Tag: Ovos

  • Preços dos peixes e ovos disparam em todo o país

    Preços dos peixes e ovos disparam em todo o país

    Os pesquisadores do Cepea apontam que as elevações nos preços dos ingredientes básicos da ração de galinhas e de peixes mostraram-se como principal causa para o recorde nos valores dos ovos. Segundo o Centro de Estudos de Economia Aplicada – Cepea/USP, duas semanas mais cedo, os índices alcançaram níveis inéditos devido às intensas altas nos preços do farelo de soja e milho.

    O custo de produção tem aumentado muito nos últimos anos, especialmente os custos com milho e farelo de soja, que são os elementos fundamentais da ração animal. No entanto, o que era alternativo, agora pode complicar ainda mais a vida dos brasileiros. O ovo está mais caro também.

    Para Fábio Pizzamiglio, o cenário é uma oportunidade para o aumento das importações.

    “Com valores mais elevados no mercado e com uma demanda aquecida, podemos apostar no aumento da importação desses produtos, algo que pode passar no período das festividades e ter sequência em todo o ano”, relata o executivo.

    Em algumas cidades, como em Belo Horizonte (MG), os preços podem estar até 20% mais altos. No entanto, na média nacional, a alta é de 14%. A caixa do ovo branco, com trinta dúzias subiu 14% desde o começo do ano. O tipo vermelho aumentou 15,7% no mesmo período. Uma elevação recorde desde que o índice começou a ser medido, há dez anos, pelo Cepea.

    No Nordeste, os preços dos ovos também continuam subindo, no Maranhão a cartela com 30 ovos brancos está custando na média R$ 31,90 e em Teresina no Piauí os preços variam em torno de R$ 20,90, enquanto os ovos vermelhos R$ 30,00.

    Para economizar no almoço de Páscoa, a educadora financeira Bruna Allemann dá algumas dicas:

    1 – Uma alternativa para fugir dos altos preços é recriar receitas tradicionais e substituir produtos por opções parecidas e mais baratas;

    2- Compartilhar o cardápio com os convidados e dividir qual prato cada um irá levar;

    3 – Fazer uma lista de compras e ir ao mercado com antecedência para evitar os preços superfaturados na véspera;

    Exportação do produto

    Os dados preliminares divulgados pela secretaria de comércio exterior sinalizam que os embarques de ovos e ovoprodutos apresentaram pequena evolução em volume, enquanto a receita alcançou índice positivo extremamente elevado. O total embarcado atingiu quase 3.307 toneladas, significando incremento de 1,2% sobre o embarcado no ano passado.

    De toda forma, o embarque diário mostrou elevação de 6,8%, significando que o volume mensal só não foi maior porque em fevereiro deste ano teve contabilizado um dia a menos.

    Para Fábio Pizzamiglio, a exportação pode ser beneficiada pela alta do preço.

    “Com os preços dos ovos e peixes em alta durante a Quaresma, os produtores brasileiros podem se beneficiar das exportações para diversificar seus mercados e aumentar suas receitas. Os dados preliminares divulgados pela secretaria de comércio exterior mostram que há espaço para crescimento”, orienta Pizzamiglio.

     

  • Abate de bovinos tem alta de 11,2% no terceiro trimestre

    Abate de bovinos tem alta de 11,2% no terceiro trimestre

    O abate de bovinos cresceu 11,2% entre julho e setembro de 2022, em relação a igual período do ano passado e atingiu 7,81 milhões de cabeças. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o avanço é de 5,8%. Esses são os resultados preliminares da pesquisa Estatística da Produção Pecuária.

    Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que fez a divulgação hoje (11), no Rio de Janeiro, os resultados completos para o terceiro trimestre de 2022 e para as unidades da federação serão apresentados no dia 7 de dezembro.

    Ainda na comparação entre os terceiros trimestres de 2022 e 2021, a pesquisa mostrou que houve alta de 4,4% com o abate de 14,37 milhões de suínos e 2,1% frente ao segundo trimestre deste ano. Foi anotado aumento também (0,9%) nos frangos com o abate de 1,55 bilhão de cabeças e 3,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

    Carcaças

    Os primeiros resultados indicam, ainda, que, no terceiro trimestre deste ano, houve 2,12 milhões de carcaças bovinas, o que significa alta de 11,1% frente aos mesmos três meses do ano anterior e de 9,2% se comparado ao segundo trimestre de 2022.

    Ainda conforme as estatísticas, o peso das carcaças de suínos chegou a 1,33 milhão de toneladas. “Aumento de 3,8% em relação ao terceiro trimestre de 2021 e incremento de 1,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior”, informou o IBGE.

    Também entre julho e setembro de 2022, o peso das carcaças de frango alcançou 3,73 milhões de toneladas. O volume é equivalente a uma alta de 2,2% tanto em relação ao terceiro trimestre de 2021, quanto ao segundo trimestre de 2022.

    Leite

    As estatísticas com os resultados preliminares apontam também que a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) atingiu seis bilhões de litros no terceiro trimestre de 2022.

    Esse “valor representa redução de 3,4% na comparação com o volume registrado no terceiro trimestre de 2021 e aumento de 11,1% em relação ao obtido no segundo trimestre de 2022”, disse o IBGE.

    Ovos

    Com a produção de 1,01 bilhão de dúzias de ovos de galinha no terceiro trimestre de 2022, o resultado representa queda de 0,2% se comparado ao mesmo período de 2021 e aumento de 1,4% em relação ao segundo trimestre de 2022.

    Couro

    Os primeiros resultados da Pesquisa Trimestral do Couro – que investiga os curtumes que efetuam curtimento de pelo menos cinco mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano – indicaram a produção de 7,89 milhões de peças inteiras de couro cru no terceiro trimestre de 2022.

    O volume corresponde a um aumento de 5,4% frente ao terceiro trimestre de 2021, e ainda em relação ao trimestre imediatamente anterior.

  • Receita de exportações de ovos cresce 61,7% em 2022

    Receita de exportações de ovos cresce 61,7% em 2022

    Em volume, as vendas brasileiras de ovos ao mercado externo alcançaram 446 toneladas no oitavo mês deste ano, desempenho 21,5% menor que o alcançado em 2021, com 568 toneladas.

    No acumulado entre janeiro e agosto, as vendas brasileiras totalizaram receita de US$ 16,270 milhões, número 61,7% maior que o efetivado no mesmo período de 2021, com US$ 10,060 milhões.

    Em volume, a alta acumulada é de 13,5% nos oito primeiros meses deste ano, com 7,583 mil toneladas em 2022, contra 6,678 mil toneladas em 2021.

    Os Emirados Árabes Unidos seguem como principais destinos das exportações brasileiras de ovos, importando 4,332 mil toneladas entre janeiro e agosto, volume 2,2% superior ao efetivado em 2021, com 4,231 mil toneladas. Em segundo lugar, o Japão foi destino de 728 toneladas no mesmo período, número 40,9% maior que o volume embarcado em 2021, com 517 toneladas.

    “Há indicativos de que, pela primeira vez, deveremos fechar este ano com embarques equivalentes a 1% da produção total brasileira, um marco importante para o setor que vem crescendo de forma sustentável, com vendas para a Ásia e Oriente Médio”, analisa Ricardo Santin, presidente da ABPA.

  • Abate de suínos bate recorde no segundo trimestre, diz IBGE

    Abate de suínos bate recorde no segundo trimestre, diz IBGE

    O abate de suínos no Brasil atingiu 14,07 milhões de cabeças entre abril e junho deste ano. O total, um recorde na série histórica iniciada em 1997, representa elevação de 7,2% na comparação com o mesmo período de 2021, e alta de 3% ante o primeiro trimestre de 2022.

    Também no segundo trimestre deste ano, o abate de bovinos somou 7,38 milhões de cabeças sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Significa um avanço de 3,5%, se comparado ao mesmo período de 2021 e de 5,7% frente ao primeiro trimestre de 2022. Os dados, que integram a Estatística da Produção Pecuária, foram divulgados hoje (6), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O supervisor de indicadores pecuários do IBGE, Bernardo Viscardi, disse que a proteína suína é um substituto da carne bovina, que teve, desde 2020, o seu consumo reduzido por conta da elevação dos preços. Para ele, fatores externos ajudam a explicar o porquê de cerca de 81,3% da produção suína ficarem no mercado interno no período pesquisado.

    “Nos últimos anos, as exportações estavam em alta, principalmente para a China. Após o controle da peste suína africana e a reposição do rebanho chinês, as exportações sofreram considerável redução. Outros destinos aumentaram as importações, mas não conseguiram compensar o arrefecimento da demanda chinesa”, explicou.

    Já no abate de bovinos, conforme Viscardi, houve o segundo trimestre consecutivo de alta após um período de baixa, especialmente do abate de fêmeas, que, desde o fim de 2019, vinham sendo poupadas para as atividades reprodutivas. “A recente desvalorização dos bezerros parece estar levando a um descarte maior de fêmeas. Também é relevante considerar que a carne de fêmeas, principalmente de novilhas, está sendo mais requisitada pelo mercado externo”, afirmou.

    Os dados indicaram grande aumento na participação do estado de São Paulo ante o mesmo período do ano anterior, com alta de cerca de 163 mil cabeças. “Aparentemente, parte do abate realizado em Mato Grosso e Goiás, que tiveram problemas com embargos por conta do mercado chinês e reduziram suas escalas de abate ao longo do período, foi transferida para os frigoríficos de São Paulo”, observou o analista.

    Frango

    O número de cabeças de frango abatidas entre abril e junho ficou em 1,50 bilhão. O volume significa recuos de 1,4% na comparação com o mesmo período de 2021 e de 2,7% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Mesmo com a retração, o mês de maio apresentou o melhor resultado em toda a série histórica, iniciada em 1997.

    “As exportações de carne de frango apresentaram recorde para o trimestre, influenciadas pelo conflito na Ucrânia, que também é um importante fornecedor dessa proteína, e pela ocorrência de surtos de gripe aviária em produtores do hemisfério norte”, acrescentou o supervisor do IBGE

    Leite

    Ainda segundo a pesquisa, a aquisição de leite entre abril e junho teve o pior resultado desde 2016. Foram 5,40 bilhões de litros adquiridos, uma queda de 7,6% em relação ao mesmo período de 2021. Segundo o analista, o setor leiteiro encontrou dificuldade para repassar os custos da cadeia produtiva para o consumidor final.

    “O preço do leite sofreu considerável aumento no período, mas, mesmo assim, não conseguiu compensar os custos com a suplementação alimentar dos rebanhos e outras despesas como energia e medicamentos”, explicou.

    Além disso, fatores climáticos contribuíram para os resultados. “A escassez de chuvas em estados do Centro-Sul no primeiro trimestre comprometeu a qualidade da silagem usada para complementar a alimentação dos animais durante o período tipicamente seco do segundo trimestre”.

    Ovos

    Com 998,82 milhões de dúzias, a produção de ovos de galinha no segundo trimestre de 2022 foi a maior já registrada para esse período desde o início da série histórica. A pesquisa indicou, ainda, que, entre as unidades da Federação, o estado de São Paulo continuou sendo o maior produtor, com 27,3% da produção nacional, seguido por Minas Gerais (9,2%) e Paraná (9,1%).

    Couro

    A Pesquisa Trimestral de Couro revelou que os curtumes analisados receberam 7,49 milhões de peças no segundo trimestre do ano, o que representa recuo de 0,9% na comparação com igual período de 2021 e alta de 5,1% em relação ao 1º trimestre de 2022.

    Pesquisa

    De acordo com o IBGE, a pesquisa Trimestral do Abate de Animais oferece “informações sobre o total de cabeças abatidas e o peso total das carcaças para as espécies de bovinos (bois, vacas, novilhos e novilhas), suínos e frangos, tendo como unidade de coleta o estabelecimento que efetua o abate sob fiscalização sanitária federal, estadual ou municipal. A periodicidade da pesquisa é trimestral, sendo que, para cada trimestre do ano civil, os dados são discriminados mês a mês”.

    O IBGE destacou, também, que, para atender solicitações de usuários para acesso mais rápido às informações da conjuntura da pecuária, a partir do primeiro trimestre de 2018, passaram a ser divulgados os Primeiros Resultados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais para o nível Brasil, em caráter provisório. Eles estão disponíveis cerca de um mês antes da divulgação dos Resultados Completos.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Brasil registra recorde no abate de frangos em 2021

    Brasil registra recorde no abate de frangos em 2021

    O abate de cabeças de frango no Brasil atingiu 6,18 bilhões em 2021. O volume significa alta de 2,8% ou 169,87 milhões de cabeças a mais na comparação com o ano anterior. Com esse desempenho, o país registrou recorde da série histórica da Pesquisa Trimestral do Abate, que começou em 1997, e foi divulgada hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Em movimento contrário, o abate de bovinos alcançou 27,54 milhões de cabeças em 2021, o que representa um recuo de 7,8% se comparado ao ano anterior, cujo o índice já tinha apresentado queda de 7,9% ante 2019.

    De acordo com a pesquisa, com o avanço de 7,3%, o ano de 2021 marcou recorde no abate de 52,97 milhões de cabeças de suínos, ou mais 3,61 milhões, na comparação com 2020.

    O analista da pesquisa Bernardo Viscardi disse que o resultado de 2021 manteve o cenário que era observado desde o início de 2020. “No caso dos bovinos, permanece a retenção de animais, principalmente das fêmeas, para fins de procriação. A arroba está valorizada, em um ciclo de alta, fazendo com que o produtor evite o abate”, explicou.

    A pesquisa confirma o argumento, uma vez que o total de fêmeas abatidas ao longo de 2021 foi o menor resultado desde 2004, com 9,31 milhões de cabeças.

    Outro fator que influenciou o resultado de bovinos foi a restrição imposta pelo mercado da China, o principal importador de carne bovina brasileira, respondendo por mais de 50% da exportação nacional. Em setembro, depois da constatação de dois casos atípicos da doença da vaca louca, a China embargou a carne proveniente do Brasil, impedimento que durou até dezembro. “Isso impactou a cadeia da carne bovina, já que a exportação vem ao longo dos últimos meses em altos patamares” disse o analista.

    Mesmo com a restrição, as exportações de carne bovina in natura conseguiram o terceiro melhor resultado da série histórica da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex). Ao todo, foram enviadas ao exterior 1,56 milhão de toneladas. O preço da arroba bovina também sofreu impacto da crise com o país asiático, com desvalorização no mercado. Com isso, o produtor acabou segurando o abate para tentar vender mais caro adiante.

    Consumo interno e exportação

    A alta das exportações da carne de frango in natura contribuiu para o recorde de frangos abatidos em 2021. No entanto, o consumo interno que segue crescendo, também teve a sua parcela no desempenho. Com a alta da carne bovina, a população procurou substitutos.

    Viscardi disse que tanto o frango quanto a carne suína se tornaram opção de proteínas mais em conta. O analista lembrou ainda os impactos da pandemia da covid-19 na economia do país. “O desempenho na exportação auxiliou a cadeia da carne suína, que enfrentou um cenário desafiador com o aumento dos custos de produção”.

    Ovos

    Outro recorde em 2021 foi na produção de ovos de galinha, que atingiu 3,98 bilhões de dúzias, uma variação de apenas 0,2% frente a 2020, ainda assim o suficiente para o registro de novo recorde na série histórica da pesquisa, iniciada em 1987. “Desde 2020, verifica-se um aumento do consumo do produto, após o início da pandemia da covid-19, relacionado à queda no poder aquisitivo da população”, disse, destacando o consumo do ovo como fonte de proteína acessível em tempos de economia desacelerada.

    O leite captado teve queda de 2,2% sobre a quantidade registrada em 2020. Foram 25,08 bilhões de litros no ano passado. Esse foi o primeiro recuo depois de quatro anos de aumentos consecutivos, de 2017 a 2020. Mesmo com a retração, o resultado foi o segundo melhor para um ano, levando em consideração a série histórica da pesquisa, iniciada em 1997. “O ano de 2021 foi marcado pela ocorrência de geadas e por um período seco mais intenso, que contribuíram para prejudicar as pastagens em algumas das principais regiões produtoras”, disse o analista.

    De acordo com Viscardi, houve alta dos custos com aumento dos preços dos insumos como a suplementação para o gado, o custo da energia e dos combustíveis, o que provocou efeitos na cadeia produtiva do leite. “É um setor que tem dificuldade em passar essa alta para o consumidor”, explicou.

    Leite cru

    O IBGE incluiu na divulgação da pesquisa, como estatística experimental, o novo indicador do preço do leite cru pago ao produtor no escopo da Pesquisa Trimestral do Leite. Em 2019, o preço médio por litro, em nível nacional, ficou em R$ 1,36. Em 2020, chegou a R$ 1,70, e fechou 2021 em R$ 2,08.

    “Desde 2019, o questionário da pesquisa passou a ter uma consulta às empresas sobre o preço médio pago, mensalmente, pela matéria-prima adquirida (leite cru in natura, resfriado ou não). Desde então, a variável investigada foi utilizada apenas internamente para subsidiar a coleta e a crítica dos dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM)”, informou o IBGE.

    Couro

    A Pesquisa Trimestral do Couro, que investiga curtumes que curtem pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano, mostrou que em 2021 ficou em 29,34 milhões de peças inteiras. O resultado representa queda de 4,8% em comparação com 2020, influenciada diretamente pela queda no abate bovino ao longo do período.

    Pesquisa

    A Pesquisa Trimestral do Abate de Animais do IBGE disponibiliza informações sobre o total de cabeças abatidas e o peso total das carcaças para as espécies de bovinos (bois, vacas, novilhos e novilhas), suínos e frangos, tendo como unidade de coleta o estabelecimento que realiza o abate sob fiscalização sanitária federal, estadual ou municipal.

  • A razão pela qual você não deve armazenar os ovos na porta da geladeira

    A razão pela qual você não deve armazenar os ovos na porta da geladeira

    A manchete pode parecer confusa para você, já que geralmente a gaveta da geladeira às vezes vem com ovo incluído; no entanto, por razões de temperatura, ao abrir e fechar o aparelho, os ovos podem ser colocados em mau estado. Embora se falarmos sobre segurança, o assunto possa variar.

    Em relação aos ovos, tudo começa com uma boa conservação, mas às vezes podemos duvidar se os ovos que temos na geladeira ou fora ainda estão em boas condições ou se passaram da data. Então, como deve ser armazenado esse alimento? Qual a temperatura correta para seu armazenamento? Como saber se um ovo é fresco e se seu consumo é seguro?

    Abaixo detalharemos o que os especialistas dizem.

    Em artigo para o jornal The Sun, Vlatka Lake, especialista em conservação de alimentos, explicou a questão da temperatura e da geladeira. Em suas declarações, ele disse que os ovos são suscetíveis a mudanças de temperatura porque a porta da geladeira se abre e fecha constantemente ao cozinhar, até mesmo para procurar bebidas ou alguns doces. Isso faria com que os ovos que armazenamos apodrecem mais rapidamente.

    Então, se a mudança repentina de temperatura estraga a condição dos ovos, qual é a temperatura ideal para sua conservação? A resposta foi dada pela Associação Espanhola das Indústrias de Ovos (Inovo) através de um guia, onde garante que estaria entre 1 e 10 ° C, e aconselha tê-los no ambiente em um local onde é constante, já que essa seria a maneira mais adequada de garantir a perfeita conservação de suas propriedades higiênicas.

    Por outro lado, se você decidiu tê-los na geladeira, evite passar muito frio à temperatura ambiente; e se você já os tirou da geladeira, deve usá-los imediatamente, já que se um ovo frio for deixado à temperatura ambiente, ele pode “suor”, o que facilita o crescimento de bactérias que podem contaminá-lo, de acordo com os diretores da associação United Egg Producers.

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    Os ovos são um alimento que fornece colágeno. Imagem: Pexels

    “Os ovos armazenados em geladeiras, uma vez removidos, racharão o mais rápido possível, pois podem sofrer um fenômeno de condensação, devido a mudanças térmicas, o que favorece a proliferação de bactérias na casca e, provavelmente, sua penetração no ovo”, aponta o guia.
    Agora, o que acontece se você já quebrou o ovo e decidiu não usá-lo? O ovo líquido, indica Inovo, será armazenado, congelado ou a uma temperatura não superior a 4 ° C. No entanto, você pode usá-lo antes de 48 horas; caso contrário, o alimento não será mais adequado para consumo. (I)

    OVOS
    O ovo que já está aberto pode ser armazenado a uma temperatura não superior a 4 ° C. E. Imagem: tirada de Pexels