadores, em especial a Anvisa e os conselhos de medicina, intensifiquem ações de fiscalização sobre todas as empresas e pessoas envolvidas na prática.
Por fim, as entidades reforçam a importância de seguir recomendações baseadas na ciência e na ética, priorizando a segurança e o bem-estar da população. “E reiteram o compromisso social de melhorar o acesso a medicações seguras e eficazes para tratar a obesidade e o diabetes mellitus, assim como reivindicam políticas públicas de inclusão e abordagem ampla de prevenção e tratamento dessas condições”.
Falsificações
Em janeiro de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a fazer um alerta para a escassez de medicamentos como um problema global, sobretudo em países de baixa e média renda. Segundo a entidade, desde setembro de 2021, o número de insumos em falta em dois ou mais países cresceu 101%.
“Essa escassez de medicamentos é uma força motriz reconhecida para remédios falsificados ou de qualidade inferior e acarreta o risco de muitos procurarem obter medicamentos através de meios não oficiais, como a internet”, destacou a OMS, em nota.
O comunicado cita especificamente a escassez global, registrada em 2023, de produtos indicados para o tratamento do diabetes tipo 2 e utilizados também para a perda de peso, como o semaglutida. A substância é o princípio ativo do Ozempic, caneta de aplicação na pele para controle do apetite.
Anvisa
Em outubro, a Anvisa recebeu um comunicado da farmacêutica Novo Nordisk, responsável pela produção do Ozempic, sobre indícios de que canetas de insulina foram readesivadas e reaproveitadas com rótulos do medicamento. A suspeita era que os adesivos tenham sido retirados indevidamente de canetas originais de um lote da medicação e utilizados em embalagens de insulina vendidas.
A orientação da Anvisa é que a população e os profissionais de saúde fiquem atentos às características da embalagem do Ozempic e adquiram somente produtos dentro da caixa, em farmácias regularizadas junto à vigilância sanitária, sempre com a emissão de nota fiscal.
A agência recomenda ainda que não sejam adquiridos produtos de sites e canais que comercializam medicamentos usando nomes de marcas ou aplicativos de vendas, além de perfis em redes sociais que oferecem os produtos.
O cenário dos medicamentos para diabetes está prestes a sofrer uma transformação significativa. A deputada federal Rosana Valle apresentou um projeto de lei que pode revolucionar o acesso a tratamentos inovadores para pacientes com condições complexas no Brasil.
Recentemente, um novo remédio antidiabético está chamando a atenção dos especialistas em saúde. Este medicamento promete ser uma alternativa promissora ao Ozempic, potencialmente aliviando a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e oferecendo novas esperanças para milhões de brasileiros.
Pontos-chave
Novo medicamento para diabetes pode reduzir custos do SUS
Projeto de lei busca melhorar acesso a tratamentos inovadores
Alternativas ao Ozempic ganham destaque no mercado brasileiro
Potencial de melhoria na qualidade de vida dos pacientes
Avanços em tratamentos para doenças complexas
O que é o Ozempic e como ele funciona?
O Ozempic é um medicamento inovador no tratamento de diabetes tipo 2, oferecendo uma abordagem moderna para controle glicêmico. Desenvolvido para pacientes que enfrentam desafios no gerenciamento da glicemia, este medicamento tem se destacado na terapia com GLP-1.
Mecanismo de Ação Revolucionário
A terapia com GLP-1 do Ozempic atua de forma inteligente no corpo humano, proporcionando múltiplos benefícios para pacientes com diabetes tipo 2:
Estimula a produção de insulina de forma natural
Reduz a liberação de glucagon
Desacelera o esvaziamento gástrico
Promove sensação de saciedade
Indicações Terapêuticas Específicas
O Ozempic é recomendado para adultos com diabetes tipo 2 que necessitam de um controle glicêmico mais eficiente. Suas principais indicações incluem:
Pacientes com glicemia não controlada por dieta e exercícios
Indivíduos com risco cardiovascular associado ao diabetes
Pessoas que buscam uma alternativa aos tratamentos tradicionais
“O Ozempic representa um avanço significativo no tratamento do diabetes tipo 2, oferecendo esperança para milhões de pacientes.”
Característica
Detalhes
Classe Medicamentosa
Análogo do GLP-1
Administração
Injeção subcutânea semanal
Principais Benefícios
Controle glicêmico e potencial perda de peso
A escolha do tratamento deve ser sempre discutida com um profissional de saúde, considerando as características individuais de cada paciente.
A necessidade de alternativas ao Ozempic
O tratamento de diabetes enfrenta desafios significativos no Brasil, especialmente quando se trata de acesso a medicamentos. O Ozempic, um medicamento importante para o controle da diabetes, apresenta barreiras substanciais para muitos pacientes.
Custos elevados do tratamento
Limitações na cobertura pelo Sistema Único de Saúde (SUS)
Restrições de distribuição em unidades de saúde pública
Desafios no acesso ao Ozempic
O custo de tratamento com Ozempic pode representar um impacto financeiro significativo para pacientes com diabetes. Muitas famílias brasileiras encontram dificuldades para manter um tratamento contínuo devido aos altos preços do medicamento.
A busca por alternativas mais acessíveis é crucial para garantir o tratamento adequado de pacientes com diabetes.
Custos e cobertura pelo SUS
O Sistema Único de Saúde enfrenta desafios para incorporar medicamentos de alto custo em sua rede de atendimento. Essa situação cria uma lacuna no acesso a tratamentos modernos para pacientes com menos recursos financeiros.
Problema
Impacto
Alto custo do Ozempic
Limitação no acesso para pacientes de baixa renda
Cobertura restrita do SUS
Dificuldade de tratamento contínuo
Necessidade de alternativas
Busca por medicamentos mais econômicos
A procura por alternativas mais acessíveis torna-se essencial para democratizar o tratamento de diabetes no Brasil, garantindo que mais pacientes possam receber o cuidado necessário.
Novas opções no mercado: conhecendo o concorrente
O mercado farmacêutico brasileiro está em constante evolução, buscando novos medicamentos que possam oferecer alternativas ao Ozempic. Essas inovações representam uma esperança para pacientes que necessitam de tratamentos mais acessíveis para diabetes tipo 2.
A busca por alternativas ao Ozempic tem motivado pesquisadores e laboratórios a desenvolverem opções mais econômicas e eficazes. Algumas dessas novas medicações prometem resultados promissores no controle glicêmico e no tratamento de condições metabólicas.
Características do novo medicamento
O novo medicamento surge com potencial para revolucionar o tratamento de diabetes, apresentando algumas características diferenciais:
Mecanismo de ação mais específico
Potencial redução de efeitos colaterais
Possível custo menor para o paciente
Maior adaptabilidade ao sistema público de saúde
Comparativo com o Ozempic
A comparação entre as novas alternativas e o Ozempic revela interessantes diferenças no mercado farmacêutico. Enquanto o Ozempic já é um medicamento estabelecido, os novos concorrentes buscam oferecer:
Maior acessibilidade econômica
Mecanismos de ação mais refinados
Potencial de menor impacto no organismo
“A inovação no tratamento de diabetes representa uma esperança para milhões de brasileiros que necessitam de alternativas terapêuticas mais eficientes”
Essas novas opções no mercado farmacêutico representam um avanço significativo no tratamento de diabetes, oferecendo aos pacientes e ao Sistema Único de Saúde (SUS) alternativas mais promissoras e adaptadas às necessidades específicas da população brasileira.
Potenciais benefícios do novo medicamento
Concorrente do Ozempic pode aliviar SUS e outras doenças
O surgimento de novas alternativas terapêuticas representa um avanço significativo no controle da diabetes, oferecendo esperança para milhões de pacientes no Brasil. A eficácia de tratamento de medicamentos inovadores pode transformar o panorama da saúde pública.
Eficácia no tratamento de diabetes
O novo medicamento demonstra resultados promissores no controle da diabetes tipo 2, com benefícios que vão além do simples gerenciamento glicêmico. Suas principais vantagens incluem:
Redução sustentada dos níveis de glicose
Potencial diminuição de peso corporal
Menor risco de complicações metabólicas
*”As inovações no tratamento da diabetes podem revolucionar o cuidado com pacientes crônicos”* – Especialistas em saúde pública
Impactos na saúde pública
A introdução deste novo medicamento pode trazer benefícios substanciais para o Sistema Único de Saúde (SUS). Ao oferecer uma opção terapêutica mais eficaz, espera-se uma redução nos custos de tratamento e melhoria na qualidade de vida dos pacientes.
Diminuição de internações relacionadas a complicações da diabetes
Menor sobrecarga no sistema de saúde
Ampliação do acesso a tratamentos mais modernos
A convergência entre inovação farmacêutica e saúde pública representa um passo crucial no combate a uma das doenças crônicas mais desafiadoras do nosso tempo.
Como a nova alternativa pode aliviar o SUS
A introdução de alternativas farmacêuticas promissoras representa uma estratégia fundamental para a redução de custos no sistema de saúde pública brasileira. O desenvolvimento de novos medicamentos pode transformar significativamente a gestão de saúde pública, especialmente no tratamento de condições crônicas como diabetes.
Impacto Econômico no Sistema de Saúde
A nova alternativa medicamental traz benefícios diretos para o SUS, principalmente na redução de custos com tratamentos de longa duração. Essa estratégia permite uma alocação mais eficiente de recursos públicos, possibilitando:
Diminuição dos gastos com medicamentos de alto custo
Ampliação do acesso a tratamentos para mais pacientes
Otimização do investimento em saúde pública
Melhoria na Qualidade de Vida
Além dos aspectos econômicos, a nova alternativa pode proporcionar significativa melhoria na qualidade de vida dos pacientes. O tratamento mais acessível permite um acompanhamento médico mais consistente e eficaz.
A democratização do acesso a medicamentos é fundamental para promover saúde e bem-estar social.
Benefício
Impacto
Redução de Custos
Economia para o SUS
Qualidade de Vida
Tratamento mais acessível
Gestão de Saúde Pública
Recursos otimizados
A implementação dessa nova alternativa representa um avanço significativo na estratégia de saúde pública, equilibrando eficiência econômica e qualidade assistencial.
Efeitos colaterais e segurança do uso
A segurança de medicamentos para diabetes é um aspecto crítico no tratamento de pacientes. Compreender os potenciais efeitos colaterais ajuda no uso responsável da medicação, garantindo o bem-estar do paciente.
Os medicamentos para diabetes podem apresentar diversos efeitos colaterais que precisam ser cuidadosamente avaliados pelos profissionais de saúde. A análise detalhada desses aspectos permite um tratamento mais seguro e personalizado.
Comparação de efeitos colaterais
Na comparação de efeitos colaterais entre diferentes medicamentos, alguns pontos são fundamentais:
Náuseas e desconforto gastrointestinal
Possíveis alterações na frequência cardíaca
Riscos de hipoglicemia
Impactos potenciais no sistema metabólico
“A segurança do paciente deve ser sempre a prioridade no tratamento de diabetes.”
Recomendações para uso responsável
Para garantir um uso responsável dos medicamentos, algumas estratégias são essenciais:
Consultar regularmente o médico
Realizar exames de acompanhamento
Seguir rigorosamente a prescrição médica
Relatar imediatamente qualquer efeito colateral
A monitoração constante e o acompanhamento profissional são fundamentais para minimizar riscos e maximizar os benefícios do tratamento de diabetes.
O futuro do tratamento de diabetes no Brasil
O panorama da saúde no Brasil está em constante transformação, especialmente no campo do tratamento de diabetes. A inovação farmacêutica tem desempenhado um papel crucial na expansão das possibilidades terapêuticas para milhões de brasileiros.
Tendências no mercado farmacêutico
As principais tendências no mercado farmacêutico brasileiro para diabetes incluem:
Desenvolvimento de medicamentos mais personalizados
Tecnologias de monitoramento contínuo da glicemia
Tratamentos com menor número de efeitos colaterais
Soluções mais acessíveis economicamente
A inovação farmacêutica representa a esperança de milhares de pacientes que buscam tratamentos mais eficazes e seguros.
O papel do SUS na inclusão de novas drogas
O Sistema Único de Saúde (SUS) desempenha um papel fundamental na garantia do acesso a tratamentos inovadores. As políticas de saúde brasileiras têm buscado ampliar a cobertura de medicamentos para diabetes, considerando aspectos como:
Eficácia comprovada em estudos clínicos
Custo-benefício para o sistema de saúde
Impacto na qualidade de vida dos pacientes
Com mais de 16 milhões de brasileiros convivendo com diabetes, a necessidade de estratégias eficientes de tratamento nunca foi tão urgente. O futuro promete avanços significativos na inovação farmacêutica e no acesso a tratamentos cada vez mais precisos e personalizados.
Estudos e pesquisas recentes
A pesquisa clínica tem sido fundamental para compreender as novas alternativas de tratamento no campo da diabetes. Recentemente, diversos estudos têm investigado medicamentos que podem representar uma revolução no sistema de saúde brasileiro.
As evidências científicas mais recentes revelam dados promissores sobre novos tratamentos. Pesquisadores têm concentrado esforços em analisar a eficácia de medicamentos que possam oferecer alternativas mais acessíveis e eficientes.
Análise de eficácia em estudos clínicos
Os principais resultados das investigações apontam para aspectos relevantes:
Redução significativa nos níveis de glicose
Menor incidência de efeitos colaterais
Potencial de tratamento mais econômico
*”A inovação na pesquisa médica pode transformar completamente o panorama do tratamento de diabetes no Brasil”*
Resultados e repercussões para o SUS
O impacto no sistema de saúde pode ser substancial. Novos medicamentos com comprovada eficácia podem representar uma economia significativa para o Sistema Único de Saúde, além de melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
A análise detalhada dos estudos sugere que essas novas alternativas têm potencial para revolucionar o tratamento da diabetes, oferecendo esperança para milhões de brasileiros que dependem do SUS.
Conclusão: O que esperar das novas alternativas
A inovação em saúde representa um caminho fundamental para transformar o tratamento da diabetes no Brasil. As novas alternativas ao Ozempic demonstram potencial significativo para melhorar o acesso a tratamentos mais eficazes e econômicos para pacientes com diabetes tipo 2.
O sistema de saúde brasileiro pode se beneficiar substancialmente dessas inovações, especialmente quando consideramos a necessidade de melhoria da saúde pública. Essas novas opções terapêuticas podem reduzir custos e expandir as possibilidades de tratamento para um número maior de pacientes.
Implicações para pacientes e sistema de saúde
A pesquisa contínua em medicamentos representa uma esperança crucial para milhares de brasileiros que convivem com diabetes. O desenvolvimento de tratamentos mais acessíveis e eficazes pode transformar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, oferecendo novas perspectivas de controle e gestão da doença.
Importância da pesquisa e desenvolvimento em medicamentos
O futuro dos tratamentos para diabetes depende diretamente do investimento em pesquisa e inovação. Cada nova alternativa representa um passo importante na busca por soluções mais personalizadas e efetivas no cuidado com a saúde da população brasileira.
FAQ
O que é o Ozempic e para que serve?
O Ozempic é um medicamento utilizado para o tratamento de diabetes tipo 2 em adultos. Seu mecanismo de ação está relacionado à terapia com GLP-1, ajudando a regular os níveis de açúcar no sangue quando dieta e exercícios não são suficientes para controlar a glicemia.
Quais são os principais desafios no acesso ao Ozempic?
Os principais desafios incluem custos elevados e limitações na cobertura pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O alto preço do medicamento pode ser um obstáculo significativo para muitos pacientes que necessitam de tratamento para diabetes tipo 2.
Existe um novo medicamento concorrente do Ozempic?
Sim, uma nova opção farmacêutica está surgindo no mercado como concorrente do Ozempic. Este novo medicamento pode oferecer benefícios similares no tratamento de diabetes tipo 2, possivelmente com um custo menor e maior acessibilidade.
Como o novo medicamento pode ajudar o Sistema Único de Saúde (SUS)?
A introdução de uma nova alternativa pode aliviar significativamente o SUS, reduzindo os custos associados ao tratamento de diabetes tipo 2. Isso pode resultar em melhor alocação de recursos no sistema de saúde pública e maior acesso a tratamentos eficazes.
Quais são os potenciais benefícios do novo medicamento?
Os possíveis benefícios incluem melhor controle glicêmico, potencial redução de peso e melhoria na qualidade de vida dos pacientes com diabetes tipo 2. A nova alternativa pode oferecer uma opção de tratamento mais acessível.
Qual a importância dos estudos sobre o novo medicamento?
Os estudos são cruciais para avaliar a eficácia, segurança e impacto na saúde pública. As pesquisas fornecem evidências científicas necessárias para decisões sobre a inclusão de novos tratamentos no sistema de saúde.
Como garantir o uso seguro do novo medicamento?
É fundamental realizar uma comparação detalhada dos efeitos colaterais em relação ao Ozempic, estabelecer recomendações claras de uso e manter uma avaliação contínua da segurança do medicamento.
O futuro dos tratamentos para diabetes no Brasil?
O futuro depende da inovação farmacêutica, da capacidade do SUS de incluir novas drogas e da contínua pesquisa para desenvolver tratamentos mais eficazes e acessíveis para pacientes com diabetes tipo 2.
Ozempic é um medicamento injetável que contém o princípio ativo semaglutida. É usado em conjunto com dieta e exercícios para tratar adultos com diabetes tipo 2 não satisfatoriamente controlado.
O semaglutido de ozempic também tem o efeito de reduzir o apetite e bloquear a produção de glucagon. Este hormônio instrui o fígado a liberar glicose armazenada. Juntamente com uma boa dieta e programa de exercícios, pode ajudar pessoas com excesso de peso e obesidade a perder peso rapidamente e sustentar as reduções.
Para que serve Ozempic?
Ozempic ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue em pessoas com diabetes tipo 2. Ele faz isso de várias maneiras:
Estimulando a secreção de insulina pelo pâncreas quando os níveis de açúcar no sangue estão altos.
Diminuindo a secreção de glucagon, um hormônio que aumenta o nível de açúcar no sangue.
Retardando o esvaziamento gástrico, o que faz com que a comida seja digerida mais lentamente e os níveis de açúcar no sangue subam mais gradualmente após as refeições.
Ozempic faz bem à saúde?
Ozempic pode ser um medicamento eficaz para o tratamento do diabetes tipo 2, mas é importante estar ciente de seus benefícios e riscos:
Benefícios:
Pode reduzir significativamente os níveis de açúcar no sangue.
Pode ajudar a prevenir ou retardar complicações do diabetes, como doenças cardíacas, derrames, cegueira e doenças renais.
Pode ajudar a perder peso.
Riscos:
Efeitos colaterais gastrointestinais, como náuseas, vômitos, diarreia e constipação.
Risco de pancreatite aguda.
Risco de hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue) quando usado com outros medicamentos para diabetes.
Não deve ser usado durante a gravidez ou amamentação.
É importante conversar com seu médico para saber se Ozempic é o medicamento certo para você.
Não use Ozempic® se você for alérgico à semaglutida ou a qualquer outro componente deste medicamento.
Outras informações importantes:
Ozempic é um medicamento injetável que deve ser aplicado uma vez por semana sob a pele.
A dose inicial é de 0,25 mg, que pode ser aumentada gradualmente para até 2 mg por semana.
Ozempic não é uma cura para o diabetes, mas pode ajudar a controlar a doença e melhorar a qualidade de vida das pessoas com diabetes tipo 2.
Como o Ozempic funciona?
Ozempic
Ozempic® contém o princípio ativo semaglutida. É utilizado para reduzir o açúcar no sangue (glicose sanguínea) em adultos com diabetes tipo 2 através de um mecanismo que estimula a secreção de insulina e diminui a secreção de glucagon, somente quando a glicose sanguínea estiver elevada.
Como usar o Ozempic?
Solução injetável 0,25 mg e 0,5 mg
Leia essas instruções cuidadosamente antes de usar seu sistema de aplicação preenchido Ozempic®.
Não utilize o sistema de aplicação preenchido sem o treinamento adequado de seu médico ou enfermeiro. Somente use Ozempic® conforme prescrito.
Inicie verificando seu sistema de aplicação para se certificar de que ele contém Ozempic® 0,25 mg ou 0,5 mg/dose. Em seguida, olhe as ilustrações a seguir para conhecer as diferentes partes de seu sistema de aplicação e agulha.
Se você possui deficiência visual total ou parcial e não puder ler o contador de dose de seu sistema de aplicação, não utilize este sistema de aplicação sem ajuda. Peça ajuda de uma pessoa com boa visão e treinada para utilizar o sistema de aplicação Ozempic®.
Ozempic® é um o sistema de aplicação preenchido de controle de dose. Ele contém 2 mg de semaglutida e você pode selecionar doses de 0,25 mg e 0,5 mg. Ozempic® pode ser administrado com agulhas de até 8 mm de comprimento.
faq
Quanto peso as pessoas sem diabetes podem perder?
Ozempic agora é aprovado para perda de peso e é amplamente prescrito como um medicamento para perda de peso que, usado juntamente com um programa adequado de exercício e controle dietético, pode produzir rápida redução de peso com resultados sustentáveis a longo prazo. Em um estudo, foi relatado que pacientes obesos perderam até uma média de 7,5 quilos de sua massa corporal inicial no curso do tratamento com Ozempic (em comparação com um ganho de 5,7 quilos no grupo placebo). Além disso, uma perda de 6,9 centímetros na cintura (em comparação com um aumento de 3,2 centímetros no grupo placebo) é relatada. No entanto, esses ensaios foram conduzidos com níveis de dose mais altos (atingindo 2,4 mg em 65 semanas), e essa dosagem ainda não está disponível para o público em geral.
Qual é a principal ação de Ozempic?
Ozempic é um membro da classe de drogas chamadas agonistas do receptor GLP-1. Isso provoca a liberação de insulina, bem como uma redução no apetite.
O GLP-1 é um hormônio natural produzido no intestino. O GLP-1 é liberado em resposta aos alimentos. Lá interage porque a glicose no sangue é alta, inibindo a secreção de glucagon e estimulando a secreção de insulina.
O semaglutido contido no Ozempic imita as ações do GLP-1 para regular os níveis de glicose no sangue. Ao se ligar e ativar o receptor GLP-1, o semaglutídeo estimula a secreção de insulina. Diminui a secreção de glucagon quando os níveis de glicose no sangue estão altos. Também causa uma desaceleração no esvaziamento gástrico (a velocidade com que o estômago esvazia).
Quais são as doses recomendadas de Ozempic?
Para alcançar a perda de peso mais eficaz no Ozempic, é necessário aumentar gradualmente a dosagem até o máximo aprovado. Atualmente, isso é de apenas 1,0 mg por semana. No entanto, a Food and Drug Administration aumentou recentemente o máximo para pacientes diabéticos para 2,0 mg, e isso também pode seguir em breve para candidatos obesos.
Os incrementos de dose em incrementos de 0,25 mg a partir de um início de 0,25 mg geralmente são feitos a cada quatro semanas, até o máximo.
Mesmo desde a dose inicial, os pacientes relataram perda de peso com reduções adicionais ao longo das 48 semanas do estudo.
Como o Ozempic deve ser administrado?
Ozempic é administrado por injeção subcutânea da caneta pré-cheia e agulhas contendo um mês de suprimento (quatro doses). Antes de tomar a primeira dose, seu médico ou enfermeiro deve mostrar como se autoadministrar. É aconselhável tomar a primeira dose sob supervisão, já que houve relatos de um número muito pequeno de pessoas sofrendo choque anafilático com a primeira administração de Ozempic.
Ozempic deve ser injetado logo abaixo da pele no abdômen, parte superior da coxa ou parte superior do braço. Gire os locais de injeção em um ciclo de quatro semanas para que você não esteja injetando na mesma área a cada semana. Verifique se o Ozempic contém partículas ou descoloração. Em caso afirmativo, descontinue imediatamente esse lote e solicite uma substituição.
Quais são os principais efeitos colaterais do Ozempic?
Os efeitos colaterais gerais associados a todos os tratamentos com GLP-1 são náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal ou constipação. Geralmente, estes são leves e devem desaparecer dentro de algumas semanas após o início do tratamento. No entanto, se persistirem ou piorarem, consulte o médico prescritor imediatamente.
Embora não esteja estabelecido que o Ozempic possa causar tumores da tireóide, você deve consultar seu médico se tiver alguma dificuldade em engolir, sensação de rouquidão, falta de ar ou notar inchaço no pescoço. Estes podem ser sintomas de câncer de tireóide.
Para mais informações, consulte a bula do medicamento ou converse com seu médico.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta sexta-feira (3), em seu site, um alerta aos profissionais de saúde e à população sobre lotes falsificados de dois medicamentos: Tysabri® (que contém a substância ativa natalizumabe), indicado para tratamento de formas mais ativas de esclerose múltipla, e Ozempic® (o princípio ativo semaglutida), para tratar, em conjunto com dieta e atividades físicas, pacientes adultos com diabetes tipo 2, quando o corpo não produz insulina ou cria resistência a ela.
O alerta sobre o medicamento Tysabri ocorre após a empresa detentora do registro, Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda., comunicar à Anvisa a identificação, no país, da falsificação do produto biológico Tysabri (natalizumabe), lote FF00336, válido até janeiro de 2026.
De acordo com o laboratório Biogen, o lote foi produzido apenas para fins institucionais, e não comerciais, e tem características divergentes das constantes no medicamento original, vendido nas farmácias.
Para este caso, a Anvisa publicou no Diário Oficial da União a Resolução 3.874/2023, que adota medidas preventivas, como apreensão e proibição de distribuição, comercialização e uso do produto falsificado.
Para identificar itens do lote em questão (FF00336), a empresa informa que há erros de ortografia do endereço da empresa responsável pela importação e distribuição do produto no país, diferença na cor da faixa laranja e azul da embalagem, formatação das letras e ausência da inscrição em braile na embalagem, tratando-se, portanto, de falsificação, conforme imagem abaixo.
Brasília (DF) 03/11/2023 – Anvisa alerta sobre falsificação dos medicamentos Tysabri® e Ozempic ® Foto: Avisa/DivulgaçãoErros de ortografia e diferença de cores e de fonte evidenciam falsificação do Tysabri – Avisa/Divulgação
Sobre a falsificação do Ozempic, a Anvisa recebeu outro comunicado, desta vez, da empresa responsável pelo produto biológico Ozempic (semaglutida), a Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. A empresa denunciou como falso, no mercado brasileiro, o lote LP6F832, que indicaria ser válido até novembro de 2025.
O laboratório Novo Nordisk não considera esse lote das canetas válido e, portanto, trata-se de um produto falsificado.
Da mesma forma que no caso do Tysabri, a agência publicou a Resolução 3.945/2023, que determina, igualmente, a apreensão e a proibição de comercialização, distribuição e uso do medicamento falsificado.
Em seu site, A Novo Nordisk orienta o consumidor a desconfiar de preços muito baixos, pontos de vendas não tradicionais e atenta que o Ozempic é vendido apenas em canetas pré-preenchidas injetáveis. Não existe outra apresentação.
Orientações
A Anvisa recomenda que a população e os profissionais de saúde somente adquiram medicamentos em estabelecimentos devidamente regularizados, sempre na embalagem completa (dentro da caixa) e com nota fiscal.
Em caso de identificação de unidades de remédios com suspeita de falsificação, a população ou os profissionais de saúde não devem usar o produto e devem entrar em contato com as empresas detentoras do registro desses produtos, para verificar sua autenticidade.
Além disso, o fato deve ser comunicado imediatamente à Anvisa, preferencialmente por meio do sistema Notivisa, no caso de profissional de saúde. Já os pacientes podem denunciar a existência do medicamento falsificado na ouvidoria, por meio da plataforma FalaBR, com login (CPF) e senha cadastrados no portal Gov.br.
A consulta do histórico de produtos irregulares já identificados no Brasil pode ser realizada no sistema de consultas da Anvisa, disponível em seu website.
Para mais informações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária tem a central de atendimento telefônico ao público (0800-6429782), disponível das 7h30 às 19h30, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A ligação é gratuita para todo o Brasil.